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Previdência privada para filhos: o que é, benefícios e como investir

Previdência privada para filhos
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Garantir um futuro com segurança e qualidade de vida a seus herdeiros é um desejo de todos os pais. Nesse sentido, a previdência privada para filhos pode ser uma ótima alternativa.

Por mais que algumas pessoas tenham essa impressão, os fundos de previdência estão longe de serem vantajosos apenas para quem está pensando na aposentadoria. 

Um fundo de previdência privada pode muito bem ser utilizado para outros objetivos de longo prazo, como pagar os estudos, presentear com um imóvel, criar uma reserva para o futuro e diversos outros objetivos.

Sendo assim, fazer uma previdência privada para os filhos pode ser uma excelente alternativa para alcançar esses objetivos. 

Logo abaixo, explicamos como funciona a previdência privada e como utilizá-la para juntar patrimônio para os seus filhos. Isso tudo de um jeito fácil e descomplicado. Continue a leitura e garanta um futuro mais tranquilo para os seus herdeiros!

O que é previdência privada para crianças?

A previdência privada é um produto de investimento para pessoas que buscam acumular recursos com foco no longo prazo. 

Em outras palavras, se você pretende acumular recursos por mais de uma década e quer aplicar o seu dinheiro em um produto que oferece vantagens únicas para chegar a esse objetivo, a previdência privada será uma das melhores escolhas. 

Sendo assim, a previdência privada para crianças nada mais é que investir em uma previdência privada com o objetivo de acumular recursos para uma criança que ainda está na fase inicial de sua vida poder utilizar o dinheiro no futuro.

Sendo assim, se você possui algum filho, neto, sobrinho ou alguma criança próxima e deseja que ele chegue em sua fase adulta já com um colchão financeiro formado, a previdência privada ainda na infância pode ser uma excelente alternativa. 

Assim, essa criança pode ter mais segurança na fase inicial da vida adulta, podendo ter recursos para fazer uma faculdade, um intercâmbio, adquirir um imóvel ou qualquer outro objetivo que possa contribuir em sua formação como profissional e como pessoa independente.  

Como funciona a previdência privada para filhos?

A previdência privada para filhos segue as mesmas regras que as demais. Abaixo vamos te mostrar como funciona com detalhes. Confira!

Modalidades

A previdência privada existe em 2 modelos principais: O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). 

Ambos possuem muitas características em comum e apenas um grande fator que diferencia os dois.

No VGBL, esse fator é que o imposto de renda cobrado no resgate incide apenas sobre os rendimentos do investimento. Sendo assim, para quem busca acumular patrimônio no longo prazo para um filho que ainda é criança, essa opção pode ser atrativa, já que o valor retirado em impostos na hora de resgatar será menor. 

Já o PGBL tem como principal vantagem o fato de deduzir o valor aplicado em sua base de cálculo para o imposto de renda. Sendo assim, aqui existem dois cenários para quem vai fazer uma previdência para filhos. 

Caso a previdência seja feita no nome da criança, o PGBL não será vantajoso. Afinal, a criança não possui renda. Sendo assim, não teria valores a serem deduzidos da declaração do imposto de renda.

Em contrapartida, caso os pais responsáveis façam o PGBL em seu próprio nome para a criança, aí sim há a possibilidade de valer a pena. Sendo assim, cheque antes de contratar e, se possível, converse com um especialista.  

Carteira de investimentos

A indústria de previdência privada tem hoje milhares de fundos que estão à disposição para serem escolhidos pelos investidores. 

Sendo assim, na previdência para filhos não é diferente. O investidor pode escolher o fundo de previdência que desejar, de acordo com suas previdências e objetivos, e realizar a contratação.

Uma boa estratégia, levando em conta que a criança possui diversos anos de investimento até realmente ter idade suficiente para utilizar os recursos, é optar por um fundo com uma estratégia mais arrojada.

Afinal, fundos com uma alocação mais arrojada tendem a oferecer um maior retorno no longo prazo, porém, costumam precisar de um tempo maior para realmente mostrar a sua capacidade. 

Dessa forma, um investimento para uma criança, que pode manter os recursos aplicados por 10 anos ou mais, já é mais que suficiente para oferecer esse retorno. 

Mas é importante lembrar: selecione fundos de qualidade e com uma estratégia clara. Caso contrário, esse maior risco pode virar contra você e fazê-lo perder dinheiro com o investimento. 

