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Investimentos no exterior: saiba por que fazer e como investir

Mulher contando seu investimento no exterior.
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Antes de começar, uma pergunta rápida: na sua opinião, quais são as maiores empresas do mundo? Sem pesquisar por dados e estatísticas, quais citaria? Nós temos alguns chutes: Amazon, Google, Meta, Apple, Disney — esses são apenas alguns exemplos de nomes que já são parte da nossa rotina.

E não é à toa: o valor de mercado dessas companhias é realmente gigante, como é de se esperar. Imagine, então, ter a chance de contar com suas ações no portfólio. Se você está aqui hoje, é porque já considerou esse tipo de investimento.

Investir no exterior é muito mais fácil do que parece e pode até mesmo ser feito daqui do Brasil, sem a necessidade de abrir conta em uma corretora internacional. Topa saber mais sobre o assunto? Siga conosco para entender:

  • O que são investimentos no exterior?
  • Por que investir no exterior?
  • Qual é a melhor maneira de investir no exterior?
  • Qual é o melhor país para investir?
  • Qual é o melhor banco para investir no exterior?
  • Quais são as vantagens e desvantagens de investir no exterior?
  • Quanto é preciso para investir no exterior?
  • Como investir no exterior morando no Brasil?
  • Vale a pena investir no exterior?

No final desse artigo, vamos deixar uma dica extra sobre onde você pode facilitar ainda mais o seu acesso aos ativos internacionais

O que são investimentos no exterior?

Um investimento no exterior se trata da alocação de patrimônio em títulos e ativos de outros países, com o objetivo de se valer de economias estrangeiras. Aqui, o investidor pode fazer as aplicações sem precisar sair do Brasil, abrindo conta em uma corretora nacional ou internacional.

diferentes formas de viabilizar essa estratégia. É possível, por exemplo, se valer de uma corretora internacional para comprar de maneira direta ações e títulos de outras nações, ou em produtos financeiros representativos de investimentos estrangeiros, porém negociados na B3 — ETFs e BDRs.

Por que investir no exterior?

A estratégia de investir no exterior serve para aumentar a diversificação geográfica do portfólio, além de explorar oportunidades únicas de aplicação e ter chances ainda maiores de aumentar os retornos de sua carteira.

Sabia, por exemplo, que os Estados Unidos representam quase metade de todos os investimentos do mundo? Se somarmos os ativos negociados nas principais bolsas de valores americanas — a NYSE e a NASDAQ — temos um número que ultrapassa os 8.000.

Nessa contagem, temos líderes em seus setores de atuaçãoApple, Microsoft, Adobe, Amazon, entre muitas outras com valores de mercado impressionantes, que chegam a trilhões de dólares. A título de curiosidade, vale ainda citar o Tesouro americano, que é considerado um dos mais seguros que existem.

Para além dessas vantagens, há ainda o fato de um investimento no exterior expor o patrimônio do portfólio a moedas fortes, como o dólar e o euro. Embora esse atributo também traga consigo alguns riscos extras, por conta da flutuação nos preços do câmbio, ainda é uma alternativa bastante válida para fortalecer uma estratégia de investimento.

Qual é a melhor maneira de investir no exterior?

É possível investir no exterior por meio de aplicações que dispensam o câmbio e o envio de moeda ao exterior, ou a partir de corretoras internacionais, que demandam essa transferência. Embora ambas sejam opções válidas, a melhor alternativa vai depender de cada investidor e de quão confortável cada um se sente operando com ativos de outros países.

Para quem não deseja abrir uma conta no exterior (embora esse processo tenha se tornado cada vez mais simples com o passar do tempo), temos uma boa notícia: algumas modalidades de investimentos brasileiros são representativos de ativos no exterior, dando aos investidores acesso aos mesmos benefícios de uma aplicação fora do Brasil. São elas:

  • ETFs;
  • BDRs;
  • Fundos de Investimento;
  • COEs.

