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Conheças os principais tipos de fundos de investimento e saiba quais os mais comuns de acordo com seu perfil

Principais tipos de fundos de investimentos.
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Uma das boas práticas para o investidor é aprender mais sobre as diferentes opções oferecidas pelo mercado financeiro. Entre os conhecimentos mais importantes, está a capacidade de entender os diversos tipos de fundos de investimento, escolhendo aqueles que fazem mais sentido conforme seu perfil e estratégia.

O fundo de investimento é como se fosse um condomínio. Um grupo de pessoas tem participação em um conjunto de ativos selecionados pelo administrador. É uma maneira de diversificar, ter acesso a ativos mais caros e contar com gestores especializados na tomada de decisões.

Logo abaixo, listamos as principais opções oferecidas pelo mercado e indicamos quais as mais interessantes para cada perfil de investidor. Continue a leitura e tire as suas dúvidas!

Quais são os principais tipos de fundos de investimento?

Os tipos de fundos de investimento são geralmente determinados pela forma de remuneração (renda fixa e renda variável) e pela composição (títulos, ações, imóveis etc.). Na prática, haverá inúmeras opções para quem deseja diversificar a carteira de investimentos.

Diversificar é colocar os ovos em diferentes cestas. Assim, caso um setor da economia não desempenhe como desejado, outros podem mitigar ou compensar os prejuízos.

Os fundos de investimento oferecem diversas alternativas nesse sentido. Confira os principais!

Fundos de renda fixa

A renda fixa é caracterizada pelo investimento com uma remuneração pelo dinheiro prevista em contrato. Um fundo com esse perfil será composto de, no mínimo, 80% de ativos que ofereçam essa previsibilidade.

Um ponto importante é que os juros obtidos podem variar, embora sempre exista remuneração. Por exemplo, um título indexado à Selic pagará valores diferentes ao longo dos meses, acompanhando os altos e baixos da taxa.

Nesse sentido, um fundo de renda fixa costuma trazer ativos baseados em operações de crédito. Um banco, para ilustrar, pode emprestar a uma taxa determinada e coletar dinheiro por CDBs para custear os financiamentos. Igualmente, é o que acontece com os títulos do tesouro, que seriam empréstimos ao Governo Federal.

Em geral, a renda fixa representa menos riscos para o investidor, com expectativas mais baixas de remuneração. Na prática, o principal desafio é vencer a inflação, fazendo o retorno obtido superar a desvalorização do dinheiro.

Fundos de renda variável

A renda variável é o oposto da renda fixa, uma vez que a remuneração depende do desempenho do ativo. Um bom exemplo são os fundos de ações, em que os ganhos estão condicionados a dividendos ou ao sucesso em operações de compra e venda.

As regras sobre a composição variam conforme o tipo de ativo que define o fundo: 

  • ações;
  • imóveis;
  • moeda estrangeira.

Por isso, é importante ter ainda mais atenção à metodologia utilizada pelos administradores.

Fundos de ações

Entre os tipos de fundos de renda variável, o investimento em ações é caracterizado ao ter, ao menos, 67% do patrimônio em ações, BDR’s, cotas de fundos de ações, entre outros ativos ligados ao tema.

Geralmente, os fundos com essa característica adotam a gestão ativa: o administrador seleciona os investimentos que serão realizados, e não apenas tenta espelhar um indicador de mercado.

Outra característica é que existem diversas subdivisões nos fundos de ações. Podemos encontrar fundos especializados em:

  • empresas de tecnologia;
  • energia;
  • maiores empresas da bolsa;
  • mineração.

Igualmente, os fundos de ações podem ter focos diferentes. É possível que o alvo de um administrador seja o recebimento de dividendos, enquanto outro prioriza a compra de papéis para vender na alta.

Fundos cambiais

Os fundos cambiais contam com a variação das cotações entre moedas como principal risco associado a eles. São uma opção utilizada para se proteger de efeitos negativos do dinheiro local, assim como para tentativas de especular com os preços na compra e venda.

A composição do fundo cambial exige 80% de ativos com a característica de operações com moedas estrangeiras, como os fundos de dólar.

Fundos multimercado

Os fundos multimercado são caracterizados pela diversificação dos fatores de riscos. Há, nesse sentido, a mescla de ativos, sem se prender especificamente a nenhum deles.

Fundos imobiliários

Os fundos imobiliários são criados para investir nas diferentes oportunidades de negócio desse segmento de mercado. Assim, atuam com ativos ligados a aluguel, compra e venda, financiamento, entre outras atividades, que devem compor, no mínimo, 50% do patrimônio.

Quando os investimentos acontecem diretamente em imóveis, o fundo é chamado “tijolo”. Já aqueles que adquirem instrumentos financeiros ou de crédito, como letras de crédito imobiliário, certificados de recebíveis imobiliários e letras hipotecárias, são os fundos de “papel”.

Os FII’s encontram diversas subdivisões, conforme as operações realizadas. Por exemplo, embora ambos sejam de tijolos, existe uma diferença se o investimento acontece em imóveis para aluguel comercial ou residencial.

