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O que é Previdência Privada? Tire dúvidas e saiba como investir!

O que é previdência privada e como investir
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A aposentadoria é o sonho de muitas pessoas e um dos caminhos é apostar no investimento privado. Afinal, quem não quer descansar e aproveitar a velhice com tranquilidade?

Como sabemos, poucos conseguem uma boa aposentadoria pelo INSS. Os motivos podem ser:

  • trabalho informal;
  • pouco tempo de contribuição;
  • documentos faltantes.

Além disso, com a reforma da previdência, o sonho ficou distante. Mas isso não quer dizer que você não poderá se aposentar, apenas que, agora, sua aposentadoria depende mais de você do que do Governo.

Assim, para ter uma boa renda no futuro, comece a poupar e investir o quanto antes. No artigo, vamos explicar as razões da previdência privada ser uma boa opção e como ela funciona. Acompanhe!

Como funciona a previdência privada?

A previdência privada funciona a partir da contratação de uma corretora de investimentos ou instituição financeira responsável por receber sua aplicação mensal e investir o dinheiro. No momento em que você assinar o contrato, já saberá quanto tempo precisará investir para ganhar um valor específico em um prazo determinado.

Não existe uma idade mínima para começar com o benefício da previdência privada. Dessa forma, os objetivos para investir podem ir além da aposentadoria. Porém, quanto mais tempo de investimento, maior a rentabilidade. O ideal é que você avalie qual seu custo de vida mensal e quanto deseja receber no futuro.

Assim, é possível escolher um plano que atenda suas necessidades, que fuja dos riscos de um fundo inadequado. Quanto mais personalizado, com maiores rentabilidades e menores taxas, melhor.

Iniciando a aplicação cedo, você garante um acúmulo maior e possibilita se aposentar igualmente cedo. Para isso, existem duas modalidades: os planos de previdência e os fundos de previdência. Vamos explicá-los a seguir.

Plano de previdência privada

Os planos de previdência privada são produtos que os investidores adquirem, como pacotes para a aposentadoria com diversos benefícios.

Nas características do contrato, as instituições financeiras gerenciam e investem os valores aplicados. Após o fim do prazo, o cliente recebe a renda pré-determinada.

Existem dois tipos de planos de previdência:

  • abertos: vendidos pelas instituições financeiras a qualquer pessoa;
  • fechados: criados por empresas ou entidades para atender, exclusivamente, os seus funcionários ou associados.

Os planos de previdência aberta seguem as regras estabelecidas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Por outro lado, os planos fechados são de responsabilidade da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Ambos são ligados ao Ministério da Economia e responsáveis pela fiscalização e regulamentação de cada segmento. Entenda melhor a seguir.

Planos abertos: PGBL ou VGBL?

Existem dois tipos diferentes de planos de previdência privada quando se diz respeito à tributação. São eles: o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL).

Em resumo, a diferença está em como você faz a sua declaração do Imposto de Renda em cada opção.

No PGBL, é possível deduzir as contribuições realizadas no plano da renda bruta tributável no limite de 12% ao ano.

O ponto positivo é que o investidor pagará um valor de IR menor a cada ano. Utilizando a diferença para aplicar no plano, é possível investir um valor maior ao longo da vida e receber mais no futuro.

Já o ponto negativo do plano é que, na hora de resgatar os recursos, o Imposto de Renda incidirá sobre o valor total: o principal das contribuições somado aos rendimentos.

Em comparação, os planos VGBL não incluem o desconto do IR. No entanto, no resgate, o imposto incide somente sobre os rendimentos e não pelo valor principal das contribuições, como é feito no PGBL.

Planos fechados: BD, CD ou CV?

Enquanto os planos abertos têm o PGBL e o VGBL, os planos fechados oferecem outras três modalidades.

O plano Benefício Definido (BD) determina o valor complementar a ser recebido no momento da adesão, sendo vitalício. É calculado com base em fórmulas previstas nos regulamentos e o montante das contribuições pode variar com o passar do tempo.

O segundo tipo é o Contribuição Definida (CD). Como o próprio nome já diz, as contribuições são fixas, não variando ao longo do tempo. No entanto, o valor do usufruto só é definido quando o investidor começa a pagar, dependendo do saldo guardado por ele ao longo do período de acumulação.

Por fim, temos o plano de Contribuição Variável (CV), que mescla características dos dois anteriores. Concede renda vitalícia no período do usufruto, assim como o BD, enquanto oferece como base as contas individuais, igual o CD.