Outro ponto fundamental é se certificar que possui o perfil de investidor adequado para esse tipo de produto. Caso contrário, há uma boa chance de uma tomada de decisão errada nos momentos de crise, o que pode fazê-lo perder dinheiro. 

Taxas

Os fundos de previdência podem possuir diversas taxas. A maioria delas é opcional, ou seja, a gestora e seguradora do fundo que decidem se vão praticar ou não. 

A única taxa que é comum a todos os fundos é a taxa de administração. Afinal, ela é utilizada para remunerar as instituições responsáveis pelo plano por seus serviços prestados. 

Sendo assim, todo fundo de previdência terá essa taxa. O que cabe ao investidor é avaliar se ela é justa pela complexidade do serviço prestado ou se é cobrada acima do que é razoável. 

Existem ainda outras taxas, como as de entrada, saída e carregamento. 

Essas taxas são cobradas nos momentos de contratação, aportes ou retiradas dos fundos e atuam como uma espécie de “cobrança pelo serviço”.  

Por prejudicarem a rentabilidade do investidor e não terem realmente uma razão plausível para serem praticadas, essas taxas estão cada vez mais raras no mercado de previdência. 

Atualmente, apenas fundos de previdência mais antigos e os grandes bancos do país fazem esse tipo de cobrança. 

Imposto de renda

Além das taxas cobradas pelas instituições responsáveis pelos planos de previdência privada, existe também a cobrança de imposto de renda no resgate.

Esse valor fica para o Governo e faz parte das regras do produto desde a sua criação.

Na previdência privada existem dois tipos de tabela de tributação: a progressiva e a regressiva.

Em breve resumo, a tabela progressiva cobra o imposto de renda de acordo com os ganhos do investidor no momento do resgate — ou seja, quanto maior a renda, maior a alíquota de IR praticada. As alíquotas praticadas são semelhantes à utilizada para o salário de trabalhadores CLT, iniciando na faixa isenta e subindo até 27,5%.

Já a tabela regressiva diminui a alíquota de imposto de renda de acordo com o tempo que o dinheiro fica aplicado. Quanto mais tempo mantiver os recursos investidos, menor será o imposto pago.

Essa tabela se inicia com uma alíquota de IR de 35% e vai caindo ao longo dos anos até atingir o valor mínimo de 10% após 10 anos do aporte.

O investidor pode escolher a tabela de tributação de sua preferência no momento da contratação. Vale apenas lembrar que a alíquota é cobrada apenas sobre os rendimentos no modelo VGBL e sobre o todo (aportes + rendimento) no PGBL.  

Por que fazer uma previdência privada para filhos?

A previdência privada é um investimento que ajuda os pais a usarem o tempo a favor dos filhos. Isso porque, no longo prazo, conseguimos extrair um ótimo resultado dos juros sobre juros (juros compostos).

Nela, você pode realizar um investimento único ou vários aportes. Esses valores são gerenciados por especialistas, que vão escolher quais ativos serão comprados, mantidos ou vendidos.

A composição do fundo segue regras pré-definidas. Cada empresa gestora pode, considerando as previsões da lei, montar a própria estratégia e disponibilizar um produto financeiro para os interessados em investir.

No caso da previdência privada, não existe idade mínima para começar a investir. É bem fácil realizar esses investimentos para os filhos usarem em 5, 10 ou 20 anos, por exemplo. Na ocasião, será possível realizar o resgate, que pode ser integral ou em parcelas.

Entre outras vantagens, investir em previdência para filhos traz os seguintes benefícios.

Tenha um maior potencial de acúmulo de capital

Em termos simples, o ganho gerado hoje passa a fazer parte do montante (juros + valor investido). Por exemplo, se uma pessoa tem R$100,00 e ganha R$1,00 de juros, a próxima “rodada” de recebimento vai considerar o valor de R$101,00 para o cálculo da rentabilidade.

Com a rotina de receber e reinvestir automaticamente, o bolo fica cada vez maior, e os ganhos vão se acumulando com o tempo.

Fazer depósitos frequentes também ajuda bastante a potencializar os resultados. A imagem é como de uma bola de neve, começando pequena e ganhando corpo aos poucos até alcançar um tamanho considerável.

Mesmo quem ganha pouco por mês pode ter excelentes resultados em um horizonte de 10, 20 ou 30 anos. Esse efeito seria o de enriquecer aos poucos.

Por isso, a previdência para filhos é um ótimo caminho. Pessoas com diferentes perfis de renda podem contribuir, dentro das possibilidades financeiras, para com o futuro de suas famílias.

