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Aporte na previdência privada: o que é, tipos e como funciona

Aporte na previdência privada
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É fato: as chances de sucesso da sua previdência privada são bem maiores quando você se compromete a fazer aportes regulares no plano contratado. Ou seja, quando injeta continuamente quantias de dinheiro nesse produto financeiro, para que o patrimônio acumulado no futuro seja maior e para que o efeito dos juros compostos seja mais expressivo. 

Em resumo, os aportes são um dos tópicos mais importantes em relação à previdência — especialmente pois, para que seja definido o seu tamanho, é preciso conhecer quais os seus objetivos e expectativas com o investimento.

Consegue entender a dimensão do assunto? Então, siga conosco para aprender:

  • O que é aporte na previdência privada;
  • Como funciona o aporte na previdência privada;
  • Quais são os tipos de aporte na previdência privada;
  • Como funcionam os valores do aporte;
  • Como determinar os valores dos aportes;
  • Como funciona a tributação dos planos de previdência;
  • Qual é a importância de realizar aportes periódicos;
  • Quanto aportar na previdência privada;
  • Por que fazer aportes periódicos de previdência privada;
  • Como acompanhar o desempenho dos aportes na previdência privada;
  • Como fazer aporte na previdência privada.

No final, ainda te deixamos uma recomendação de plano de previdência privada que pode ser exatamente a adição que você está buscando para o seu portfólio, para te ajudar na sua missão de construir patrimônio a longo prazo.

Vamos lá?

O que é aporte na previdência privada?

O aporte se trata de uma contribuição financeira feita pelo investidor no plano de previdência privada. Em termos mais simples, é uma injeção de dinheiro no plano — que vai, então, render até que seja resgatado no futuro.

Aqui, vale o lembrete de que a previdência é um investimento de longo prazo, ou seja, é natural que a dinâmica dos aportes se estenda por anos (a isto damos o nome de fase de acúmulo). Posteriormente, na chamada fase de usufruto, o patrimônio acumulado pode ser sacado regularmente — tal qual uma aposentadoria — ou de maneira total.

Como funciona o aporte na previdência privada?

O aporte na previdência privada funciona como uma aplicação financeira que o titular faz para acumular um patrimônio ao longo do tempo. Esses aportes podem ser feitos de forma regular (mensal, trimestral, semestral) ou por meio de aplicações esporádicas (aportes extras) — a depender do plano contratado, da estratégia do investidor e também das condições impostas pela instituição financeira em questão.

Cada valor investido é direcionado para um fundo de previdência, que aplica os recursos em diferentes títulos e ativos (a seleção específica vai depender da estratégia adotada). 

O desempenho desse fundo determina a rentabilidade da previdência. É importante lembrar que, ao fazer os aportes, é possível ajustar valores conforme a necessidade e capacidade financeira, mas manter a regularidade ajuda a potencializar o efeito dos juros compostos no longo prazo.

Importante: ao contratar um plano de previdência privada, o investidor precisa escolher a duração das contribuições, o tipo de plano (se VGBL ou PGBL) e o regime tributário a ser praticado no futuro. Aqui na Grão, você pode mudar de ideia sobre o regime escolhido posteriormente também, desde que nos avise da mudança com antecedência.

Com base nessas decisões, fica mais fácil visualizar qual frequência e tamanho de aporte será necessária para atingir os objetivos propostos. 

Quais são os tipos de aporte na previdência privada?

Após contratar um plano de previdência privada, há diversas alternativas de aporte à disposição do investidor. São elas:

  • Aporte inicial;
  • Aporte periódico;
  • Aporte extra;
  • Aporte único.

Atenção: há instituições financeiras que estabelecem regras para os aportes (exigência de aplicação mensal, por exemplo), enquanto outras, mais modernas, como a Grão, dão mais liberdade ao titular, para que cada um se organize da forma como julgar mais efetiva. Antes de firmar um contrato, tenha certeza de ter compreendido todas as condições propostas pela instituição financeira e de assegurar que elas estejam alinhadas aos seus objetivos financeiros.

Isso posto, vamos agora entender como funciona cada tipo de aporte.

Aporte inicial

O aporte inicial marca a entrada no plano de previdência privada. O valor mínimo dessa primeira aplicação varia de acordo com a instituição financeira. No entanto, saiba que, em geral, não se trata de uma quantia alta — por aqui, por exemplo, o aporte inicial mínimo é de apenas R$100. 

Aporte periódico

Aportes periódicos são todos aqueles realizados durante o período de acúmulo da previdência. Ou seja: são as contribuições que serão feitas ao longo dos anos, de maneira mensal, trimestral, semestral, anual — ou conforme o investidor desejar, a depender do plano contratado.

Aqui, temos o “grosso” da aplicação. Na prática, é o que vai gerar o montante do investimento e que vai permanecer rendendo a longo prazo.

