Existem diferentes motivos pelos quais uma pessoa escolhe uma previdência privada ruim. Muitas vezes, é pela falta de conhecimento. Em outras, acontece porque se está em um período específico da vida. No entanto, ele mudou e você adquiriu uma mentalidade mais empreendedora — por isso, deseja aumentar sua rentabilidade.
Qualquer que seja o caso, a boa notícia é que você pode saber tudo sobre a previdência e fazer uma escolha melhor, inclusive, optando pela portabilidade. De toda forma, isso depende da análise das características desse produto financeiro.
Esse é o melhor caminho para evitar ciladas e selecionar uma metodologia que esteja relacionada ao seu perfil de investidor. Então, quais são as principais características de uma previdência privada ruim? Você verá quais são elas neste post e como se livrar desse problema. Continue lendo.
Quais são as características de uma previdência privada ruim?
Escolher uma previdência privada ruim é algo bastante fácil de acontecer. Com mais de 1.700 planos disponíveis no país, a seleção desse fundo deve ser feita com consciência. Caso contrário, a chance de cair em uma cilada é grande.
Isso porque existem muitas gestoras que oferecem esse produto, mas não são especializadas nele. Por isso, as instituições financeiras comercializam as cotas com o objetivo de bater metas, como costuma acontecer em alguns bancos.
Esse é o primeiro sinal de que o resultado da previdência privada vai ficar aquém do esperado. Como não existe uma especialização, a preocupação com a gestão e o alcance de resultados tende a ser menor.
Mesmo que não seja de forma direta nos ativos, a previdência privada é um investimento. Esse fundo consiste em um produto financeiro que investe em ativos. Assim, a carteira pode ser mais ou menos diversificada, a depender da estratégia adotada.
Diante de todos esses detalhes, percebe-se que existe uma certa complexidade nesse assunto, além de muitos mitos sobre a previdência privada. Por isso, torna-se fundamental fazer uma análise cuidadosa para não escolher uma ruim.
Então, como saber se a sua escolha está seguindo para um lado incerto e até errôneo? É preciso ver se o fundo de previdência privada tem as seguintes características:
1. Taxa de administração alta
A taxa de administração incide para remunerar o serviço do fundo. Portanto, ela existe em todos os fundos previdenciários, a fim de custear sua manutenção e os profissionais que garantem seu funcionamento e desempenho.
O problema é que, quando elevada, essa taxa prejudica a sua rentabilidade. Afinal, ela é cobrada mensalmente. Com isso, há um comprometimento dos ganhos obtidos.
Aqui, o foco sempre deve ser o custo-benefício. É justo pagar para ter a gestão profissional. Por outro lado, a taxa nunca pode ser abusiva. Ou seja, o ideal é que ela seja o mais baixa possível.
Além disso, você deve comparar a alíquota cobrada com os profissionais que fazem a gestão do capital. Se ela não for especializada — como acontece em alguns casos —, não vale a pena pagá-la.
Para descobrir essa informação, analise o histórico de ganhos do fundo. Apesar de a rentabilidade passada não ser garantia de rentabilidade futura, é um bom indicativo.
2. Taxa de carregamento alta
As taxas de carregamento podem ser de entrada ou saída. Assim, elas incidem sempre que você faz um aporte ou um resgate, respectivamente. Quando ambas incidem no fundo, uma boa parte do capital e da rentabilidade é corroída.
Ainda existem alguns fundos que cobram apenas uma delas. Mesmo assim, vale a pena ter atenção e buscar uma alternativa que isente essas cobranças.
Essa é uma forma de proteger seu patrimônio e ter um resultado melhor a longo prazo. Afinal, se parte do capital for corroída, ela deixa de render com o passar dos meses e isso se torna uma perda significativa com o tempo.
3. Rentabilidade muito baixa
Outra característica de uma previdência privada ruim é a baixa rentabilidade. Para ter ideia, 45% das companhias que oferecem esse benefício estão insatisfeitas com os resultados obtidos.
Além disso, um estudo mostrou que 96% dos fundos de previdência privada de renda fixa apresentam uma rentabilidade menor do que 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Na prática, isso representa R$ 306,9 bilhões que ficam abaixo da Selic, a taxa básica de juros da economia.
Esses dados demonstram que boa parte dos fundos de previdência privada são ruins por apresentarem uma baixa rentabilidade. Muitas vezes, isso acontece justamente pela falta de especialização da instituição financeira — especialmente se for um banco, que conta com outros tipos de serviços.
Essa situação costuma estar menos presente em corretoras de valores, gestoras e instituições financeiras especializadas em investimentos. Isso porque elas seguem a ideia de uma mentalidade empreendedora, focada no longo prazo e no alcance de melhores resultados.
