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Planejamento de investimentos: o que é, etapas e como fazer

planejamento financeiro
Reading Time: 31 minutes

Você já deve ter ouvido falar muito sobre planejamento financeiro. Ou seja, o ato de organizar as finanças, quitar dívidas, definir orçamentos, registrar entradas e saídas de dinheiro, entre outros. Dentro deste conceito, existe ainda o planejamento de investimento — termo que, a princípio, pode até soar semelhante ao primeiro, mas que se trata exclusivamente do processo de organizar uma estratégia antes de começar a aplicar o seu dinheiro.

Os benefícios de estruturar uma estratégia antes de começar a montar o seu portfólio são vários: você define quais são os seus objetivos, entende quais os prazos necessários para chegar lá, descobre o seu perfil de investidor e se torna muito mais capaz de fazer uma seleção que realmente esteja alinhada às suas expectativas. 

E não precisa se preocupar: a empreitada é menos complexa do que parece. Duvidando? Siga conosco nesta leitura para aprender:

  • O que é planejamento de investimentos?
  • Qual objetivo de um plano de investimentos?
  • Quais são as etapas para montar um plano de investimento?
  • Quais são os tipos de investimentos disponíveis?
  • Qual a diferença entre plano de investimentos e planejamento financeiro?
  • Qual a importância de um plano de investimentos?
  • Quais são as vantagens de um plano de investimentos?
  • Quais são os erros comuns no planejamento de investimentos?
  • Como planejar um investimento?

No fim, ainda deixamos uma dica sobre onde você pode começar a se organizar antes de investir! 

O que é planejamento de investimentos?

Planejamento de investimentos é o processo de definir seus objetivos financeiros e escolher os investimentos certos para alcançar essas metas de forma estruturada e eficiente. Mais do que simplesmente aplicar dinheiro, é um caminho pensado estrategicamente para que cada decisão financeira faça sentido dentro da sua vida e das suas expectativas para o futuro.

Imagine, por exemplo, que você quer juntar um valor para a aposentadoria, mas também precisa construir uma reserva de emergência e pensa em comprar uma casa daqui a alguns anos. Nesse caso, é o planejamento de investimentos que vai ajudar a organizar todas essas metas, além de determinar quanto investir para cada objetivo, prazos necessários, títulos e ativos

Apenas com um bom planejamento você consegue distribuir seu dinheiro de forma que cada parte esteja trabalhando para você da melhor maneira possível

Qual objetivo de um plano de investimentos?

Ter um plano de investimentos bem-feito serve para trazer segurança e direcionamento, bem como para te ajudar a lidar com imprevistos, saber quando ajustar a rota e entender os riscos e as oportunidades de cada investimento. O resultado, então, é uma jornada de investimento que faz sentido — nela, você avança em direção às suas metas de forma consciente e realista.

Sem esse “roteiro”, suas aplicações são feitas a esmo. Aqui, a falta de critério pode te levar a fazer escolhas impulsivas ou desajustadas aos seus objetivos reais — resultando na quebra da eficiência do seu patrimônio e no aumento do risco de perdas. 

Com um plano de investimentos bem estruturado, pelo contrário, cada aplicação é pensada estrategicamente. Afinal, o plano funciona como um guia, que te permite enxergar o longo prazo e avaliar o impacto de cada decisão em relação ao que você realmente deseja alcançar.

Quais são as etapas para montar um plano de investimento?

Para montar um bom plano de investimentos, é importante que você passe por essas etapas:

  • Construir uma reserva de emergência;
  • Determinar os objetivos de longo prazo;
  • Conhecer o perfil de investidor e os riscos pelo caminho;
  • Analisar a situação financeira atual;
  • Definir metas dentro dos objetivos;
  • Definir prazos e criar um cronograma;
  • Estudar e conhecer as possibilidades de investimentos;
  • Desenhar a carteira de investimentos;
  • Diversificar a carteira de investimentos;
  • Realizar cálculos de aportes mensais;
  • Criar um plano para reinvestir os dividendos;
  • Monitorar o progresso constantemente e reavaliar o plano.

Entenda melhor o que fazer em cada uma delas.

Construir uma reserva de emergência

Antes de tudo, é importante que você tenha uma reserva de dinheiro para te amparar em caso de necessidades ou imprevistos. Idealmente, a quantia necessária para este fim deve ser suficiente para cobrir os seus gastos fixos de 4 a 12 meses caso você tenha a sua renda comprometida, seja você um trabalhador formal ou empreendedor. 

Para isso, pode até ter um plano de investimentos exclusivo para este fim. Nesse caso, deve incluir no portfólio aplicações seguras, estáveis e com alta liquidez — o Tesouro Selic é um exemplo de títulos para te ajudar a finalizar essa primeira etapa, já que você pode facilmente resgatar o dinheiro aportado nele e já que o título tende a não ser afetado com oscilações do mercado.

Determinar os objetivos de longo prazo

O foco no longo prazo evita que você se desvie do seu caminho em busca de ganhos rápidos ou se desmotive em momentos de baixa no mercado. Assim, fica mais fácil manter a disciplina e o comprometimento.

Aposentadoria, educação dos filhos, aquisição de um imóvel: a meta específica muda de uma pessoa para outra. Em comum, porém, a definição das metas traz mais clareza sobre quanto exatamente você precisa aplicar mensalmente, por quanto tempo e em quais ativos.

Conhecer o perfil de investidor e os riscos pelo caminho

Mesmo os títulos mais seguros do mercado — de renda fixa, por exemplo — apresentam alguns riscos. Por isso é indicado que, antes de tudo, você descubra qual o seu perfil de investidor. Essa, aliás, é uma ferramenta que te ajuda a entender qual o seu grau de tolerância ao risco — quão longe você está disposto a ir em busca de retornos.

Os quatro perfis são:

  • Conservador: prioriza a segurança e evita correr riscos, então, prefere investimentos com baixa volatilidade, como renda fixa e Tesouro Direto. O foco é preservar o patrimônio com ganhos estáveis e previsíveis;
  • Moderado: equilibra segurança e retorno por meio da mescla entre renda fixa e renda variável. É aberto a um pouco mais de risco em busca de rendimentos melhores, mas com cautela;
  • Arrojado: tolera riscos mais altos em busca de retornos maiores, investindo em ações, fundos multimercados e ativos de maior oscilação. Tem visão de longo prazo e está preparado para enfrentar as variações do mercado;
  • Agressivo: busca maximizar o potencial de crescimento, aceitando riscos elevados e investimentos com alta volatilidade. Esse perfil inclui investimentos complexos e a possibilidade de perdas faz parte da estratégia.

Em geral, ao abrir uma conta em uma corretora de investimentos, você é submetido a um questionário para definir qual o seu perfil. Se preferir, também pode contar com a ajuda de um planejador financeiro para esta etapa.

Analisar a situação financeira atual

Quanto dinheiro você ganha e quanto gasta? Você tem um orçamento para as suas despesas, ou simplesmente vive cada mês sem muito controle? 