Na Grão, você tem liberdade para escolher como fazer: pode tanto programar este aporte de forma automática como fazê-lo por conta própria todos os meses.

Aporte extra

Como o nome indica, os aportes extras são aqueles feitos de maneira não programada, com o objetivo de “dar um gás” no montante acumulado. Em geral, investidores aproveitam situações como 13º salário e heranças para realizar uma nova aplicação no plano. 

Aporte único

Nesse tipo de aporte, o investidor injeta de uma vez todo o montante no plano de previdência. É, em geral, a escolha de quem já tem um patrimônio significativo e deseja deixar a quantia rendendo a longo prazo.

Como funcionam os valores do aporte?

Independentemente do tipo, os valores dos aportes vão depender de cada contrato. Instituições diferentes terão regras distintas sobre o assunto, estabelecendo ou não quantias mínimas não somente para a injeção inicial de capital, quanto para as periódicas também. 

Por aqui, por exemplo, o aporte e as movimentações mínimas são de R$100. A partir disso, o investidor é livre para escolher o tamanho de depósito que melhor se alinha à sua estratégia. 

Como determinar os valores dos aportes?

Para determinar qual será o valor dos seus aportes, é importante que você considere o seguinte:

  • Estratégia adotada pelo plano;
  • Frequência das contribuições;
  • Objetivo financeiro;
  • Expectativas para a fase de usufruto do investimento.

Não se esqueça de que, assim como em outros produtos financeiros, quanto maior for o patrimônio acumulado e o tempo de contribuição, mais chances você terá de obter retornos expressivos

Na hora de definir os aportes, tenha em mente a razão pela qual você está investindo em previdência privada, quanto planeja alcançar com a aplicação e como fará o resgate futuramente. Assim, fica mais fácil calcular qual a quantia necessária para chegar lá e quanto pode retirar do seu orçamento mensal para investir.

Quanto aportar na previdência privada?

O valor a ser aportado na previdência privada depende dos seus objetivos financeiros e do tempo que você tem para alcançá-los. Se o plano é garantir uma renda complementar na aposentadoria, por exemplo, é preciso calcular quanto será necessário acumular e dividir esse montante pelo tempo que falta para atingir essa meta. 

Imagina só: quem começa a investir mais cedo pode até fazer aportes menores, já que terá mais tempo para aproveitar o efeito dos juros compostos.

E mais: é importante que você avalie a sua capacidade financeira atual. A ideia é ajustar os aportes ao seu orçamento, ao mesmo tempo que mantém uma frequência de depósitos. Por isso, o ideal é estabelecer um valor que você consiga manter regularmente. Além disso, sempre que possível, considere fazer aportes extras, como o uso de parte do 13º salário ou algum bônus recebido. 

Como funciona a tributação dos planos de previdência?

Há dois modelos de tributação nos planos de previdência: o regime progressivo e o regime regressivo. A diferença entre ambos é que no primeiro se considera o tamanho do saque, enquanto o segundo leva em conta o tempo de aplicação.

Entenda melhor a seguir.

Regime progressivo

Aqui, a tributação é aplicada com a tabela progressiva da previdência, observe: 

ResgateAlíquota
Até R$ 1.903,98Isento
De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,657,5%
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,0515%
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,6822,5%
Acima de R$ 4.664,6827,5%

Na prática, a alíquota do Imposto de Renda vai aumentar conforme a renda do investidor. Dessa maneira, quanto maiores os ganhos (incluindo resgates da previdência e outras fontes de renda tributáveis), maior será o imposto a ser pago.

Ainda assim, cabe aqui um alerta: a tributação do IR na tabela progressiva incide sobre todas as suas fontes de renda no momento da compensação do investimento. Então, esteja atento quando fizer um resgate, para evitar pagar a alíquota máxima neste modelo.

Regime regressivo

A tabela regressiva da previdência, por outro lado, define a alíquota a partir do tempo de aplicação:

Tempo de investimentoAlíquota
Até 2 anos35%
2 a 4 anos30%
4 a 6 anos25%
6 a 8 anos20%
8 a 10 anos15%
Acima de 10 anos10%

Normalmente, esse caminho é o preferido entre os investidores que pretendem permanecer com a previdência em fase de acúmulo durante períodos longos.

Qual é a importância de realizar aportes periódicos?

Como a previdência privada é um produto financeiro ideal para otimizar a rentabilidade a longo prazo, os aportes periódicos vêm para aumentar o valor acumulado e, consequentemente, ajudar a elevar os retornos obtidos e potencializar o efeito dos juros compostos.

Lembre-se: por mais que um fundo previdenciário tenha um bom histórico de rentabilidade e projeções positivas para o futuro, ainda assim o seu esforço injetando dinheiro na aplicação é indispensável para que o seu acúmulo seja realmente robusto, do tamanho que imagina. 

