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Investimentos no exterior: por que contar com ativos internacionais na sua carteira?

Mulher contando seu investimento no exterior.
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Quer aumentar sua rentabilidade? Que tal adicionar ativos internacionais na sua carteira pelos investimentos no exterior? Cada vez mais brasileiros se interessam por essa possibilidade não só para obter maiores retornos, mas também proteger seu patrimônio.

O que não é para menos. Há vantagens no investimento exterior que não são oferecidas pelo mercado brasileiro. Em países como os Estados Unidos, por exemplo, a economia é mais forte. Assim também, há uma capacidade de recuperação mais rápida em cenários de crises e melhor equilíbrio político.

Além disso, a crise do coronavírus fez os investidores brasileiros olharem para fora com ainda mais entusiasmo. Especialmente porque o Real desvalorizou diante do Dólar, por ser uma moeda mais frágil. Desse modo, o câmbio ficou com muito mais aversão ao risco, deixando atrativos os produtos financeiros externos, de economias mais sólidas.

O ponto é: ao adicionar ativos internacionais na sua carteira de investimentos financeiros, você pode aumentar consideravelmente seus resultados. 

Por isso, vamos te mostrar como funcionam os investimentos no exterior, quais são suas principais vantagens e por que diversificar globalmente é essencial. Tenha uma excelente leitura!

O que são investimentos no exterior?

Investimento no exterior nada mais é do que aportar dinheiro diretamente em outro país ou em ativos relacionados a economias estrangeiras. Para brasileiros, essa é uma possibilidade cada vez mais interessante, já que o caminho para contar com ativos internacionais foi simplificado.

Até pouco tempo atrás, os investimentos no exterior eram uma opção restrita. 

Graças a mudanças regulatórias e novos produtos, porém, qualquer investidor pode diversificar sua carteira ultrapassando fronteiras hoje em dia, mesmo não tendo tanto dinheiro.

Uma das melhores alternativas de investimentos no exterior, por exemplo, é o mercado americano. Em 2020, 55% da população adulta dos Estados Unidos estavam investindo na bolsa, isto é, 50 milhões de investidores como pessoa física em média.

Para você ter uma ideia, esse número dificilmente passa dos 10% no Brasil. E o mercado americano ainda tem mais de US$40 trilhões de capitalização aplicada, na soma de suas duas principais bolsas de valores: NYSE e NASDAQ. O que evidencia a diferença de tamanho entre os mercados.

Além disso, um país tão desenvolvido como o Estados Unidos mostra muito mais solidez no comparativo com o mercado brasileiro em termos de estabilidade e moeda. Mesmo em períodos de volatilidade, o país oferece baixos riscos, com um ótimo controle inflacionário.

Em vários outros mercados internacionais também há ativos interessantes de serem adicionados na carteira, isto é, com ótimas vantagens sobre o mercado brasileiro. Sendo assim, os investimentos no exterior podem ser as peças que faltavam na sua estratégia.

Principais formas de adicionar ativos internacionais na carteira

Existe uma série de formas de investimentos no exterior, tanto para quem é iniciante no mercado quanto para os investidores mais experientes. Essas opções são divididas em pelo menos dois grupos: aplicações que dispensam o envio de dinheiro para fora e aplicações que demandam essa transferência.

Ao contrário do que muitos pensam, porém, não é preciso sair do Brasil para adicionar ativos internacionais na carteira. Atualmente, há formas de fazê-lo até mesmo no segundo grupo de opções, isto é, demandando o envio das quantias financeiras lá para fora.

Não é necessário também abrir uma conta no exterior. Embora seja mais simples fazer isso nos dias de hoje ― só alguns documentos e informações já são suficientes ―, há modalidades que permitem o acesso a praticamente os mesmos benefícios do investimento feito de forma direta no país, incluindo:

  • ETFs;
  • BDRs;
  • Fundos de investimento;
  • COE.

