fbpx

Quanto rende a previdência privada e por que investir?

Reading Time: 9 minutes

Quem investe, quer retorno. Porém, não é só isso: na hora de escolher quais aplicações levar para o seu portfólio, também é importante considerar seu grau de tolerância ao risco, prazos de investimento, tributação e objetivos financeiros. 

Se você está de olho no longo prazo, temos fortes razões para acreditar que a previdência privada pode ser uma excelente escolha. Afinal, é possível escolher planos de acordo com seu perfil de investidor, aproveitar benefícios tributários e ainda se valer de uma aplicação que é pensada para construir patrimônio para o futuro. 

Interessado em saber mais? Siga conosco para aprender:

  • Quanto rende a previdência privada;
  • Por que é importante entender o rendimento da previdência privada;
  • Quais são os tipos de previdência privada que existem;
  • É bom investir na previdência privada;
  • Quanto investir na previdência privada;
  • O que considerar ao investir em um fundo de previdência privada;
  • Quais são as taxas da previdência privada;
  • Há riscos ao investir em previdência privada;
  • O que fazer para resgatar os valores investidos em previdência privada.

No final, ainda deixamos uma recomendação de plano de previdência para você conhecer! Vamos lá?

Quanto rende a previdência privada?

O rendimento de um plano de previdência privada vai depender da seleção de ativos que compõem o portfólio em questão. Por isso, as expectativas e projeções de retorno variam de uma alternativa para a outra. 

Quando você faz um aporte na previdência, o efeito dos juros compostos começa a agir sobre o montante, sem que você precise manualmente aplicar novamente os rendimentos. Inclusive, é dessa maneira que o seu saldo cresce continuamente — ou seja, é assim que a previdência privada rende.

Além disso, a rentabilidade da previdência privada é influenciada pelo perfil do plano — que pode ser mais conservador, moderado ou arrojado, por exemplo

Para você ter uma ideia mais clara de como isso funciona, saiba que planos conservadores tendem a investir em títulos de renda fixa, enquanto planos mais arrojados podem incluir ações e outros ativos de renda variável, assumindo mais riscos em troca de retornos potencialmente maiores. 

Na dúvida, o ideal é que escolha um plano que esteja alinhado ao seu objetivo financeiro, já que o rendimento será diretamente impactado pela estratégia adotada.

Por que é importante entender o rendimento da previdência privada?

Quando você entende como funciona o rendimento da previdência privada, consegue ter maior clareza sobre como o seu dinheiro está sendo investido. Além disso, tem uma expectativa mais realista de quais são as projeções de retorno para o futuro. 

Com esse conhecimento em mãos, fica mais fácil avaliar se um plano de previdência está alinhado ao seu perfil de investidor, ou se faz sentido com os seus objetivos de longo prazo — seja se aposentar ou qualquer outro projeto que exija um horizonte temporal mais longo.

E mais: ao compreender a maneira como os rendimentos são gerados, você acaba tomando decisões mais conscientes — como ajustar aportes, mudar de plano ou até diversificar sua estratégia de investimento. Sem esse entendimento, você corre o risco de se frustrar com os resultados ou deixar de aproveitar todo o potencial do seu investimento.

Quais são os tipos de previdência privada que existem?

Há dois tipos de planos disponíveis na previdência privada: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Em resumo, a diferença entre ambos está na forma como a tributação é aplicada sobre investimento.

Vamos juntos entender melhor o que muda de um para o outro.

Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)

A alíquota do Imposto de Renda é aplicada sobre o valor total investido — ou seja, montante aplicado mais rendimentos obtidos no período. Como o imposto cobrado é maior, o plano PGBL tende a ser mais vantajoso para casos nos quais a dedução fiscal vale a pena. 

Com esse plano, aliás, você pode deduzir as contribuições de IR até o limite de 12% da renda bruta tributável anual, gerando uma economia no pagamento de imposto de renda.

Plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)

O plano VGBL, por outro lado, é mais indicado para quem faz a declaração simplificada do IR, já que não oferece a possibilidade de dedução das contribuições no cálculo do Imposto de Renda. 

Lembre-se: aqui, os tributos incidem somente sobre o rendimento gerado ao longo do período e não sobre o valor total investido. Assim, há uma tributação menor no resgate.

No que diz respeito ao imposto na previdência privada, cabe ao investidor decidir qual será o modelo de tributação praticado — se vai seguir o regime progressivo ou regressivo. Aqui na Grão, a escolha é feita no momento da adesão ao contrato, mas é possível mudar de ideia antes do primeiro saque, desde que o investidor notifique a plataforma com antecedência.

Entenda como funciona cada um deles. 

Tabela progressiva

Ao seguir o regime progressivo, a alíquota correspondente vai ser aplicada de acordo com esta tabela progressiva da Previdência:

ResgateAlíquota
Até R$ 1.903,98Isento
De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,657,5%
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,0515%
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,6822,5%
Acima de R$ 4.664,6827,5%

É, portanto, um modelo no qual o tributo aumenta conforme a renda do investidor — quanto maiores os ganhos (incluindo resgates da previdência e outras fontes de renda tributáveis), maior será o imposto a ser pago.

Atenção: aqui, a tributação do IR incide sobre todas as suas fontes de renda no momento da compensação do investimento. Então, preste bastante atenção quando fizer um resgate, para evitar pagar a alíquota máxima neste modelo de tributação.

Tabela regressiva

No regime regressivo, a incidência da alíquota segue a tabela regressiva da Previdência, que favorece aplicações mais longas. Observe:

Tempo de investimentoAlíquota
Até 2 anos35%
2 a 4 anos30%
4 a 6 anos25%
6 a 8 anos20%
8 a 10 anos15%
Acima de 10 anos10%

Essa tende a ser a escolha dos investidores que pensam em permanecer com a previdência em fase de acúmulo durante períodos longos.

É bom investir na previdência privada?

Sim! Por ser um investimento de longo prazo, a previdência privada é uma excelente alternativa para quem deseja construir o futuro agora, no presente. Além disso, traz benefícios tributários e o investidor tem a liberdade de escolher o plano que mais esteja alinhado aos seus objetivos. 

Há ainda outros motivos para você considerar essa aplicação. Olha só:

  • É um complemento à aposentadoria: ou ainda um caminho para conquistar qualquer outro objetivo financeiro que necessite de um prazo maior;
  • Oferece diversificação: afinal, o seu aporte será distribuído entre os títulos e ativos de um portfólio completo de investimentos;
  • Incentiva a disciplina financeira: isso porque as chances de sucesso do investimento são maiores quando você se esforça para fazer aportes regulares;
  • É possível fazer a portabilidade planos: desde que eles sejam da mesma modalidade, ou seja, de VGBL para VGBL, ou PGBL para PGBL;
  • A sucessão patrimonial é facilitada: nenhum dos dois planos entra no inventário, então, o acesso dos herdeiros ao capital acumulado é facilitado;
  • Os resgates futuros podem ser programados: seja no regime progressivo ou regressivo, fato é que existe a possibilidade de se planejar financeiramente;
  • Proteção contra a inflação: embora o portfólio mude de uma instituição para outra, muitas oferecem estratégias que acompanham a inflação.

Quanto investir na previdência privada?

A decisão sobre quanto aportar em um plano de previdência privada vai depender de alguns fatores, olha só:

  • Estratégia adotada pelo plano;
  • Frequência das contribuições;
  • Objetivo financeiro;
  • Expectativas para a fase de usufruto do investimento.

A gente explica: o valor a ser injetado na aplicação vai depender dos seus objetivos financeiros e do tempo que você tem para alcançá-los. Imagine, por exemplo, alguém que opte pela previdência com a meta de complementar a aposentadoria: nesse caso, seria preciso calcular qual o valor ideal e que deve ser atingido e dividir pelo tempo que a pessoa almeja para chegar lá. 

