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O que é CDB: saiba como funciona, os tipos e como investir

Os CDBs são investimentos emitidos por bancos (Foto: Unsplash)
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Imagine um título de investimento emitido por bancos: te parece seguro? Essa é uma das principais razões pelas quais investidores — especialmente os conservadores — incluem os CDBs nas suas carteiras.

Esses títulos ainda estão disponíveis em diferentes formatos de remuneração e com prazos de vencimento distintos — ou seja, há várias alternativas para escolher, sempre respeitando as suas metas financeiras e a sua estratégia ao investir.

Quer conhecer melhor os CDBs? Siga conosco para aprender:

  • O que é CDB? 
  • Como funciona o CDB?
  • Quais os tipos de CDB?
  • Quais são as vantagens de investir em CDBs? 
  • Como investir em CDB?
  • Quanto rende 1.000 reais por mês no CDB?
  • É seguro investir em CDB?
  • Como os CDBs são utilizados em Fundos de Previdência Privada?
  • Por que investir em CDB?

E olha só: no final deste artigo, ainda vamos deixar uma dica extra sobre onde você pode conseguir ajuda para começar a investir com estratégia, de acordo com o seu perfil e seus objetivos.

Vamos lá?

O que é CDB?

  Um CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de renda fixa emitido por banco, como forma de captar recursos para financiar suas atividades. Em troca, os investidores recebem o montante aplicado com um acréscimo de juros, considerando taxas, prazos e formato de rentabilidade combinados no início da aplicação.

Os CDBs contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Ou seja, se uma instituição emissora quebrar, por exemplo, o FGC garante o reembolso de até R$250.000,00 por CPF e por instituição. No entanto, esse processo não é automático e deve ser solicitado pelo próprio investidor.

Por ter rentabilidade previsível e ser mais estável, esses títulos são normalmente considerados como alguns dos mais seguros do mercado de investimentos — e, por isso, bastante populares entre perfis conservadores.

Como funciona o CDB? 

O CDB funciona como um “empréstimo” que você faz ao banco. Ao investir neste título, o banco usa o seu dinheiro para financiar suas atividades — conceder empréstimos a outras pessoas, por exemplo. Em troca, a instituição emissora te paga um rendimento, que pode ser prefixado (uma taxa fixa acordada no momento da aplicação) ou pós-fixado (variável, geralmente atrelado ao CDI).

No momento da aplicação, é possível escolher o prazo de vencimento do CDB, que pode variar de alguns meses a vários anos. No fim, recebe de volta o valor investido, acrescido dos juros combinados. 

Quais os tipos de CDB?

CDBs estão disponíveis em três categorias de rendimento: prefixada, pós-fixada e híbrida. Entenda abaixo.

Prefixada 

Uma taxa de juros fixa é combinada no momento da aplicação. Por isso, o investidor sabe desde o início quanto vai receber de rendimento no futuro

É por conta desse motivo que os CDBs prefixados são bastante populares entre perfis conservadores e iniciantes, que encontram segurança nessa certeza. No entanto, já que a taxa de juros é fixa, o investimento não acompanha a inflação. Consequentemente, o seu dinheiro pode perder o valor com o passar do tempo.

Pós-fixada

Aqui, o rendimento estará atrelado a um indicador econômico — o CDI. Dessa forma, não tem como o investidor saber exatamente quanto terá de lucro no futuro, porém, há a vantagem da segurança, já que o investimento vai ao menos se igualar à taxa básica de juros.

Híbrida

Por último, temos uma variação que une atributos prefixados e pós-fixados. Funciona assim: enquanto uma parte do retorno segue uma taxa de juros fixa, a outra é corrigida pela inflação, acompanhando geralmente o IPCA. Dessa maneira, o investidor obtém um rendimento real, já que uma parcela do rendimento será corrigida acima da inflação.

Quais são as vantagens de investir em CDBs? 

Diversificação, liquidez, previsibilidade de rendimentos e rentabilidade são as principais vantagens que um CDB pode trazer ao seu portfólio, independentemente do seu perfil de investidor.

Entenda melhor cada uma delas:

Diversificação

Incluir CDBs no portfólio fortalece a sua estratégia de diversificação, especialmente se você já possui outros tipos de investimentos, como ações ou outros títulos de renda fixa

Lembre-se: diversificar e equilibrar o portfólio é uma estratégia fundamental para reduzir riscos. Assim, ao distribuir os recursos em diferentes tipos de ativos, você minimiza o impacto negativo que uma eventual queda em um segmento específico poderia ter sobre toda a carteira. 

Liquidez

A liquidez é uma das grandes vantagens de alguns CDBs, principalmente aqueles que possuem liquidez diária. Isso significa que, caso precise do dinheiro investido, você pode resgatar o valor com relativa facilidade, dependendo das condições específicas do CDB escolhido. 

Atenção: verifique com muito cuidado as condições de resgate antes de investir, já que alguns CDBs podem ter prazo de carência — um período no qual não é possível fazer nenhum resgate antecipado. Além disso, se sacar o dinheiro antes do prazo de vencimento, principalmente nas opções de prazo mais longo, você pode acabar tendo prejuízos, ou arcando com tributações extras, já que nesses produtos há menos liquidez. 

Por tudo isso, recomendamos que, antes de escolher os ativos do seu portfólio, tenha clareza sobre os seus objetivos ao investir e sobre como funciona cada título.

Previsibilidade de rendimentos

Em um CDB, você sabe de antemão como seu dinheiro vai crescer, seja por uma taxa fixa estabelecida no início do investimento (prefixado) ou por uma taxa vinculada ao CDI, que, embora variável, tende a acompanhar de perto os movimentos da taxa Selic

Assim, consegue calcular com maior precisão quanto terá no final do período de investimento e pode organizar as suas finanças e objetivos de maneira mais eficaz.

Essa vantagem, inclusive, não é conveniente somente para investidores iniciantes e que priorizam títulos mais seguros, mas também para aqueles mais experientes que desejam aumentar a exposição da carteira à renda fixa.

Rentabilidade

A rentabilidade dos CDBs pode ser bastante atrativa, especialmente quando comparada a outros investimentos conservadores, como a poupança. Além disso, CDBs de bancos menores ou médios geralmente oferecem taxas mais altas para atrair investidores — o que pode aumentar significativamente os seus ganhos, desde que você esteja confortável com o nível de risco associado ao emissor, que também será maior. 

Não se preocupe: até mesmo os títulos emitidos por grandes bancos, que oferecem maior segurança, frequentemente superam a rentabilidade da poupança, especialmente em cenários de taxa Selic alta. 

Como investir em CDB?

Se você pretende investir em CDBs, recomendamos que siga este passo a passo para fazer boas escolhas:

  1. Defina quais são os seus objetivos financeiros;
  2. Escolha CDBs de acordo com o seu perfil de investidor;
  3. Compare taxas de juros entre diferentes alternativas;
  4. Abra conta em uma corretora de valores ou banco;
  5. Faça o primeiro aporte.

Descubra o que fazer em cada um deles a seguir.

Defina quais são os seus objetivos financeiros

Definir objetivos te ajuda a fazer escolhas orientadas às suas metas e facilita a decisão sobre quais prazos de vencimento e formato de remuneração melhor atendem às suas necessidades.

Escolha CDBs de acordo com o seu perfil de investidor

Um investidor pode ter perfil conservador, moderado, arrojado ou agressivo e cada um tolera graus diferentes de risco. Observe as características de cada um dos tipos de investidor

  • Conservador: prioriza a segurança, e prefere investimentos de baixo risco e retorno previsível;
  • Moderado: busca um equilíbrio entre segurança e rentabilidade, aceitando algum risco para obter melhores retornos;
  • Arrojado: foca em investimentos com maior potencial de retorno, mesmo que isso implique em tolerar níveis mais elevados de risco;
  • Agressivo: busca maximizar ganhos, por isso investe em ativos de alto risco e grande volatilidade.

Dica: analisar o risco de crédito do banco emissor e a duração do investimento é útil para garantir que a opção escolhida esteja em sintonia com o seu perfil e objetivos. 

Compare taxas de juros entre diferentes alternativas

As taxas de juros podem variar significativamente entre bancos grandes e instituições menores, ou entre CDBs de diferentes prazos e modalidades (prefixado, pós-fixado ou híbrido). 

Importante: nesse momento, considere também a taxa CDI como referência, especialmente para CDBs pós-fixados, que geralmente oferecem um percentual deste indicador. 

Ao fazer essas comparações, não se limite apenas ao rendimento bruto: leve em conta também o Imposto de Renda e as taxas administrativas.

Abra conta em uma corretora de valores

Para investir em CDBs, é necessário abrir uma conta em uma corretora de valores ou em um banco que ofereça esse tipo de aplicação. As corretoras costumam ter uma maior variedade de títulos disponíveis, além de oferecerem ferramentas e suporte para ajudar na escolha do melhor investimento para o seu perfil

O processo de abertura de conta é bastante simples: pode ser feito online e exige apenas o preenchimento de alguns dados pessoais e o envio de alguns documentos básicos. 

Uma vez com a conta aberta, você terá acesso a uma plataforma onde poderá visualizar e comparar os diferentes CDBs disponíveis e, é claro, responder ao questionário que vai apontar qual é o seu perfil de investidor.

Faça o primeiro aporte

Depois de escolher o CDB mais adequado para seus objetivos e perfil, é hora de realizar o primeiro aporte. Ou seja, é o momento de colocar em prática tudo o que foi planejado. 

Decida o valor que será investido de acordo com a sua estratégia e os seus objetivos. 

Na prática, o processo de investimento não tem mistério e pode ser feito diretamente pela plataforma da corretora ou do banco. Após a confirmação do aporte, o valor investido será direcionado ao CDB escolhido. Daí pra frente, começará a acumular os rendimentos previstos. 

Quanto rende 1.000 reais por mês no CDB?

O rendimento de um CDB para a quantia de 1.000 reais vai depender de quais são as condições do título, ou seja, do formato de remuneração (prefixada, pós-fixada ou híbrida), da taxa de juros paga pelo banco emissor e do prazo de vencimento.

Por exemplo: vamos supor que você aplique esses 1.000 em um CDB que rende 118% do CDI e tenha vencimento para 2029. Aqui, vamos assumir uma taxa de CDI de 13,65% ao ano (que é próxima da atual, em 2024) para fazer uma estimativa

No final do período, você teria aproximadamente R$2.110, antes de descontar o Imposto de Renda. Ou seja, basicamente o dobro.

É preciso investir todo mês no CDB?

Não necessariamente. Os aportes periódicos em CDBs são possíveis, mas não são obrigatórios. O investidor também tem a liberdade de decidir quanto dinheiro deseja alocar no título.

Embora não seja obrigatório, investir regularmente em CDBs pode ser uma estratégia eficaz para quem deseja construir patrimônio de forma consistente ao longo do tempo. Afinal, ao fazer aportes periódicos, você potencializa o poder dos juros compostos e exercita a disciplina financeira.

Atenção: aqui, estamos falando meramente de engordar os seus investimentos financeiros em CDBs. Isso não significa, de forma alguma, que você deva alocar todo o seu patrimônio neste título, ou deixar de diversificar, distribuindo quantias em outros ativos também.

É seguro investir em CDB?

Sim! Como o CDB tem rentabilidade previsível e é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), é um investimento bastante seguro.

Os CDBs também se destacam pela solidez de algumas das instituições bancárias que os emitem. Ao investir em títulos emitidos por grandes bancos, por exemplo, você consegue ter uma camada extra de segurança. 

Qual é o risco do CDB?

O principal risco do CDB é o risco de crédito. Ou seja, a possibilidade de o banco emissor do título não conseguir honrar o pagamento dos rendimentos ou do valor principal no vencimento. 

Esse risco, inclusive, é maior em CDBs emitidos por instituições financeiras menores ou menos conhecidas, já que estas podem ter menor solidez financeira. No entanto, não se esqueça de que o FGC oferece uma proteção para investimentos de até R$250 mil por instituição e por CPF — e que o procedimento não é automático, ou seja, deve ser solicitado pelo próprio investidor. 

Além do risco de crédito, outras ameaças devem ser levadas em consideração:

  • Risco de mercado: mudanças nas taxas de juros, por exemplo, têm o poder de afetar os rendimentos do título;
  • Risco de liquidez: se fizer um resgate antes do prazo de vencimento, pode sair no prejuízo ou ter que arcar com tributações extras.

Como os CDBs são utilizados em Fundos de Previdência Privada?

CDBs são utilizados em Fundos de Previdência Privada como parte da estratégia de alocação de ativos, especialmente para garantir uma rentabilidade estável e previsível ao longo do tempo. 

Em um Fundo de Previdência, os gestores diversificam os investimentos para balancear o risco e o retorno. Neste portfólio, portanto, os CDBs são uma escolha comum para a parte mais conservadora da carteira, complementando investimentos mais arriscados, como as ações. 

