Quanto mais cedo você começar a investir, maiores são suas chances de conquistar seus objetivos financeiros. Essa com certeza não é a primeira vez que se depara com uma frase e, embora investir seja uma decisão inteligente em qualquer fase da vida, é verdade que, caso você ainda seja jovem, deveria aproveitar o momento para começar a construir o seu futuro.
E olha só: chegando até este artigo, você já está dando o primeiro passo. E se continuar por aqui, ainda vai ter a resposta para todas essas prováveis perguntas que estão na sua mente agora:
- Por que os jovens devem começar a investir?
- Qual a importância dos investimentos para jovens?
- Como um jovem pode investir?
- Qual o melhor investimento para jovens?
- Quais são os erros mais comuns que os jovens cometem ao investir?
- Onde investir sendo menor de 18 anos?
No fim, reservamos para você uma dica especial de investimento que pode somar muito no portfólio de um jovem. Vamos lá?
Por que os jovens devem começar a investir?
Quando um jovem começa a investir cedo, aproveita um dos fatores mais poderosos dos investimentos: o tempo. Somado ao efeito dos juros compostos, pequenos aportes feitos hoje podem se transformar em quantias significativas no futuro, sem que seja necessário um grande esforço financeiro.
E mais: começar cedo permite aprender com erros menores, se desvencilhar o máximo possível de incertezas econômicas e ter mais controle sobre as suas escolhas. Trazendo para termos mais práticos, dispor de muitos anos para investir te ajuda a tornar mais viável o sonho da independência financeira.
Qual a importância dos investimentos para jovens?
Para um jovem, investir é mais do que apenas acumular dinheiro: é um caminho para a liberdade. Quem começa cedo tem mais tempo para diversificar, assumir riscos estratégicos e tomar decisões financeiras sem a pressão imediata de um salário.
Logo, futuramente essa pessoa terá condições mais favoráveis para realizar sonhos maiores, desde a compra de um imóvel até a conquista da independência financeira.
Para um jovem que investe regularmente desde cedo, algumas das oportunidades que se abrem são:
- Tem mais chances de alcançar a independência financeira antes da aposentadoria tradicional;
- Pode assumir riscos estratégicos e explorar investimentos com maior potencial de retorno;
- Constrói um patrimônio ao longo do tempo sem precisar de grandes aportes financeiros;
- Tem mais segurança para enfrentar imprevistos sem depender exclusivamente de um salário;
- Consegue realizar sonhos de forma planejada, como morar sozinho, viajar ou empreender;
- Aprende a lidar com o dinheiro de forma inteligente;
- Desenvolve hábitos financeiros mais saudáveis e menos impulsivos ou enviesados;
- Evita a pressão financeira no futuro, tendo mais liberdade para fazer escolhas profissionais e pessoais.
Como um jovem pode investir?
Na prática, o que um jovem precisa fazer para investir é o seguinte:
- Identificar seus gastos;
- Definir metas e objetivos;
- Criar uma reserva de emergência;
- Decidir entre banco e corretora;
- Estudar sobre investimentos em renda fixa e variável;
- Analisar taxas e impostos aplicáveis;
- Aproveitar o poder dos juros compostos;
- Diversificar os investimentos para reduzir riscos.
Estes são passos básicos e que vão te ajudar a estruturar melhor os seus investimentos ao longo do tempo. Na dúvida sobre o que fazer em cada etapa, vem com a gente para entender melhor.
Identificar seus gastos e elabore um planejamento financeiro
Antes de tudo, é preciso mapear a sua situação financeira. Para isso, é importante que você comece a registrar todas as entradas e saídas de dinheiro — recomendamos que esse acompanhamento seja mensal.
Ainda, o ideal é que separe suas despesas entre fixas e variáveis, para conseguir visualizar melhor quais têm sido seus hábitos financeiros.
Para te ajudar, você pode fazer o donwload agora mesmo da planilha gratuita de planejamento financeiro da Grão
Aqui, mais do que simplesmente anotar os valores, é preciso que periodicamente você analise sua situação financeira. Ou seja, verifique se existem gastos que podem ser cortados ou se alguma categoria está demandando mais do seu orçamento do que gostaria.
Definir metas e objetivos
Ainda que você seja jovem e tenha tempo para investir, é importante que alguns objetivos sirvam de norte para as suas decisões. Dessa forma, consegue escolher com melhor precisão os títulos e ativos que mais se alinham aos seus planos — afinal, diferentes alternativas variam em prazos, rentabilidade e regras de resgate.