Invista de forma mais estratégica

Para concretizar esse objetivo, é preciso adotar uma estratégia sólida de investimentos. Os investidores precisam gerenciar riscos e maximizar o retorno ao longo do tempo.

Uma boa notícia é que você não precisa ser um especialista. Os fundos previdenciários oferecem a oportunidade de contar com as competências e experiências de gestores profissionais.

Na prática, um fundo é como se fosse um condomínio. As pessoas têm uma parte do patrimônio total, que é representado por cotas. Então, a administração desse patrimônio é realizada por uma empresa gestora.

Para quem deseja investir na previdência privada para filhos, cabe comparar as diferentes opções de mercado e escolher a mais compatível com os objetivos para o futuro.

Garanta benefícios tributários

Os fundos previdenciários permitem que, com o planejamento adequado, a pessoa pague menos imposto de renda. Há diversos mecanismos para minimizar a tributação na previdência privada, que podem ser aplicados para reduzir despesas.

Entre as vantagens, existe a possibilidade de fazer deduções do imposto de renda ou de pagar o imposto apenas sobre o lucro obtido. Além disso, é possível também pagar a tributação no resgate conforme a renda obtida (quanto menor mais barato) ou o tempo de investimento (quanto mais tempo mais barato).

Explicaremos essas alternativas da previdência privada para filhos em mais detalhes no decorrer deste conteúdo. Por ora, o ponto-chave é que se a previdência privada render os mesmos juros e tiver as mesmas taxas que outro produto financeiro, ela tende a ser mais vantajosa devido aos benefícios em relação ao imposto de renda.

Ofereça liberdade para desfrutar dos rendimentos

A previdência privada para filhos é uma ótima opção para oferecer uma vida mais confortável, com segurança e estabilidade para a família. Além disso, os filhos podem ter liberdade para usar os recursos em seus objetivos.

Muitas vezes, os investimentos em previdência são enxergados como meios para uma aposentadoria mais tranquila e confortável. Essa visão está parcialmente correta, porque não cobre tudo o que é possível fazer com os fundos.

A possibilidade de resgatar os valores permite que você planeje o momento em que o dinheiro estará disponível para os seus filhos.

E, dentro desse plano, há formas de deixar os recursos já carimbados para um determinado fim ou livres para serem usados como quiser.

Em qualquer dos casos, é uma opção voltada para o longo prazo. O tempo será um aliado para fazer os rendimentos se acumularem e gerarem bons resultados tanto para quem pode poupar muito como para quem tem uma pequena quantia para investir.

Tenha mais flexibilidade para investir

Diferentemente da previdência social, que tem todas as condições previstas em lei, o investimento em previdência privada apresenta diferenças de um fundo para outro. Taxas, aportes mínimos, depósito mensal, resgate, por exemplo, tudo isso pode variar.

Com a concorrência, você pode buscar a opção com as melhores condições do mercado. Sem contar que conta com liberdade para escolher o fundo mais adequado às suas possibilidades financeiras e perfil de investidor.

Ademais, caso não esteja satisfeito com o desempenho de um fundo de investimento, é possível usar a portabilidade e levar os recursos para outro plano. É uma modalidade com bastante liberdade para o investidor.

Quais são os tipos de previdência privada para filhos?

Ao buscar uma previdência para filhos, os pais contam com duas opções. É possível abrir a conta no próprio nome ou criá-la diretamente em nome dos filhos.

Investir na conta em seu nome

No caso de manter os recursos no próprio nome, a transferência para os filhos acontece no futuro. Em síntese, os pais realizam os depósitos mensais, assim como o resgate e destinam o valor.

Entre as duas opções, essa é a opção mais simples e com mais controle para os pais. Afinal, a pessoa investe como se estivesse poupando recursos para si mesma, fazendo a transferência dos valores na hora oportuna.

Essa dinâmica também garante uma maior segurança de que o filho não usará os recursos de forma irresponsável ao completar a maioridade. Afinal, os pais estarão com o controle da conta e poderão liberar os recursos de acordo com o que julgam melhor. 

Além disso, a previdência privada tem como artifício o fato de facilitar o planejamento sucessório. Sendo assim, caso algo aconteça com os pais, os valores são transferidos aos dependentes sem as burocracias de fazer um inventário e pagar o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

Criar a conta de previdência privada para filhos diretamente

Algumas pessoas abrem a conta em nome dos filhos. Aqui, os depósitos são realizados pelos pais e, quando o filho atingir 18 anos, terá a liberdade para assumir o controle da previdência e gerir os recursos.

Para isso, a criança precisa estar com a documentação completa — identidade e CPF — no momento de abrir a conta. Ademais, precisa constar da lista de dependentes do Imposto de Renda para que você tenha direito a dedução.

Em ambos os casos, a previdência privada para filhos pode ser realizada por meio dos sistemas PGBL ou VGBL, assim como usar as tabelas regressivas ou progressivas do Imposto de Renda.

Por isso, como as diferenças práticas na previdência privada para filhos são pequenas, fique atento a fatores como taxas, método de investimento e rentabilidade.

Vale ressaltar que algumas corretoras, distribuidoras e seguradoras não oferecem a possibilidade do investimento em previdência privada diretamente no nome do menor de idade. Antes de investir, cheque com a instituição de interesse.

Quais são os planos de previdência privada?

A previdência privada para filhos se diferencia em relação a quem vai receber o dinheiro, mas os benefícios tributários são os mesmos. Por isso, é importante entender os dois planos existentes: PGBL e VGBL.

Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)

O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é uma previdência complementar. Para ter acesso ao benefício tributário que ela proporciona, os interessados precisam fazer parte dos sistemas públicos, contribuindo para a previdência social (INSS ou regimes de servidores públicos).

A principal vantagem da modalidade é permitir a dedução de até 12% da base de cálculo do imposto de renda. Isto é, se você utilizar até esse percentual dos seus ganhos com um PGBL, o valor pago a mais em impostos é restituído via declaração de imposto de renda.

A vantagem do PGBL é possibilitar que você faça investimentos maiores em previdência. Contudo, ao final, a tributação acontece tanto sobre o dinheiro que foi investido quanto sobre os juros gerados ao longo dos anos.

Por isso, é importante respeitar o limite de 12% sobre a renda mensal, usando apenas os valores restituídos na modalidade.

Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)

O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) funciona como seguro com proteção a sobrevida. Isto é, além do pagamento em caso de morte, existe a previsão para resgate em vida.

Na prática, a diferença é que não existe dedução do imposto de renda. Porém, na hora do resgate, o tributo recai apenas sobre a rentabilidade obtida.

Em termos simples, no PGBL o governo permite que você destine um valor que viraria imposto para a previdência complementar. Depois tributa uma parte de tudo o que foi investido.

Já no VGBL, você investe com “recursos próprios”, ou seja, o dinheiro não seria destinado aos cofres públicos. Contudo, nesse segundo caso, só vai pagar imposto pelo lucro do investimento.

São dois caminhos diferentes para atingir os seus objetivos. Avalie com cautela para entender qual deles melhor se adequa às suas necessidades.

Quais são os benefícios da Previdência privada para filhos?

Retomando, então, alguns dos principais benefícios da previdência privada para filhos:

  1. Apoio financeiro para a educação

Os recursos acumulados ao longo dos anos, dependendo dos valores, podem ser mais que suficientes para bancar um curso de graduação, intercâmbio ou outros projetos de educação de seu filho. 

  1. Realização de sonhos

O patrimônio acumulado não precisa ser limitado à educação. É possível utilizá-lo para a realização de diversos outros sonhos, como uma grande viagem, a compra de uma casa, e qualquer opção de interesse.  

  1. Garantia de uma aposentadoria mais confortável

E quem disse que os recursos também não podem servir para a aposentadoria? Se o seu filho quiser manter o investimento e seguir aportando valores depois da vida adulta, é uma prática extremamente recomendável. Afinal, o efeito dos juros compostos por um período de 50, 60 anos é incrível, atingindo patamares milionários. 

Qual é o regime de tributação da previdência privada?

Outra vantagem da previdência privada é escolher o regime de tributação. Há duas opções: as tabelas progressiva ou regressiva.

Na tributação progressiva, o rendimento é o fator decisivo para a cobrança do imposto de renda. Veja a tabela abaixo:

  • 0% — até R$ 1.903,98;
  • 7,5% — de R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65;
  • 15% — de R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05;
  • 22,5% — de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68;
  • 27,5% — a partir de R$ 4.664,68.

Vale lembrar que a alíquota vai ser calculada de acordo com o somatório de todas as suas rendas tributáveis no ano e não só em relação ao saque na previdência. 

