Com tantas alternativas de previdência privada disponíveis no mercado, escolher a ideal para o seu caso pode ser uma tarefa mais árdua do que parece. Embora todas sejam voltadas para o mesmo propósito, cada plano apresenta fundos diferentes, além de variações nas taxas, estratégias e outros detalhes que fazem toda a diferença para o seu perfil de investidor.
Na dúvida, sua melhor estratégia é entender como esse investimento funciona e quais detalhes e características fazem real diferença na hora de escolher o plano que mais se encaixa nos seus objetivos. Topa aprender tudo isso até o fim deste artigo? Siga conosco, pois vamos responder algumas das dúvidas mais frequentes sobre o tema, olha só:
- Qual é a melhor previdência privada hoje?
- Por que ter uma previdência privada?
- Como escolher a melhor previdência privada para você?
No fim, reservamos uma sugestão de plano de previdência privada que pode somar no seu portfólio e no seu futuro. Vamos lá?
Qual é a melhor previdência privada hoje?
A melhor previdência privada é aquela que se encaixa nos seus objetivos, perfil de risco e planejamento financeiro. A previdência privada é, por natureza, um investimento voltado para o longo prazo — ou, pelo menos, deveria ser. Afinal, essa é a essência desse tipo de aplicação: ajudar a construir patrimônio de forma segura e estruturada ao longo dos anos.
No entanto, para que ela realmente cumpra esse papel e ofereça tudo o que se espera de qualquer bom investimento — rentabilidade consistente, equilíbrio entre risco e retorno e proteção do capital —, a escolha do plano certo é fundamental. Por isso, na hora de decidir, é indispensável analisar com atenção fatores como a composição do fundo, as taxas cobradas, a rentabilidade histórica e o regime de tributação.
Por esses motivos, apontar um único plano como “o melhor” não é a melhor estratégia, já que cada investidor tem necessidades e prioridades diferentes. Ou seja, o que funciona bem para uma pessoa pode não ser o ideal para outra.
Prova disso, por exemplo, é que os planos de previdência podem ter metodologias variadas — desde opções mais conservadoras até fundos com maior exposição à renda variável, e tudo isso impacta diretamente a rentabilidade e o nível de risco envolvido.
Outro fator importante é o valor dos aportes. Alguns planos exigem contribuições regulares, ou com valores mínimos mais altos, enquanto outros permitem depósitos menores, mais acessíveis e na frequência que você desejar. Nesse critério, definir um valor confortável para investir regularmente serve ao propósito de manter a disciplina no longo prazo e aproveitar ao máximo os benefícios do plano escolhido.
E mais: se em algum momento a previdência selecionada não atender mais às suas expectativas, existe a possibilidade de portabilidade. Isso significa que você pode transferir seu investimento para outro fundo sem precisar resgatar o valor e pagar impostos antecipadamente (porém, apenas de VGBL para VGBL, e PGBL para PGBL).
Por que ter uma previdência privada?
Incluir uma previdência privada no seu portfólio é uma forma estratégica e inteligente de construir mais segurança financeira em um futuro mais distante, seja para uma aposentadoria tranquila (ou até antecipada) ou para alcançar metas importantes de longo prazo.
Diferente de outros investimentos, ela combina planejamento, eficiência tributária e praticidade — dessa maneira, o seu patrimônio cresce de maneira mais estruturada ao longo do tempo.
Entre os principais diferenciais da previdência privada, temos:
- Benefícios fiscais que favorecem investimentos de longo prazo, o que te ajuda a conquistar uma maior rentabilidade líquida;
- Flexibilidade tributária, já que você pode escolher o regime mais vantajoso para o resgate na contratação do plano e, posteriormente, aqui na Grão, pode mudar de ideia antes do saque desde que notifique a administradora com antecedência;
- Opções de recebimento personalizadas, que permitem adaptar os saques às suas necessidades, seja em renda mensal, retiradas pontuais ou administrando o seu patrimônio por conta própria.
Após o período de acumulação — conhecido como diferimento —, a previdência privada oferece opções de recebimento personalizadas, permitindo que você adapte os saques às suas necessidades. Você pode optar por receber o valor total em um único resgate, realizar retiradas pontuais conforme sua conveniência ou transformar o saldo em uma renda mensal, funcionando como um complemento à sua aposentadoria.
E tem mais: além disso, a previdência funciona de forma semelhante a um fundo de investimento, onde seu dinheiro é aplicado em uma carteira diversificada de ativos, gerida por profissionais.
