Ano novo, metas novas. Investir e proteger o patrimônio a longo prazo está nos seus planos? Então, vale dar uma olhada nas possibilidades da renda fixa, que já começou o ano atraindo a atenção dos investidores e cuja projeção é de alta para os próximos meses.
E se o futuro for prioridade, ainda é preciso ir além e compreender como essa classe deve figurar nas suas escolhas para que o seu portfólio seja forte e resiliente não só no cenário atual, mas em diferentes ciclos econômicos também.
Preparado para começar o ano muitíssimo bem e aprendendo a criar uma carteira sustentável a longo prazo? Siga conosco para entender:
- Investir em renda fixa vale a pena em 2025?
- Quanto paga a renda fixa por mês?
- Quando investir em renda fixa é a melhor opção?
- Como a rentabilidade da renda fixa se compara a outros investimentos?
- Como a inflação impacta os investimentos em renda fixa?
- Qual é o melhor investimento de renda fixa para 2025?
No final, ainda reservamos uma dica de aplicação que não pode ficar de fora do seu portfólio em 2025. Vamos lá?
Investir em renda fixa vale a pena em 2025?
Sim! Até o momento, a expectativa para 2025 é que a renda fixa continue em alta e seja cada vez mais buscada pelos investidores, especialmente daqueles em busca de proteção patrimonial e de taxas atrativas.
Na segunda quinzena de dezembro, o Banco Central aumentou a taxa Selic para 12,25% ao ano, como uma forma de, entre outros motivos, manter sob controle o avanço da inflação. Por outro lado, temos as incertezas no mercado de investimento nos Estados Unidos, que impactam os ativos brasileiros e também reforçam a preocupação com a inflação. Consequentemente, é natural o movimento dos investidores de recorrerem a títulos de renda fixa para fins de proteção.
Para além do cenário econômico atual e daquele previsto para o próximo ano, ainda temos o fato de que a renda fixa segue como uma classe mais adequada para investidores de primeira viagem, ou para aqueles que desejam dedicar uma parcela da carteira a títulos mais estáveis e previsíveis.
Quanto paga a renda fixa por mês?
Como a renda fixa é uma classe de investimentos, o rendimento específico vai depender do título em questão e de qual é o seu formato de remuneração. Por isso, não há como apontar uma porcentagem exata que valha para todas as alternativas.
Nos prefixados, por exemplo, você vai encontrar uma rentabilidade fixa, que segue uma taxa de juros anual que não varia com o passar do tempo. Assim, sabe exatamente quanto vai receber no momento do vencimento.
Nos pós-fixados, por outro lado, há uma correção do lucro. Afinal, são atrelados a um indicador econômico — geralmente o CDI ou a Selic. Nesse caso, o lucro a ser recebido futuramente é desconhecido, já que esses índices passam por variações.
Por fim, temos os híbridos, que combinam características prefixadas e pós-fixadas. Funciona assim: enquanto uma parte da rentabilidade segue uma taxa fixa de retorno, a outra acompanha um indexador atrelado a um indicador econômico, como o IPCA (Índice Oficial de Inflação do Brasil), o CDI e o IGP-M.
Importante: na hora de investir, é importante que você saiba com clareza a diferença entre rentabilidade e rendimento. O primeiro é a taxa percentual de evolução da aplicação, em comparação ao capital que foi investido inicialmente. Já o rendimento é o valor que você vai receber no fim da aplicação.
Quando investir em renda fixa é a melhor opção?
A renda fixa costuma despontar como uma alternativa de investimento mais vantajosa em momentos de volatilidade nas ações, aumento nas taxas de juros e de incerteza econômica. É nessas horas que, por exemplo, as taxas de juros pagas pelos títulos ficam mais altas e que as estratégias de proteção são mais necessárias.
Entenda melhor a seguir.
Alta volatilidade nas ações
Dólar valorizado, juros altos e resultados negativos nas contas públicas são alguns dos fatores que estão pressionando o mercado acionário. Como resultado, temos um receio por parte dos investidores, que temem a volatilidade mais intensa que pode atingir as ações. Na dúvida, o período se torna propício para se adotar uma postura mais conservadora na hora de rebalancear o portfólio.
Aumento nas taxas de juros
Até o momento de publicação deste artigo, temos em mãos a notícia de que o Banco Central posicionou a Taxa Selic em 12,25% ao ano. Para os próximos meses, há expectativas de novas altas — o que configura uma boa notícia para aqueles dispostos a investir em títulos de renda fixa, se valendo da segurança e da previsibilidade da classe. Por conta dos juros elevados, aplicações atreladas ao CDI, por exemplo, caem nas graças dos investidores.
Incerteza econômica
O cenário econômico global tem sido marcado por incertezas. Consequentemente, diferentes mercados financeiros reagem dando preferência às aplicações mais estáveis, em detrimento de ativos mais arriscados — algo especialmente comum em países emergentes, já que, nessas horas, há uma retirada de capital das nações.
Se forma, então, um ambiente no qual a prioridade é proteger o patrimônio — ou seja, a partir de uma estratégia que abra mais espaço no portfólio para a renda fixa.