Os fundos imobiliários são negociados em bolsa de valores, diferentemente do que acontece com outros fundos.

Fundos previdenciários

Os fundos previdenciários se vinculam a planos de aposentadoria ou seguridade. Seu propósito é gerar ganho de renda fixa com retorno no longo prazo, complementando os sistemas de previdência já existentes.

Fundos de índice

Os fundos de índice são criados para espelhar o desempenho de um indicador de mercado. Dentro dessa categoria, existem os Exchange Traded Funds (ETFs), negociados na bolsa de valores.

Essa modalidade adotará a gestão passiva. Isto é, o administrador não tentará otimizar os resultados, mas apenas refletir o indicador de mercado.

Por exemplo, o fundo de índice mais conhecido dos brasileiros é o BOVA11. Ao comprar uma cota, seu resultado refletirá o IBOVESPA, seja na valorização, seja no prejuízo.

Quais são os tipos de fundos de investimento mais indicados para cada perfil?

O perfil de investidor define quanto é recomendável uma pessoa alocar em renda fixa e variável, considerando a tolerância a riscos. Nunca será uma relação de tudo ou nada, pois a diversificação é uma das premissas em que se baseia essa avaliação. Confira!

Perfil conservador

No perfil conservador, prepondera a busca por estabilidade e previsibilidade do investimento. É comum exemplificar esse grupo com a relação de aproximadamente 90% em renda fixa e 10% em renda variável.

A maioria dos recursos podem ser preenchidos com a exposição do patrimônio aos fundos de renda fixa e ativos com essa previsibilidade. Cotas relacionadas ao investimento em títulos do tesouro, CDB’s e letras de crédito são alguns exemplos.

Contudo, o investidor com esse perfil não deve se esquecer da parcela de renda variável. Trata-se de um percentual de modo a não renunciar a boas oportunidades, assim como aumentar a proteção do patrimônio com a diversificação. Fundos de renda variável, fundos imobiliários e ações são alguns investimentos para compor essa parcela da carteira.

Perfil moderado

Os tipos de fundos de investimento mais indicados para o investidor moderado ficam no meio-termo entre o conservador e o arrojado. Uma diferença está na exposição do patrimônio, que é de 20% em renda variável.

Com uma margem maior para renda variável, buscam-se ativos com um potencial de rendimento mais elevado. Excelentes opções são os fundos multimercado, que vão trazer uma composição mista e bem interessante para esse perfil.

Perfil arrojado

O perfil arrojado é caracterizado pela maior tolerância a riscos. Em geral, o percentual do patrimônio em renda variável alcança os 30% ou mais.

Há espaço para escolher diferentes tipos de fundos de investimento, como imobiliário, multimercado, ações etc. Além disso, alguns investidores podem destinar uma pequena fração para ativos com mais variações de preço, como fundos cambiais e ouro.

Um padrão entre os diferentes perfis é que todos vão ter uma participação em investimentos mais agressivos. Acontece que as proporções variam para que cada pessoa fique confortável com sua posição.

A diversificação contribui para que diferentes cenários estejam cobertos pela sua estratégia. Para um investidor conservador, por exemplo, a parte mais agressiva da estratégia minimiza os riscos de cenários de inflação mais alta ou de baixas taxas de juros, que geralmente causam dificuldades para renda fixa.

Para ajudar os investidores a conquistar o sucesso financeiro, a Grão conta com o Fundo ARCA. Nele, há aplicações diversificadas, que vão atender a necessidade de compor a carteira com renda variável, com base em uma metodologia consistente.

A metodologia ARCA foi desenvolvida por Thiago Nigro e tem o propósito de criar um modelo agressivo e com visão de longo prazo. Cada letra representa uma categoria de ativos presente na estratégia:

  • A: Ações Brasileiras;
  • R: Real Estate;
  • C: Caixa;
  • A: Ativos Internacionais.

Muitas vezes, os investidores encontram mais opções de renda fixa. Afinal, os ativos contidos nesses fundos geralmente dizem respeito a crédito com critério de remuneração previsível.

Por outro lado, nem sempre é fácil encontrar bons investimentos de renda variável. Como todos os perfis têm essa demanda em algum nível, torna-se uma procura importante para os gestores dos diferentes tipos de fundos de investimento.

O Fundo ARCA atende a essa necessidade de investimentos mais agressivos que respeitam premissas de proteção patrimonial e diversificação. Ao investir nele, todos os perfis podem ser agressivos nas proporções em que se sentem confortáveis e adotando boas práticas de investimento a longo prazo.

Resumindo, o mercado financeiro oferece diferentes tipos de fundos de investimento. A partir deles, você pode buscar a estratégia ideal ao seu perfil de investidor, diversificando os investimentos e sentindo-se confortável com sua posição. Para continuar aprendendo sobre o assunto e encontrar boas opções para sua carteira, comece agora mesmo a investir na Grão!

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