E não é só isso: ter metas claras também serve à função de te ajudar a manter a disciplina e o comprometimento. Isso porque sabendo aonde quer chegar, fica mais fácil ter motivação para seguir no caminho certo.
Precisa de inspiração? Temos alguns objetivos populares para te mostrar:
- Comprar um carro;
- Adquirir uma casa ou apartamento;
- Fazer um intercâmbio;
- Custear os estudos;
- Formar uma família;
- Se aposentar antes do previsto;
- Construir uma reserva de emergência.
E já que mencionamos a construção de uma reserva, essa é exatamente a próxima etapa da lista.
Criar uma reserva de emergência
Independente de quais sejam os seus planos para o futuro, ter uma reserva de emergência é indispensável para desfrutar de segurança ao longo do processo até chegar lá. Por isso, o ideal é que essa meta seja prioridade na sua lista.
A recomendação é que a reserva seja suficiente para custear o seu estilo de vida por entre 4 e 12 meses, caso sua renda seja comprometida.
Inclusive, vale o lembrete de que, caso você ainda não tenha nenhum dinheiro guardado, a constância é mais importante que o tamanho do aporte nesse momento. Ou seja, não tem problema começar reservando quantias pequenas, desde que mantenha um fluxo regular e aumente o valor sempre que possível.
Dica extra: em vez de deixar sua reserva de emergência parada, com risco de o dinheiro perder valor com o passar do tempo, prefira investimentos de renda fixa com liquidez diária (não se preocupe, logo vamos entrar em detalhes sobre o assunto). Dessa maneira, as economias permanecem rendendo em uma aplicação e você pode resgatá-las quando precisar.
Decidir entre banco e corretora
Antes de começar a investir, é preciso escolher qual plataforma deseja usar. Em geral, as principais diferenças entre bancos e corretoras estão nas taxas praticadas e na variedade do catálogo de aplicações oferecido a quem investe.
Na dúvida, pesquise várias alternativas e estabeleça alguns comparativos para chegar na instituição financeira mais adequada para suas expectativas e necessidades. Além disso, não esqueça de tomar cuidado com taxas abusivas.
Estudar sobre investimentos
Diferentes aplicações terão objetivos distintos, bem como prazos, formatos de remuneração, taxas, incidência de impostos, entre outras condições.
Para saber quais fazem mais sentido dentro dos seus planos e metas, recomendamos que tire um tempo para estudar sobre o mercado de investimentos. Assim, vai conseguir tomar decisões mais embasadas sobre onde aplicar o seu dinheiro.
Na dúvida, alguns temas que não podem faltar no seu roteiro são:
- Renda fixa e renda variável;
- Juros compostos;
- Imposto de Renda;
- Diversificação de portfólio;
- Previdência privada;
- Perfil de investidor;
- Ciclos econômicos;
- Planejamento financeiro;
- Fundos de investimento.
Analisar taxas e impostos aplicáveis
O Imposto de Renda e o IOF incidem sobre alguns investimentos, com alíquotas e dinâmicas que variam a depender do título ou ativo. Outros, porém, são isentos. Além disso, temos aplicações como fundos de investimento e previdência privada que contam também com taxa de administração e, às vezes, taxa de performance.
Como você pode notar, há vários cenários possíveis. Então, cabe a você analisar esses custos antes de fazer um aporte.
No entanto, lembre-se: um investimento não é menos vantajoso só por apresentar taxas e impostos. A ideia é que você evite ter que arcar com cobranças que não conhecia e que se previna contra a prática de taxas abusivas no mercado.
Aproveitar o poder dos juros compostos
Nos investimentos, o conceito de juros compostos significa que o dinheiro cresce de forma exponencial, já que os ganhos de cada período são reinvestidos e aumentam o montante total. Na prática, quanto mais tempo o dinheiro fica investido, maior é o efeito desses juros compostos — o que torna importantíssimo para quem busca construir patrimônio no longo prazo.
Começar a investir cedo potencializa esse efeito, já que te permite aproveitar ao máximo o crescimento exponencial do capital ao longo dos anos.
Diversificar os investimentos para reduzir riscos
Quando você distribui o seu patrimônio entre diferentes títulos e ativos, consegue diluir os riscos inerentes a cada aplicação.