Como a rentabilidade da renda fixa se compara a outros investimentos?
A rentabilidade da renda fixa geralmente é menor do que a de investimentos de maior risco, como ações, mas oferece maior previsibilidade e segurança. Em comparação com investimentos de renda variável, como as ações, a renda fixa tende a apresentar retornos mais estáveis, mas com menor potencial de valorização no longo prazo.
Isso ocorre porque os rendimentos da renda fixa são definidos no momento da aplicação ou baseados em índices econômicos, enquanto os da renda variável dependem de fatores como desempenho de empresas ou condições de mercado.
Atualmente e para o ano que vem, porém, a renda fixa tem se destacado como uma escolha estratégica para muitos investidores — sendo até mesmo preferida, no lugar da renda variável. Afinal, o cenário de juros altos no Brasil torna esses investimentos mais atrativos, já que produtos como Tesouro Selic, CDBs e LCIs oferecem retornos expressivos, atualmente muito superiores à inflação.
Como a inflação impacta os investimentos em renda fixa?
A inflação impacta os investimentos em renda fixa ao reduzir o poder de compra dos rendimentos obtidos, especialmente em títulos que não possuem correção inflacionária.
A lógica é a seguinte: se a taxa de inflação superar o rendimento nominal do investimento, o retorno real será negativo — ou seja, o investidor terá perda no valor real do seu capital. Por outro lado, títulos atrelados a índices como o IPCA oferecem proteção contra a inflação, pois garantem uma rentabilidade real, já que ajustam os ganhos de acordo com a variação do índice inflacionário.
Em momentos de alta inflação, títulos indexados a índices de preços, como o Tesouro IPCA ou CDBs atrelados ao IPCA, protegem o poder de compra e viabilizam uma rentabilidade real positiva. Até mesmo os títulos pós-fixados costumam ser uma boa opção, já que os juros e o CDI tendem a subir junto com a inflação, já que a taxa Selic é elevada quando temos um descontrole inflacionário.
Já em períodos em que a inflação está caindo, títulos prefixados tendem a oferecer mais rentabilidade, já que o investidor que comprou o título trava a rentabilidade em um patamar de juros altos e consegue ter um ganho real maior com a queda da inflação.
Se você está de olho no longo prazo e sabe que seus investimentos vão passar por diferentes ciclos econômicos até o vencimento, lembre que a diversificação é indispensável para lidar com esses altos e baixos.
Na prática, estamos falando de combinar diferentes tipos de títulos, como prefixados, pós-fixados e atrelados à inflação, para diluir riscos e otimizar os retornos em cenários incertos. Por exemplo, enquanto um título prefixado pode sofrer com aumentos inesperados na inflação, os atrelados a índices como o IPCA oferecem proteção.
Qual é o melhor investimento de renda fixa para 2025?
Se os seus objetivos forem de longo prazo, o ideal é que não se limite a selecionar títulos considerando unicamente o momento econômico atual. Em vez disso, prefira focar na diversificação, formando um portfólio que sirva tanto para se valer de momentos positivos da economia, quanto para proteger o seu patrimônio em cenários menos favoráveis.
Dentro da renda fixa, a diversificação pode ser feita combinando diferentes tipos de títulos com características distintas, ajustados às suas metas. Por exemplo, é possível incluir títulos prefixados, que fixam o rendimento desde o início e são vantajosos em momentos de queda na taxa de juros, como CDBs atrelados ao CDI, que acompanham as taxas de juros e oferecem mais segurança em cenários de alta.
Esse, no entanto, é apenas uma dentre inúmeras possibilidades. A depender de qual é o seu perfil de investidor, vale ainda incluir ativos de renda variável para fortalecer a sua estratégia.
Mas não se esqueça: se o seu objetivo é focar no longo prazo, é fundamental priorizar a consistência e a segurança na construção do patrimônio. Nesse contexto, mesmo que a renda variável possa oferecer retornos atrativos, ela também implica maiores riscos e volatilidade, o que exige cautela e uma avaliação criteriosa antes de incluir esses ativos em sua estratégia. Por isso, procure sempre alinhar suas escolhas de investimento ao seu perfil e objetivos, mantendo uma base sólida na renda fixa enquanto explora outras opções de forma equilibrada.
Vem de renda fixa em 2025
Já conhece a previdência privada? Esse investimento é ideal para quem está de olho no longo prazo! Para você entender melhor como funciona, te convidamos a conhecer o fundo ARCA Previdência Renda Fixa, que investe 100% do patrimônio em ativos dessa classe.
Esse é um plano de previdência privada ideal para o público com uma estratégia mais conservadora. Olha só: aqui, o portfólio é composto por Fundos de Fundos, que consistem em uma seleção minuciosa de títulos feita pelas melhores gestoras de renda fixa do mercado.
E tem mais: é possível começar a aplicar a partir de R$100, o que torna o investimento acessível para qualquer investidor. Além disso, não praticamos taxa de carregamento e de performance. Gostou? Então, vem saber mais sobre o Plano de Previdência ARCA Renda Fixa da Grão!