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Previdência privada vale a pena? Fizemos uma análise completa para mostrar que sim

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Previdência privada vale a pena? Fizemos uma análise completa para mostrar que sim

A previdência privada é um bom investimento para diversos tipos de objetivos. Seja a sua necessidade investir para a aposentadoria, garantir vantagens tributárias ou outras metas de longo prazo, esse produto é um dos melhores para atender a esses desejos. Mas será que a previdência privada vale a pena?

O grande problema da previdência privada é que existem muitos produtos ruins no mercado, que cobram altas taxas e possuem baixos retornos. Isso acaba influenciando para uma imagem negativa do investimento.

Existem, porém, outras alternativas vantajosas, e esse é o nosso objetivo neste artigo. Vamos te mostrar todo o cenário da previdência privada no país, embasado em dados, para explicar quais são as opções ruins. Em seguida, vamos te mostrar que o produto em si, é ótimo e que a grande tarefa do investidor é escolher uma opção boa. Siga com a gente e confira!  

Por que a previdência privada é necessária?

Antes de falar diretamente sobre os investimentos em previdência privada, é necessário explicar porque esse produto é um instrumento importante, e o principal motivo que o torna tão fundamental é que a previdência social, mais conhecida como INSS, é um sistema falho.

Para ilustrar isso, segue um dado interessante: 

Mesmo com a reforma da previdência, a estimativa é que nos 4 anos do atual Governo a previdência social vai gerar um déficit de 1,1 trilhões de reais!

Isso é um grande rombo no orçamento da União.

Não bastasse isso, a projeção é que ao longo do tempo teremos cada vez mais idosos, já que as expectativas de vida da população estão cada vez maiores. Ao mesmo tempo, a taxa de natalidade do brasileiro está diminuindo em relação ao passado.

Conclusão: em pouco tempo teremos cada vez mais pessoas aptas a receberem a aposentadoria pela previdência social e menos pessoas aptas a trabalhar para arcar com os custos desse aumento.

Sendo assim, depender do INSS em um cenário como esse é correr um grande perigo. Afinal, o cálculo financeiro é insustentável e provavelmente o sistema vai ruir caso não haja uma reforma total na forma como a previdência social é executada em nosso país. 

Além disso, a tendência é que os valores a serem recebidos sejam cada vez menores, o que ficará muito distante da aposentadoria que imaginamos que você, leitor, queira receber ao chegar na terceira idade. 

Com isso, uma das grandes soluções para quebrar essa necessidade do INSS é a previdência privada. A realidade, no entanto, é que não é tão simples assim. Existem produtos muito ruins no mercado e que devem ser evitados.

Vamos mostrar mais detalhes sobre eles a seguir.

Cuidado com os produtos de previdência ruins

A previdência privada leva uma “má fama” dentro do mercado financeiro, principalmente em virtude de uma sistemática que vem sendo feita há alguns anos nessa indústria.

Produtos com taxas altas, baixo retorno e que acabam atendendo melhor aos interesses das instituições do que dos investidoresi, pontos que estão totalmente contrários aos reais objetivos de se investir. 

Confira alguns dados sobre o mercado de previdência privada abaixo. 

Produto dominado por poucas empresas

Existem 5 grandes companhias que dominam o mercado de previdência privada. São elas:

  • BrasilPrev, do Banco do Brasil;
  • Caixa;
  • Itaú; 
  • Santander;
  • Bradesco.

Essas 5 instituições concentraram 91% dos prêmios emitidos no ano passado, conforme você vê com detalhes abaixo.

Gráfico de concentração de bancos no mercado de previdência privada no Brasil
Fonte: Susep

Esses 5 grandes bancos possuem cerca de 86% dos mais de 1 trilhão de reais investidos em previdência privada no Brasil.

De todos eles, os maiores destaques são a BrasilPrev, o Itaú e o Bradesco.