Assim, se um investimento tiver um desempenho ruim, outros podem compensar as perdas — um efeito que reduz o impacto no seu patrimônio. Por exemplo, enquanto a renda variável pode trazer retornos maiores, ela também tem mais oscilações; já a renda fixa oferece mais previsibilidade. Combinando diferentes classes, você equilibra risco e retorno, e torna seu portfólio mais resiliente a crises e mudanças no mercado.
Dica: você pode diversificar o portfólio dentro de uma classe só, se assim o preferir. Muitos iniciantes começam a investir pela renda fixa, por exemplo, já que se trata de uma classe com alternativas de títulos geralmente mais estáveis e previsíveis.
Então, caso não queira arriscar a renda variável antes de ter conhecimento e experiência para tal, é perfeitamente possível mesclar possibilidades apenas na renda fixa.
Qual o melhor investimento para jovens?
Embora cada pessoa tenha expectativas e objetivos próprios, alguns investimentos tendem a ser mais vantajosos para jovens com foco no longo prazo — são eles:
- Tesouro Direto;
- CDB;
- Previdência privada;
- Ações.
Quer conhecer melhor cada um deles? Siga na leitura.
Tesouro Direto
Aqui, temos títulos emitidos pelo Governo Federal — fato que os torna como algumas das alternativas mais seguras do mercado.
Existem, inclusive, diferentes tipos de títulos, cada um adequado a um perfil de investidor e objetivos financeiros distintos. O Tesouro Selic acompanha a taxa básica de juros, por exemplo. Já o Tesouro Prefixado garante uma rentabilidade fixa, enquanto o Tesouro IPCA+ protege contra a inflação.
Quanto à forma de remuneração, os títulos se dividem em três categorias:
- Prefixado: oferece uma taxa de juros fixa no momento da aplicação, então o investidor sabe exatamente quanto vai receber no vencimento;
- Pós-fixado: acompanha a taxa Selic, o que torna os rendimentos variáveis conforme a oscilação da taxa básica de juros;
- Híbrido: combina uma parte fixa da rentabilidade com uma correção atrelada ao IPCA.
E mais: o Tesouro Direto é acessível, com investimentos a partir de R$ 30, e tende a ter boa liquidez.
No entanto, em caso de resgate antecipado, o valor de venda será determinado pela marcação a mercado — algo que pode resultar em prejuízo dependendo da oscilação dos preços. Isso é especialmente relevante para títulos de prazos mais longos, que podem sofrer variações maiores.
CDB
Os CDBs são títulos emitidos por bancos que funcionam de forma semelhante ao Tesouro Direto, mas com uma diferença fundamental: as instituições financeiras utilizam esses recursos para financiar suas operações, como a concessão de empréstimos.
Os investimentos, também como no Tesouro, podem ser prefixados, com rentabilidade fixa; pós-fixados, atrelados ao CDI; ou híbridos, combinando uma taxa fixa com correção pela inflação.
E olha só: uma das grandes vantagens dos CDBs é a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre até R$ 250.000,00 por CPF e por instituição em caso de falência do banco emissor. No entanto, o reembolso não ocorre automaticamente — o investidor precisa solicitá-lo ao FGC.
Previdência privada
A Previdência Privada é um investimento com foco no longo prazo, frequentemente visto como uma alternativa complementar à aposentadoria do INSS. No entanto, ela também pode ser uma excelente opção para qualquer investidor que tenha metas financeiras de longo prazo, inclusive para aqueles mais jovens.
Seu funcionamento é bastante semelhante ao dos Fundos de Investimento: você realiza aportes periódicos em um plano de Previdência, e esse capital é aplicado em diferentes ativos conforme a estratégia do fundo.
Já no momento do resgate, é possível escolher o regime tributário mais vantajoso — em uma das alternativas, a tributação é baseada no tempo de investimento; na outra, a base está no tamanho do saque realizado.
Atenção: como cada plano pode ter estratégias e carteiras diferentes, voltadas para perfis distintos, recomendamos que você analise os documentos e as condições de cada plano para ter certeza de que a alternativa está alinhada ao seu perfil e objetivos financeiros.
Ações
As ações são pequenas partes do capital de uma empresa e, ao comprar esses ativos, o investidor se torna um acionista, com direito a participar dos resultados do negócio — sejam eles lucros ou prejuízos.
Ao contrário dos CDBs e do Tesouro Direto, ações pertencem à classe da renda variável. Assim, seu valor oscila de acordo com fatores como desempenho da empresa, cenário econômico, e oferta e demanda no mercado. Na prática, isso significa que investir em ações pode gerar lucros expressivos, mas também envolve o risco de sofrer perdas, inclusive significativas.