Se ainda não tem um registro das suas finanças, recomendamos que comece a anotar todos esses pontos. Afinal, esse é o caminho para conseguir identificar e cortar gastos desnecessários, quitar as dívidas, construir uma reserva de emergência e separar uma quantia para investir

E por falar em quitar as dívidas, saiba que o ideal é pagar todos os seus débitos antes de investir. E mais: jamais faça um investimento com o objetivo de se livrar das despesas. Nós explicamos o porquê: quando as dívidas acumulam e atrasam, os juros fazem com que elas aumentem exponencialmente — e, desse jeito, é extremamente improvável que qualquer aplicação renda o suficiente para cobrir esses montantes cada vez maiores.

Definir metas dentro dos objetivos

Aqui, você deve “quebrar” um grande objetivo em pequenas tarefas. Pense assim: em vez de mirar unicamente no topo da montanha, se concentre nos trajetos menores da escalada. 

Trazendo a metáfora para a sua realidade, em vez de simplesmente pensar na sua aposentadoria como um todo, por exemplo, o ideal é que coloque os seus esforços em deveres menores e mais simples, tais como:

  • Reservar determinada quantia de dinheiro mensalmente para investir;
  • Acompanhar os movimentos do mercado financeiro para tomar decisões mais informadas;
  • Se educar financeiramente;
  • Economizar durante o mês para priorizar suas metas financeiras.

Acredite: manter a disciplina fica muito mais fácil quando a tarefa é mais acessível.

Definir prazos e criar um cronograma

Naturalmente, objetivos distintos precisam de prazos diferentes para que sejam viabilizados. Comprar um carro, por exemplo, não terá o mesmo tempo de jornada que o planejamento para a aposentadoria. Sem traçar essas rotas, em detalhes, é improvável que suas metas sejam alcançadas.

Antes de fazer um aporte, portanto, certifique-se de que o movimento está alinhado com seus objetivos e expectativas para o futuro. 

Estudar e conhecer as possibilidades de investimentos

Aqui, um passo importante: não economize tempo na hora de estudar como diferentes títulos e ativos performam. 

Nessa etapa, aprenda sobre renda fixa, renda variável, Fundos de Investimento, conceito de juros compostos, diversificação e tudo aquilo que for te ajudar — agora ou no futuro — a tomar decisões melhores embasadas e racionais na hora de investir, sem ceder aos impulsos emocionais, tão comuns quando um iniciante aporta seu patrimônio sem ter um bom conhecimento sobre o mercado.

Desenhar a carteira de investimentos

Nesse momento, caso você esteja investindo pelas primeiras vezes na sua vida, recomendamos que comece adotando uma postura conservadora. Ou seja, prefira explorar títulos de renda fixa — de preferência aqueles que forem mais estáveis e que apresentem dinâmicas mais simples. 

E não precisa se preocupar: com o tempo, vai acabar ganhando experiência e conhecimento suficientes para se aventurar por aplicações mais complexas. Por enquanto, porém, o ideal é que não assuma riscos desnecessários, que não são compatíveis com o seu perfil de investidor.

Diversificar a carteira de investimentos

Uma das estratégias mais básicas e importantes na hora de investir é a de diversificar o portfólio. Na prática, isso significa distribuir o seu patrimônio entre títulos, ativos e classes distintas, com o propósito de diluir os riscos inerentes a cada operação.

Caso você esteja, neste momento, focado unicamente na renda fixa, saiba que mesmo assim é possível diversificar: dentro dessa classe existe uma boa variedade de títulos para explorar. No Tesouro Direto, por exemplo, há várias alternativas para escolher, seja de prazos ou formatos de remuneração.

Realizar aportes mensais

Por aqui, defendemos que começar a investir é um passo importante para o seu futuro, mesmo que comece com pouco, aportando as quantias que forem possíveis nesse momento. No entanto, também vale o lembrete de que aportes regulares são fortemente recomendados.

Há dois motivos principais para tal, olha só:

  1. Injetar valores periodicamente nos seus investimentos aumenta as suas chances de juntar um patrimônio considerável no futuro e potencializa o efeito dos juros compostos na aplicação;
  2. A regularidade dos aportes te ajuda a se tornar mais comprometido e disciplinado em relação às suas prioridades financeiras.

Criar um plano para reinvestir os dividendos

No caso de ações que pagam dividendos, fundos imobiliários ou títulos de renda fixa com juros semestrais, uma boa dica é que reinvista esses extras recebidos — assim, vai gradualmente tornar o seu patrimônio mais robusto.

Já para os investimentos que não realizam esses pagamentos periódicos, não precisa se preocupar: os juros acumulados já vão acumular e render na aplicação, sem que você precise reinvestir manualmente. 

Monitorar o progresso constantemente e reavaliar o plano

Investir também é sobre acompanhar a performance do portfólio. Aqui, é importante que se certifique de que o portfólio permanece seguindo a estratégia a qual você se dispôs — verificar se a distribuição do patrimônio está nas mesmas proporções definidas inicialmente, por exemplo

Importante: na hora de fazer esse acompanhamento, é importante ser racional e entender a dinâmica do mercado antes de tomar alguma decisão. Na renda fixa, é comum que, durante o tempo de aplicação, alguns títulos (o Tesouro IPCA é um deles) apresentam uma rentabilidade negativa. Nesse caso, isso não significa que você está perdendo dinheiro — o valor apenas indica quanto valeria o título caso fosse vendido naquele momento. 

Na dúvida, ainda falando da renda fixa, permaneça com o título até o seu vencimento para receber a rentabilidade combinada.

Quais são os tipos de investimentos disponíveis?

No mercado de investimentos, você encontra três classes principais: renda fixa, renda variável e investimentos alternativos. Resumidamente, alguns dos aspectos que variam de um para outro são os riscos, os retornos e a previsibilidade. 

Entenda a seguir as diferenças.

Renda fixa

A renda fixa é uma modalidade de investimento conhecida por sua previsibilidade e estabilidade. Nesse tipo de aplicação, o rendimento é definido no momento da aplicação — assim, o investidor sabe antecipadamente qual a taxa exata de retorno no vencimento, ou ao menos o índice econômico que será usado como referência para corrigir o valor investido futuramente.

Por ser geralmente mais segura, a renda fixa é indicada tanto para iniciantes quanto para quem deseja diversificar sua carteira com ativos mais conservadores. Esses investimentos, inclusive, podem ser baseados em títulos públicos ou privados, oferecidos com diferentes prazos e formas de remuneração. Alguns exemplos populares incluem Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA.

Renda variável

A renda variável, por outro lado, é uma modalidade de investimento caracterizada pela imprevisibilidade dos retornos. Diferente da renda fixa, não é possível saber com exatidão o valor que será recebido no futuro, já que os rendimentos dependem das condições de mercado e de fatores econômicos diversos.

Embora envolva mais risco, a renda variável oferece maior potencial de ganhos — o que normalmente a torna uma opção mais atrativa para quem busca retornos mais expressivos. No entanto, fica o alerta de que essa classe é recomendada para perfis mais experientes e dispostos a lidar com oscilações no valor do investimento. 

Entre os principais exemplos estão as ações, criptomoedas, fundos imobiliários, ETFs e commodities.

Investimentos alternativos

Investimentos alternativos são, como o nome sugere, aqueles que não se enquadram nem exatamente como renda fixa, nem como renda variável. Ou seja, não estão ligados ao que chamamos de “economia financeira”, mas sim à “economia real” do país — em termos mais simples, são atrelados às commodities, aos investimentos imobiliários, entre outros. 

Dá uma olhada em alguns exemplos;

  • Venture Capital (investimento em empresas de capital fechado);
  • Private Equity (investimento em empresas mais maduras para reestruturar, expandir ou melhorar sua performance antes de uma venda ou abertura de capital);
  • Infraestrutura;
  • Special Situations (investimentos em empresas ou ativos que enfrentam dificuldades financeiras, reestruturações ou eventos específicos);
  • Pedras preciosas;
  • Arte.

Nesta categoria, estamos falando de investimentos menos líquidos e de maior risco. Além disso, não são negociados em plataformas convencionais — bancos e plataformas, por exemplo. 

Qual a diferença entre plano de investimentos e planejamento financeiro?

Enquanto o plano de investimentos se concentra no “como investir“, o planejamento financeiro se dedica ao “como organizar e usar o dinheiro” para alcançar objetivos gerais de curto, médio e longo prazo.

Lembre-se: o plano de investimentos é uma parte do planejamento financeiro, voltada exclusivamente para a escolha e gestão de ativos que vão te ajudar a alcançar metas como aposentadoria, compra de bens ou reserva de emergência. 

Aqui, temos que considerar fatores como perfil de risco, horizonte de tempo e diversificação — tudo isso para investir de forma eficiente.

Por outro lado, o planejamento financeiro analisa o quadro completo da vida financeira de uma pessoa, uma família ou empresa. Ele inclui, portanto, o controle do orçamento, quitação de dívidas, proteção com seguros, planejamento tributário e a definição de prioridades para o uso do dinheiro

Qual a importância de um plano de investimentos?

Um plano de investimentos serve para que você saiba como direcionar recursos de forma estratégica e eficiente. Consequentemente, aumenta as chances de atingir os seus objetivos, alinha o portfólio ao seu perfil de investidor, e equilibra a relação entre risco e retorno das suas aplicações.

Além disso:

  • Ajuda a definir objetivos financeiros claros e mensuráveis;
  • Reduz decisões impulsivas e favorece escolhas consistentes;
  • Facilita a diversificação e a proteção contra perdas excessivas;
  • Oferece ferramentas para monitorar e ajustar o desempenho dos investimentos.

Quais são as vantagens de um plano de investimentos?

Com um bom plano de investimentos, você consegue desfrutar de algumas vantagens bem importantes na hora de selecionar suas aplicações:

  • Clareza nos objetivos financeiros;
  • Melhoria na gestão do risco;
  • Aumento da disciplina financeira;
  • Possibilidade de maximizar retornos;
  • Melhor acompanhamento e monitoramento;
  • Planejamento para a aposentadoria;
  • Maior confiança nas decisões de investimento;
  • Alocação eficiente de recursos.

Vamos conhecer melhor cada um deles a seguir.

Clareza nos objetivos financeiros

Na hora de investir, você certamente vai notar que há alternativas de aplicação com prazos distintos. Mesmo no caso das ações, por exemplo, que não apresentam nenhum limite quanto ao tempo que podem permanecer no portfólio, ainda é importante ter certa noção de qual é a estratégia ao comprá-las. 

Aqui, o plano de investimentos entra como a ferramenta que vai te ajudar a delinear com clareza quais são suas metas financeiras, qual o tempo necessário para atingi-las e quais as quantias necessárias — aspectos indispensáveis para saber como montar o seu portfólio.

Melhoria na gestão do risco

Todos os títulos e ativos apresentam algum grau de risco, seja ele maior ou menor. A melhor maneira de equilibrá-los é sabendo qual é o seu perfil e para quais finalidades você está investindo.

Ambos os fatores são descobertos ao planejar os seus investimentos, que é quando você volta o olhar aos seus propósitos e ao seu posicionamento enquanto investidor para entender até onde é possível arriscar e qual a melhor estratégia para diluir possíveis ameaças aos seus rendimentos. 

Aumento da disciplina financeira

O planejamento de investimentos também inclui a definição da frequência dos aportes que serão feitos. 

Quando feitas com regularidade, essas injeções de dinheiro nas aplicações não somente servem para tornar o seu patrimônio mais robusto, como ainda te auxiliam a se tornar mais comprometido na missão de aumentar o seu portfólio.

Possibilidade de maximizar retornos

Planejar também é sobre seguir se educando financeiramente e se tornando cada vez mais capaz de identificar boas oportunidades de aplicação

Isso não significa, porém, que você deva abandonar a sua estratégia toda vez que encontrar um título com retornos atrativos, mas sim ser capaz de construir um portfólio alinhado aos seus objetivos e que tenha um bom potencial de rendimento, sem estar em discordância com o seu perfil de risco.

Melhor acompanhamento e monitoramento

Quando você tem um bom planejamento de investimentos, consegue acompanhar o desempenho da carteira de maneira mais racional, sem perder de vista as metas traçadas inicialmente. Essa organização te ajuda, por exemplo, a avaliar se os rendimentos estão dentro do esperado, ou a fazer ajustes sempre que precisar.

Muito importante: se planejando corretamente, você se previne contra decisões impulsivas.

Planejamento para a aposentadoria

Se aposentar com conforto financeiro é, com certeza, um objetivo comum a todas as pessoas. Para isso, porém, é indispensável estruturar um plano de investimentos que faça sentido com a sua realidade e suas expectativas. 

Quando parar de trabalhar? Qual o padrão de vida que deseja ter nessa fase? Qual é o caminho mais eficaz para chegar lá? O planejamento de investimento te ajuda a encontrar respostas para todas essas questões e a focar com disciplina no longo prazo.

Maior confiança nas decisões de investimento

Quando o investidor sabe que seus recursos estão alinhados a um plano bem definido, ele naturalmente sente mais segurança ao tomar decisões. Assim, vê as incertezas e os medos diminuírem, especialmente em cenários de mercado volátil, o que auxilia a manter o foco nos objetivos e não em oscilações momentâneas.

Alocação eficiente de recursos

Apenas quando você se dedica à jornada do planejamento que pode direcionar os recursos para os investimentos mais adequados ao perfil de risco, horizonte de tempo e perfil do investidor. Consequentemente, isso evita alocações inadequadas ou ineficientes, ao mesmo tempo em que aumenta o potencial de retorno e otimiza o uso do capital disponível.

Quais são os erros comuns no planejamento de investimentos?

Na hora de fazer um planejamento financeiro, esses são os erros mais frequentes —- e que você deve aprender como evitar:

  • Não ter um plano claro;
  • Ignorar o perfil de investidor;
  • Falta de diversificação;
  • Tomar decisões emocionais;
  • Não revisar o plano regularmente;
  • Estabelecer metas irreais;
  • Subestimar os custos de investimento;
  • Não considerar a tributação.

Entenda quais as consequências de cada um desses erros a seguir.

Não ter um plano claro

Sem planejamento, o dinheiro trabalha de forma desorganizada, e você corre o risco de não alcançar resultados significativos. Em termos mais diretos, o que acontece é o seguinte: começar a investir sem planejamento significa distribuir seus recursos de forma aleatória, sem estratégia ou alinhamento com suas expectativas. 

Isso traz chances altíssimas de acabar em escolhas inadequadas, como investir em ativos de alto risco sem preparo ou concentrar recursos em opções que não rendem o suficiente para suas metas. 

E tem mais: é bastante comum que, sem um plano, o investidor tome decisões impulsivas, guiadas unicamente pelo emocional ou por tendências de mercado — práticas com alto risco de gerar perdas financeiras ou frustrar seus objetivos no longo prazo

Ignorar o perfil de investidor

Desconsiderar o seu perfil de investidor é um dos maiores erros ao começar a investir sem planejamento

O perfil — conservador, moderado, arrojado ou agressivo — reflete sua tolerância ao risco, objetivos e horizonte de tempo. Quando esse fator é ignorado, há uma grande probabilidade de você acabar escolhendo investimentos incompatíveis, como aplicar em ativos de alta volatilidade sem estar preparado para as oscilações. As consequências são desastrosas: insatisfação, decisões impulsivas, resgates prematuros e perdas financeiras, por exemplo.

Falta de diversificação

A falta de planejamento faz muitos investidores acreditarem que o ideal é concentrar todo o patrimônio em um investimento, setor ou mercado só. No entanto, essa decisão aumenta muito o risco de você sofrer algum impacto financeiro ou ter o desempenho do portfólio seriamente comprometido.

Lembre-se: a diversificação é fundamental pois a variação de um investimento pode ser compensada pelos resultados de outros. Sem essa estratégia, você fica vulnerável às oscilações do setor ou ativo no qual aportou.

Tomar decisões emocionais

Sem um planejamento, é bem provável que você acabe, em algum momento, tomando uma decisão baseada unicamente na emoção — vender um ativo em queda por medo de perder ainda mais, ou comprar um título em alta por mero impulso, por exemplo.

Esse comportamento, aliás, prejudica o desempenho da carteira, já que ignora a lógica e os fundamentos dos investimentos. Afinal, decisões emocionais frequentemente resultam em prejuízos ou escolhas desalinhadas com os objetivos financeiros, enquanto um planejamento estruturado ajuda a manter o foco e a racionalidade, mesmo em momentos de volatilidade.

Não revisar o plano regularmente

As condições do mercado, sua situação financeira e suas metas pessoais podem mudar ao longo do tempo, naturalmente exigindo ajustes na estratégia. Sem essa revisão, você corre o risco de manter uma carteira desalinhada com suas necessidades atuais e estar vulnerável a perdas de oportunidades ou exposição excessiva a riscos.

Estabelecer metas irreais

Definir metas financeiras que não condizem com a sua realidade é um erro com grandes chances de te levar à frustração e ao abandono do plano de investimentos

Metas muito ambiciosas, por exemplo, geralmente exigem aportes ou retornos impossíveis ou bastante difíceis de alcançar, enquanto objetivos vagos ou genéricos dificultam a criação de uma estratégia clara. 

Um bom planejamento, por outro lado, considera sua capacidade de poupar, perfil de risco e o tempo necessário para atingir seus objetivos. Estabelecer metas realistas é um passo-chave para manter a motivação e aumentar as chances de sucesso.

Subestimar os custos de investimento

Taxas de administração, corretagem e impostos são alguns custos que você vai encontrar ao investir, a depender de quais aplicações escolher para o portfólio. Se optar por simplesmente ignorá-los, corre o risco de ter que arcar com taxas extras que vão impactar a rentabilidade da carteira.

Sem incluir esses aspectos no planejamento, um investidor talvez escolha produtos que pareçam vantajosos à primeira vista, mas que terão os resultados comprometidos pelos custos. Na dúvida, analise todas as taxas inclusas em cada aplicação, se elas valem a pena e se não são abusivas.

Não considerar a tributação

Desconsiderar a tributação ao investir também é um erro que pode afetar diretamente a rentabilidade líquida dos seus investimentos. Impostos, como o Imposto de Renda sobre ganhos de capital, variam entre diferentes produtos financeiros e precisam ser levados em conta na escolha das aplicações. 

Não cometa o equívoco de ignorar esse fator, optando por investimentos que parecem rentáveis na superfície, mas que, após a tributação, entregam retornos menores. 

Um planejamento cuidadoso que inclua a análise da tributação ajuda a maximizar os ganhos e evitar surpresas financeiras.

Como planejar um investimento?

Planejar um investimento envolve, em resumo, analisar objetivos financeiros, conhecer seu perfil de investidor, organizar suas finanças e escolher as aplicações que melhor atendam às suas metas e tolerância ao risco.

Na prática, o passo a passo é o seguinte:

  1. Defina qual é o seu objetivo financeiro: ou seja, saiba o que você quer alcançar com o investimento e qual o prazo necessário para tal;
  2. Conheça seu perfil de investidor: avalie sua tolerância ao risco e seu nível de conhecimento sobre investimentos — e, é claro, se a aplicação em questão corresponde a ele ou está muito distante do seu momento atual;
  3. Organize suas finanças: analise sua renda, despesas e capacidade de poupança. Tenha certeza de que está livre de dívidas ou que elas estão sob controle antes de investir;
  4. Escolha o investimento certo: pesquise produtos financeiros alinhados às suas metas, perfil e prazo. Para objetivos de curto prazo, prefira investimentos mais seguros; para o longo prazo, considere aplicações com maior potencial de retorno;
  5. Acompanhe e revise seu plano: monitore regularmente o desempenho dos seus investimentos e ajuste sua estratégia quando necessário, tomando o cuidado de não tomar decisões por impulso.

Quanto à parte prática dos investimentos, o processo é bem simples:

  1. Abra conta em uma corretora de valores ou banco que ofereça uma plataforma de investimentos;
  2. Caso seja submetido a um questionário para descobrir qual é o seu perfil de investidor, responda às perguntas para entender qual é o seu grau de tolerância ao risco;
  3. Transfira fundos de uma conta corrente para a conta de investimentos recém aberta;
  4. Analise as alternativas de aplicação disponíveis, checando prazos, taxas e custos de investimento;
  5. Quando tiver escolhido onde aportar, informe a quantia que deseja aplicar e finalize a operação.

Lembre-se que, na hora de acompanhar o desempenho do portfólio, também é preciso planejamento, já que um resgate antecipado da aplicação no momento errado pode acabar gerando uma perda financeira. Na dúvida, aguarde até o vencimento do título.

Não sabe por onde começar um planejamento de investimentos? Comece por aqui

Sabe quem pode te ajudar nesse momento? Os nossos planejadores financeiros! Até aqui, você aprendeu que, em resumo, definir metas, descobrir seu perfil de investidor e entender o funcionamento do mercado de investimentos são apenas algumas das etapas que você precisa passar antes de começar a investir

Se trilhar essa jornada com o auxílio de um profissional que entenda do assunto, o caminho será muito mais simples. Por aqui, trabalhamos para que você consiga realizar seus objetivos financeiros da maneira mais inteligente, protegendo e otimizando o seu patrimônio.

E mais: não tem problema ser iniciante no assunto ou já ter algum conhecimento, afinal, essa é uma alternativa para qualquer um que deseja extrair o melhor dos investimentos e se planejar de maneira sólida antes de iniciar os aportes.

Curtiu? Então aproveite para se cadastrar e agendar uma reunião gratuita e sem compromissos agora mesmo para responder a essa pergunta!Você já deve ter ouvido falar muito sobre planejamento financeiro. Ou seja, o ato de organizar as finanças, quitar dívidas, definir orçamentos, registrar entradas e saídas de dinheiro, entre outros. Dentro deste conceito, existe ainda o planejamento de investimento — termo que, a princípio, pode até soar semelhante ao primeiro, mas que se trata exclusivamente do processo de organizar uma estratégia antes de começar a aplicar o seu dinheiro.

Os benefícios de estruturar uma estratégia antes de começar a montar o seu portfólio são vários: você define quais são os seus objetivos, entende quais os prazos necessários para chegar lá, descobre o seu perfil de investidor e se torna muito mais capaz de fazer uma seleção que realmente esteja alinhada às suas expectativas. 

E não precisa se preocupar: a empreitada é menos complexa do que parece. Duvidando? Siga conosco nesta leitura para aprender:

  • O que é planejamento de investimentos?
  • Qual objetivo de um plano de investimentos?
  • Quais são as etapas para montar um plano de investimento?
  • Quais são os tipos de investimentos disponíveis?
  • Qual a diferença entre plano de investimentos e planejamento financeiro?
  • Qual a importância de um plano de investimentos?
  • Quais são as vantagens de um plano de investimentos?
  • Quais são os erros comuns no planejamento de investimentos?
  • Como planejar um investimento?

No fim, ainda deixamos uma dica sobre onde você pode começar a se organizar antes de investir! 

O que é planejamento de investimentos?

Planejamento de investimentos é o processo de definir seus objetivos financeiros e escolher os investimentos certos para alcançar essas metas de forma estruturada e eficiente. Mais do que simplesmente aplicar dinheiro, é um caminho pensado estrategicamente para que cada decisão financeira faça sentido dentro da sua vida e das suas expectativas para o futuro.

Imagine, por exemplo, que você quer juntar um valor para a aposentadoria, mas também precisa construir uma reserva de emergência e pensa em comprar uma casa daqui a alguns anos. Nesse caso, é o planejamento de investimentos que vai ajudar a organizar todas essas metas, além de determinar quanto investir para cada objetivo, prazos necessários, títulos e ativos

Apenas com um bom planejamento você consegue distribuir seu dinheiro de forma que cada parte esteja trabalhando para você da melhor maneira possível

Qual objetivo de um plano de investimentos?

Ter um plano de investimentos bem-feito serve para trazer segurança e direcionamento, bem como para te ajudar a lidar com imprevistos, saber quando ajustar a rota e entender os riscos e as oportunidades de cada investimento. O resultado, então, é uma jornada de investimento que faz sentido — nela, você avança em direção às suas metas de forma consciente e realista.

Sem esse “roteiro”, suas aplicações são feitas a esmo. Aqui, a falta de critério pode te levar a fazer escolhas impulsivas ou desajustadas aos seus objetivos reais — resultando na quebra da eficiência do seu patrimônio e no aumento do risco de perdas. 

Com um plano de investimentos bem estruturado, pelo contrário, cada aplicação é pensada estrategicamente. Afinal, o plano funciona como um guia, que te permite enxergar o longo prazo e avaliar o impacto de cada decisão em relação ao que você realmente deseja alcançar.

Quais são as etapas para montar um plano de investimento?

Para montar um bom plano de investimentos, é importante que você passe por essas etapas:

  • Construir uma reserva de emergência;
  • Determinar os objetivos de longo prazo;
  • Conhecer o perfil de investidor e os riscos pelo caminho;
  • Analisar a situação financeira atual;
  • Definir metas dentro dos objetivos;
  • Definir prazos e criar um cronograma;
  • Estudar e conhecer as possibilidades de investimentos;
  • Desenhar a carteira de investimentos;
  • Diversificar a carteira de investimentos;
  • Realizar cálculos de aportes mensais;
  • Criar um plano para reinvestir os dividendos;
  • Monitorar o progresso constantemente e reavaliar o plano.

Entenda melhor o que fazer em cada uma delas.

Construir uma reserva de emergência

Antes de tudo, é importante que você tenha uma reserva de dinheiro para te amparar em caso de necessidades ou imprevistos. Idealmente, a quantia necessária para este fim deve ser suficiente para cobrir os seus gastos fixos de 4 a 12 meses caso você tenha a sua renda comprometida, seja você um trabalhador formal ou empreendedor. 

Para isso, pode até ter um plano de investimentos exclusivo para este fim. Nesse caso, deve incluir no portfólio aplicações seguras, estáveis e com alta liquidez — o Tesouro Selic é um exemplo de títulos para te ajudar a finalizar essa primeira etapa, já que você pode facilmente resgatar o dinheiro aportado nele e já que o título tende a não ser afetado com oscilações do mercado.

Determinar os objetivos de longo prazo

O foco no longo prazo evita que você se desvie do seu caminho em busca de ganhos rápidos ou se desmotive em momentos de baixa no mercado. Assim, fica mais fácil manter a disciplina e o comprometimento.

Aposentadoria, educação dos filhos, aquisição de um imóvel: a meta específica muda de uma pessoa para outra. Em comum, porém, a definição das metas traz mais clareza sobre quanto exatamente você precisa aplicar mensalmente, por quanto tempo e em quais ativos.

Conhecer o perfil de investidor e os riscos pelo caminho

Mesmo os títulos mais seguros do mercado — de renda fixa, por exemplo — apresentam alguns riscos. Por isso é indicado que, antes de tudo, você descubra qual o seu perfil de investidor. Essa, aliás, é uma ferramenta que te ajuda a entender qual o seu grau de tolerância ao risco — quão longe você está disposto a ir em busca de retornos.

Os quatro perfis são:

  • Conservador: prioriza a segurança e evita correr riscos, então, prefere investimentos com baixa volatilidade, como renda fixa e Tesouro Direto. O foco é preservar o patrimônio com ganhos estáveis e previsíveis;
  • Moderado: equilibra segurança e retorno por meio da mescla entre renda fixa e renda variável. É aberto a um pouco mais de risco em busca de rendimentos melhores, mas com cautela;
  • Arrojado: tolera riscos mais altos em busca de retornos maiores, investindo em ações, fundos multimercados e ativos de maior oscilação. Tem visão de longo prazo e está preparado para enfrentar as variações do mercado;
  • Agressivo: busca maximizar o potencial de crescimento, aceitando riscos elevados e investimentos com alta volatilidade. Esse perfil inclui investimentos complexos e a possibilidade de perdas faz parte da estratégia.

Em geral, ao abrir uma conta em uma corretora de investimentos, você é submetido a um questionário para definir qual o seu perfil. Se preferir, também pode contar com a ajuda de um planejador financeiro para esta etapa.

Analisar a situação financeira atual

Quanto dinheiro você ganha e quanto gasta? Você tem um orçamento para as suas despesas, ou simplesmente vive cada mês sem muito controle? 