Siga conosco para entender melhor cada um deles.

ETFs

Os ETFs (Exchange-Traded Funds) são fundos que usam como base índices econômicos, reunindo vários investimentos  em um único ativo e negociados por meio da bolsa de valores. Assim, as cotas de um ETF são adquiridas no pregão do mesmo modo que acontece na aquisição de uma ação individual.

Nesta modalidade, quem cuida da administração das cotas é uma gestora autorizada. Só que, diferente de outras opções, os ETFs possuem gestão passiva, na qual o objetivo é apenas replicar o índice de referência, acompanhando de perto seu desempenho.

Conheça alguns dos índices norte-americanos mais populares:

  • Dow Jones: é composto por 30 blue chips americanas, de setores variados. Por isso, é um dos mais tradicionais nos EUA;
  • S&P 500: esse índice segue o desempenho médio de 500 das maiores empresas estadunidenses;
  • Nasdaq Composite: é composto pelas mais de 3.500 companhias listadas na bolsa Nasdaq, a maioria delas do setor de tecnologia;
  • NYSE Composite Index: inclui em seu portfólio todas as ações listadas na Bolsa de Nova Iorque, que é uma das mais famosas dos Estados Unidos;
  • NYSE International 100 Index: aqui, o índice acompanha as 100 maiores empresas internacionais listadas na NYSE;
  • Russell 3000: se trata de um índice representativo das 3.000 maiores empresas americanas. Assim, abrange aproximadamente 98% de todo o valor do mercado acionário dos EUA;
  • Russell 2000: esse indicador lista as 2.000 menores empresas que compõem o Russell 3000;
  • Russell 1000: este é o oposto do anterior — constam as 1.000 maiores empresas do Russell 3000.

BDRs

BDRs (Brazilian Depositary Receipts), por sua vez, são certificados que retratam ações emitidas em empresas estrangeiras. No entanto, são negociados por meio do pregão da bolsa de valores brasileira, a B3. Na prática, é uma forma que você tem de investir indiretamente em grandes empresas do exterior, sem precisar abrir conta em uma corretora internacional.

Dá uma olhada em algumas das BDRs que são negociadas na B3, representando ações de empresas americanas das quais você com certeza já ouviu falar:

  • Alphabet / Google (GOGL34);
  • Amazon (AMZO34);
  • Apple (AAPL34);
  • CocaCola (COCA34);
  • Exxon Mobil (EXXO34);
  • General Electric (GEOO34);
  • JP Morgan Chase (JPMC34);
  • Johnson & Johnson (JNJB34);
  • Mastercard (MSDC34);
  • McDonalds (MCDC34);
  • Meta / Facebook (M1TA34);
  • Microsoft (MSFT34);
  • Netflix (NFLX34);
  • Nike (NIKE34);
  • Nvidia (NVDC34);
  • Tesla (TSLA34);
  • VISA (VISA34);
  • Walmart (WALM34);
  • Warner Bros. Discovery (W1BD34).

Atenção: ao comprar BDRs, você não está diretamente investindo em ações, mas sim em títulos que fazem sua representação. Esses ativos existem realmente, só que ficam bloqueados por uma instituição depositária, responsável também por emitir os BDRs de forma local.

Os valores dos recibos estão estritamente relacionados a quanto vale os ativos das empresas em seus respectivos países, considerando a variação do preço do dólar. Ainda, existe a incidência de uma alíquota fixa de 15% em relação aos ganhos obtidos com aplicações BDRs, da mesma forma que acontece com os ETFs.

Fundos de Investimento

Fundos de investimento são uma das formas mais simples de adicionar ativos internacionais na sua carteira sem precisar converter os valores na moeda estrangeira. 

Antes de prosseguirmos, lembre-se: fundos são uma modalidade de investimento coletiva, na qual o recurso de várias pessoas (cotistas) é gerenciado por um gestor, que distribui o patrimônio total em uma série de ativos e títulos, a depender de qual é a estratégia em contrato.

Mesmo quando esses fundos têm ativos internacionais no portfólio, são negociados diretamente pelo mercado brasileiro. Inclusive, é provável que algum dos fundos nacionais que você tenha já apliquem em ativos internacionais, mesmo que você não saiba disso. O motivo? Os fundos atribuídos para investidores de varejo podem alocar 20% dos ativos para fora do país, desde que isso esteja explicitado no regulamento.

Em termos de tributação, a modalidade funciona do mesmo modo do que qualquer aplicação feita no Brasil. A principal diferença fica por conta das alíquotas. Quando o fundo é de ações, são tributados 15% sobre os ganhos. Porém, caso seja de renda fixa ou multimercado, o percentual pode chegar até 22,5%.

COEs

Os COEs (Certificados de Operações Estruturadas) são um tipo de investimento internacional que mistura atributos de renda fixa e variável, com o objetivo de potencializar os pontos fortes e reduzir as fragilidades de cada classe. 

Aqui, o funcionamento é assim: o investidor aplica um valor em uma estrutura que pode trazer retornos atrelados ao desempenho de ativos de mercado. No entanto, dependendo da modalidade, ele não perde o capital inicial mesmo que o ativo não apresente o desempenho esperado.

Além disso, os COEs reúnem uma série de operações financeiras e, dessa maneira, possibilitam combinações de todo tipo. Sobretudo, porque é uma modalidade que contém papéis que pagam não só juros, mas também derivativos. 

Nesse sentido, é possível investir em COEs atrelados a, por exemplo:

  • Índices;
  • Ouro;
  • Moedas.

Assim como outros produtos de renda fixa, os COEs têm alíquotas entre 22,5% e 15% sobre os lucros, considerando o tempo de aplicação. Eles também contam com uma taxa de administração, cuja porcentagem varia entre 0,5% e 2% por cada ano de operação.

Qual é o melhor país para investir?

Ano após ano, os Estados Unidos se destaca como o melhor país para se investir. Liderando os rankings de principais destinos de investimentos estrangeiros, o país conta com uma economia bastante diversa, um ambiente regulatório estável e um mercado de consumidores notavelmente sólido. 

Além disso, impossível não mencionar a gama enorme de empresas mundialmente conhecidas e com valores de mercado bastante altos, com potencial de oferecerem retornos atrativos e estáveis aos acionistas. Paralelamente, ainda há uma variedade de negócios menores que também contam com boas perspectivas de crescimento, para aqueles investidores com maior grau de tolerância ao risco.

Inclusive, de acordo com o Índice de Confiança para Investimento Estrangeiro Direto, atualizado anualmente pela Consultoria Kearney, os Estados Unidos ocupam o 1º lugar na lista de países mais atrativos para investir pelo 12º ano seguido. Esse compilado apresenta uma projeção para os próximos três anos, o que indica que, durante esse período, é esperado uma grande injeção de patrimônio nas nações listadas.

A título de informação, após os Estados Unidos, temos Canadá (2º), China (3º), Reino Unido (4º) e Alemanha (5º). O Brasil, vale mencionar, não está fora da lista: se encontra em 19º lugar. 

Quais são as vantagens e desvantagens de investir no exterior?

Enquanto investir no exterior tem pontos positivos, como diversidade geográfica e maior potencial de retorno, também apresenta um lado negativo, como a volatilidade do câmbio e a necessidade de compreender o mercado internacional.

Te convidamos a se aprofundar melhor em todos esses aspectos, para tornar as suas decisões mais embasadas:

Vantagens de investir no exterior

As principais vantagens de levar parte do seu patrimônio para fora do país são:

  • Maior variedade de opções;
  • Mais estabilidade;
  • Menos riscos no longo prazo;
  • Menos dependência do mercado interno;
  • Aumento do potencial de ganhos;
  • Exposição da carteira a grandes empresas.

Vamos juntos dar uma olhada melhor em cada uma delas!

Maior variedade de opções

Para você ter uma noção mais clara do quão maior é a gama de ativos disponíveis, saiba que a B3, a bolsa brasileira, conta com aproximadamente 500 empresas listadas. A NYSE e a NASDAQ juntas, ambas dos Estados Unidos, somam mais de 6000 empresas. E mais: essas são apenas duas das bolsas americanas que existem.

Consequentemente, mais do que explorar até mesmo setores que ainda não estão tão desenvolvidos no Brasil, você ainda teria acesso a empresas conhecidas mundialmente, com valores de mercado exorbitantes — Apple e Amazon, por exemplo.

Mais estabilidade

Investir no exterior é uma estratégia para se valer da força econômica de outros países, especialmente quando o cenário nacional não estiver favorável. Fragilidade da moeda, tensões políticas ou hostilidade à entrada de novas empresas no ambiente de negócios são alguns dos problemas dos quais você pode se proteger ao adicionar ativos internacionais no portfólio. 

Isso não significa que outras nações não terão problemas também. No entanto, alocar o seu capital em economias fortes é uma forma de aproveitar a estrutura de países com configurações melhores para receber o capital estrangeiro.

Menos riscos no longo prazo

Quando se equilibra o portfólio com ativos internacionais, eventuais questões econômicas ou políticas do Brasil não vão afetar todo seu investimento financeiro, mas sim resultar em efeitos pontuais apenas.

Além disso, mesmo que um de seus ativos nacionais desvalorize bastante, os investimentos no exterior podem valorizar e compensar o que foi perdido, equilibrando novamente sua carteira. Quando a B3 cai e o dólar sobe, por exemplo, você tem uma relação de equilíbrio que vai amenizar os impactos negativos da queda nacional.

Menor dependência do mercado interno

Quando o seu portfólio é composto unicamente por ativos brasileiros, acaba dependendo totalmente das nuances do cenário econômico nacional. Com uma parcela dedicada a ativos internacionais, porém, há um maior equilíbrio de riscos

Dessa maneira, uma crise no Brasil, por exemplo, não afetaria a parte da sua carteira que está exposta à economia de outras nações. 

Aumento do potencial de ganhos

Tendo acesso às maiores companhias do mundo, é natural que o potencial de retorno do seu portfólio aumente. Afinal, estamos falando de empresas mais sólidas e extremamente rentáveis, cuja probabilidade de serem afetadas por oscilações de menor escala é diminuta.

Além disso, algumas nações tendem a se recuperar mais rapidamente de períodos de crise, além de contarem com moedas mais fortes para superar eventuais volatilidades e variedades massivas de produtos financeiros à disposição. Resumidamente, todos esses fatores mencionados são justificativas pelas quais ativos internacionais têm bom potencial de valorização futura.

Exposição da carteira a grandes empresas

Consegue se imaginar contando com ativos da Amazon, Google ou Meta no seu portfólio, participando dos seus resultados, seja direta ou indiretamente? A presença contínua desses nomes na rotina de qualquer pessoa já indica que se tratam de companhias gigantes em seus setores de atuação e que podem trazer um retorno à carteira que apenas os ativos brasileiros, por si só, não conseguiriam. 

E tem mais: há organizações mundiais que circulam mais capital do que o total de negociações da Bolsa de Valores brasileira. 

Desvantagens de investir no exterior

Naturalmente, toda aplicação tem riscos atrelados. No caso dos investimentos no exterior, temos pontos negativos como:

  • Possibilidade de acessibilidade limitada;
  • Variação cambial;
  • Custos extras;

Entenda melhor cada um deles a seguir.

Possibilidade de acessibilidade limitada

Investir em ativos internacionais a partir da B3 é um processo bastante simples. No entanto, se você preferir utilizar uma corretora internacional, pode encontrar algumas barreiras, a depender do seu grau de conhecimento sobre o assunto. Na dúvida, antes de optar por uma corretora, verifique esses aspectos com atenção: 

  • Idioma de atendimento e da plataforma de negociação;
  • Taxas de corretagem e outras cobranças;
  • Regras de residência (algumas instituições podem ter restrições quanto a investidores não residentes, por exemplo); 
  • Emissão de relatórios de declaração de Imposto de Renda (IR) adequados para o Brasil. 

Variação cambial

Sabia que, em 2023, o dólar apresentou uma queda de 8,08% em relação ao real? Trouxemos esse dado aqui apenas para sinalizar que, embora o dólar (assim como o euro) seja uma moeda forte e com preços historicamente estáveis, o câmbio é bastante sensível às oscilações de mercado e, por isso, seria um equívoco tomar a sua valorização contínua como algo garantido. 

Tenha sempre em mente, portanto, essa dinâmica: se a moeda do país onde estiver investindo estiver se valorizando em comparação com o real, seus retornos serão potencializados. No caso do cenário contrário, o seu rendimento também será menor do que o esperado.

Custos extras

Para os que desejam investir diretamente em corretoras internacionais, alguns custos extras devem ser levados em consideração. São eles:

  • Spread cambial;
  • IOF;
  • Taxa de custódia e corretagem;
  • Taxa de abertura de conta;
  • Depósitos e retiradas.

Importante: não são todas as corretoras que vão praticar essas cobranças, assim como os valores e porcentagens podem variar de uma para a outra. Por isso, a nossa recomendação é que verifique todas essas informações antes de começar a investir.

Quanto é preciso para investir no exterior?

Não existe um valor mínimo para investir no exterior. Se as operações forem feitas por meio dos ativos negociados na B3, há alternativas que custam até mesmo menos de R$100. 

Caso você invista por meio de corretoras internacionais, algumas podem até exigir uma quantia mínima de aporte, mas não é uma regra. No caso das que praticam, os valores podem ser acessíveis de qualquer maneira, com alguns na casa dos US$5, por exemplo.

Como investir no exterior morando no Brasil?

Para investir no exterior a partir do Brasil, basta seguir um passo a passo bastante simples:

  1. Planejar a sua estratégia para definir qual a porcentagem do portfólio que deseja destinar a ativos internacionais;
  2. Abra uma conta em uma corretora autorizada pela B3;
  3. Explore os ativos atrelados a aplicações internacionais disponíveis, como BDRs, ETFs, Fundos de Investimento e COEs;
  4. Escolha o valor que deseja investir e finalize o aporte.

Outra maneira de fazer investimentos internacionais é por meio de um plano de Previdência Privada. Em algumas alternativas — a ARCA Previdência da Grão, por exemplo —, uma parte do patrimônio do investidor é destinada para ativos estrangeiros, como uma forma de fortalecer a estratégia do portfólio e buscar maiores retornos potenciais.

Cabe aqui o lembrete de que a Previdência Privada é um investimento ideal para objetivos de longo prazo. Ou seja, é uma aplicação bastante buscada por quem deseja construir um futuro financeiramente tranquilo, seja para se aposentar ou conquistar outra meta que exija um horizonte temporal maior.

Vale a pena investir no exterior?

Embora a decisão final sobre alguma aplicação sempre dependa do perfil do investidor e dos objetivos de cada um, investir no exterior é, sim, uma boa ideia para fortalecer um portfólio. Afinal, expor uma parcela da carteira a ativos internacionais é uma forma de se proteger contra riscos nacionais, buscar potenciais retornos mais altos e diversificar geograficamente a sua estratégia.

No que diz respeito à diversificação, inclusive, saiba que ela não é somente geográfica. Afinal, aqueles que investem unicamente no Brasil têm acesso a uma parcela bem pequena de todas as empresas que existem no mundo. Expandido as fronteiras, é possível se valer não somente do bom desempenho de gigantes globais, mas de novos negócios promissores também.

Naturalmente, incluir na carteira aplicações em moedas mais fortes que o real traz um benefício duplo: além do ativo apresentar a tendência à valorização, acompanhando a economia mais sólida de sua nação emissora, ainda é possível lucrar com a variação cambial.

Dito tudo isso, lembre-se que investir no exterior é uma estratégia na qual você assume mais riscos, especialmente por estar lidando com mercados com os quais você talvez não esteja tão familiar ainda. Na dúvida, prefira inserir no portfólios ativos que são negociados na B3 e que trazem os mesmos benefícios de um investimento direto fora do país, ou conte com a conveniência de um ETF, um Fundo de Investimento ou um plano de Previdência Privada — modalidades que contam com gestores à frente da alocação do patrimônio.

Decidiu investir lá fora? Conte com a Grão

Deu pra perceber que investir no exterior é uma excelente maneira de fortalecer a sua carteira e aproveitar os bons rendimentos de empresas localizadas em economias fortes, com moedas estáveis, não é? Se você concorda que essa é uma boa ideia, nós podemos te ajudar a diversificar os seus investimentos.

Na ARCA Previdência da Grão, por exemplo, temos ativos internacionais no portfólio, seguindo uma metodologia desenvolvida por Thiago Nigro, o Primo Rico. Dá uma olhada na composição completa deste fundo de previdência privada:

  • Ações brasileiras: expõem o seu patrimônio ao mercado nacional, para aproveitar o potencial de ganhos e ter acesso a bons ativos no mercado financeiro;
  • Real estate: investimentos no mercado imobiliário;
  • Caixa: ativos de renda fixa, mais seguros e com alta liquidez, que servem para fins de proteção patrimonial;
  • Ativos internacionais: ampliam o acesso às aplicações financeiras, oferecem diversificação geográfica e te ajudarão a aproveitar boas oportunidades — como ações em bolsas internacionais, fundos etc.

Seus objetivos são de longo prazo e está interessado em conhecer um plano de Previdência com bom histórico de rentabilidade, sem taxa de carregamento e com uma das menores taxas de administração do mercado? Então, vem saber mais sobre o Plano de Previdência ARCA!

Perguntas frequentes sobre investimentos no exterior

Aqui estão algumas das dúvidas mais frequentes que os investidores têm na hora de alocar o patrimônio em ativos fora do país, ou atrelados a títulos internacionais.

Tem que declarar investimentos no exterior?

Sim, a declaração deve ser feita independentemente do valor aportado no exterior. A posse e os rendimentos devem ser declarados à Receita Federal todos os meses, assim como os ganhos com variação cambial. No período oficial de entrega do Imposto de Renda (até 31 de maio, todos os anos), os ganhos devem ser apresentados novamente.

Qual é o melhor ETF para investir no exterior?

A escolha de qual é o melhor ETF para investir no exterior depende do perfil e dos objetivos de cada investidor, já que fundos do tipo apresentam portfólios e graus de risco variados. 

Como investir no exterior com pouco dinheiro?

Com quantias mais modestas de dinheiro para investir, é possível aplicar em ETFs, BDRs ou Fundos de Investimentos com alocação em ativos internacionais. Nessas modalidades, pode encontrar alternativas cujo aporte mínimo é mais acessível. No caso das corretoras internacionais, essas podem estabelecer valores mínimos de aporte diversos, também com opções para quem deseja começar aos poucos.

Quais são as melhores corretoras para investir no exterior?

Avenue, Nomad, C6 Bank, Inter, Charles Schwab, XP Investimentos, Interactive Brokers e Sproutfi são algumas das corretoras mais buscadas por quem deseja investir no exterior. Tenha em mente, porém, que cada uma terá taxas e condições distintas oferecidas ao investidor.

Como abrir conta em corretora no exterior?

O processo de abertura de conta em corretoras internacionais vai depender das especificidades de cada empresa. Inclusive, algumas podem não aceitar comprovantes de residência brasileiros. Em geral, os documentos solicitados são comprovantes de residência, RG e CPF.

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