Se, por outro lado, o titular que adere a um plano de previdência mais cedo, com mais tempo de contribuição pela frente, pode até fazer aportes menores —- afinal, conta com mais anos para aproveitar o efeito dos juros compostos.

Na dúvida, a nossa recomendação é que ajuste o valor dos depósitos ao seu orçamento, para que a quantia determinada seja uma que você consiga manter regularmente. Além disso, considere fazer aportes extras sempre que possível — quando receber um bônus ou o 13º salário cair, por exemplo.

Atenção: note que, em geral, instituições financeiras estipulam valores mínimos de movimentação e aporte nos planos de previdência. Por aqui, para você ter ideia, esse valor é de apenas R$100.

O que considerar ao investir em um fundo de previdência privada?

Quando estiver explorando o mercado e buscando pelo plano de previdência que mais se alinha ao seu perfil de investidor, recomendamos que leve em consideração o seguinte:

  • Estratégia;
  • Gestor;
  • Taxas;
  • Risco do fundo.

Se estiver na dúvida sobre o que avaliar exatamente, vem com a gente para entender melhor. 

Estratégia

Diferentes planos de previdência vão apresentar metodologias distintas na hora aplicar o seu patrimônio. Aqui, você precisa checar se o portfólio faz sentido com o seu perfil de investidor e com o que você espera do investimento.

Atenção: nessa etapa, nós sabemos que você vai analisar também qual é o histórico de rendimentos do plano — o que é, de fato, uma tarefa importante. No entanto, não se esqueça de que ganho passado não garante retorno futuro, ok? 

Gestor

Antes de contratar um plano, sempre verifique a regularidade da instituição financeira junto a Susep, para assegurar que ela está autorizada a operar. 

Isso feito, leia com atenção qual como a estratégia vem se desempenhando com o passar do tempo, qual é a política de investimento adotada e com quais títulos a gestora trabalha. 

Risco do fundo

A metodologia de investimento adotada varia de acordo com a emissora — algumas podem se valer de estratégias mais conservadoras, focando na renda fixa, enquanto outras são mais arrojadas, mesclando ativos de renda variável também.

Consequentemente, cada plano vai ter um perfil de risco diferente, e o ideal é que você opte por aquele com o qual se sentir mais confortável para investir. 

Inclusive, os quatros perfis de investidor que existem são:

  • Conservador: prefere segurança e estabilidade, por isso evita riscos e prioriza a preservação do capital;
  • Moderado: aceita algum risco para obter retornos maiores, equilibrando segurança e crescimento;
  • Arrojado: tolera altos riscos em busca de maiores retornos, por meio de ativos mais voláteis;
  • Agressivo: busca maximizar ganhos com investimentos de alto risco e alta volatilidade, com foco no crescimento acelerado.

Essas definições te ajudam a entender qual o seu grau de tolerância ao risco e que tipo de estratégia está mais alinhada às suas expectativas.

Quais são as taxas da previdência privada?

Planos de previdência têm uma taxa de administração aplicada, cujo percentual varia de uma instituição para outra. Esse valor geralmente se justifica pela complexidade dos ativos selecionados pela gestão, então, essa parte da sua análise não é uma questão de preferir o que for mais caro ou mais barato. 

O que fazer, então? Checar se a cobrança vale a pena e está dentro das suas expectativas.

Inclusive, vale o alerta para que tome cuidado com planos que cobram taxa de carregamento. Aqui, temos um valor que incide sobre o seu aporte, sobre o saque, ou em ambas as ocasiões. É, então, uma cobrança desnecessária e que não é obrigatória, logo, o melhor é encontrar alternativas que não a pratiquem.

Há riscos ao investir em previdência privada?

Sim, existem riscos ao investir em previdência privada, mas é importante destacar que esses riscos podem ser minimizados com planejamento e escolhas bem-informadas. 