Já a tabela regressiva tem a sua alíquota de imposto de renda relacionada com o tempo de aplicação. Veja abaixo:

  • 35% — até 2 anos;
  • 30% — superior a 2 anos;
  • 25% — superior a 4 anos;
  • 20% — superior a 6 anos;
  • 15% — superior a 8 anos;
  • 10% — superior a 10 anos.

Além disso, o regime regressivo tem tributação definitiva. Isto é, o percentual será pago na fonte, sem a possibilidade de outras deduções.

No regime progressivo, apesar da retenção padrão de 15% na fonte, o valor recebido funciona como se fosse um salário ou pensão. Assim, caso você tenha outras despesas que possam ser deduzidas, é possível pagar menos impostos.

Por exemplo, se seus filhos recebem R$5.000,00 da previdência privada todos os meses, mas pagam a faculdade com o dinheiro. A despesa com educação poderia ser deduzida e gerar uma restituição na tabela progressiva.

Como investir na previdência para filhos?

Agora que você já entende como funciona a previdência privada para filhos, é importante saber como se planejar e efetivar esse investimento. Siga o passo a passo abaixo!

1. Defina o objetivo do investimento

O objetivo é uma decisão essencial porque determina quanto será necessário investir e o tempo em que os recursos vão ficar acumulados. Os fundos de previdência privada permitem o resgate em dinheiro, e os recursos podem ser utilizados para os mais variados fins, por exemplo:

  • complementar a renda;
  • criar uma reserva de livre utilização para os filhos;
  • comprar imóvel ou veículo;
  • fazer outros investimentos, como ações, CDBs ou títulos públicos;
  • custear educação, como cursos, intercâmbios e faculdade.

Quanto mais cedo você começar a investir, menor será a parcela mensal para alcançar o objetivo. Você pode usar a calculadora do BCB para traçar uma meta de aportes.

Ao realizar simulações com essa ou outra ferramenta, lembre-se de que os rendimentos podem variar ao longo do tempo. Projete diferentes cenários, do mais pessimista ao mais otimista, para ter um norte e saber quanto economizar.

Também é importante lembrar que não é obrigatório depositar todos os meses. Caso seja mais compatível com o seu objetivo e possibilidades financeiras, adote outras estratégias, desde que compatíveis com as regras do fundo de previdência escolhido.

2. Faça um planejamento financeiro

A previdência privada apresenta resultados melhores no longo prazo. Por isso, os pais devem se organizar financeiramente para conseguir manter e, até mesmo, aumentar o valor investido.

Se for o caso, é importante se planejar para sair das dívidas e criar uma reserva de emergência. Assim, você tem menos riscos de precisar resgatar antecipadamente por causa de imprevistos.

Ademais, lembre-se da diversificação como estratégia para montar a sua carteira de investimentos. Você pode adotar a estratégia de ter investimentos com diferentes prazos de resgate.

Um exemplo é buscar ativos em que o saque seja imediato em caso de emergência. Ao mesmo tempo, identificar outros visando um prazo médio. E, por fim, considere a previdência privada para filhos e para si na carteira, entre outras opções de longo prazo.

3. Identifique o tipo de previdência privada ideal

Outro passo importante é escolher entre PGBL ou VGBL. Como visto, ambos apresentam vantagens tributárias, e tudo depende da sua estratégia.

O PGBL exige a declaração completa do imposto de renda de pessoa física. E, geralmente, as pessoas que já pagam a previdência pública optam por esse plano:

  • MEI;
  • empregado pela CLT;
  • servidor público.

Como a dedução alcança até 12% da renda, procure respeitar esse limite ao fazer o investimento em PGBL. Caso deseje ultrapassá-lo, o excedente será melhor remunerado no VGBL.

Por isso, o VGBL é mais utilizado pelas pessoas que não estão inseridas na previdência social. Nem sempre profissionais liberais, autônomos e empresários se interessam por pagar ao INSS como contribuinte individual apenas para ter direito ao PGBL.

Igualmente, o VGBL é bastante utilizado quando as deduções do imposto de renda não ultrapassam R$16.754,34, considerando o limite na data deste conteúdo. Nesse caso, é possível usar a declaração simplificada para deduzir 20% do valor devido, sem precisar detalhar as despesas.

Em caso de dúvidas, você pode buscar especialistas em planejamento previdenciário para simular as diferentes opções para o seu perfil de renda.

4. Escolha o regime de tributação

O quarto passo é definir qual será o regime de tributação. Trata-se de escolher a tabela progressiva ou regressiva.