ETFs

ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos que usam como base índices da Bolsa de Valores, reunindo várias ações em um único ativo. Trata-se de instrumentos negociáveis por meio da B3. Assim, cotas de ETFs são adquiridas no pregão do mesmo modo que acontece na aquisição de uma ação individual.

Nesta modalidade, quem cuida da administração das cotas é uma gestora autorizada. Só que, diferente de outras opções, os ETFs possuem gestão passiva, na qual o objetivo é replicar o índice de referência, acompanhando de perto seu desempenho.

Como faz uso da Bolsa de Valores brasileira, os investimentos no exterior com ETFs não requer o envio de dinheiro para fora do país e nem o pagamento relacionado aos custos de câmbio, por exemplo. Porém, conta com taxas específicas, a exemplo da taxa de administração e taxa de custódia da B3.

BDRs

BDRs (Brazilian Depositary Receipts), por sua vez, são certificados que retratam ações emitidas em empresas estrangeiras, no entanto, negociados por meio do pregão da bolsa de valores brasileira, isto é, a B3. Uma opção que permite os investimentos no exterior em organizações de grande porte.

Comprando BDRs, você não está investindo diretamente em ações, mas sim em títulos que fazem sua representação. Esses ativos existem realmente, só que ficam bloqueados por uma instituição depositária, responsável também por emitir os BDRs de forma local.

Os valores dos recibos estão estritamente relacionados a quanto vale os ativos das empresas em seus respectivos países, considerando a variação do Dólar. Sendo investimentos no exterior com alíquota de 15% em relação aos ganhos, o que acontece também nos ETFs.

Fundos de investimento

Fundos de investimento são uma das formas mais simples de adicionar ativos internacionais na sua carteira sem precisar converter os valores na moeda estrangeira. É uma modalidade de investimento no exterior coletiva em que várias pessoas aplicam.

Esses fundos são negociados diretamente pelo mercado brasileiro. Inclusive, é provável que algum dos fundos nacionais que você tenha já apliquem em ativos internacionais, mesmo que você não saiba disso. O motivo? Os fundos atribuídos para investidores de varejo podem alocar 20% dos ativos para fora do país.

Em termos de tributação, a modalidade funciona do mesmo modo do que qualquer aplicação feita no Brasil. A principal diferença fica por conta das alíquotas. Quando o fundo é de ações, são tributados 15% sobre os ganhos. Porém, caso for de renda fixa ou multimercado, o percentual pode chegar até 22,5%.

COEs

Por último, temos os COEs (Certificados de Operações Estruturadas). Esse é um tipo de investimento no exterior que faz um misto entre características de renda fixa e variável. O objetivo é aproveitar os pontos fortes das duas opções e reduzir suas fragilidades.

Além disso, os COEs reúnem uma série de operações financeiras, possibilitando combinações de todo tipo. Sobretudo, porque é uma modalidade que contém papéis que pagam não só juros, mas também derivativos. Nesse sentido, é possível investir em COEs atrelados a, por exemplo:

  • índices;
  • ouro;
  • moedas.

Assim como produtos de renda fixa, os COEs têm alíquotas entre 22,5% e 15% sobre os lucros, considerando o tempo de aplicação. Eles também contam com uma taxa de administração. A porcentagem varia entre 0,5% e 2% por cada ano de operação.

Principais vantagens de diversificar sua carteira com ativos internacionais

Agora que você já sabe o que são investimentos no exterior e alguns dos caminhos para fazê-lo, é hora de você entender detalhadamente quais são os principais benefícios de adicionar ativos internacionais na sua carteira. Especialmente em uma estratégia de diversificação. Veja abaixo!

Maior variedade de opções

Decidindo pelos investimentos no exterior você fica exposto a um mercado com maior variedade de opções. Enquanto a B3 tem cerca de 500 empresas listadas, a NYSE tem 2400 de alternativas disponíveis. E a NASDAQ, por sua vez, conta com 3500 em média.