Não menos importante, os aportes periódicos ainda servem como uma forma de melhorar a sua disciplina financeira. Mesmo quando a instituição financeira em questão não faz nenhuma exigência em relação à frequência dos depósitos, recomendamos para que você se organize e alimente o seu plano de previdência com constância e regularidade. Dessa forma, de quebra consegue aumentar a sua capacidade de firmar um compromisso com seu próprio futuro.

Em resumo, fazer aportes periódicos no seu plano de previdência privada é importante pelos seguintes motivos:

  • Consistência no acúmulo de patrimônio: ao investir regularmente, você se esforça em prol do crescimento constante do saldo, o que aumenta suas chances de alcançar os objetivos financeiros desejados;
  • Aproveitamento do efeito dos juros compostos: com aportes frequentes, o valor total investido cresce mais rapidamente. Na prática, os rendimentos sobre os rendimentos são ainda maiores ao longo do tempo;
  • Redução de riscos e volatilidade: investir periodicamente ajuda a equilibrar o impacto de oscilações no mercado, já que, assim, o resultado final se torna mais estável e previsível;
  • Disciplina financeira: ao criar o hábito de fazer aportes regulares, você desenvolve uma rotina de economia e aplicação, que facilita a construção do seu planejamento financeiro.

Como acompanhar o desempenho dos aportes na previdência privada?

É possível acompanhar o desempenho dos seus aportes na previdência privada acessando a plataforma da instituição financeira ou da corretora que oferece o plano no qual você decidiu investir. 

No aplicativo da Grão, por exemplo, é possível acompanhar o processo de recebimento do seu aporte e também a forma como o seu patrimônio está rendendo ao longo do tempo.

Com que frequência revisar o plano de previdência?

Na plataforma de investimentos escolhida, é possível revisar e avaliar o plano sempre que quiser. No entanto, como a previdência privada é um investimento de longo prazo, não é necessário revisitar a aplicação com tanta frequência. 

Afinal, no dia a dia, as oscilações do mercado não devem te causar pânico dependendo da estratégia da sua previdência, já que algumas procuram maior risco, com o objetivo de buscar mais retorno no acúmulo de patrimônio de forma ao longo dos anos. Então, elas podem oscilar no curto prazo, mas chegarem a um desempenho excelente em janelas maiores.

Importante saber: aqui, a oscilação é relativa, ou seja, depende do plano. Na Grão, por exemplo, oferecemos uma alternativa cujo portfólio inclui ativos mais voláteis no curto prazo, já que a tendência é que deem retornos mais altos em prazos mais longos. No entanto, também oferecemos um plano voltado para a renda fixa, com pouca oscilação e retornos mais moderados. Fica a critério do investidor, portanto, a decisão sobre qual modelo está mais alinhado ao seu perfil.

Uma boa prática é realizar uma revisão anual (ou até mais espaçada, dependendo da estratégia) ou em momentos específicos — como mudanças na sua situação financeira, profissional ou em seus objetivos de longo prazo.

Lembre-se: revisões muito frequentes podem gerar ansiedade desnecessária, enquanto possíveis ajustes anuais são eficazes para avaliar o desempenho do plano, readequar aportes ou mesmo verificar se o portfólio ainda está alinhado às suas metas.

Como fazer aporte na previdência privada?

Fazer um aporte na previdência privada é simples. Embora o passo a passo possa variar de uma plataforma para outra, em geral o processo é o seguinte:

  1. Acessar a plataforma da instituição financeira ou corretora que distribui o seu plano de previdência;
  2. Transferir fundos de uma conta corrente para a conta da plataforma;
  3. Informar o valor que deseja aportar;
  4. Finalizar a operação.

Não se esqueça de que, em geral, há valores mínimos de aporte — seja para o depósito inicial, ou para os demais realizados ao longo do tempo.  

Qual plano de previdência privada contratar?

A tarefa até parece fácil: encontrar um plano de uma instituição financeira emissora confiável, com bom histórico de rendimentos, um portfólio bem construído e com taxas que sejam justas. No entanto, a gente sabe que a busca pode ser difícil.

Por isso, queremos te apresentar a ARCA Previdência — cujo nome adotado é o mesmo da metodologia desenvolvida por Thiago Nigro, o Primo Rico

Nela, o funcionamento é o seguinte: a diversificação é a ferramenta utilizada para assumir os riscos necessários a uma boa rentabilidade de longo prazo. Isso, é claro, sem deixar de lado a proteção contra os momentos de baixa e incerteza de setores do mercado — o melhor dos dois mundos. 

E tem mais: a única cobrança é a taxa de administração, que está, atualmente, em 0,59% ao ano — estando entre as 10% menores do mercado. 

Busca por um plano de Previdência com bom histórico de rendimento? Vem saber mais sobre o Plano de Previdência ARCA

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