Com isso, diferentes estratégias podem ser adotadas. Algumas são mais diversificadas do que outras — e você deve verificar qual delas está mais adequada ao que procura e ao seu perfil de investidor. De toda forma, a metodologia sempre deve favorecer o alcance dos seus objetivos para o futuro.
Ainda existe outro fator que prejudica a rentabilidade: as taxas elevadas. Após todos os descontos, o ganho líquido diminui — muitas vezes, de forma considerável.
4. Portfólio muito conservador para quem visa ao longo prazo
Aqui, é preciso deixar claro que o problema não está na escolha de ativos da renda fixa. Existem fundos de previdência com essa característica e eles são válidos para alguns perfis de investidor. Porém, não são adequados para quem tem o objetivo de construir uma boa rentabilidade no longo prazo.
A pessoa que se enquadra nessa categoria foca o longo prazo. Afinal, ela sabe que os juros compostos são mais vantajosos quando o horizonte é mais largo. Dessa forma, é possível arriscar mais.
Na prática, a tentativa deve ser alcançar o equilíbrio, a fim de garantir uma boa relação entre risco e rentabilidade. Ou seja, além da renda fixa, o fundo também pode ter ativos da renda variável, como ações e ativos internacionais. Tudo isso ajudará a melhorar os resultados.
5. Plano e tabela de tributação errados
Novamente, essa é uma questão mais individual e não indica, necessariamente, uma previdência privada ruim. No entanto, a seleção do plano e da tabela de tributação inadequados é um erro que traz prejuízos significativos.
A explicação é simples. A escolha do plano errado tira os benefícios fiscais inerentes a esse produto financeiro. Ou seja, você deixa de poder realizar a dedução de até 12% da renda bruta tributável, por exemplo.
Por sua vez, a seleção da tabela de tributação inadequada fará você pagar mais imposto no momento do resgate. Portanto, é melhor contar com a equipe de uma gestora de investimentos especializada para sanar as suas dúvidas antes de tomar uma decisão errada.
Como reverter essa situação?
Se você ainda não tem um plano de previdência privada, o ideal é considerar todos esses aspectos para evitar a escolha de uma previdência privada ruim. Agora, se você já tem o seu, pode pensar na portabilidade.
Essa é uma opção disponibilizada para qualquer cotista desse fundo. O processo é simples e isento de custos. Você terá que pagar apenas a taxa de carregamento de saída, caso ela incida na instituição financeira atual, mas não é mais tão comum encontrar previdências com essa taxa atualmente.
Além disso, a solicitação é simples. Basta apresentar os documentos solicitados pela nova gestora de investimentos. A partir disso, o processo é realizado em poucos dias.
Para chegar a esse patamar, é importante conhecer bons planos de previdência. Uma possibilidade é o plano de previdência ARCA, da Grão. Ele foi criado com base na estratégia homônima, que prevê a alocação de recursos da seguinte forma:
- ações locais: 30% em ações de companhias brasileiras via fundos dessa categoria;
- real estate: 10% em fundos imobiliários;
- caixa: 40% em fundos de renda fixa;
- ativos internacionais: 20% em Exchange Traded Funds (ETFs).
A grande vantagem dessa metodologia é expor o capital dos cotistas a uma diversificação maior. Inclusive, atingem-se ativos que, em princípio, são destinados somente a investidores qualificados.
Ao mesmo tempo, obtém-se certo nível de segurança, já que a maior parte da alocação ainda fica voltada para a renda fixa. Ou seja, é o foco na mentalidade empreendedora, que busca atingir o melhor resultado possível sem correr riscos desnecessários.
Além disso, o Fundo ARCA traz outros benefícios. Por exemplo, aporte mensal mínimo de R$ 100 e ausência de taxas de performance e carregamento (entrada e saída). Sem contar a análise, que conta com os seguintes passos até chegar à seleção dos fundos:
- análise quantitativa: envolve números, cálculos matemáticos e métricas para chegar à lista dos melhores investimentos;
- Para isso, utiliza-se um modelo proprietário para analisar o desempenho em janelas de 12, 24 e 36 meses;
- Ao final, é elaborado um ranking interno para monitoramento;
- análise qualitativa: são avaliadas características subjetivas para entender a qualidade dos ativos e suas informações específicas;
- Para isso, é utilizado o modelo de 4 fatores de risco, que são a empresa, o controle de risco, o compliance e o backoffice, e o processo de investimento;
- Ao final, todos os pontos verificados permitem chegar à melhor decisão.
Dessa forma, toda a seleção de ativos que comporão a carteira é embasada em um processo de análise e acompanhamento. Com isso, nossos especialistas diminuem a chance de você ter um plano de previdência privada ruim.
Então, o que achou de conhecer as ciladas relativas a esse produto financeiro? Conheça agora mesmo o plano de previdência ARCA da Grão e veja como podemos ajudar nessa questão.