Além disso, os Estados Unidos não possuem somente essas duas Bolsa de Valores, NYSE e NASDAQ. Há ainda outras três no país que totalizam mais de 10 mil opções de empresas disponíveis no mercado americano para os investimentos no exterior.

Isso sem contar a grande variedade de ETFs, REITs (equivalente aos fundos imobiliários nos EUA) e outros tipos de ativos disponíveis para negociação. 

Sendo assim, diferentes tipos de perfis de investidor brasileiros podem ser favorecidos com a diversificação da carteira com ativos internacionais. Até porque, os mercados lá de fora já são mais maduros. Com isso, você pode montar uma estratégia sem limitações.

Mais estabilidade

Em momentos de volatilidade, você tem mais proteção quando adiciona ativos internacionais na carteira. 

No Brasil, o chamado risco soberano, isto é, a possibilidade de uma nação vir a falência econômica e institucionalmente, é relativamente alto, por conta de motivos, como:

  • hostilidade à entrada de novas empresas no ambiente de negócios;
  • tensão e turbulência política constante;
  • fragilidade da moeda.

É claro que, em países como os Estados Unidos, também há adversidades relacionadas com o lado institucional, político e social. 

Contudo, a configuração para receber o capital estrangeiro é feita de uma melhor forma. Uma vez que estamos falando da maior economia do mundo.

Menos riscos no longo prazo

Ao diversificar a carteira com ativos internacionais, os riscos diminuem também no longo prazo. Isso porque eventuais questões econômicas ou políticas do Brasil não vão afetar todo seu investimento financeiro, mas sim resultar em efeitos pontuais apenas.

Além disso, mesmo que um de seus ativos nacionais desvalorize bastante, os investimentos no exterior podem valorizar e compensar o que foi perdido, equilibrando novamente sua carteira. Quando a B3 cai e o Dólar sobe, por exemplo, esse é um dos cenários prováveis.

Você tem perdas de um lado, mas ganhos de outro. O que deixa claro a importância de diversificar a carteira por meio dos investimentos no exterior. Caso todos os seus ativos fossem do mercado interno em um momento de alta volatilidade, você correria sérios riscos.

Menos dependência do mercado interno

Um dos problemas de investir somente em ativos brasileiros é a dependência que você cria de um mercado que ainda não é tão robusto. Uma vez que, você pode ter perdas significativas em alguns dos movimentos internos. O que já não acontece quando há investimentos no exterior na carteira.

A descorrelação entre os mercados permite você equilibrar os riscos. Os resultados dos ativos caminham em direções diferentes. Assim, uma crise no Brasil não afeta os países em que você fez o aporte de dinheiro, adquirindo ativos internacionais.

Em outras palavras, quanto menos dependente você for do mercado interno, melhor. Embora você não possa controlar situações econômicas ou políticas do Brasil, por exemplo, é possível reduzir seus impactos diversificando seus investimentos.

Aumento do potencial de ganhos

Além de diminuir consideravelmente a exposição de riscos da sua carteira no curto, médio e longo prazo, os investimentos no exterior aumentam bastante o seu potencial de ganhos. Ou seja, você pode conquistar resultados mais expressivos por meio da estratégia.

O mercado internacional tem condições mais favoráveis em comparação com o brasileiro. Ele se recupera mais rapidamente de períodos de crise, a moeda é mais forte para superar a volatilidade e tem muito mais variedade de produtos financeiros à disposição, por exemplo.

Assim também, a economia estável de países desenvolvidos já melhoram a rentabilidade. Por esses e outros motivos, os ativos internacionais tendem a valorizar periodicamente. Sendo uma fatia da carteira de investimento que pode levá-lo a um próximo nível.

Exposição da carteira a grandes empresas

Os investimentos no exterior ainda dão a possibilidade de expor sua carteira a grandes empresas do mundo, participando de seus resultados, ainda que de forma indireta. Já pensou em ser investidor de marcas famosas, como Amazon, Google ou Meta? Então, é absolutamente possível.