Na prática, isso significa que você pode investir sem precisar acompanhar diariamente o mercado, ao mesmo tempo em que aproveita estratégias e métodos otimizados para potencializar seus rendimentos ao longo do tempo.
Como escolher a melhor previdência privada para você?
Na hora de escolher um plano de previdência que se alinhe às suas expectativas e objetivos, o ideal é que analise esses critérios:
- Rendimento histórico;
- Composição da carteira;
- Benefícios fiscais;
- Plano de aposentadoria.
Entenda cada um desses aspectos a seguir.
Rendimento histórico
Ganhos passados não são garantia de retornos futuros, isso é fato. No entanto, analisar o desempenho histórico de um plano é uma boa forma de entender como a estratégia adotada pela gestão se comporta em diferentes cenários econômicos.
Aqui, fica a recomendação de consultar os relatórios de desempenho e os materiais de divulgação do fundo ao longo dos anos, para avaliar como a estratégia reagiu a diferentes ciclos econômicos — e não apenas verificar os resultados mais recentes.
Composição da carteira
É extremamente importante que, antes de tomar a sua decisão, você analise com cuidado cada título e ativo que faz parte do fundo previdenciário em questão.
Para você ter ideia, há planos que focam 100% em renda fixa, para colocar em prática uma abordagem mais conservadora. Outros seguem um perfil mais arrojado, mesclando renda fixa e renda variável.
Dica: se estiver na dúvida, reserve um tempo para entender como cada aplicação do plano performa e escolha a opção com a qual você se sente mais confortável, e que esteja alinhada às suas expectativas financeiras para esse investimento.
Benefícios fiscais
Para começar, um plano de previdência privada está disponível em dois modelos: PGBL e VGBL, cuja diferença está na maneira como são tributados.
No PGBL, é possível abater as contribuições em até 12% da renda bruta anual. Por isso, é mais vantajoso para quem tem muitas deduções possíveis e faz a declaração completa do Imposto de Renda. O VGBL, por sua vez, é mais indicado para quem opta pelo modelo simplificado da declaração.
Além disso, fica a critério do investidor como os impostos que vão incidir sobre os rendimentos, já que é possível escolher entre o regime progressivo ou regime regressivo. Entenda as diferenças:
Regime progressivo
Neste modelo, o imposto varia conforme a renda do investidor, aumentando conforme o tamanho do resgate realizado. Observe:
Resgate | Alíquota |
Até R$ 1.903,98 | Isento |
De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 | 7,5% |
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 | 15% |
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 | 22,5% |
Acima de R$ 4.664,68 | 27,5% |
Importante: a tributação vai incidir sobre todas as suas fontes de renda no momento de compensação do investimento na declaração do imposto de renda. No momento do saque, o Imposto de Renda é retido na fonte à alíquota de 15%, como uma antecipação. Porém, na declaração anual, o valor resgatado será somado às demais fontes de renda e tributado conforme a tabela progressiva do IR.
Assim, dependendo da sua renda total no ano, pode ser necessário complementar o imposto ou, em alguns casos, receber restituição. Por isso, planejar o valor e o momento do resgate é essencial para evitar surpresas.
Além disso, neste regime, você pode fazer algumas mudanças na declaração. Em termos mais práticos, caso o contribuinte tenha outras deduções por fazer (gastos com saúde, educação, entre outros), pode acontecer uma restituição ou desconto.
Regime regressivo
Aqui, as aplicações mais longas são favorecidas. Veja só:
Tempo de investimento | Alíquota |
Até 2 anos | 35% |
2 a 4 anos | 30% |
4 a 6 anos | 25% |
6 a 8 anos | 20% |
8 a 10 anos | 15% |
Acima de 10 anos | 10% |
Lembrando que, em ambos os regimes, a coleta dos impostos é feita na fonte. Isso significa que o dinheiro resgatado já estará livre de impostos, embora deva ser declarado mesmo assim.
Plano de aposentadoria
Se o seu objetivo investindo na previdência é conquistar uma aposentadoria financeiramente tranquila, esse produto te dá a chance de planejar algumas questões importantes para o futuro, como os benefícios fiscais, o tamanho e a regularidade dos aportes, e a dinâmica de resgate do patrimônio.
Além disso, em geral você pode definir no momento da contratação do plano quanto precisa acumular com o investimento e quando pretende usufruir do montante. Dessa forma, consegue traçar uma estratégia completa e detalhada para alcançar a meta da aposentadoria.
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Com uma metodologia criada e difundida por Thiago Nigro, o Primo Rico, a estratégia considera uma combinação única de ativos:
- Renda fixa;
- Ações nacionais;
- Ativos internacionais;
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