fbpx

Fundo Previdenciário: o que é, quanto rende e como funciona

fundo previdenciário
Reading Time: 12 minutes

Se você chegou até este artigo, é porque tem objetivos financeiros de longo prazo e está pensando em aproveitar todas as vantagens de um fundo previdenciário na sua jornada.

Antes de continuarmos, vale o spoiler: apesar de a Previdência Privada ser popularmente conhecida como uma opção complementar à aposentadoria do Governo, ela se trata de um investimento bastante válido para quem sabe que é no longo prazo que moram as melhores oportunidades financeiras.

Ficou interessado? Siga conosco para aprender:

  • Como funciona o fundo previdenciário?
  • Quais são os tipos de fundos previdenciários?
  • Para quem o fundo é indicado?
  • Quanto rende o fundo da previdência?
  • Qual é a relação entre fundos de previdência e perfil de investidor?
  • Quais são as vantagens do fundo previdenciário?
  • Quais são as desvantagens do fundo previdenciário?
  • Como consultar o fundo previdenciário?
  • Como funciona o fundo previdenciário ARCA?

E tem mais: no fim, deixamos uma dica de fundo previdenciário que não cobra taxa de performance e carregamento, e que tem uma das menores taxas de administração do mercado! 

O que é um fundo previdenciário?

Um fundo previdenciário é o investimento que vai gerar a rentabilidade de um plano de Previdência Privada. É, então, um investimento de longo prazo, bastante procurado por aqueles que desejam um complemento à aposentadoria do Governo ou que queiram acumular patrimônio considerando um horizonte temporal maior.

Já que não tem nada a ver com a previdência social, a fiscalização destes fundos é de responsabilidade da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Como se trata simplesmente de um investimento no qual a ideia é deixar o dinheiro aplicado por muitos anos, quanto mais cedo os aportes iniciarem, melhor.

Como funciona o fundo previdenciário?

Um fundo previdenciário é administrado por uma instituição financeira, que fica responsável por investir o dinheiro aportado pelo investidor. Essa aplicação é realizada em uma cesta de ativos distintos, que varia de acordo com o contrato escolhido e pode incluir ações, títulos de renda fixa e outros Fundos de Investimento.

Assim que contrata um plano, o investidor sabe quanto vai durar a fase de acúmulo — em termos mais simples, ele terá consciência de quanto tempo será necessário para alcançar os seus objetivos. Até lá, o patrimônio aumenta e é preservado, para que seja resgatado parcial ou totalmente no futuro.

Na fase do usufruto, quando chegar o momento de sacar o investimento, é possível escolher qual regime tributário vai incidir sobre a operação. Aqui, há duas opções: ter os impostos calculados de acordo com o tamanho do resgate realizado ou com a duração da aplicação. 

Entenda toda essa dinâmica em detalhes:

Composição da carteira

Embora um fundo de previdência tenha o longo prazo como seu maior objetivo, a composição da carteira pode variar de um para o outro. Assim, cabe ao investidor encontrar o contrato que mais se adequa às suas expectativas.

A título de informação, a Anbima classifica os diferentes fundos de previdência em 4 categorias. São elas:

  • Fundos de renda fixa: a maior parte dos recursos é destinada a ativos de renda fixa, como debêntures, CDBs e títulos públicos. O restante pode ser aplicado em outros títulos de baixo, médio ou alto risco;
  • Fundos balanceados: mesclam diferentes tipos de ativos e são classificados de acordo com a fatia destinada à aplicação em renda variável. Se essa parcela for de 20%, por exemplo, então a denominação será “fundo balanceado 20%”;
  • Fundos multimercados: podem ser livres e selecionar qualquer classe de ativos ou focar em alguma regra específica, como a concentração de aportes em moedas estrangeiras, índices de preços ou títulos atrelados às taxas de juros;
  • Fundos de ações: pelo menos 67% da composição deve ser destinada a ações.

Rendimento

Uma vez que diferentes fundos de previdência terão composições distintas de portfólio, o rendimento também varia de um para o outro. Estratégia de investimento, seleção de ativos e oscilações do mercado financeiro são alguns dos fatores que interferem na rentabilidade.

Quando o risco é mais elevado, os retornos tendem a ser maiores. Em estratégias mais conservadoras, o portfólio é mais estável, porém com ganhos mais modestos. Assim, cabe ao investidor optar pelo plano que mais se adequa aos seus objetivos.