Além disso, você pode diversificar sua carteira com ativos de setores pouco desenvolvidos no Brasil fazendo investimentos no exterior. O setor de tecnologia, por exemplo, está alguns passos à frente do mercado nacional em vários países. O que equivale a empresas com grande desempenho para investir.

E tem mais: há organizações mundiais que circulam mais capital do que o total de negociações da Bolsa de Valores brasileira. Com isso, você encontra muito mais potencial em ativos internacionais para aumentar exponencialmente os resultados da sua carteira.

Investindo no exterior com a metodologia ARCA

Sem dúvidas, os investimentos no exterior podem render bons frutos para sua carteira. Lá fora há vantagens importantes no comparativo com o mercado interno. Sobretudo, por vários países serem mais consolidados em pontos cruciais, como estabilidade e moeda.

Eles também possuem uma grande variedade de opções, tanto de modalidades para investir quanto de produtos financeiros. Não à toa, cada vez mais brasileiros estão diversificando sua carteira com ativos internacionais, diminuindo riscos e potencializando seus ganhos.

Então, qual caminho de investimentos no exterior você deve escolher? Por meio de qual solução você pode diversificar sua carteira e aproveitar os benefícios do mercado internacional? Uma ótima alternativa pode ser o ARCA Grão, plano de previdência privada criado pela Grão em conjunto com  Thiago Nigro, o Primo Rico, e o também influenciador de finanças Bruno Perini.

Trata-se de uma metodologia ideal para quem quer investir no longo prazo, busca segurança e deseja ter uma rentabilidade acima da média, construindo um portfólio de investimentos diversificado.

O nome da estratégia  ARCA é um acrônimo. Cada uma das letras representa uma das classes de ativo usadas: 

  • “A” significa Ações Locais;
  • “R” significa Real Estate;
  •  “C” significa Caixa;
  • “A” significa Ativos Internacionais.

Além disso, é um fundo de previdência privada que segue a metodologia ARCA com características próprias, devido às obrigatoriedades do mercado.

Sendo assim, diferentemente da divisão igual em 25%, a carteira ARCA Grão é dividida da seguinte forma:

  • “A” Ações Locais = 30%;
  • “R” Real Estate = 10%;
  •  “C” Caixa = 40%;
  • “A” Ativos Internacionais = 20%.

A  ARCA Grão é uma metodologia que funciona não só por motivos regulatórios, mas também para promover o melhor desempenho possível da carteira do investidor. Assim, funciona de modo diferente do que a original.

Decidiu investir lá fora? Conte com a Grão!

E aí, decidiu investir lá fora? Conte com a Grão! Somos uma gestora de recursos independentes que ajudam os investimentos no exterior de diversas pessoas. Afinal de contas, é difícil montar e cuidar de uma carteira diversificada com ativos internacionais sozinho, não é?

Para isso, usamos o plano de previdência ARCA. Essa estratégia traz uma porcentagem de alocação em ativos internacionais de 20%, os quais são feitos por meio de ETFs . Além disso, conta com vantagens essenciais do plano de previdência, incluindo:

  • sucessão patrimonial;
  • aposentadoria;
  • benefício fiscal;
  • portabilidade.

A previdência privada é um dos melhores veículos que existem no Brasil. Ele permite que você tenha uma estrutura tributária muito melhor. É provável que você pague pouco imposto no longo prazo, menos do qualquer outra aplicação que você faça através de um fundo de investimento, por exemplo.

Assim, com o plano de previdência ARCA da Grão, você pode investir no exterior de forma diversificada com taxa de administração baixa. E mesmo com pouco recurso, usufruir de um dos planos de previdência privada mais competitivos do país.

Então, se você busca por mais rentabilidade e segurança, diversificando seus investimentos com ativos internacionais, precisa conhecer o plano de previdência ARCA o quanto antes para melhorar o desempenho da sua carteira. A estratégia que você precisa, está a um clique de distância!

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