Se ainda não tem um registro das suas finanças, recomendamos que comece a anotar todos esses pontos. Afinal, esse é o caminho para conseguir identificar e cortar gastos desnecessários, quitar as dívidas, construir uma reserva de emergência e separar uma quantia para investir

E por falar em quitar as dívidas, saiba que o ideal é pagar todos os seus débitos antes de investir. E mais: jamais faça um investimento com o objetivo de se livrar das despesas. Nós explicamos o porquê: quando as dívidas acumulam e atrasam, os juros fazem com que elas aumentem exponencialmente — e, desse jeito, é extremamente improvável que qualquer aplicação renda o suficiente para cobrir esses montantes cada vez maiores.

Definir metas dentro dos objetivos

Aqui, você deve “quebrar” um grande objetivo em pequenas tarefas. Pense assim: em vez de mirar unicamente no topo da montanha, se concentre nos trajetos menores da escalada. 

Trazendo a metáfora para a sua realidade, em vez de simplesmente pensar na sua aposentadoria como um todo, por exemplo, o ideal é que coloque os seus esforços em deveres menores e mais simples, tais como:

  • Reservar determinada quantia de dinheiro mensalmente para investir;
  • Acompanhar os movimentos do mercado financeiro para tomar decisões mais informadas;
  • Se educar financeiramente;
  • Economizar durante o mês para priorizar suas metas financeiras.

Acredite: manter a disciplina fica muito mais fácil quando a tarefa é mais acessível.

Definir prazos e criar um cronograma

Naturalmente, objetivos distintos precisam de prazos diferentes para que sejam viabilizados. Comprar um carro, por exemplo, não terá o mesmo tempo de jornada que o planejamento para a aposentadoria. Sem traçar essas rotas, em detalhes, é improvável que suas metas sejam alcançadas.

Antes de fazer um aporte, portanto, certifique-se de que o movimento está alinhado com seus objetivos e expectativas para o futuro. 

Estudar e conhecer as possibilidades de investimentos

Aqui, um passo importante: não economize tempo na hora de estudar como diferentes títulos e ativos performam. 

Nessa etapa, aprenda sobre renda fixa, renda variável, Fundos de Investimento, conceito de juros compostos, diversificação e tudo aquilo que for te ajudar — agora ou no futuro — a tomar decisões melhores embasadas e racionais na hora de investir, sem ceder aos impulsos emocionais, tão comuns quando um iniciante aporta seu patrimônio sem ter um bom conhecimento sobre o mercado.

Desenhar a carteira de investimentos

Nesse momento, caso você esteja investindo pelas primeiras vezes na sua vida, recomendamos que comece adotando uma postura conservadora. Ou seja, prefira explorar títulos de renda fixa — de preferência aqueles que forem mais estáveis e que apresentem dinâmicas mais simples. 

E não precisa se preocupar: com o tempo, vai acabar ganhando experiência e conhecimento suficientes para se aventurar por aplicações mais complexas. Por enquanto, porém, o ideal é que não assuma riscos desnecessários, que não são compatíveis com o seu perfil de investidor.

Diversificar a carteira de investimentos

Uma das estratégias mais básicas e importantes na hora de investir é a de diversificar o portfólio. Na prática, isso significa distribuir o seu patrimônio entre títulos, ativos e classes distintas, com o propósito de diluir os riscos inerentes a cada operação.

Caso você esteja, neste momento, focado unicamente na renda fixa, saiba que mesmo assim é possível diversificar: dentro dessa classe existe uma boa variedade de títulos para explorar. No Tesouro Direto, por exemplo, há várias alternativas para escolher, seja de prazos ou formatos de remuneração.

Realizar aportes mensais

Por aqui, defendemos que começar a investir é um passo importante para o seu futuro, mesmo que comece com pouco, aportando as quantias que forem possíveis nesse momento. No entanto, também vale o lembrete de que aportes regulares são fortemente recomendados.

Há dois motivos principais para tal, olha só:

  1. Injetar valores periodicamente nos seus investimentos aumenta as suas chances de juntar um patrimônio considerável no futuro e potencializa o efeito dos juros compostos na aplicação;
  2. A regularidade dos aportes te ajuda a se tornar mais comprometido e disciplinado em relação às suas prioridades financeiras.

Criar um plano para reinvestir os dividendos

No caso de ações que pagam dividendos, fundos imobiliários ou títulos de renda fixa com juros semestrais, uma boa dica é que reinvista esses extras recebidos — assim, vai gradualmente tornar o seu patrimônio mais robusto.

Já para os investimentos que não realizam esses pagamentos periódicos, não precisa se preocupar: os juros acumulados já vão acumular e render na aplicação, sem que você precise reinvestir manualmente. 

Monitorar o progresso constantemente e reavaliar o plano

Investir também é sobre acompanhar a performance do portfólio. Aqui, é importante que se certifique de que o portfólio permanece seguindo a estratégia a qual você se dispôs — verificar se a distribuição do patrimônio está nas mesmas proporções definidas inicialmente, por exemplo

Importante: na hora de fazer esse acompanhamento, é importante ser racional e entender a dinâmica do mercado antes de tomar alguma decisão. Na renda fixa, é comum que, durante o tempo de aplicação, alguns títulos (o Tesouro IPCA é um deles) apresentam uma rentabilidade negativa. Nesse caso, isso não significa que você está perdendo dinheiro — o valor apenas indica quanto valeria o título caso fosse vendido naquele momento. 

Na dúvida, ainda falando da renda fixa, permaneça com o título até o seu vencimento para receber a rentabilidade combinada.

Quais são os tipos de investimentos disponíveis?

No mercado de investimentos, você encontra três classes principais: renda fixa, renda variável e investimentos alternativos. Resumidamente, alguns dos aspectos que variam de um para outro são os riscos, os retornos e a previsibilidade. 

Entenda a seguir as diferenças.

Renda fixa

A renda fixa é uma modalidade de investimento conhecida por sua previsibilidade e estabilidade. Nesse tipo de aplicação, o rendimento é definido no momento da aplicação — assim, o investidor sabe antecipadamente qual a taxa exata de retorno no vencimento, ou ao menos o índice econômico que será usado como referência para corrigir o valor investido futuramente.

Por ser geralmente mais segura, a renda fixa é indicada tanto para iniciantes quanto para quem deseja diversificar sua carteira com ativos mais conservadores. Esses investimentos, inclusive, podem ser baseados em títulos públicos ou privados, oferecidos com diferentes prazos e formas de remuneração. Alguns exemplos populares incluem Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA.

Renda variável

A renda variável, por outro lado, é uma modalidade de investimento caracterizada pela imprevisibilidade dos retornos. Diferente da renda fixa, não é possível saber com exatidão o valor que será recebido no futuro, já que os rendimentos dependem das condições de mercado e de fatores econômicos diversos.

Embora envolva mais risco, a renda variável oferece maior potencial de ganhos — o que normalmente a torna uma opção mais atrativa para quem busca retornos mais expressivos. No entanto, fica o alerta de que essa classe é recomendada para perfis mais experientes e dispostos a lidar com oscilações no valor do investimento. 

Entre os principais exemplos estão as ações, criptomoedas, fundos imobiliários, ETFs e commodities.

Investimentos alternativos

Investimentos alternativos são, como o nome sugere, aqueles que não se enquadram nem exatamente como renda fixa, nem como renda variável. Ou seja, não estão ligados ao que chamamos de “economia financeira”, mas sim à “economia real” do país — em termos mais simples, são atrelados às commodities, aos investimentos imobiliários, entre outros. 

