No mercado financeiro, há diversas opções de ativos para investir a longo prazo, desde os mais comuns, como a poupança, até os fundos de previdência privada.
Afinal, já se sabe que o longo prazo é o melhor foco de objetivos e acumulação de patrimônio que o investidor deve ter. Isso porque não se ganha dinheiro rápido com os investimentos.
E na procura de ativos para compor uma carteira diversificada, surge a dúvida entre qual a melhor escolha entre poupança ou previdência privada.
Neste artigo, confira um comparativo entre as duas opções e entenda qual a melhor para o seu patrimônio. Acompanhe!
O que é a poupança?
Criada em 1861 pela Caixa Econômica Federal, a poupança é uma conta bancária gratuita a que todos os brasileiros têm direito.
Também chamada de caderneta de poupança, ela foi desenvolvida com o objetivo de auxiliar pessoas de baixa renda a terem um local seguro para guardar dinheiro e fazer com que ele rendesse. Isso sem que se preocupassem com aportes, gestões e custos.
Diante disso, a poupança pagaria 6% de juros anuais. Isso ficou definido no Decreto 2.723 assinado por Dom Pedro II. Nesse mesmo decreto ficou definido que a Caixa Econômica Federal devolveria o valor ao titular sempre que ele desejasse.
No entanto, desde que foi criada, a poupança passou por mudanças. Afinal, a moeda mudou, assim como a inflação e forma de rendimento. Com isso, a partir de 2012 o cálculo de rendimento da poupança passou a depender da Selic e da Taxa Referencial.
Afinal, a poupança é investimento
Na verdade, a poupança não é um investimento. Trata-se de uma conta bancária que oferece rendimentos e não, necessariamente, um ativo ou produto voltado exclusivamente para investimento.
Como funciona o rendimento da poupança?
O rendimento da poupança funciona seguindo duas regras:
- se a Taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano, o rendimento será de 0,5% ao mês, somado a variação da Taxa Referencial;
- se a Selic estiver inferior ou igual a 8,5% ao ano, o rendimento será de 70% da Selic, somada a variação da Taxa Referencial.
Anterior a 2012, a regra era de que o rendimento da poupança seria de taxa de juros de 0,5% ao mês + a Taxa Referencial. Sendo assim, em momentos de juros baixos, até poderia ser atrativo. No entanto, com as mudanças que ocorreram, a poupança passou a ser um produto que sempre rende abaixo do CDI.
O que é a previdência privada?
A previdência privada é um investimento disponível tanto para pessoas físicas quanto pessoas jurídicas, mas com critérios específicos de rentabilidade. Regras essas que variam conforme o tipo de plano (PGBL ou VGBL) e fundo aplicado.
Apesar de ser associada à aposentadoria, a previdência privada é uma opção de investimento alinhada a praticamente todos os objetivos de longo prazo.
Para isso, você pode optar entre dois tipos de planos:
- PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre);
- VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
O PGBL é considerado uma renda complementar. Por isso, é preciso que você seja contribuinte da previdência social. No entanto, isso não quer dizer que o PGBL seja somente para aposentar.
Já o VGBL é um seguro com cobertura por sobrevivência. Nesse caso, não é necessário ser contribuinte da previdência social.
Cada um tem sua vantagem tributária e indicação conforme a declaração do Imposto de Renda.
O PGBL, por exemplo, deduz 12% da sua renda tributável, fazendo com que pague menos imposto. Por outro lado, o imposto do VGBL incide somente sobre a rentabilidade e não no valor total do investimento.
Poupança x previdência: qual a melhor escolha no longo prazo?
Investimentos a longo prazo são sobre pensar no futuro. E não estamos falando somente da aposentadoria. Pode ser a viagem da sua vida, quitar uma casa, pagar os estudos dos filhos.
Mas, se estivermos falando da aposentadoria, esse é um tema ainda mais importante quando se fala em investimentos de longo prazo. E no momento de investir em uma opção simples e segura, os investidores se encontram na dúvida entre previdência privada ou poupança.