Planilha com dados dos maiores bancos de previdência privada
Fonte: Susep

Se o detalhe fosse apenas a concentração, seria um problema para o mercado de previdência privada, mas não impactaria diretamente o investidor. A grande questão é que essas instituições possuem muitos produtos com retornos ruins, e isso sim é um problema direto para quem investe. 

Veja alguns exemplos a seguir.

Previdências com altas taxas e baixo retorno

Neste tópico, separamos informações de produtos de previdência privada desses 5 grandes bancos para mostrar na prática o quanto eles oferecem opções com taxas altas e baixos retornos.

O mais surpreendente, porém, é que ainda assim eles possuem um grande patrimônio sob gestão e lucram milhões de reais com esses produtos. Confira:

  • BRASILPREV CARTEIRA PRUDENTE II FIC MULTIMERCADO

–          Taxa de adm: 1,20% a.a.

–          Retorno até o momento: 63% do CDI.

–          Patrimônio: 5,8 bilhões de reais.

planilha de rendimentos da previdência privada: BRASILPREV CARTEIRA PRUDENTE II FIC MULTIMERCADO
Fonte: Susep

Acima vemos como exemplo um fundo de previdência privada da BrasilPrev. 

Como colocamos acima, esse fundo possui sob gestão quase 6 bilhões de reais. Ainda assim, ele possui um mísero retorno de 63% do CDI. 

Para se ter uma ideia, se você investe no Tesouro Selic, considerado o título mais seguro da nossa economia, você consegue uma rentabilidade de 100% do CDI. Isso tudo com menos risco, maior liquidez e menores taxas. 

Não bastasse isso, ao ter essa rentabilidade de 63% do CDI, você está perdendo para a inflação. Ou seja, o seu dinheiro está perdendo valor ao longo do tempo, mesmo que esteja aplicado em algum tipo de investimento. 

Ou seja, esse tipo de previdência privada é um péssimo investimento. Mesmo assim, esse fundo gera em taxa de administração mais de 70 milhões de reais de lucro para a BrasilPrev todos os anos.

Parece absurdo, não é mesmo? Mas não para por aí. Temos outros exemplos. 

  • BRADESCO PREV FÁCIL PGBL FIX FIC RENDA FIXA:

–          Taxa de adm: 2% a.a.

–          Retorno até agora: 51,08% do CDI

–          Patrimônio: mais de 1,78 bilhões de reais sob gestão

planilha de rendimentos da previdência privada: BRADESCO PREV FÁCIL PGBL FIX FIC RENDA FIXA
Fonte: Susep

Nesse fundo, o retorno histórico é ainda menor, com míseros 51,08% do CDI. 

São mais de 35 milhões de reais em taxas de administração rendendo abaixo do CDI todos os anos.

  • CAIXA PREVINVEST 200 FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO 

–          Taxa de adm: 2% a.a.

–          Retorno até agora: 67% do CDI

–          Patrimônio: mais de 1,2 bilhões de reais

planilha de rendimentos da previdência privada: CAIXA PREVINVEST 200 FIC RENDA FIXA PREVIDENCIÁRIO CRÉDITO PRIVADO 
Fonte: Susep

Aqui nesse exemplo da Caixa, temos uma taxa de administração ainda maior, de 2% ao ano. São mais de 23 milhões de reais em taxas de adm. rendendo abaixo do CDI.

  • ITAÚ FLEXPREV I FIC RENDA FIXA

–          Taxa de adm: 1,75% a.a.

–          Retorno até agora: 51% do CDI

–          Patrimônio: mais de 1,6 bilhões de reais

São 29 milhões de reais em taxa de adm rendendo bem abaixo do CDI.

planilha de rendimentos da previdência privada: ITAÚ FLEXPREV I FIC RENDA FIXA
Fonte: Susep
  • SANTANDER PREV FIX FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO

–          Taxa de adm: 2% a.a.

–          Retorno até agora: 51% do CDI

–          Patrimônio: mais de 935 milhões de reais

São 18 milhões de reais em taxa de administração rendendo abaixo do CDI.

planilha de rendimentos da previdência privada: SANTANDER PREV FIX FIC RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO
Fonte: Susep

Para fechar, ainda separamos dois exemplos de fundos de previdência privada da BrasilPrev em que o patrimônio é gigantesco. 

Esses fundos têm:

–          Taxa de adm: 1,30% a.a. e 1,45% a.a.

–          Juntos têm mais de 20 Bilhões de reais em patrimônio

–          Renderam até agora: 60% do CDI

São mais de 250 milhões de reais em taxa de administração para o banco.  

planilha de rendimentos de todos os fundos de previdência privada dos grandes bancos no Brasil
Fonte: Susep
planilha de rendimentos de todos os fundos de previdência privada dos grandes bancos no Brasil
Fonte: Susep

Saldo negativo da indústria de fundos

Demos apenas alguns exemplos para mostrar para você na prática o quanto existem fundos com altas taxas e baixos retornos.

Agora, porém, vamos divulgar um dado geral de como a ineficiência desses investimentos afeta os investidores e os retornos de modo geral.

Confira abaixo na tabela:

Planilha de resultados ineficientes da previdência privada dos grandes Bancos do Brail
Fonte: Susep

Para você entender melhor, a soma de todo o patrimônio de fundos de previdência desses grandes bancos que não batem 100% do CDI é de mais de 500 bilhões de reais.

Esses fundos com baixa rentabilidade, mesmo assim, geram uma receita somada de mais de 5 bilhões para esses bancos. 

Ou seja, algo surreal de se acreditar, ainda mais levando em conta que é possível encontrar tranquilamente investimentos que batam o CDI sem correr grandes riscos. 

Olhando agora, parece óbvio que esses produtos de previdência não são boas opções de investimento. Sendo assim, como chegamos a esse ponto? 

Discutiremos isso com mais detalhes. 

Como chegamos a esse cenário e como sair dele?

O principal motivo que leva a esse cenário em que a previdência privada é um mercado com produtos de baixa rentabilidade e que ainda assim geram grandes lucros bilionários para os bancos é simples: o desconhecimento.

As pessoas recebem o salário já por esses bancos, não sabem e têm medo de encontrar outras alternativas e acabam investindo nesses produtos mesmo, sem muitas objeções.

O grande problema é que essa decisão pode custar caro. Afinal, no longo prazo você pode perder uma rentabilidade que será determinante para o capital que você construiu ao longo de toda a sua vida. Sendo assim, é fundamental que você deixe de negligenciar essa decisão e pense de uma forma mais cuidadosa sobre o destino dos seus recursos

E como fazer para sair desse cenário? 

A resposta é curta, mas a aplicação não é lá tão simples: escolher boas opções.

Por mais que a indústria de previdência privada possua investimentos muito ruins, é possível encontrar boas opções.

Ao fazer isso, o jogo vira completamente. Afinal, você consegue aproveitar todas as vantagens que o produto previdência privada tem a oferecer e elas são inúmeras. Veja brevemente algumas delas:

  • É possível deduzir até 12% de sua renda bruta tributável na declaração de imposto de renda ao investir no modelo PGBL;
  • No modelo de tabela regressiva de imposto de renda você pode pagar um IR no resgate de apenas 10%, menor que a maioria dos produtos do mercado;
  • Não há cobrança de come-cotas como em outros fundos de investimento, o que potencializa a sua rentabilidade;
  • É possível fazer portabilidade, o que não te limita a seguir em uma previdência privada ruim;
  • E muitas outras vantagens

Agora você viu que vale a pena investir em previdência privada, não é mesmo? Então, vamos te ensinar brevemente abaixo como escolher um bom produto. Confira!

Como escolher um bom fundo de previdência privada?

Abaixo, vamos listar alguns pontos fundamentais a considerar antes de escolher um fundo de previdência privada.

