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Entenda o que é e como funciona o aporte na previdência privada

aporte na previdência privada
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Você sabe como funciona o aporte na previdência privada? Para gerar a rentabilidade ao longo do tempo, todo tipo de investimento exige as aplicações financeiras. Trata-se de um requisito básico para viabilizar o processo e efetivar o ativo.

Nesse sentido, quando o assunto são os planos  de previdência privada, as contribuições recebem um nome específico, denominadas aportes. É um termo importante com influência direta na carteira e estratégias dos investidores.

Neste post, você entenderá o que é e como funciona o aporte na previdência privada! Continue lendo e veja quais os principais tipos, a importância de fazer aportes periódicos e outras informações para esclarecer suas dúvidas!

O que é aporte na previdência privada?

O aporte consiste em um tipo de contribuição financeira realizada pelos investidores nos planos de previdência privada contratados. Trata-se dos valores que vão gerar o montante investido e que serão resgatados no futuro com a devida rentabilidade.

Sendo assim, os aportes são valores pré-definidos no ato da contratação de um plano de previdência privada, depositados geralmente de forma mensal. Desse modo, acontece o aumento da reserva com o tempo e o que será resgatado ao final.

Como a previdência privada é um investimento com objetivos a longo prazo, a realização dos aportes pode acontecer por anos. O resultado é um resgate que será uma renda parecida com uma aposentadoria, com retornos mensais ou únicos.

Como funciona o aporte na previdência privada?

Ao contratar um plano de previdência privada, o investidor deve ter atenção a diversos detalhes, como o tempo de contribuição, tipo de plano e regime tributário. Todas essas informações são decisivas para alcançar os objetivos esperados com a carteira.

Nesse contexto, os aportes são decisivos e funcionam como contribuições periódicas para alcançar o montante desejado e a rentabilidade ao final do período. Por isso, é o dinheiro que a pessoa investirá no plano contratado ao longo do período definido.

O aporte pode acontecer de diferentes formas e tipos, que são escolhidos conforme as preferências e planejamento pessoal do investidor. Também é essencial considerar a declaração do Imposto de Renda, que pode interferir nos valores.

Quais são os tipos de aporte na previdência privada?

A previdência privada se destaca como um dos melhores investimentos a longo prazo e proporciona benefícios importantes ao investidor. É uma maneira de ter uma aposentadoria mais confortável e melhores possibilidades financeiras no futuro.

No entanto, entender quais os tipos de aporte é indispensável para identificar a melhor estratégia de investimento, que seja compatível com seu orçamento e objetivos. Afinal, a escolha do tipo tem relação direta com o desempenho do produto e resgate.

Basicamente, são quatro tipos de aporte na previdência privada, veja a seguir tudo sobre eles!

Aporte inicial

O aporte inicial é como uma entrada realizada no plano de previdência privada, no ato da contratação do investimento. Sendo assim, é o valor pago para iniciar o plano e, apesar de não ser obrigatório, incide na maioria das opções disponíveis no mercado.

O valor de um aporte inicial pode variar conforme o planejamento do investidor e, geralmente, não costuma ser elevado quando é solicitado. O mais relevante, nesse caso, são as contribuições mensais e fixas, que vão gerar o montante ao final.

Aporte periódico

Os aportes periódicos são os grandes responsáveis pelo acúmulo do patrimônio ao longo do período de investimento. Sendo assim, consiste em contribuições que podem ser mensais, trimestrais, semestrais ou anuais, conforme o plano contratado.

Nesse contexto, o aporte periódico é definido na contratação da previdência privada e o investidor realiza as contribuições segundo o modelo escolhido. É o que gerará o montante do investimento e contribuirá para ter a rentabilidade esperada.

Aporte extra

O aporte extra, como o próprio nome sugere, é um tipo de aporte realizado de forma não programada, com o objetivo de aumentar o montante acumulado. Normalmente, os investidores utilizam essa estratégia quando recebem recursos extras, como o 13.º salário e heranças.

Dessa forma, quando o investidor deseja realizar um aporte extra e reforçar os valores, procura a instituição e acerta a transferência. Com isso, é possível elevar a rentabilidade e ter um retorno mais expressivo ao final do tempo de contribuição.

Aporte de IR

O aporte de Imposto de Renda é uma possibilidade para investidores que realizam a declaração completa do IR. É um tipo de incentivo do plano PGBL da previdência privada, que permite a dedução de até 12% do IR.

Em outras palavras, é uma oportunidade para quem tem um plano PGBL, pois permite que o investidor aproveite, por exemplo, o dinheiro do 13.º salário ou alguma reserva de oportunidade que possui para fazer um novo aporte, que pode ser deduzido no Imposto de Renda em até 12% da renda tributável.