Fundos de previdência

Outra modalidade de previdência privada são os fundos. A diferença para os planos anteriores é que são veículos de investimento.

Em outras palavras, não garantem todo o plano de benefícios das opções acima, mas são mais diretos: o investidor guarda o dinheiro diretamente no fundo que, por sua vez, é como outro fundo de investimento qualquer. Acompanha um gestor da carteira, que escolhe quais ativos comprar, quais vender e quando realizar as movimentações.

O período de investimento, no caso dos fundos de previdência, é chamado de acumulação e o período de resgate em forma de benefício é chamado de usufruto.

Tributação

Na hora de resgatar os recursos do plano de previdência, o investidor precisa pagar o Imposto de Renda.

Independentemente de decidir sacar tudo de uma só vez, ou receber o benefício mensalmente, o aspecto a se atentar é ao modelo de regime tributário: tabela progressiva ou regressiva. Cabe ao indivíduo escolher um deles ao contratar o plano.

Tabela progressiva

O modelo segue uma lista de alíquotas que aumentam conforme o valor recebido. Ou seja, investidores com planos de retorno maior pagam mais que investidores de planos enxutos.

As alíquotas variam de zero a 27,5% e são definidas com base na renda total do investidor. O que inclui, além do benefício do plano de previdência, outras fontes de renda.

Tabela Regressiva

A tabela de IR diminui conforme aumenta o tempo pelo qual o beneficiário recebe seus rendimentos. No caso, o imposto pode chegar a 10%, o que é um ótimo valor de alíquota.

Porém, se o beneficiário precisar resgatar o dinheiro muito cedo, pode pagar uma alíquota bem maior que a da tabela progressiva. É necessário ponderar na escolha e considerar quando você pretende se aposentar.

Confira as alíquotas da Tabela Regressiva:

Período do aporteAlíquota do IR
até 2 anos35%
de 2 a 4 anos30%
de 4 a 6 anos25%
de 6 a 8 anos20%
de 8 a 10 anos15%
mais de 10 anos10%

Qual plano de previdência privada devo escolher?

O plano PGBL é indicado para quem entrega a declaração do Imposto de Renda usando o modelo completo. Ou seja, aproveitando benefícios fiscais.

Nos casos em que o investidor aplica um valor superior a 12% da sua renda em Previdência Privada, deixa de valer a pena. Afinal, as contribuições não podem ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda. Então, opte pelo VGBL.

Os VGBL são indicados para os investidores que fazem a declaração de Imposto de Renda no modelo simplificado.

A previdência privada vale a pena?

O principal diferencial da aplicação é que ela é feita para a aposentadoria, concedendo especificidades que outros tipos de investimentos não abrangem.

Além disso, é um movimento de longo prazo seguro e fácil de contratar com a praticidade do sistema de débito automático, poupando trabalho.

É considerada a melhor opção para quem:

  • não tem experiência com investimentos;
  • não tem paciência para aprender sobre o assunto;
  • não tem tempo para acompanhar rendimentos.

Atualmente, existem diversas opções de planos no mercado. A maior vantagem é que podem ser adaptadas às necessidades de cada investidor.

Alguns aspectos necessários devem ser observados para garantir a melhor decisão. Veja, a seguir, que fatores você deve estar ciente.

Benefícios tributários

Outra vantagem dos planos de previdência privada são os benefícios tributários. Nos PGBLs, a chance de abater as contribuições na declaração de Imposto de Renda faz uma grande diferença se o perfil do investidor tiver o foco de sempre reaplicar os valores.

A tabela regressiva do IR, que paga na hora do resgate, é um benefício. As aplicações que superam  10 anos de prazo garantem alíquota em 10%, um valor baixo comparado aos investimentos que não são isentos de tributação.

De olho nas taxas

Um ponto de atenção para ter certeza de que seu plano de previdência privada vale a pena são as taxas. Em alguns casos, as taxas de administração e de carregamento são altas, o que retira uma parte dos ganhos.

Na hora de escolher a melhor opção, compare os serviços de diferentes instituições financeiras e pesquise a respeito do seu plano para não cair em armadilhas. Tenha certeza de que você terá um retorno bom e justo antes de assinar qualquer contrato.

Faça uma simulação

Se você ainda não decidiu qual plano de previdência contratar, faça uma simulação da previdência privada. As próprias corretoras e instituições financeiras que oferecem esse tipo de serviço de investimento disponibilizam essa ferramenta.

Faça duas ou mais simulações e compare. Veja quanto cada uma pede de investimento mensal e qual o retorno final. Não se esqueça de comparar as taxas, impostos e características específicas de cada plano e instituição.