Importante: fundos de previdência são investimentos de longo prazo. Por isso, nem todas as oscilações pontuais da economia vão causar um grande impacto no seu investimento. Mesmo assim, recomendamos que analise com cuidado o histórico de rentabilidade do plano e a composição da carteira.

Custos

A depender do plano contratado, algumas taxas são aplicadas e afetam a sua rentabilidade. Mas atenção: algumas delas são opcionais e, por isso, você tem a chance de encontrar contratos mais vantajosos.

Tenha em mente que todas essas taxas afetam a sua rentabilidade. No caso da taxa de carregamento e de performance, lembre-se que estas são opcionais. Por isso, analise as opções com cuidado na hora de escolher seu fundo de previdência, a fim de avaliar se as cobranças valem a pena. 

Tributação

Na hora de fazer o resgate do investimento, é possível escolher entre dois regimes tributários: progressivo e regressivo. Em cada um, o investidor terá uma alíquota distinta a ser paga no saque. Por isso, o ideal é compreender os dois formatos para optar por aquele que for mais vantajoso para o seu caso. 

Observe as diferenças:

Tabela do regime progressivo

A alíquota é calculada de acordo com a renda do investidor. Assim, quanto maior for o saque feito, maior também será o imposto pago. Veja:

ResgateAlíquota
Até R$1.903,98Isento
De R$1.903,99 a R$2.826,657,5%
De R$2.826,66 a R$3.751,0515%
De R$3.751,06 a R$4.664,6822,5%
Acima de R$4.664,6827,5%

Aqueles investidores que pretendem resgatar valores menores futuramente, como se fosse uma espécie de salário mensal, têm nesse regime uma boa opção de tributação.

Atenção: na hora de declarar o Imposto de Renda, o imposto incide sobre todas as suas fontes de renda no momento de compensação do investimento. Por isso, ao fazer um saque, tome cuidado para não cometer um equívoco e acabar pagando a alíquota máxima de IR deste modelo.

Tabela do regime regressivo

Aqui, a alíquota é decrescente, seguindo o tempo de aplicação. Ou seja, os investimentos mais longos serão favorecidos com uma tributação menor. Observe:

Tempo de investimentoAlíquota
Até 2 anos35%
2 a 4 anos30%
4 a 6 anos25%
6 a 8 anos20%
8 a 10 anos15%
Acima de 10 anos10%

Importante: em ambos os regimes tributários, a coleta do imposto é feita na fonte — em termos mais simples, é quando o valor sacado já está livre dos impostos, mesmo que ainda devam ser declarados. 

Na tabela progressiva, algumas mudanças podem ser feitas na hora de declarar o IR. 

Funciona assim: o valor tributado na fonte no momento do saque é de 15% para todo mundo. Se, no momento da declaração do IR, os cálculos de todas as fontes de renda identificarem que a alíquota cobrada de 15% foi maior do que deveria, o investidor aumenta sua restituição. 

Já se for identificado que ainda resta imposto a ser pago, aí teremos uma correção a mais no momento de entregar a declaração à Receita.  

E tem mais: os titulares do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ainda contam com a possibilidade de dedução de até 12% da renda bruta tributável no Imposto de Renda.

Aplicações mensais e depósitos extras

A fase do acúmulo é quando o investidor realiza aportes periódicos para juntar patrimônio e aumentar o capital investido. Aqui, as regras variam de acordo com a instituição financeira: algumas exigem aportes mensais, enquanto outras permitem aplicações esporádicas ou extras;

Inclusive, algumas opções possibilitam a realização de depósitos bem acessíveis, abaixo dos R$100. No entanto, não se esqueça de que os resultados do investimento tendem a ser maiores quando os aportes feitos ao longo do tempo são mais robustos. Por isso, ao escolher um fundo previdenciário, tenha clareza sobre seus objetivos financeiros e o que precisa ser feito para conquistá-los.

Modalidades de saque e resgate antecipado

Quando chegar na fase do usufruto, ou seja, de resgatar o patrimônio, é possível escolher entre quatro formas de receber os recursos acumulados no fundo previdenciário:

  • Resgate total: o investimento inteiro é retirado de uma vez só;
  • Resgate parcial: o investidor realiza saques parciais da forma que desejar, respeitando apenas o prazo de carência de 60 dias entre aportes;
  • Resgate mensal temporário: um valor mensal é recebido todos meses, com data de início e fim;
  • Renda mensal vitalícia: um valor fixo é recebido a partir de uma data pré-determinada, até o falecimento do investidor.

Em relação à renda vitalícia, vale conferir quais são os pormenores oferecidos para cada plano:

  • Renda mensal vitalícia;
  • Renda mensal com prazo mínimo garantido;
  • Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário indicado;
  • Renda mensal vitalícia com reversão ao cônjuge e continuidade aos menores.

Ao escolher um contrato, dê uma atenção especial para estes detalhes, conferindo se eles se encaixam naquilo que você espera do investimento.

Quais são os tipos de fundos previdenciários?

dois tipos de fundos previdenciários: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). A principal diferença entre eles está na tributação praticada na hora de declarar o Imposto de Renda.

Conheça os dois planos:

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)

No caso do PGBL, a tributação no momento do resgate incide sobre o total investido no plano previdenciário, somado aos lucros obtidos ao longo da aplicação. Assim, é uma opção que costuma ser mais vantajosa para aqueles que fazem a declaração do IR no modelo completo.

Afinal, o PGBL conta com uma vantagem exclusiva: com ele, as contribuições do IR podem ser deduzidas até o limite de 12% da renda bruta tributável anual. Em palavras mais simples, é uma maneira de pagar menos impostos. 

VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre)

Aqui no VGBL, nenhuma dedução é possível na hora de calcular o IR. Por isso, o VGBL faz mais sentido para os contribuintes que entregam o modelo simplificado da declaração.

O plano, porém, tem uma vantagem: a tributação incide somente sobre o rendimento gerado ao longo do período, não sobre o total investido, permitindo um pagamento menor de impostos no resgate.

Para quem o fundo é indicado?

De maneira geral, os fundos previdenciários são indicados para investidores com objetivos de longo prazo, sem importar a idade e não se restringindo unicamente a quem deseja se aposentar.

Como cada plano terá uma composição de portfólio distinta, alguns outros detalhes devem ser levados em consideração:

  • Perfil de investidor: fundos previdenciários podem adotar estratégias mais conservadoras ou arrojadas. Na hora de fazer a sua escolha, tenha em mente qual é o seu perfil e opte por um plano que seja adequado a ele;
  • Objetivos a longo prazo: nesse tipo de investimento, o maior potencial de retorno está no longo prazo. Antes de fazer uma aplicação, tenha um planejamento financeiro sólido e bem definido para evitar tributos e taxas extras ao resgatar o dinheiro antes da hora;
  • Diversificação da carteira: uma vez que cada contrato terá uma seleção específica de ativos, leia com atenção os documentos do fundo para escolher a alternativa que mais se adequa aos seus objetivos e expectativas;
  • Melhores rentabilidades: o histórico de rentabilidade também difere de um contrato para outro e deve ser analisado. No entanto, lembre-se que esses dados se tratam de estimativas, não de garantia de ganhos.

Quanto rende o fundo da previdência?

O rendimento de um fundo de previdência vai depender do plano escolhido pelo investidor e da seleção de ativos que compõem o portfólio. Além disso, as oscilações do mercado financeiro e a estratégia utilizada pela gestão são outros fatores que influenciam nos ganhos.

Para que você consiga visualizar melhor o formato de rendimento de um fundo do tipo, trouxemos uma simulação na qual um indivíduo de 30 anos que está aplicando R$100.000,00 em um plano VGBL, com o objetivo de se aposentar aos 60.

Caso fizesse aportes de R$100 mensais, o capital desta pessoa após 30 anos seria de:

Conservador (4%)Moderado (6%)Agressivo (8%)
R$409.803,32R$713.341,09R$1.240.133,80

Nesta tabela, cada grau de risco corresponde a uma composição distinta de portfólio, enquanto as taxas se referem a uma média de retorno histórico para cada um deles. 

Entenda a configuração de portfólio para estes perfis de risco:

  • Conservador: portfólio 100% composto por renda fixa;
  • Moderado: portfólio composto 89% de renda fixa e 11% de ações;
  • Agressivo: portfólio composto 66% de renda fixa e 34% de ações.

Atenção: essa tabela se trata meramente de uma simulação para que você consiga ter uma ideia mais clara de quanto rende um fundo de previdência. Ou seja, não é garantia de rentabilidade.

Quais são as taxas cobradas?

Taxa de administração, taxa de performance e taxa de carregamento são as cobranças que podem ser aplicadas em um fundo previdenciário. Entretanto, as duas últimas são opcionais.

Conheça quais cobranças são essas:

  • Taxa de administração: serve para custear a gestão, a corretagem, a administração e os relatórios oferecidos pela instituição financeira. É aplicada sobre o valor total do investimento, inclusive os juros acumulados;
  • Taxa de carregamento: incide sobre o capital aplicado ou sacado no plano de Previdência — ou seja, na hora de fazer um aporte, um saque ou em ambos;
  • Taxa de performance: é uma cobrança baseada em resultado. Em geral, é aplicada se o retorno de um fundo superar algum indicador econômico ou expectativa de performance.

Dica: na hora de escolher o seu plano, avalie se as taxas praticadas compensam, considerando o histórico de rentabilidade e a estratégia adotada pela instituição financeira. Como algumas cobranças são opcionais — a taxa de carregamento, por exemplo —, vale a pena buscar alternativas que não a cobrem.

Qual é a relação entre fundos de previdência e perfil de investidor?

Cada fundo de previdência terá uma composição específica de ativos, trabalhando com estratégias mais arrojadas ou mais conservadoras. Por isso, é preciso saber exatamente qual é o seu perfil de investidor, para escolher a alternativa que melhor se adequa ao seu grau de tolerância ao risco.

Dentre as opções possíveis, temos:

  • Conservador: prefere segurança e estabilidade, e prioriza a preservação do capital sobre altos retornos;
  • Moderado: aceita um pouco mais de risco em busca de melhores rendimentos ao equilibrar segurança e crescimento;
  • Agressivo: é focado em altos retornos e disposto a assumir riscos significativos, inclusive a possibilidade de perdas;
  • Arrojado: similar ao agressivo, busca maximizar ganhos investindo em ativos de alto risco e maior volatilidade.

Como você pode observar, cada perfil tem diferentes níveis de tolerância ao risco, expectativas de retorno e horizontes de investimento. 

Quando um fundo de previdência é adequado ao seu perfil, você evita decisões que possam causar desconforto ou frustrações financeiras. Em outras palavras, é uma ferramenta para maximizar as chances de alcançar seus objetivos de longo prazo de maneira mais segura e eficiente.

Quais são as vantagens do fundo previdenciário?

Benefícios tributários, foco no longo prazo, portabilidade, estímulo à poupança e facilidade de sucessão patrimonial são as principais vantagens dos fundos previdenciários.

Entenda:

Benefícios tributários

Fundos previdenciários não são afetados pelo come-cotas — imposto normalmente cobrado em fundos de investimento tradicionais. Além disso, já que o investidor tem a liberdade de escolher qual regime tributário seguir, há ainda a vantagem de aproveitar alíquotas variadas no momento do resgate.

Foco no longo prazo

Alguns objetivos demandam mais tempo para serem alcançados: se aposentar, adquirir um imóvel, garantir a segurança financeira da família… Para estes casos, o melhor é contar com um investimento de longo prazo, cuja estratégia seja focada em buscar bons retornos a serem usufruídos no futuro.

Assim são os fundos previdenciários. Embora cada plano tenha uma estratégia própria, há sempre o objetivo em comum de selecionar ativos que sirvam para preservar o seu patrimônio.

Portabilidade

Se o investidor decidir que o plano escolhido anteriormente já não é mais adequado aos seus objetivos, ou se o desempenho não estiver dentro das suas expectativas, está autorizado a migrar para outro sem custos extras e sem sequer estabelecer um novo contrato. Inclusive, a possibilidade engloba mudanças dentro de uma mesma instituição, ou para uma nova.

Importante: a portabilidade só é permitida entre planos da mesma modalidade — de PGBL para PGBL e de VGBL para VGBL.

No que diz respeito à escolha do regime tributário, esta deve ser feita no momento do saque. No entanto, essa vantagem é uma novidade no mercado, por isso, muitas instituições financeiras ainda estão em processo de adaptação. 

Estímulo à poupança

Um fundo previdenciário é um investimento que estimula o indivíduo a focar no longo prazo. Quando o investidor opta por fazer aportes mensais, o compromisso de fazer as injeções de recursos serve como mais uma ferramenta de fomento aos bons hábitos financeiros.

Lembre-se: no mercado financeiro, a disciplina te leva longe. Quanto mais focado você for na fase de acúmulo da Previdência Privada e mais aportes fizer, maiores serão as chances de obter bons retornos futuramente.