Antes disso, porém, vale explicar que a intenção aqui é focar na análise qualitativa. Sendo assim, vamos te mostrar o que separa um fundo bom de um fundo ruim, e não focar a escolha em questões de características da previdência, como PGBL ou VGBL, tabela regressiva ou progressiva, entre outros pontos relacionados ao produto.

Feita a pontuação, confira os pontos abaixo.

Gestão do fundo

Saber o histórico tanto da gestora quanto da equipe de gestão do fundo é algo fundamental antes de escolher a sua previdência privada.

Portanto, é interessante que você avalie a gestora e a equipe de gestão, verificando a idoneidade de ambos e a reputação tanto do ponto de vista ético quanto de conhecimento técnico e resultados.

Assim, será possível saber se você está contratando um serviço conduzido por pessoas honestas e com bagagem no mercado financeiro.  

Histórico de resultados

É claro que rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro, mas avaliar se a gestora ou os gestores possuem um bom histórico de resultados é um ponto a mais para determinar a capacidade de quem está à frente do fundo. 

Portanto, veja o histórico principalmente em janelas mais longas, de no mínimo 5 anos. Assim, você terá melhores condições para julgar com propriedade se um bom trabalho está sendo feito ou não. 

Taxas

Aqui é outro ponto fundamental e que vai de encontro com o que falamos mais acima: avaliar quais taxas são cobradas nos fundos e se elas são muito altas é fundamental. Afinal, isso pode influenciar e muito no resultado final do seu investimento.

Portanto, evite contratar fundos com taxas muito altas, principalmente se eles possuírem uma carteira com pouca gestão ativa da equipe. 

Quando falamos em taxas, não estamos falando apenas da taxa de administração. Verifique também se há taxas de entrada, saída, carregamento, entre outras. Essas cobranças vão diminuindo a sua rentabilidade e já não estão sendo cobradas por alguns produtos do mercado. 

Estratégia 

Existem diferentes estratégias que podem igualmente levar ao sucesso nos investimentos. O ponto de atenção aqui é para que você não contrate um fundo que siga uma estratégia que não condiz com os seus objetivos. 

Portanto, leia o regulamento do fundo e identifique primeiramente se aquela estratégia está dentro da sua tolerância ao risco. 

Depois, vale a pena avaliar se as taxas cobradas condizem com o grau de complexidade da carteira.

Por exemplo, um fundo composto majoritariamente por títulos públicos de curto prazo não pode cobrar uma alta taxa de administração. Afinal, a expectativa de retorno é menor e o grau de complexidade do investimento também, já que o gestor terá menor trabalho decisório. O mesmo acontece em um portfólio com gestão passiva, seguindo índices. 

Em contrapartida, isso não pode ser falado no caso de fundos de previdência privada com grande concentração de renda variável, o que aumenta a necessidade de o gestor ser capacitado e fazer um melhor trabalho. 

Afinal, previdência privada vale a pena?

A resposta é sim! A indústria de previdência privada possui muitos investimentos ruins, que prejudicam a imagem do produto, mas ao mesmo tempo é possível ter boas vantagens ao escolher uma opção boa. 

E com a missão de auxiliar a melhorar a qualidade dos produtos de previdência privada, nós da Grão, nos juntamos ao Grupo Primo, dos influenciadores Thiago Nigro e Bruno Perini, para oferecer uma solução excelente para o seu futuro.

Estamos falando do fundo Arca Grão, um produto de previdência privada com taxas baixas, poucos custos para o investidor e uma estratégia vencedora

Para esse fundo, como o nome já indica, vamos utilizar a ARCA, metodologia de diversificação de investimentos desenvolvida pelo Thiago Nigro, o Primo Rico, e que se provou vencedora no longo prazo. Curioso para saber mais sobre o fundo de previdência privada que vale a pena, as suas taxas, investimento mínimo e outras informações? Confira agora mesmo uma página especial que fizemos com todos os detalhes do fundo e inscreva se na lista de espera para investir!

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