Dá uma olhada em alguns exemplos;

  • Venture Capital (investimento em empresas de capital fechado);
  • Private Equity (investimento em empresas mais maduras para reestruturar, expandir ou melhorar sua performance antes de uma venda ou abertura de capital);
  • Infraestrutura;
  • Special Situations (investimentos em empresas ou ativos que enfrentam dificuldades financeiras, reestruturações ou eventos específicos);
  • Pedras preciosas;
  • Arte.

Nesta categoria, estamos falando de investimentos menos líquidos e de maior risco. Além disso, não são negociados em plataformas convencionais — bancos e plataformas, por exemplo. 

Qual a diferença entre plano de investimentos e planejamento financeiro?

Enquanto o plano de investimentos se concentra no “como investir“, o planejamento financeiro se dedica ao “como organizar e usar o dinheiro” para alcançar objetivos gerais de curto, médio e longo prazo.

Lembre-se: o plano de investimentos é uma parte do planejamento financeiro, voltada exclusivamente para a escolha e gestão de ativos que vão te ajudar a alcançar metas como aposentadoria, compra de bens ou reserva de emergência. 

Aqui, temos que considerar fatores como perfil de risco, horizonte de tempo e diversificação — tudo isso para investir de forma eficiente.

Por outro lado, o planejamento financeiro analisa o quadro completo da vida financeira de uma pessoa, uma família ou empresa. Ele inclui, portanto, o controle do orçamento, quitação de dívidas, proteção com seguros, planejamento tributário e a definição de prioridades para o uso do dinheiro

Qual a importância de um plano de investimentos?

Um plano de investimentos serve para que você saiba como direcionar recursos de forma estratégica e eficiente. Consequentemente, aumenta as chances de atingir os seus objetivos, alinha o portfólio ao seu perfil de investidor, e equilibra a relação entre risco e retorno das suas aplicações.

Além disso:

  • Ajuda a definir objetivos financeiros claros e mensuráveis;
  • Reduz decisões impulsivas e favorece escolhas consistentes;
  • Facilita a diversificação e a proteção contra perdas excessivas;
  • Oferece ferramentas para monitorar e ajustar o desempenho dos investimentos.

Quais são as vantagens de um plano de investimentos?

Com um bom plano de investimentos, você consegue desfrutar de algumas vantagens bem importantes na hora de selecionar suas aplicações:

  • Clareza nos objetivos financeiros;
  • Melhoria na gestão do risco;
  • Aumento da disciplina financeira;
  • Possibilidade de maximizar retornos;
  • Melhor acompanhamento e monitoramento;
  • Planejamento para a aposentadoria;
  • Maior confiança nas decisões de investimento;
  • Alocação eficiente de recursos.

Vamos conhecer melhor cada um deles a seguir.

Clareza nos objetivos financeiros

Na hora de investir, você certamente vai notar que há alternativas de aplicação com prazos distintos. Mesmo no caso das ações, por exemplo, que não apresentam nenhum limite quanto ao tempo que podem permanecer no portfólio, ainda é importante ter certa noção de qual é a estratégia ao comprá-las. 

Aqui, o plano de investimentos entra como a ferramenta que vai te ajudar a delinear com clareza quais são suas metas financeiras, qual o tempo necessário para atingi-las e quais as quantias necessárias — aspectos indispensáveis para saber como montar o seu portfólio.

Melhoria na gestão do risco

Todos os títulos e ativos apresentam algum grau de risco, seja ele maior ou menor. A melhor maneira de equilibrá-los é sabendo qual é o seu perfil e para quais finalidades você está investindo.

Ambos os fatores são descobertos ao planejar os seus investimentos, que é quando você volta o olhar aos seus propósitos e ao seu posicionamento enquanto investidor para entender até onde é possível arriscar e qual a melhor estratégia para diluir possíveis ameaças aos seus rendimentos. 

Aumento da disciplina financeira

O planejamento de investimentos também inclui a definição da frequência dos aportes que serão feitos. 

Quando feitas com regularidade, essas injeções de dinheiro nas aplicações não somente servem para tornar o seu patrimônio mais robusto, como ainda te auxiliam a se tornar mais comprometido na missão de aumentar o seu portfólio.

Possibilidade de maximizar retornos

Planejar também é sobre seguir se educando financeiramente e se tornando cada vez mais capaz de identificar boas oportunidades de aplicação

Isso não significa, porém, que você deva abandonar a sua estratégia toda vez que encontrar um título com retornos atrativos, mas sim ser capaz de construir um portfólio alinhado aos seus objetivos e que tenha um bom potencial de rendimento, sem estar em discordância com o seu perfil de risco.

Melhor acompanhamento e monitoramento

Quando você tem um bom planejamento de investimentos, consegue acompanhar o desempenho da carteira de maneira mais racional, sem perder de vista as metas traçadas inicialmente. Essa organização te ajuda, por exemplo, a avaliar se os rendimentos estão dentro do esperado, ou a fazer ajustes sempre que precisar.

Muito importante: se planejando corretamente, você se previne contra decisões impulsivas.

Planejamento para a aposentadoria

Se aposentar com conforto financeiro é, com certeza, um objetivo comum a todas as pessoas. Para isso, porém, é indispensável estruturar um plano de investimentos que faça sentido com a sua realidade e suas expectativas. 

Quando parar de trabalhar? Qual o padrão de vida que deseja ter nessa fase? Qual é o caminho mais eficaz para chegar lá? O planejamento de investimento te ajuda a encontrar respostas para todas essas questões e a focar com disciplina no longo prazo.

Maior confiança nas decisões de investimento

Quando o investidor sabe que seus recursos estão alinhados a um plano bem definido, ele naturalmente sente mais segurança ao tomar decisões. Assim, vê as incertezas e os medos diminuírem, especialmente em cenários de mercado volátil, o que auxilia a manter o foco nos objetivos e não em oscilações momentâneas.

Alocação eficiente de recursos

Apenas quando você se dedica à jornada do planejamento que pode direcionar os recursos para os investimentos mais adequados ao perfil de risco, horizonte de tempo e perfil do investidor. Consequentemente, isso evita alocações inadequadas ou ineficientes, ao mesmo tempo em que aumenta o potencial de retorno e otimiza o uso do capital disponível.

Quais são os erros comuns no planejamento de investimentos?

Na hora de fazer um planejamento financeiro, esses são os erros mais frequentes —- e que você deve aprender como evitar:

  • Não ter um plano claro;
  • Ignorar o perfil de investidor;
  • Falta de diversificação;
  • Tomar decisões emocionais;
  • Não revisar o plano regularmente;
  • Estabelecer metas irreais;
  • Subestimar os custos de investimento;
  • Não considerar a tributação.

Entenda quais as consequências de cada um desses erros a seguir.

Não ter um plano claro

Sem planejamento, o dinheiro trabalha de forma desorganizada, e você corre o risco de não alcançar resultados significativos. Em termos mais diretos, o que acontece é o seguinte: começar a investir sem planejamento significa distribuir seus recursos de forma aleatória, sem estratégia ou alinhamento com suas expectativas. 

Isso traz chances altíssimas de acabar em escolhas inadequadas, como investir em ativos de alto risco sem preparo ou concentrar recursos em opções que não rendem o suficiente para suas metas. 

E tem mais: é bastante comum que, sem um plano, o investidor tome decisões impulsivas, guiadas unicamente pelo emocional ou por tendências de mercado — práticas com alto risco de gerar perdas financeiras ou frustrar seus objetivos no longo prazo

Ignorar o perfil de investidor

Desconsiderar o seu perfil de investidor é um dos maiores erros ao começar a investir sem planejamento

O perfil — conservador, moderado, arrojado ou agressivo — reflete sua tolerância ao risco, objetivos e horizonte de tempo. Quando esse fator é ignorado, há uma grande probabilidade de você acabar escolhendo investimentos incompatíveis, como aplicar em ativos de alta volatilidade sem estar preparado para as oscilações. As consequências são desastrosas: insatisfação, decisões impulsivas, resgates prematuros e perdas financeiras, por exemplo.

Falta de diversificação

A falta de planejamento faz muitos investidores acreditarem que o ideal é concentrar todo o patrimônio em um investimento, setor ou mercado só. No entanto, essa decisão aumenta muito o risco de você sofrer algum impacto financeiro ou ter o desempenho do portfólio seriamente comprometido.

Lembre-se: a diversificação é fundamental pois a variação de um investimento pode ser compensada pelos resultados de outros. Sem essa estratégia, você fica vulnerável às oscilações do setor ou ativo no qual aportou.

Tomar decisões emocionais

Sem um planejamento, é bem provável que você acabe, em algum momento, tomando uma decisão baseada unicamente na emoção — vender um ativo em queda por medo de perder ainda mais, ou comprar um título em alta por mero impulso, por exemplo.

Esse comportamento, aliás, prejudica o desempenho da carteira, já que ignora a lógica e os fundamentos dos investimentos. Afinal, decisões emocionais frequentemente resultam em prejuízos ou escolhas desalinhadas com os objetivos financeiros, enquanto um planejamento estruturado ajuda a manter o foco e a racionalidade, mesmo em momentos de volatilidade.

Não revisar o plano regularmente

As condições do mercado, sua situação financeira e suas metas pessoais podem mudar ao longo do tempo, naturalmente exigindo ajustes na estratégia. Sem essa revisão, você corre o risco de manter uma carteira desalinhada com suas necessidades atuais e estar vulnerável a perdas de oportunidades ou exposição excessiva a riscos.

Estabelecer metas irreais

Definir metas financeiras que não condizem com a sua realidade é um erro com grandes chances de te levar à frustração e ao abandono do plano de investimentos

Metas muito ambiciosas, por exemplo, geralmente exigem aportes ou retornos impossíveis ou bastante difíceis de alcançar, enquanto objetivos vagos ou genéricos dificultam a criação de uma estratégia clara. 

Um bom planejamento, por outro lado, considera sua capacidade de poupar, perfil de risco e o tempo necessário para atingir seus objetivos. Estabelecer metas realistas é um passo-chave para manter a motivação e aumentar as chances de sucesso.

Subestimar os custos de investimento

Taxas de administração, corretagem e impostos são alguns custos que você vai encontrar ao investir, a depender de quais aplicações escolher para o portfólio. Se optar por simplesmente ignorá-los, corre o risco de ter que arcar com taxas extras que vão impactar a rentabilidade da carteira.

Sem incluir esses aspectos no planejamento, um investidor talvez escolha produtos que pareçam vantajosos à primeira vista, mas que terão os resultados comprometidos pelos custos. Na dúvida, analise todas as taxas inclusas em cada aplicação, se elas valem a pena e se não são abusivas.

Não considerar a tributação

Desconsiderar a tributação ao investir também é um erro que pode afetar diretamente a rentabilidade líquida dos seus investimentos. Impostos, como o Imposto de Renda sobre ganhos de capital, variam entre diferentes produtos financeiros e precisam ser levados em conta na escolha das aplicações. 

Não cometa o equívoco de ignorar esse fator, optando por investimentos que parecem rentáveis na superfície, mas que, após a tributação, entregam retornos menores. 

Um planejamento cuidadoso que inclua a análise da tributação ajuda a maximizar os ganhos e evitar surpresas financeiras.

Como planejar um investimento?

Planejar um investimento envolve, em resumo, analisar objetivos financeiros, conhecer seu perfil de investidor, organizar suas finanças e escolher as aplicações que melhor atendam às suas metas e tolerância ao risco.

Na prática, o passo a passo é o seguinte:

  1. Defina qual é o seu objetivo financeiro: ou seja, saiba o que você quer alcançar com o investimento e qual o prazo necessário para tal;
  2. Conheça seu perfil de investidor: avalie sua tolerância ao risco e seu nível de conhecimento sobre investimentos — e, é claro, se a aplicação em questão corresponde a ele ou está muito distante do seu momento atual;
  3. Organize suas finanças: analise sua renda, despesas e capacidade de poupança. Tenha certeza de que está livre de dívidas ou que elas estão sob controle antes de investir;
  4. Escolha o investimento certo: pesquise produtos financeiros alinhados às suas metas, perfil e prazo. Para objetivos de curto prazo, prefira investimentos mais seguros; para o longo prazo, considere aplicações com maior potencial de retorno;
  5. Acompanhe e revise seu plano: monitore regularmente o desempenho dos seus investimentos e ajuste sua estratégia quando necessário, tomando o cuidado de não tomar decisões por impulso.

Quanto à parte prática dos investimentos, o processo é bem simples:

  1. Abra conta em uma corretora de valores ou banco que ofereça uma plataforma de investimentos;
  2. Caso seja submetido a um questionário para descobrir qual é o seu perfil de investidor, responda às perguntas para entender qual é o seu grau de tolerância ao risco;
  3. Transfira fundos de uma conta corrente para a conta de investimentos recém aberta;
  4. Analise as alternativas de aplicação disponíveis, checando prazos, taxas e custos de investimento;
  5. Quando tiver escolhido onde aportar, informe a quantia que deseja aplicar e finalize a operação.

Lembre-se que, na hora de acompanhar o desempenho do portfólio, também é preciso planejamento, já que um resgate antecipado da aplicação no momento errado pode acabar gerando uma perda financeira. Na dúvida, aguarde até o vencimento do título.

Não sabe por onde começar um planejamento de investimentos? Comece por aqui

Sabe quem pode te ajudar nesse momento? Os nossos planejadores financeiros! Até aqui, você aprendeu que, em resumo, definir metas, descobrir seu perfil de investidor e entender o funcionamento do mercado de investimentos são apenas algumas das etapas que você precisa passar antes de começar a investir

Se trilhar essa jornada com o auxílio de um profissional que entenda do assunto, o caminho será muito mais simples. Por aqui, trabalhamos para que você consiga realizar seus objetivos financeiros da maneira mais inteligente, protegendo e otimizando o seu patrimônio.

E mais: não tem problema ser iniciante no assunto ou já ter algum conhecimento, afinal, essa é uma alternativa para qualquer um que deseja extrair o melhor dos investimentos e se planejar de maneira sólida antes de iniciar os aportes.

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