Sucessão patrimonial

Essa é uma vantagem dos planos VGBL, já que não entram no inventário e permitem a inclusão de beneficiários no investimento. Na prática, isso significa que os futuros herdeiros do investidor terão acesso facilitado ao capital acumulado com o fundo previdenciário, sem custos extras ou burocracias desnecessárias.

Quais são as desvantagens do fundo previdenciário?

Altos custos, período de carência e risco de perdas podem ser algumas das desvantagens de um fundo previdenciário. Por isso, na hora de escolher um plano, vale a pena investir tempo na análise desses aspectos para tomar a melhor decisão para o seu futuro.

Entenda melhor cada um destes pontos negativos:

Altos custos

Algumas taxas extras subtraem uma parte dos seus ganhos. Taxa de administração, de performance e de carregamento são as mais comuns — estas duas últimas, inclusive, são opcionais.

No momento em que estiver analisando as alternativas, lembre-se de que estes valores não necessariamente significam que você vá obter uma boa rentabilidade. Na verdade, a justificativa da cobrança pode ser simplesmente o grau de complexidade dos ativos administrados.

Para entender se uma taxa vale a pena, confira a reputação da instituição financeira responsável pelos planos, a estratégia adotada e o histórico de rentabilidade. Assim, terá uma noção se os retornos compensam os gastos.

Período de carência

Quando começar a investir em fundo previdenciário, você entrará na fase de acumulação. Esta é a etapa na qual aportes regulares são feitos, com o objetivo de acumular o patrimônio que será usufruído no futuro.

Se precisar fazer um resgate antecipado do dinheiro aplicado, vai se deparar com um período de carência. Em geral, as instituições financeiras que administram o plano contam 60 dias para cada saque feito durante a fase da acumulação — por isso, dê uma olhada cuidadosa no contrato antes de tomar uma decisão.

Dica: a Previdência Privada é um investimento de longo prazo. Por conta disso, recomendamos que tenha os seus objetivos bem definidos antes de aderir a um contrato. Afinal, caso precise do dinheiro antes do prazo combinado, no curto prazo, vai acabar sofrendo perdas.

Ausência de cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)

O FGC é uma instituição cujo objetivo é proteger o patrimônio dos investidores. Quando há um caso de inadimplência por parte da emissora, por exemplo, o FGC faz uma restituição dos valores perdidos, considerando um limite de R$250.000,00 por CPF.

Os fundos previdenciários, porém, não contam com essa proteção. A boa notícia é que isso não significa que o investimento não é seguro. Na verdade, serve apenas de lembrete para que você pesquise bem qual empresa vai escolher para aderir a um contrato.

Como consultar o fundo previdenciário?

Os fundos previdenciários podem ser consultados no site da Susep. Para isso, basta unicamente informar o número do seu contrato. 

Também é possível realizar a consulta pelo site da instituição financeira responsável pelo plano. Aqui, você encontra informações detalhadas sobre o desempenho do fundo, taxas e rendimentos, por exemplo.

Como funciona o fundo previdenciário ARCA?

O fundo previdenciário Arca Grão segue a metodologia ARCA, desenvolvida por Thiago Nigro — o Primo Rico. Seu nome é a abreviação dos ativos que compõem o portfólio do plano:

  • Ações brasileiras (A): uma seleção de ativos para expor o seu patrimônio ao mercado brasileiro;
  • Real Estate (R): ativos atrelados ao mercado imobiliário;
  • Caixa (C): ativos de renda fixa, para gerar uma rentabilidade mais previsível e equilibrar a carteira em momentos de crise;
  • Ativos internacionais (A): ativos estrangeiros vinculados ao dólar e ao euro, fundos estrangeiros, ações de fora do país e outras possibilidades para deixar a estratégia mais sólida.

Com estas quatro frentes, o fundo previdenciário da Grão te ajuda a diversificar a carteira, proteger o patrimônio e aproveitar boas oportunidades de investimento

E tem outra vantagem: a única cobrança é a taxa de administração. Com um percentual de 0,59%, está entre as 10% menores do mercado! 

Decidiu que um fundo previdenciário é o ideal para você?

Pensar no futuro é indispensável para quem deseja garantir uma boa qualidade de vida duradoura! 

Seja para se aposentar, ter uma sucessão de patrimônio descomplicada ou conquistar qualquer outro objetivo a longo prazo, recomendamos que reserve um minutinho do seu dia para conhecer melhor o Fundo ARCA. É uma excelente chance de incluir no seu portfólio um investimento com bom histórico de rentabilidade, com vantagens tributárias e sem taxa de performance e carregamento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *