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Taxa de performance: o que é, como funciona e mais!

Taxa de performance
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Os fundos de investimento, incluindo os planos de previdência privada, podem ter a cobrança de diversas taxas, e uma delas é a taxa de performance.

Geralmente as taxas são vistas como custos para o cotista, mas a busca dos gestores de fundos é sempre entregar a melhor rentabilidade, e em troca, a taxa de desempenho é cobrada.

Porém, entender como ela é cobrada e qual é a relevância para o seu investimento é essencial para o investidor. Então, se você quer saber mais sobre isso, acompanhe as informações do nosso artigo até o final e tire todas as suas dúvidas.

O que é e como funciona a taxa de performance

Antes de explicar o que é a taxa de performance, é fundamental entender o que é um fundo de investimento. Ele é composto por vários ativos  diferentes, e assim, o investidor pode ter uma diversificação do seu portfólio em uma aplicação.

Não é o cotista que escolhe onde investir. Isso é feito pelo gestor, que procura escolher os melhores produtos para compor o fundo. É responsabilidade do gestor também administrar da melhor forma possível para garantir a melhor rentabilidade.

A taxa de performance é um valor cobrado do cliente e oferecido à equipe de gestão do fundo no caso da rentabilidade ser maior do que o esperado, ou seja, é um tipo de bônus que os gestores recebem sobre o trabalho bem feito.

Em outras palavras, quando o fundo supera seu índice de referência, é cobrada a taxa de performance em cima da rentabilidade excedente e comparada a um determinado benchmark pré-estabelecido.

Desta forma, ela certamente é um incentivo para a equipe de gestão encontrar os melhores produtos para que seja possível superar essa meta de rentabilidade, para que assim, além do investidor, o gestor também seja beneficiado financeiramente.

É por esse motivo que a taxa de performance também é chamada de taxa de sucesso (sucess fee).

Quando a taxa de performance é cobrada

Como falamos, a taxa de performance é cobrada em cima da superação da rentabilidade esperada para um determinado fundo, e ressaltamos que ela é opcional, ou seja, não são todos os fundos que fazem a cobrança.

Esse índice de referência, que é a régua que vai mostrar quando a rentabilidade foi superada, pode ser o IBOVESPA, CDI ou outro índice definido previamente na documentação do fundo em questão.

Esse índice é chamado linha d’água. Vamos entender um pouco mais sobre isso.

A linha d’água

Já sabemos que a taxa de performance é cobrada quando a rentabilidade do fundo excede as expectativas. Mas como saber o que é esperado? E como evitar desempenhos circunstanciais? É o conceito da linha d’água.

O índice de referência é acordado na documentação do fundo. Então, quando a rentabilidade for inferior a esse índice em um período anterior, o gestor só poderá cobrar a taxa de performance no período seguinte se a diferença for compensada.

Assim, não existe nenhum prejuízo para o investidor e tampouco privilégios aos gestores que não apresentam uma performance consistente. Ela também é chamada de cota-base, e seu valor é o mesmo apurado na data da última cobrança da taxa de performance.

Em quais fundos a taxa de performance é cobrada

Em geral, a taxa de performance é cobrada em fundos com gestão ativa, ou seja, os que o gestor atua diretamente para fazer o rendimento aumentar.

Então listamos aqui três tipos de fundo onde a taxa de performance pode ser cobrada:

  • Fundos de ações
  • Fundos multimercados
  • Fundos cambiais

Desta forma, na hora de investir, é preciso ficar de olho, pois os fundos de gestão passiva devem cobrar apenas a taxa de administração.

Você sabe a diferença entre estas duas taxas? É o que veremos a seguir.

Qual a diferença entre taxa de performance e de administração

É fundamental entender que taxa de performance não é a mesma coisa do que a taxa de administração, e existem diferenças entre elas.

A primeira diferença é o motivo pelo qual elas são cobradas. A taxa de performance é feita sobre o excedente do benchmark, enquanto a taxa de administração visa pagar pela gestão e o trabalho do gestor.

Outra diferença é que a taxa de administração é paga por todos os cotistas participantes de um fundo de investimento. Além disso, a taxa de performance tem um índice de referência, enquanto a de administração é cobrada sobre o valor total do investimento.

Isso significa a soma do valor investido e do rendimento. A taxa de administração não é fixa. Ela é reduzida do fundo diariamente com base em uma porcentagem anual, ou seja, a rentabilidade já contempla o desconto desta taxa.

O valor cobrado pela taxa de administração varia de fundo para fundo. Fatores como a necessidade de maior análise de mercado podem mudar o valor da cobrança. Exemplificando, a taxa de administração pode variar de 0,3% e 3,0% ao ano.

Entretanto, existem muitos fundos que cobram taxas de administração abusivas e injustificáveis com os resultados e complexidade dos investimentos que fazem. Sendo assim, é importante sempre ter atenção e analisar as taxas dos fundos antes de investir.

Como a taxa de performance impacta no rendimento do investimento

Certamente existe um impacto da taxa de performance sobre o rendimento, já que ela é descontada sobre a rentabilidade acima do benchmark conseguido com o valor investido no fundo.

Então, o valor líquido do rendimento vai ter o desconto da taxa de performance, e isso significa que quanto maior a taxa, maior é o desconto sobre os ganhos.

Porém, é preciso avaliar com cuidado a decisão de investir ou não em um fundo com a taxa de performance, visto que ela só é cobrada quando o desempenho supera o indicador de referência.

Ou seja, a tendência é que, mesmo com a cobrança, já que o índice de referência foi superado, o resultado no rendimento pode ser positivo.

Vamos exemplificar: vamos supor que você decida investir em um fundo que tem como índice de referência de rentabilidade, ou seja, o benchmark, o Ibovespa, e que sua taxa de performance seja de 10% sobre o excedente (pense sempre que as outras despesas como taxa de administração já foram descontadas).

Neste caso, o gestor do fundo superou muito as expectativas, e conseguiu um rendimento de 140% do seu índice Ibovespa, ou seja, a taxa de performance será cobrada apenas em cima dos 40% (excedente da meta).

Certamente o impacto foi positivo por causa do excelente trabalho do gestor do fundo, e para o cotista, valeu a pena investir em um fundo que contemplava a taxa de performance.

Qual a importância de analisar a taxa de performance na escolha do produto

É fundamental analisar a taxa de performance na escolha de qualquer produto porque ela vai impactar o seu rendimento. Apesar de ser algo cobrado apenas no que exceder o índice de referência, o seu valor líquido será diminuído.

Então, analise o benchmark, porque só assim você saberá qual é o índice que deve ser superado.

Dependendo da situação do mercado, fica difícil ter um desempenho melhor do que o índice de referência, e ao contrário do que se pensa, não são todos os fundos de previdência que possuem uma boa rentabilidade.

Existem fundos de previdência que não cobram a taxa de performance?

A resposta é sim! É possível encontrar bons fundos de previdência que não possuem cobrança dessa taxa, como o plano de previdência ARCA Grão. Como falamos, os fundos de previdência podem não ter uma alta rentabilidade, e a Grão surge com a missão de mudar essa lógica.

Aqui oferecemos apenas um plano de previdência privada: O ARCA Grão. E o fundo de previdência que gerimos investe em produtos de renda fixa e bolsa de valores.

O nome da estratégia é um acrônimo, em que cada inicial representa cada uma das 4 classes de ativos presentes na metodologia ARCA, ações locais, real estate, caixa e ativos internacionais.

Então, é uma boa alternativa para ter uma carteira com 4 classes de ativos. Por ter suas características próprias, o fundo de previdência privada ARCA Grão traz pontos importantes que devem ser observados como diversificação, investimento no exterior e em ações.

Diferentemente da metodologia original, temos uma alocação própria em cada uma dessas classes de ativos, e esta estratégia é seguida para promover um melhor desempenho da carteira e também por questões regulatórias.

Ressaltamos que a Grão é uma gestora de investimentos e não uma consultoria. Por isso, temos como meta escolher os melhores ativos para o fundo que gerimos. Desta forma, quem investe no fundo terá acesso aos melhores ativos que selecionamos por meio desse investimento.

Nosso produto tem o objetivo de trazer vantagens no longo prazo, e como trabalhamos com essa estratégia diversificada, ela certamente potencializa a relação risco x retorno no longo prazo.

Gostou do nosso artigo? Quer saber mais sobre o fundo de previdência privada ARCA, suas características e também sobre a Grão? Então clique aqui e conheça esse produto e entenda uma nova forma de investir em fundos de previdência.

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