É possível fazer portabilidade?

O investidor que tem um plano de previdência privada, mas não está satisfeito, tem o direito de migrar os recursos da sua aplicação para outro plano.

Para uma movimentação de contratos não é necessário:

  • resgate dos valores;
  • pagamento de Imposto de Renda;
  • pagamento de taxas extras.

Além disso, a portabilidade da previdência privada pode ser interna, entre planos de uma mesma instituição financeira, ou externa, de uma instituição para outra.

Essa é uma decisão para ser tomada avaliando:

  • características do plano, se oferece o que você precisa;
  • valores cobrados, se há uma opção no mercado mais barata;
  • rentabilidade do plano, caso o novo plano seja mais vantajoso.

Como é o cálculo da Previdência Privada?

A rentabilidade é determinada por meio dos juros compostos. Destaca-se, porém, que o desempenho dos ativos não segue uma regra fixa, pois cada plano apresenta normas específicas de:

  • liquidez;
  • rentabilidade;
  • segurança.

Para fazer o cálculo da previdência privada é importante conhecer as diretrizes do rendimento e o tempo pelo qual você deve investir.

Assim, para realizar o cálculo de maneira efetiva, é fundamental:

  • fazer um bom planejamento;
  • definir objetivos;
  • estimar o tempo para receber o benefício.

Quanto mais tarde o pagamento da previdência privada começar a ser feito, maior será o valor que você precisará depositar todos os meses para alcançar estabilidade financeira.

Quais são as diferenças entre previdência social e previdência privada?

As modalidades previdenciárias social e privada apresentam diferenças importantes. A previdência privada se caracteriza por fornecer renda às pessoas quando se aposentarem. Para isso, o indivíduo deve fazer depósitos mensais precoces e esperar o valor se acumular com o passar dos anos por meio dos juros compostos.

Na sequência, após os aportes, o beneficiário poderá sacar mensalmente um valor como renda, ganhando segurança e estabilidade.

A previdência pública, por sua vez, oferece um amplo conjunto de benefícios, como aposentadoria por invalidez e tempo de contribuição. No entanto, o teto de R$ 7.087,22 limita os ganhos. O valor da contribuição é reduzido e muitas pessoas se aposentam com apenas um salário mínimo.

Na opção pública, os cidadãos, durante o período de trabalho, depositam mensalmente ao INSS para garantirem o direito à aposentadoria por idade ou tempo de contribuição.

Portanto, a previdência privada é uma ideia para complementar a aposentadoria pública, conquistando qualidade de vida.

Quais são as vantagens de investir em previdência privada?

O investimento em previdência privada proporciona vantagens interessantes, como:

Abordaremos sobre as vantagens logo abaixo.

Ajuda a poupar e investir

O primeiro aspecto positivo relacionado à previdência privada é o estímulo para poupar e investir, sendo relevante para pessoas de todas as idades com dificuldades em economizar todos os meses.

Muitas instituições financeiras proporcionam ao cliente aportes mensais sempre em débito automático. Com isso, o planejamento ganha mais chances de sucesso.

Benefícios tributários

O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é um plano privado previdenciário e proporciona descontos de até 12% da renda bruta tributável no Imposto de Renda.

Sem incidência de come-cotas

Os planos de previdência não sofrem incidência do come-cotas. Com isso, não há a cobrança do Imposto de Renda de forma antecipada, feita em maio e novembro. Isso potencializa a rentabilidade de quem pretende investir a longo prazo.

Na previdência privada, o imposto de renda é cobrado somente no momento do resgate do investimento. No PGBL,  o IR incide sobre o valor total. No VGBL, por sua vez, é realizada apenas sobre os rendimentos.

Vantajoso a longo prazo

Por conta das vantagens tributárias, a previdência privada é um investimento com ganhos futuros. Com o passar dos anos, a rentabilidade do ativo aumentará e o cliente poderá garantir uma vida tranquila e estável para a família.

Sucessão patrimonial

A aplicação possibilita que os herdeiros tenham acesso ao capital presente no ativo sem precisar fazer inventário, diminuindo custos e burocracia.

É essencial entender as características de cada plano e conhecer os seus objetivos para discuti-los com a família. Ao observar todos os aspectos, torna-se possível uma decisão segura.

Não existem segredos sobre como investir na previdência privada com a Grão. Contar com o auxílio de uma empresa especializada no assunto com profissionais experientes prontos para fornecer o melhor suporte é fundamental.

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