Veja só:

  • Escolha inadequada do plano: para contornar isso, recomendamos que avalie com cuidado as opções disponíveis, verificando a metodologia utilizada, as taxas praticadas e o portfólio em questão;
  • Oscilações de mercado: na dúvida, recomendamos que diversifique os seus investimentos e mantenha o foco no longo prazo, que tende a suavizar essas variações;
  • Taxas: cobranças como taxas administrativas ou de carregamento vão ser subtraídas de seus ganhos. Por isso, evite cobranças desnecessárias, como a taxa de carregamento, e avalie se as taxas condizem com a gestão oferecida;
  • Falta de planejamento financeiro: sem definir claramente objetivos e capacidade de aporte, o plano pode não atender suas expectativas. Avalie seu orçamento e metas antes de escolher o plano ideal.

O que fazer para resgatar os valores investidos em previdência privada?

Na fase de usufruto do investimento, o investidor tem o poder de escolher como vai receber o patrimônio acumulado ao longo dos anos de aplicação. Aqui, há cinco alternativas possíveis:

  • Resgate total;
  • Resgates parciais;
  • Renda vitalícia;
  • Renda temporária;
  • Renda mensal por prazo certo.

Vem com a gente entender em detalhes cada uma delas.

Resgate total

Aqui, o investidor faz um único saque de todo o patrimônio que acumulou ao longo do tempo — ou seja, os aportes somados à rentabilidade. 

Esta tende a ser uma alternativa interessante para aqueles que queiram ter maior controle sobre o próprio dinheiro, ou que optem pela previdência privada com um objetivo específico em mente, como comprar uma casa ou um automóvel.

Resgates parciais 

Outra opção é a de resgatar o patrimônio aos poucos . Assim, você acessa o dinheiro quando quiser, por isso, inclusive, costuma servir como um complemento à aposentadoria social, já que deixa o orçamento mais confortável.

Aqui, a única regra é que há um prazo de carência de 60 dias entre resgates. Fora isso, é plenamente possível se programar para realizar saques e utilizar o dinheiro de forma planejada.

Renda vitalícia

Optando pela renda vitalícia, o patrimônio será pago ao investidor em parcelas que duram até o fim de sua vida. A quantia a ser recebida varia de acordo com o total acumulado no período e com a expectativa de vida do titular.

Nessa dinâmica, há três modalidades disponíveis para escolher:

  • Renda vitalícia reversível ao cônjuge;
  • Renda vitalícia reversível a um beneficiário indicado;
  • Renda vitalícia com prazo mínimo estabelecido.

Renda temporária

Nessa alternativa, o investidor terá uma renda mensal paga durante determinado período, exclusivamente ao participante do plano. Ou seja, não é reversível para cônjuges, nem para menores de idade ou outros beneficiários indicados. 

Logo, o pagamento cessa no momento do falecimento, ou quando terminar o prazo combinado em contrato (o evento que acontecer primeiro).

Renda mensal por prazo certo

Nesse modelo, o resgate se trata de um pagamento mensal que é pago durante um prazo pré-estabelecido, limitado a 240 meses. Caso o participante venha a falecer dentro desse prazo, antes de se concluir o período indicado, então o valor é revertido aos beneficiários até o fim desse período. 

Quer levar um plano de previdência privada para o seu portfólio?

Chegou até aqui convencido de que a previdência privada se encaixa nos seus objetivos de longo prazo? Então, o que acha de conhecer a ARCA Previdência? Seu nome, inclusive, é o mesmo da metodologia desenvolvida por Thiago Nigro, o Primo Rico

Nela, a diversificação é a ferramenta utilizada para assumir os riscos necessários a uma boa rentabilidade de longo prazo. Isso, é claro, sem deixar de lado a proteção contra os momentos de baixa e incerteza de setores do mercado — o melhor dos dois mundos. 

E tem mais: a única cobrança é a taxa de administração, que está, atualmente, em 0,59% ao ano — estando entre as 10% menores do mercado. 

Busca por um plano de Previdência com bom histórico de rendimento? Vem saber mais sobre o Plano de Previdência ARCA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *