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Vale a pena investir no mercado internacional? Entenda

mercado internacional: um homem segurando dólar e um gráfico montando a baixa e a alta da moeda.
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Investir no mercado internacional é uma forma de diversificar seu portfólio e ainda expor seu capital a moedas fortes — como dólar e euro. Resumidamente, a estratégia vale a pena mesmo que você já tenha uma carteira bem estruturada de ativos no mercado brasileiro. 

Alocar em ativos americanos, por exemplo, é uma decisão competitiva, porque os Estados Unidos tem um histórico de responder rapidamente a crises. 

Nesse sentido, o mercado internacional vem como uma opção para rentabilizar ainda mais a carteira, além de proteger seu capital frente às possíveis crises nacionais e variações do real. Esse aparece especialmente em momentos de transição de governos ou incertezas a nível mundial que podem afetar moedas menos fortes, como foi a relação da pandemia com a moeda brasileira. 

Importância de diversificar

Independentemente de ser um investidor experiente ou iniciante, a diversificação da carteira é sempre uma estratégia importante. Isso porque uma das principais características da diversificação é a redução dos riscos dos investimentos.

Além disso, ela garante uma boa rentabilidade a médio e longo prazo. A teoria moderna de carteiras, com protagonistas como Harry Markowitz (prêmio Nobel de economia), defende que ativos financeiros não seguem uma tendência única. Assim, concentrar o dinheiro em apenas uma classe é bastante arriscado. 

Numa carteira diversificada, quando um ativo cai, os outros podem subir ou permanecerem estáveis. Dessa forma, um acaba compensando o outro — o que traz mais equilíbrio e diminui os prejuízos. 

Entretanto, é preciso estar atento para não acabar adotando a prática da pulverização. Isso quer dizer que para diversificar com eficácia, não é preciso fazer inúmeros investimentos. O ideal é escolher com sabedoria.

Vale lembrar que na hora de diversificar e escolher em quais ativos aplicar, é preciso considerar seu perfil de investidor e o risco que está disposto a correr.

Investindo no mercado internacional

Investir no mercado internacional é uma ótima maneira de diversificar. Além disso, ajuda a criar uma proteção contra a variação do dólar. Isso acontece porque a maioria dos produtos e serviços que circulam no Brasil estão vinculados à moeda estrangeira.

Afinal, há vários tipos de insumos importados e negociados em dólar, especialmente as commodities. Portanto, quando ele aumenta, os gastos do consumidor aumentam — e o poder de compra é reduzido. 

Visto isso, uma maneira de se proteger contra altas do dólar é justamente investir parte dos recursos em produtos dolarizados. Assim, seu patrimônio é valorizado e seus rendimentos crescem

Outro ponto-chave é que uma carteira voltada 100% para o mercado nacional está muito exposta ao risco Brasil. Dessa forma, todos os ativos podem ser afetados diante às mudanças políticas e fiscais do país. Sendo assim, a melhor estratégia é diversificar parte dos investimentos em classes de ativos do mercado internacional.

Panorama do mercado internacional de investimentos

As bolsas de valores internacionais têm uma grande variedade de ações. Algumas delas, inclusive, geram mais volume do que toda a B3. O mercado norte-americano e o europeu são bastante antigos, e por isso possuem ativos que ainda não são negociados no Brasil.

Portanto, os mercados estrangeiros são mais vastos e evoluídos, com maior volume de negociações e variedade de ativos. Para se ter uma ideia, nosso mercado local representa apenas 2% do que é negociado mundialmente.

Além disso, países como Estados Unidos e Inglaterra apresentam maior estabilidade econômica, o que pode ser percebido nos seus índices, como a taxa básica de juros e a inflação.

Benefícios de ter ativos estrangeiros

Visto tudo isso, entenda de forma prática os benefícios de investir no exterior:

  • Aumenta o seu potencial de ganhos;
  • Protege o capital contra variações da moeda local;
  • Dá acesso a maiores oportunidades e a uma variedade de ativos;
  • Investe num mercado solidificado.

Opções de investimentos

Uma das formas de investir no mercado internacional é escolhendo fundos multimercados que se expõem a ativos estrangeiros. Ou é possível investir em exportadoras brasileiras, uma vez que elas recebem e negociam em dólar. Portanto, quando há uma alta da moeda americana, o investidor aumenta seus ganhos. 

Outra opção de investimento são os BDRs (Brazilian Depositary Receipts). É um certificado de depósito de ações internacionais negociado na B3, em reais. Eles funcionam como recibos dos papéis de empresas que têm capital aberto em bolsas estrangeiras.

Existem também os ETFs, que são uma espécie de fundos de investimentos fechados, negociados em bolsa. Eles reúnem várias ações no mesmo ativo e têm a capacidade de expor seu dinheiro aos índices internacionais e ao dólar. Assim, é possível acessá-los através do Home Broker, como se fosse uma ação brasileira.

Os ETFs geralmente replicam algum índice global, como o S&P 500, e seus ativos são negociados em moeda estrangeira. É uma opção de baixa volatilidade, rentável e com taxas baixas.  

Fundo ARCA Grão

Para um investimento em mercado internacional a longo prazo e diversificado, existem ótimas opções – como o Fundo ARCA Grão. Trata-se de uma previdência privada focada numa estratégia diversa e consolidada.

E fundos de previdência não são somente para planejamento de aposentadoria, como muitos podem pensar. Eles são investimentos seguros num prazo maior e são bastante rentáveis. Principalmente se forem negociados com corretoras de valores.

Uma das vantagens desse investimento é o acesso que ele te dá a ativos que estão disponíveis apenas para investidores qualificados (os que têm mais de R$1 milhão investido). Por meio do ARCA Grão, por exemplo, é possível expor seu dinheiro a excelentes ações, fundos e títulos. 

Inclusive, parte do capital (20%) fica alocado em ativos internacionais, para potencializar a rentabilidade do fundo e protegê-lo das oscilações dentro do país. Aqui, eles são representados pelos ETFs. O método criado por Thiago Nigro diversifica o patrimônio do fundo também em mercado imobiliário, ações brasileiras, e renda fixa.

Além disso, o ARCA Grão pode ser adquirido por qualquer investidor. Isso porque o investimento inicial é de apenas R$100, e ainda há a tranquilidade de poder contar com um gestor de fundo que cuida do patrimônio e busca as melhores oportunidades de ganhos, alinhados ao nível de risco delimitado na estratégia. 

Assim, você não precisa buscar ativamente pelas melhores opções do mercado internacional ou outros tipos de ativos para fazer a diversificação. É possível ter tudo isso num único produto.

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