Como funcionam os valores do aporte?

Os valores dos aportes, independentemente do tipo, podem variar conforme o tipo de plano de previdência privada. Além disso, as condições da instituição, taxas e regime tributário têm certa influência nos valores estabelecidos para contribuição.

Nesse sentido, o planejamento do investidor é o que direcionará o valor que será definido para o aporte. Por isso, é imprescindível considerar os objetivos e a renda de modo a chegar a uma contribuição compatível com a estratégia adotada na carteira.

Como determinar os valores dos aportes?

Assim como em outros produtos, quanto maior o valor acumulado na previdência privada e o tempo de contribuição, mais expressivos serão os retornos. Sendo assim, o valor dos aportes é essencial para as estratégias dos investidores no longo prazo.

Para determinar a quantia ideal para a contribuição, seja ela mensal, trimestral, seja semestral ou anual, é indispensável considerar os objetivos. Se é para ter uma aposentadoria, adquirir um bem no futuro, fazer uma viagem ou outro motivo.

Ao fazer essa análise e considerar as estratégias adotadas no seu portfólio, será possível determinar o valor ideal para os aportes periódicos. De uma maneira que não comprometa o orçamento e favoreça ter o montante desejado ao longo dos anos.

Como funciona a tributação dos planos de previdência?

A tributação da previdência privada é um assunto extremamente importante, que deve ser analisado com cuidado antes de fechar um plano. Para isso, é possível optar pelo regime progressivo e o regressivo, que devem ser analisados de forma criteriosa para uma decisão adequada.

Veja, a seguir, quais as características da tabela regressiva e progressiva da tributação da previdência privada!

Regime progressivo

A tabela progressiva estabelece o aumento da alíquota do IR sobre o montante, por isso, quanto maior o resgate maior será o valor do imposto. Desse modo, é um tipo de regime que considera o valor da renda anual para definir a tributação.

Sendo assim, tudo funciona da seguinte maneira:

  • renda de 22.847,77 até 33.919,80 — alíquota de 7,5%;
  • renda de 33.919,81 até 45.012,60 — alíquota de 15%;
  • renda de 45.012,61 até 55.976,16 — alíquota de 22,5%
  • renda superior a 55.976,16 — alíquota de 27,5%.

Sendo assim, se o investidor realizar um resgate que some aos rendimentos tributáveis, o imposto é aplicado considerando a tabela em vigor. Por outro lado, não é preciso pagar se os valores permanecerem na faixa de isenção.

Regime regressivo

A tabela regressiva é uma tributação que considera o tempo em que o investimento é mantido e não a renda do investidor. Por isso, a alíquota diminui ao longo do tempo de contribuição e quanto maior o tempo, menor será o Imposto de Renda.

Esse tipo de regime funciona com base na seguinte tabela:

  • até 2 anos: alíquota de 35%;
  • de 2 anos até 4 anos: alíquota de 30%;
  • de 4 anos até 6 anos: alíquota de 25%;
  • de 6 anos até 8 anos: alíquota de 20%;
  • de 8 anos até 10 anos: alíquota de 15%;
  • acima de 10 anos: alíquota de 10%.

Nesse sentido, o regime regressivo é mais indicado para quem deseja ter a previdência privada por muito tempo. Afinal, a partir de 10 anos de contribuição os valores da alíquota serão menores em relação a períodos de 2 a 8 anos.

Qual é a importância de realizar aportes periódicos?

A previdência privada é um produto financeiro ideal para compor a carteira e otimizar a rentabilidade com foco no longo prazo. Trata-se de um tipo de investimento que cabe em toda estratégia e metodologia, independentemente do perfil do investidor.

Assim sendo, a realização dos aportes periódicos no plano de previdência privada contratado é um ponto crucial para aumentar o valor acumulado. Consiste nas contribuições ao longo do tempo, que vão elevar a rentabilidade e o retorno.

Em vista disso, é importante manter os aportes periódicos de forma fixa e pontual, pois contribui para alcançar os seus objetivos no futuro. A regularidade das contribuições favorece a maximização da rentabilidade e uma ótima aposentadoria.

Por isso, considere seu planejamento e não deixe de fazer o aporte periódico na sua previdência privada para alcançar a tranquilidade no futuro. Sobretudo, de modo a manter o seu portfólio diversificado e promissor, mitigando riscos e protegendo seu patrimônio.

Podemos concluir que o aporte na previdência privada é uma atividade indispensável e que deve ser realizada de forma estratégica. Afinal, é um fator que interfere na rentabilidade e nos objetivos, por isso, é imprescindível ter atenção.

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