A escolha de investimentos para compor uma carteira depende de dois principais fatores: seus objetivos e seu perfil de risco.
Depois disso, há outros fatores que entram na conta, como valores disponíveis para aporte, frequência que pretende alocar os valores e nível de conhecimento no mercado financeiro, por exemplo.
Cuidado com os mitos
No entanto, os números não mentem. Mesmo avaliando o perfil de investidor e considerando que o mais inicial e conservador, a poupança não vale a pena.
Então, nesse cenário para escolher entre previdência privada e a poupança. A previdência não é só mais vantajosa, como mais rentável para o seu patrimônio.
Entretanto, algumas pessoas ficam com certo pé atrás quando se fala em previdência privada. Esse cenário é resultado de mitos que pessoas acreditam e da má gestão de fundos mal administrados que existem no mercado. Alguns desses mitos são:
- previdência privada é só para aposentadoria;
- esse é um investimento de alto risco;
- a rentabilidade é ruim;
- tem muitas taxas.
Nenhum desses pré-conceitos nem outros tantos que ouvimos falar é verdade. A previdência privada não é um investimento conservador e pouco rentável.
No mercado financeiro, já é possível encontrar planos e fundos adequados para cada tipo de perfil de risco e objetivos financeiros.
Porém, uma característica é unânime entre eles: o longo prazo. Falar em previdência privada, independentemente dos seus objetivos, é pensar no futuro. Afinal, estamos falando em acumulação de patrimônio. E, como já dissemos por aqui, não se ganha dinheiro rápido com investimentos.
Como escolher?
Além dos benefícios que já citamos acima, veja porque a previdência privada é superior à poupança e entenda porque a caderneta não deve ser considerada opção para seus investimentos.
Poupança para longo prazo
Historicamente, a poupança não é um bom investimento, principalmente quando se fala a longo prazo. Além de render abaixo do CDI, ela não disponibiliza um dos critérios mais importantes para investimentos de longo prazo: diversificação.
A diversificação de investimentos funciona como uma boia, para que a sua carteira não se afunde em momentos e em movimentos desfavoráveis.
Essa estratégia não evita que os cenários econômicos ruins aconteçam, mas ela é uma forma de blindar e aumentar o potencial de resiliência da sua rentabilidade.
E os pontos positivos? O principal ponto positivo que se destaca da poupança é a sua facilidade de alocação. Basta abrir a conta gratuita e fazer os depósitos. Entanto, essa simplicidade não é exclusividade da caderneta.
Além da baixa rentabilidade e ausência da diversificação, veja alguns pontos negativos da poupança para o longo prazo.
Incompatibilidade com a inflação
A alta da inflação pode fazer com que você perca dinheiro na caderneta de poupança. Isso aconteceu em 2016, por exemplo, quando a rentabilidade da poupança não passou de 8% enquanto a inflação passou dos 10%.
Assim, além de perder poder de compra, pode ocorrer uma perda real do dinheiro que fica nela.
Não é indicado para pessoas jurídicas
Se você tem um negócio familiar, por exemplo, e busca por investimentos para empresas, a poupança não é uma boa alternativa.
Além do baixo investimento, há a cobrança de altas taxas e imposto de renda sobre os investimentos.
Rendimento somente após um mês
Os juros, ou seja, o rendimento do dinheiro aplicado na poupança começa a render somente após 30 dias. Então, caso você precise sacar antes disso, não receberá nada. Esse é o chamado aniversário da poupança.
Não é o único investimento seguro
Os defensores da poupança sempre batem na tecla de que a poupança é um dos investimentos mais seguros. Esse é, inclusive, um dos pontos que fazem ela ser tão popular entre os brasileiros.
No entanto, não devemos associar facilidade de investimento com segurança. Como vimos, além de chances de perder dinheiro e poder de compra, existem investimentos até mais seguros e rentáveis do que a poupança.
Com todos esses pontos, percebe-se que o comodismo da poupança não justifica o seu investimento. Há aplicações tão seguras quanto, que rendem mais, fazendo com que cuide melhor do seu patrimônio.
Além disso, se compararmos à previdência privada, você ainda tem acesso à gestão de pessoas especializadas para cuidarem do seu dinheiro.
Previdência privada a longo prazo
A previdência privada, diferentemente da poupança, tem a permissão para ter uma carteira mais diversificada. Sendo assim, quando você contrata um plano previdenciário com diversificação de ativos e faz aportes, o seu dinheiro pode ser aplicado em diferentes produtos, como fundos imobiliários, ações, renda fixa e até mesmo em economias estrangeiras.
Ao final da fase de acumulação (período que você passa contribuindo) você pode escolher a melhor forma para receber o seu dinheiro, seja uma renda mensal, seja sacar o dinheiro todo.
Além da diversificação e maior rentabilidade, a previdência privada se destaca em outros pontos. Veja quais são.
Benefícios fiscais e tributários
Na intensão de incentivar os investimentos em previdência privada e na acumulação de patrimônio, o governo facilita algumas burocracias e determina alguns benefícios tributários.
No VGBL você só paga impostos referente aos juros, ou rentabilidade, e não rentabilidade + juros. Isso faz com que você pague menos no momento de fazer a sua declaração do Imposto de Renda.
Já no PGBL você também paga menos, já que ele deduz até 12% da sua renda tributável do Imposto de Renda.
Isenção do come-cotas
Nos planos previdenciários, você é tributado somente no momento do resgate. Ou seja, você não é acometido pelo come-cotas a cada seis meses, como acontece em outros fundos de investimentos.
Não entra no inventário
Patrimônio acumulado em planos de previdência privada não são considerados como herança. Por isso, eles não precisam ser mapeados no inventário.
Esse fator, além de facilitar a sucessão patrimonial, torna esse processo mais barato, já que não incide o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação).
Flexibilidade na escolha da tributação
Nos planos de previdência privada você tem a liberdade de escolher a melhor forma de tributação.
Dessa forma, você consegue definir entre a tabela progressiva e a regressiva, escolhendo aquela que melhor se adequar ao seu planejamento financeiro e a sua renda anual.
Alto potencial de diversificação
Como dito, deixar o seu dinheiro na poupança não permite a diversificação. Ou seja, o seu aporte fica só lá — e com baixíssimo potencial de rentabilidade.
Já na previdência privada, com o mesmo aporte, o seu dinheiro pode ser aplicado em diferentes outros produtos e classes de investimento.
No caso do Fundo ARCA, que é uma previdência privada, a diversificação para que o seu dinheiro renda é baseada na metodologia ARCA. Ela consiste em diluir os aportes em quatro classes de ativos:
- ações;
- real estate (mercado imobiliário);
- caixa (exposição a ativos mais seguros, como renda fixa);
- ativos internacionais.
Maior potencial de investimento a longo prazo
Mesmo no longo prazo, a poupança se mostra um investimento pouco rentável, com resultado abaixo do CDI.
Já a previdência privada, no longo prazo, tem um alto potencial de rentabilidade e acúmulo de patrimônio. Isso se deve a dois principais fatores: diversificação e gestão especializada.
Conheça a previdência privada da Grão
A Grão é uma gestora de recursos independente. Com foco em fundos de investimentos, um dos produtos destaque é o Fundo ARCA: um fundo de previdência privada desenvolvido pelo Thiago Nigro (O Primo Rico).
O Fundo ARCA diversifica o seu dinheiro em quatro classes de ativos e sem a cobrança de taxas de carregamento, performance e saída. Enquanto isso, a taxa de administração é uma das menores do mercado, apenas 0,59%.
A previdência privada da Grão é um produto indicado para investidores que buscam acumular patrimônio a longo prazo e com flexibilidade — isso porque não é obrigatório fazer aportes mensais. Então, é um produto que se adequá ao seu planejamento financeiro.
Já pensou uma equipe com aval do Thiago Nigro e Bruno Perini cuidando do seu dinheiro e pagando menos por isso? Isso é possível!
Dê o primeiro passo rumo a sua liberdade financeira e invista o seu dinheiro com transparência. Acesse a página do Fundo ARCA e veja como aplicar na previdência privada.