Na tabela progressiva, você pagará menos imposto com valores mais baixos. Além disso, pode ser utilizado por quem vai investir por prazos mais curtos.

Geralmente, a modalidade de saque mensal se beneficia bastante da tabela progressiva. Afinal, pode ser viável pagar as faixas mais baixas do imposto de renda ou aplicar outras deduções para minimizar a tributação.

Por sua vez, a tabela regressiva é indicada para quem vai deixar os recursos investidos por um longo prazo. A partir de 4 anos, já se torna possível pagar uma alíquota mais baixa que a tabela progressiva.

Além disso, se o plano é resgatar todo o valor de uma única vez, faz mais sentido optar pela tabela regressiva. Afinal, é muito comum que o recebimento total faça com que o rendimento tributável alcance o teto da tabela progressiva.

5. Encontre a previdência privada

O próximo passo é escolher a previdência privada ideal para atingir os seus objetivos. No mercado existem diferentes opções, que variam em relação às taxas e estratégias utilizadas.

Em primeiro lugar, fique atento às características de uma previdência privada ruim. Se as taxas forem elevadas ou os ativos escolhidos não oferecerem uma boa rentabilidade, você pode ter dificuldades para atingir seus objetivos.

Um segundo critério é a acessibilidade do fundo de investimentos. No seu planejamento, avalie qual é o aporte inicial e qual é o valor mínimo a ser depositado por mês. Dessa forma, você entenderá se faz sentido para o seu planejamento.

Em relação à rentabilidade, uma boa estratégia é a diversificação. Você pode avaliar se, além de investir em renda fixa (títulos de Tesouro, CDB’s, LCI’s etc.), o fundo de previdência busca outros ativos para potencializar os ganhos de longo prazo.

6. Fique atento a escolha da gestora do seu investimento

A gestora do seu investimento será uma escolha decisiva. A opção por um fundo também está ligada a competências e experiências na área de investimentos. Afinal, buscamos um fundo com a expectativa que os profissionais cuidem do nosso patrimônio, não é mesmo?

Embora os benefícios tributários sejam iguais, as estratégias adotadas pelos fundos de investimento podem variar. Por isso, leia com bastante atenção as informações sobre as características do plano de previdência privada escolhido antes de decidir.

Como a educação financeira pode auxiliar no futuro das crianças?

A educação financeira é fundamental para a formação da criança como pessoa e adulto responsável.

Afinal, independentemente do caminho profissional escolhido, essa criança terá que lidar com dinheiro no dia a dia. 

Nada melhor do que aprender sobre educação financeira desde cedo e se desenvolver como um adulto responsável financeiramente.

A criação de uma previdência privada pode ser um pilar fundamental para despertar o interesse em educação financeira e fazer com que essa criança cresça com recursos financeiros e sabendo administrá-los bem. 

Quando começar a investir em previdência privada para filhos?

Quanto antes você começar a investir, maiores são os objetivos que podem ser conquistados. Afinal, como visto, a previdência privada facilita o acúmulo de riqueza no longo prazo.

Os benefícios tributários também são um ótimo incentivo para começar. Essa vantagem é o que diferencia a previdência de outros tipos de investimento.

Lembre-se sempre de buscar uma boa gestora para o plano de previdência. Afinal, é quem montará a estratégia e cuidará do patrimônio investido. Logo, influencia bastante na rentabilidade obtida.

Qual a idade mínima para ter uma previdência privada?

Não há uma idade mínima para se ter um investimento em previdência privada. Basta que a criança possua um CPF.  

Caso os pais queiram fazer o plano direto no nome do filho, aí será necessário encontrar um banco ou corretora que aceite essa modalidade de contratação.

Tem limite de idade para investir na previdência privada?

Não há limite de idade para investir na previdência privada. Nem máximo e nem mínimo.

Basta apenas que o investidor faça uma avaliação e chegue a uma conclusão se o investimento em previdência privada vale a pena ou não de acordo com as características do produto e objetivos pessoais no momento. 

Conclusão

A previdência privada para filhos pode ser uma ótima forma de acumular recursos para os herdeiros, possibilitando que cheguem à maioridade com um colchão financeiro suficiente para minimizar as dificuldades no início da vida adulta.

Sendo assim, caso tenha interesse e disponibilidade de acumular recursos para o seu filho em uma previdência privada, essa pode ser uma estratégia excelente para a formação de um patrimônio robusto no longo prazo e realização de objetivos e desejos na vida adulta.

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