Com essa combinação, o fundo oferece uma proteção contra as oscilações de mercado, ao mesmo tempo em que busca garantir que os participantes alcancem suas metas de longo prazo.

Lembre-se: a Previdência Privada é um investimento que prioriza objetivos de horizontes temporais mais longos. Por isso, inclusive, é geralmente tido como uma opção complementar à aposentadoria oferecida pelo Governo. Dada essa característica, é importante que um fundo previdenciário trabalhe com uma estratégia que não só busque por bons retornos, mas que também seja consistente e sirva para preservar o patrimônio do investidor. 

Vantagens de investir em CDBs por meio de um fundo de Previdência Privada

Diversificação, gestão profissional, benefícios fiscais, segurança e boa rentabilidade são algumas das principais vantagens que o investidor tem acesso quando aplica em CDBs por meio de um Fundo de Previdência Privada.

Entenda.

Diversificação e gestão profissional

Quando você investe em um Fundo de Previdência Privada, se beneficia da diversificação automática, já que os gestores profissionais podem alocar o capital em uma variedade de ativos — incluindo CDBs — para equilibrar riscos e retornos. 

Benefícios fiscais

Fundos de Previdência Privada contam com vantagens fiscais significativas, como a possibilidade de escolher, no momento do resgate do patrimônio, qual regime tributário será seguido. Além disso, dependendo do plano escolhido, você pode deduzir as contribuições da base de cálculo do IR até um limite de até 12% da renda bruta tributável no Imposto de Renda (para planos PGBL), ou ter a tributação aplicada somente sobre o lucro do investimento, não sobre o saldo total (para planos VGBL).

Proteção e segurança

CDBs dentro de Fundos de Previdência são geridos por instituições financeiras que realizam análises rigorosas antes de escolher os títulos. Ao investidor, isso representa uma camada adicional de segurança — escolhendo um bom fundo, você poderá ter acesso aos melhores CDBs disponíveis no mercado, por exemplo.

Não menos importante, vale relembrar que, ao investir em Previdência Privada, você automaticamente se beneficia de um portfólio já diversificado, construído para que riscos e retornos sejam equilibrados — algo que, de outra forma, você teria que fazer por conta própria.

Rentabilidade

Como parte de um fundo, os CDBs podem oferecer uma rentabilidade competitiva, especialmente por conta do fato de que são combinados com outros ativos — até mesmo com aqueles de renda variável. Na prática, viabiliza um crescimento mais robusto do patrimônio ao longo do tempo, essencial para uma aposentadoria confortável ou qualquer outro objetivo de horizonte temporal mais largo.

Por que investir em CDB?

Investir em CDB é uma decisão que se justifica por conta da segurança, da previsibilidade e da rentabilidade potencial desse investimento. Assim, são normalmente recomendados para perfis mais conservadores, ou investidores que desejam aumentar a exposição de seus portfólios aos títulos de renda fixa.

Para começar, um CDB oferece formatos distintos de remuneração (prefixado, pós-fixado e híbrido), o que possibilita que você escolha ter os rendimentos provenientes de uma taxa de juros fixa (prefixados), que acompanhem o CDI (pós-fixados) ou que sejam corrigidos de acordo com o IPCA (híbridos).

Ainda sobre a rentabilidade, é possível encontrar alternativas variadas no mercado, já que os juros pagos ao investidor vão depender de quais bancos estão emitindo os CDBs. Instituições maiores e mais sólidas são mais seguras, ao passo que oferecem retornos mais modestos. No caso de bancos menores, os lucros têm mais potencial, embora o investimento seja mais arriscado nesse caso.

Na dúvida, você pode optar por escolher um fundo previdenciário que tenha um CDB em seu portfólio. Assim, não somente aproveita as vantagens desse título, como também obtém diversificação instantânea e uma estratégia desenvolvida para preservar o seu patrimônio a longo prazo.

Precisa de uma mãozinha para começar a investir?

Investir em CDBs é uma excelente estratégia para o portfólio, já que servem para aumentar a exposição do seu patrimônio à renda fixa, com diversas opções de liquidez e rentabilidade moderada. No entanto, a gente sabe que escolher o CDB ideal pode dar trabalho. Concorda?

Então, está na hora de conhecer o serviço de planejadores financeiros da Grão. Além de te ajudarem a escolher os melhores investimentos de acordo com seu perfil e objetivos, ainda dão aquele auxílio para quitar as dívidas, estabelecer o orçamento, definir metas e garantir um futuro financeiro mais tranquilo.

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