Quando se sentir confortável para adentrar na renda variável, uma dica é que comece com ações de empresas maiores e mais sólidas. Embora estes ativos ainda apresentem características dessa classe, as oscilações tendem a ser menos significativas.
Quais são os erros mais comuns que os jovens cometem ao investir?
Dentre os equívocos mais comuns que você, enquanto jovem investidor, pode cometer, os mais frequentes são:
- Investir sem planejamento;
- Não diversificar os investimentos;
- Ceder à pressão do mercado;
- Não estudar o mercado.
Vem com a gente entender melhor as consequências desses erros para as suas finanças.
Investir sem planejamento
Quando você investe sem um planejamento financeiro adequado, pode acabar tomando decisões impulsivas e desalinhadas com seus objetivos financeiros. Sem uma estratégia clara, um investidor corre o risco de aplicar seu dinheiro em ativos incompatíveis com o perfil de risco, por exemplo, ou com prazos que não atendem suas necessidades.
Como consequência, você pode se frustrar, resgatar investimentos em momentos ruins e até perder dinheiro por falta de organização.
Não diversificar os investimentos
Se concentrar todo o capital em um único tipo de ativo, os riscos vão aumentar consideravelmente, já que a rentabilidade do portfólio fica dependente de um único fator.
Se o investimento escolhido não performar bem, o prejuízo pode ser grande. O melhor é que você sempre distribua o seu patrimônio entre diferentes títulos e ativos, mesmo que seja dentro de uma mesma classe.
Ceder à pressão do mercado
Acredite: muitos jovens investidores acabam seguindo recomendações de influenciadores, comprando ativos apenas porque estão em alta ou vendendo por medo durante quedas.
O problema é que decisões baseadas em emoções ou modismos tendem a acabar em prejuízo, afinal, o mercado é volátil e reage a inúmeros fatores externos. O ideal é manter uma estratégia consistente e evitar agir por impulso.
E mais: na hora de se educar financeiramente, prefira fontes confiáveis!
Não estudar o mercado
Temos aqui um dos erros mais perigosos. Sem entender conceitos básicos — como liquidez, rentabilidade e risco —, fica fácil cair em armadilhas e fazer escolhas ruins.
Lembre-se: quando você estuda o mercado, entende diferentes tipos de investimentos financeiros e acompanha os movimentos da economia, tem muito mais chances de tomar decisões financeiras inteligentes e alinhadas aos seus objetivos de longo prazo.
Onde investir sendo menor de 18 anos?
Menores de idade estão autorizados a fazer operações na bolsa de valores brasileira, desde que obtenham consentimento dos pais ou responsáveis para investir. Dessa forma, jovens abaixo de 18 anos podem negociar ações, títulos do Tesouro, ETFs, entre outros — exceto minicontratos, opções, swap e mercado futuro.
Se você for menor de idade e deseja começar a investir, saiba que essa é uma boa ideia. De início, títulos do Tesouro ou CDB de maior liquidez — que tendem a ser mais seguros — são uma excelente alternativa para dar os primeiros passos com segurança, até ganhar mais experiência.
Nessa idade, alguns cuidados extras também são importantes para que a sua experiência investindo seja positiva:
- Sempre busque orientação dos seus responsáveis antes de tomar decisões financeiras;
- Priorize ativos de menor risco no início, como Tesouro Direto e CDBs;
- Estude sobre o mercado financeiro para entender melhor suas opções;
- Evite seguir modismos ou recomendações sem embasamento;
- Acompanhe seus investimentos regularmente e aprenda com os resultados;
- Tenha paciência e foque no longo prazo para aproveitar melhor os juros compostos.
Temos uma sugestão de investimento para você
É jovem e decidiu começar a construir o seu futuro agora, aproveitando o fator tempo nos investimentos? Então, olha só: a previdência privada é um investimento com foco nesse objetivo, ideal para qualquer idade e que vai te ajudar na sua missão.
Já conhece a ARCA? Essa previdência privada conta com uma metodologia criada e difundida por Thiago Nigro, o Primo Rico, a partir de uma estratégia que considera uma combinação única de ativos:
- Renda fixa;
- Ações nacionais;
- Ativos internacionais;
- Fundos Imobiliários.
Acredita que é no longo prazo que estão as melhores decisões financeiras e deseja aproveitar a tranquilidade de um investimento ponderado e certeiro? Conheça mais sobre o plano de Previdência ARCA!