O planejamento a longo prazo é imprescindível para qualquer investidor e, além da própria aposentadoria, é importante pensar na segurança financeira dos herdeiros. Por isso, organizar com calma o processo de herança é essencial para ter tranquilidade.
Nesse contexto, investir a longo prazo é essencial para alcançar a rentabilidade e proporcionar um futuro confortável para os herdeiros. Entretanto, o planejamento para a sucessão patrimonial é indispensável para evitar atrasos e possíveis problemas.
Se você está pensando em um planejamento sucessório e deseja esclarecer suas dúvidas, este post vai ajudar! Continue lendo e saiba por que é importante se preparar, quais investimentos não ficam presos no inventário e muito mais sobre o assunto!
Qual a importância de planejar a herança?
Falar em sucessão patrimonial nem sempre é fácil, pois é um assunto considerado tabu em muitas famílias brasileiras. Apesar disso, é um processo natural da vida, precisa ser pensado com muito cuidado para evitar transtornos e desacordos.
O futuro financeiro é algo que todo investidor considera ao desenvolver o portfólio de investimentos, especialmente em relação à aposentadoria. Por esse motivo, os ativos de longo prazo sempre estão presentes na diversificação da carteira pessoal.
Esses recursos são parte do patrimônio e organizar um planejamento para a herança é indispensável para proporcionar comodidade aos filhos. Trata-se de um aspecto que vai promover o bem-estar familiar e levar a uma sucessão patrimonial tranquila.
Assim sendo, começar a pensar na herança em vida e garantir que tudo esteja regularizado e acordado entre os familiares é essencial. Além de evitar atritos e problemas, reduz as burocracias e os custos para direcionar o patrimônio.
Em outras palavras, o planejamento sucessório contribui para direcionar os recursos aos herdeiros após o falecimento do titular. Com tudo documentado e organizado, a família terá maior facilidade para resolver a situação em um momento delicado.
Portanto, começar a planejar a herança e como será a sucessão para cada herdeiro deve fazer parte dos objetivos do investidor, independentemente da idade. Sobretudo para diversificar a carteira com ativos a longo prazo, como a previdência privada.
Isso vai permitir maximizar os recursos devido à rentabilidade após o período de contribuições e aumentar o patrimônio pessoal. Cenário que proporciona maior liberdade financeira e uma vida mais tranquila para os herdeiros no futuro.
Qual o papel do inventário no processo de herança?
O inventário é um processo que levanta todo o patrimônio de uma pessoa após o falecimento, para fazer a partilha dos bens e possíveis dívidas. Sendo assim, pode acontecer de forma judicial ou extrajudicial, solicitado por cônjuge ou filhos.
Após o falecimento de uma pessoa, o inventário deve ser iniciado em até 60 dias e tem o objetivo de garantir uma sucessão patrimonial justa. Um processo que, em muitos casos, é complexo e longo, especialmente se houver desacordo familiar.
Tudo funciona de forma simples se todos os herdeiros forem maiores de 18 anos e estiverem em comum acordo. Se existirem menores de idade, o processo pode se estender por mais tempo até ocorrer a homologação de um juiz.
Nesse contexto, caso o investidor não cuide do planejamento sucessório, o inventário pode ser complicado para os herdeiros. Principalmente, se houver mais uma pessoa e na ausência de um acordo entre elas, o que leva para um processo judicial.
Dessa forma, o papel do inventário é identificar os bens e dívidas de quem faleceu para fazer a partilha entre os herdeiros. Uma etapa importante é que se tudo estiver organizado e em acordo, acontece de forma mais rápida e sem transtornos.
É importante ressaltar, que se algum herdeiro se sentir lesado ele pode entrar com uma ação na justiça pedindo a reavaliação da herança. Essa medida é muito comum para filhos que são fruto de relacionamento extraconjugal ou não foram reconhecidos.
Quais investimentos passam pelo inventário?
Uma das preocupações de quem está planejando a sucessão patrimonial e tem investimentos ativos é sobre como será o inventário. Afinal, os produtos financeiros podem estar rendendo e precisam ser contabilizados para a realização da herança.
Nesse contexto, a maioria dos investimentos, sejam eles de renda fixa ou variável, passam pelo processo de inventário em caso de falecimento do titular. Isso significa que todos os valores são levantados e considerados para a partilha de bens.
As únicas exceções são os investimentos em previdência privada e no seguro de vida, que dependendo do plano, podem passar diretamente ao herdeiro. Tudo é acordado no ato da contratação, inclusive a definição de quem serão os beneficiários.
Dessa forma, ao contratar um plano de previdência privada ou seguro de vida, o titular pode definir quem são os beneficiários. Assim, em caso de falecimento, os recursos são direcionados para os herdeiros descritos no contrato e não passam no inventário.
Portanto, ao diversificar a carteira é interessante considerar a previdência privada para ter a oportunidade de facilitar a sucessão patrimonial. Além disso, também contribui para aumentar o patrimônio para a própria tranquilidade e de toda a família.
Como funciona a previdência privada?
A previdência privada é um tipo de investimento a longo prazo, ou seja, o retorno é obtido em um período que pode passar de 10 anos. Por isso, é considerado um reforço para a aposentadoria e proporciona maior comodidade no futuro.
Trata-se de um investimento muito interessante para a diversificação da carteira e auxilia na proteção do patrimônio. Sobretudo, na organização financeira a longo prazo, para ter uma vida mais confortável e garantir o melhor para toda a família.
A previdência privada funciona de forma simples e o investidor realiza contribuições periódicas, geralmente mensais, por um longo prazo. Ao final do prazo estabelecido no contrato, o valor total arrecadado e a rentabilidade alcançada é resgatada.
O mercado financeiro oferece dois tipos de planos de previdência privada, o PGBL e o VGBL. Todos contam com regras e características distintas, que devem ser conhecidas pelos investidores antes de assinar o contrato e começar a investir.
Veja nos próximos tópicos, quais são as características dos planos de previdência privada!
Plano PGBL
PGBL é a sigla para o termo Plano Gerador de Benefício Livre. Consiste em um tipo de previdência privada que apresenta características tributárias ideais para investidores que realizam a declaração do imposto de renda completa.
Isso porque o PGBL é um tipo de plano que possibilita o abatimento da renda tributável em até 12%, o que torna mais baixo o valor a ser pago em impostos.
Quando chegar o momento do resgate do plano PGBL, após toda a contribuição, a cobrança do imposto acontece sobre todo o capital. Ou seja, o imposto de renda será aplicável em toda a contribuição arrecadada e na rentabilidade.
As questões tributárias são relevantes e precisam ser estudadas pelo investidor criteriosamente antes de assinar um contrato. São fatores que influenciam no valor pago e no valor que será considerado no processo de sucessão patrimonial.
Plano VGBL
Por outro lado, a sigla VGBL significa Vida Gerador de Benefício Livre, sendo um tipo de previdência privada mais indicado para quem faz a declaração simplificada do IR, pois não há dedução fiscal como é comum nos planos PGBL.
Ao contratar um plano VGBL, o investidor vai ter que pagar o imposto em uma porcentagem que incide apenas no ganho de capital. Sendo assim, é considerado somente os rendimentos alcançados ao final do plano e não o das arrecadações.
O imposto de renda segue a tabela anual e quando chegar o momento do resgate no futuro, será aplicável apenas sobre a rentabilidade. Uma opção que pode ser vantajosa em alguns casos, desde que seja devidamente estudada pelo investidor.
Quais são as fases da previdência privada?
Para compreender como a previdência privada tem relação com a sucessão patrimonial, é importante entender que ela é dividida em fases. Basicamente, o processo de investimento acontece em dois momentos, o de acumulação e o de usufruto.
De uma forma sucinta, pode ser explicados da seguinte forma:
- fase de acumulação: período em que dinheiro é acumulado, pela realização de aportes periódicos, que podem ser mensais, semestrais ou anuais;
- fase de usufruto: é a fase de renda ou benefício, realizada ao fim da acumulação quando o investidor resgata os valores, de forma única ou em renda mensal.
Os valores que serão resgatados na fase de usufruto possivelmente serão os considerados para a herança, em caso de falecimento do titular. Alguns planos permitem que o beneficiário receba os recursos normalmente por um tempo definido.
Como escolher o melhor plano de previdência privada?
As decisões dos investidores devem seguir os aspectos pessoais, os objetivos, estudo de mercado, metodologias de investimento e o perfil de risco. Esses dados são cruciais para direcionar as escolhas e contribuir para a diversificação do portfólio.
Nesse sentido, quando se trata da previdência privada é necessário ter ainda mais cuidado, pois geralmente os rendimentos não são expressivos. Além disso, é uma contribuição a longo prazo e precisa estar de acordo com os objetivos.
Dessa maneira, escolher um plano de previdência privada requer uma análise minuciosa do seu perfil e questões tributárias. Sobretudo, a avaliação das instituições e características dos planos ofertados, aspectos que costumam ser diferentes.
Também é essencial considerar o planejamento para a sucessão patrimonial, para ter um recurso mais expressivo para viver em tranquilidade e com maiores possibilidades. Inclusive, conseguir proporcionar um valor interessante para os herdeiros e familiares.
Por que a previdência privada é interessante?
Ter ativos de longo prazo na carteira é uma estratégia adotada por muitos investidores, e não apenas para ter uma aposentadoria mais confortável. São produtos financeiros que auxiliam na proteção patrimonial, pois os riscos são baixos.
A previdência privada oferece vantagens interessantes, sobretudo para uma diversificação inteligente e promissora do portfólio. É um ativo importante em diversas situações e contribui para a maximização do patrimônio, principalmente quando as contribuições passam de 10 anos.
Em relação à sucessão patrimonial, a previdência privada é um apoio relevante para elevar os recursos que poderão ser destinados aos herdeiros. Como é um investimento a longo prazo, é possível definir um planejamento financeiro mais abrangente.
Desse modo, consiste em uma boa possibilidade para ter um usufruto confortável e ainda proporcionar melhores oportunidades para os filhos e herdeiros. Além de evitar que os recursos fiquem presos no inventário e causar transtornos se não houver acordo.
Quais as formas de resgate da previdência privada?
Uma das particularidades mais importantes que o investidor precisa estar a parte é as formas de resgate do plano de previdência privada. Consiste basicamente na forma que os recursos serão retirados após o término da fase de acumulação.
O resgate da previdência privada pode acontecer de duas formas, como o resgate único ou em forma de renda mensal. A forma adotada é decidida no ato da assinatura do contrato, por isso, é importante que o investidor tenha tudo bem estruturado.
Nas formas de resgate, é possível estabelecer os beneficiários e algumas opções permitem que os recursos sejam direcionados a ele após a morte do titular. São alternativas que podem variar e antes de qualquer decisão, é indispensável conhecer bem cada uma delas.
Veja a seguir quais são as possíveis formas de resgate e usufruto de um plano de previdência privada!
Resgate único total
Nessa opção, o investidor realiza o resgate de todo o valor acumulado e da rentabilidade alcançada durante o investimento. Sendo assim, é a retirada total do valor acumulado pelas contribuições periódicas e a rentabilidade obtida no período.
Consiste em uma boa alternativa para quem deseja ter maior controle sobre o patrimônio, com todo o valor direcionado para a conta. Entretanto, no caso de falecimento do titular, os recursos podem ser inseridos no inventário.
O resgate total é adotado na maioria das ocasiões por investidores que desejam realizar objetivos específicos, como comprar um imóvel, por exemplo. Isso significa que ele será o grande responsável pela gestão e uso do dinheiro da previdência.
Renda mensal vitalícia
Uma das formas de resgate mensal, a renda mensal vitalícia é um tipo de resgate em que o investidor recebe um valor todos os meses até o falecimento. Dessa forma, funciona como uma aposentadoria, com um valor depositado de acordo com o contrato.
Para a estruturação da renda vitalícia, é considerada a expectativa de vida do investidor, ou seja, a base de cálculo é a tabela atuarial. Quanto maior a expectativa de vida da pessoa, menor será o valor pago todos os meses ao investidor.
Em caso de falecimento do titular, os recursos da renda vitalícia não são direcionados a algum beneficiário ou herdeiro. Por esse motivo, é importante planejar como será o processo sucessório para evitar problemas e desacordos.
Renda mensal por prazo determinado
Uma das opções mais procuradas por quem investe na previdência privada é o resgate mensal por prazo determinado. Trata-se de um resgate que disponibiliza uma renda todos os meses, de acordo com o contrato e com tempo pré-definido.
Diante disso, ao final da fase de contribuição o investidor recebe um pagamento mensal, e funciona como um apoio à aposentadoria. No caso de falecimento do titular, alguns planos repassam os recursos para um beneficiário definido no contrato.
Todos os termos, valores e o tempo deve ser estudado com cuidado pelo investidor antes de assinar a previdência privada. Afinal, é um fator que vai interferir diretamente no planejamento financeiro no futuro, inclusive na sucessão patrimonial.
Renda mensal por prazo certo
A renda mensal por prazo certo é uma forma de resgate em que o investidor estabelece um prazo para receber pagamentos em parcelas. É um processo de retorno da previdência privada semelhante à renda mensal por prazo definido.
Contudo, a diferença dessa modalidade é que em caso de falecimento do titular, os recursos são direcionados para os herdeiros ou beneficiários. A renda é paga até o final do prazo estabelecido no contrato, em valor integral e limitado ao período acordado.
Dessa forma, consiste em uma forma de resgate não vitalícia, mas que proporciona a oportunidade de incluir os herdeiros e familiares. Portanto, é mais uma alternativa que pode ser interessante para quem pensa no processo de sucessão patrimonial.
Vitalícia com prazo mínimo garantido
Com um processo bem parecido com a renda mensal vitalícia, nessa opção os pagamentos são realizados até a morte do titular. Apesar disso, na renda vitalícia com prazo mínimo garantido, o investidor estabelece um prazo limite para, em caso de morte, a renda ser direcionada a um herdeiro.
Nesse sentido, ao assinar um contrato, o investidor define um tempo para que os valores sejam repassados a um herdeiro após a sua morte. Quando esse período chega ao fim, os pagamentos ao beneficiário são encerrados, assim como o plano.
A renda com prazo garantido oferece possibilidades para organizar o processo sucessório e deixar valores para o usufruto dos familiares. Também é uma opção considerada interessante para investidores que desejam planejar o futuro da família e a herança.
Vitalícia reversível a um beneficiário
Como o próprio nome sugere, consiste em uma renda vitalícia que pode ser revertida a um beneficiário após a morte do titular indicado em contrato. Sendo assim, após o falecimento, um herdeiro recebe um percentual que é pago até a sua morte.
Desse modo, é uma forma de resgate da previdência privada ideal para investidores que desejam deixar um patrimônio para os herdeiros durante toda a vida. Para isso, é importante saber que é necessário ter um valor investido expressivo, para garantir os pagamentos.
Cabe ressaltar que na renda vitalícia reversível a um beneficiário existe uma particularidade que deve ser observada. Caso o herdeiro falecer antes do titular, o repasse é cancelado e se encerra com o falecimento do titular, ou seja, não é possível inserir um novo beneficiário.
A previdência privada é essencial para a sucessão e herança!
Embora seja um tipo de investimento conservador e de longo prazo, a previdência privada é ideal para todo perfil, inclusive os arrojados. Os ativos proporcionam um equilíbrio para a carteira e auxiliam a elevar o patrimônio e o conforto no futuro.
Todavia, ter um plano de previdência privada é algo vantajoso para facilitar a organização financeira e o processo de sucessão patrimonial. Inclusive, contribui para cuidar da herança e ter rentabilidade para aumentar o conforto dos filhos e herdeiros.
Para isso, é possível encontrar diversas possibilidades no mercado para contratar um plano que seja compatível com seus objetivos. Além de preservar seus recursos, favorece a rentabilidade e o aumento do patrimônio para viver bem e ainda garantir a segurança dos herdeiros.
No entanto, é indispensável estabelecer um planejamento específico para o longo prazo e considerar o processo sucessório. Também é importante que os seus herdeiros estejam cientes das decisões, para saber como lidar e evitar desacordos familiares.
Uma ótima alternativa para investir no longo prazo é o fundo de previdência privada, que atua por meio de uma administração profissional. Trata-se de um investimento coletivo interessante e oferece boas possibilidades para ter acesso a ativos promissores.
Procure uma gestora confiável e que tenha expertise no mercado financeiro, além de utilizar métodos inteligentes. Esses aspectos fazem toda a diferença para investir com segurança e reais possibilidades para ter lucros e realizar suas metas.
Também não se esqueça de avaliar as taxas e optar por uma porcentagem justa, que não comprometa os seus recursos no momento do usufruto. Como são muitos fatores para avaliar, é preciso ter calma para tomar decisões adequadas para o seu perfil e objetivos.
Como se pode notar, planejar a herança e sucessão patrimonial é indispensável para garantir a tranquilidade e conforto financeiro para os herdeiros. Uma medida que deve ser planejada no longo prazo ativos que contribuam para ter boa rentabilidade. Gostou do post? Agora que viu sobre herança e processo de inventário, continue lendo conteúdos e novidades incríveis sobre diversos assuntos nas nossas redes sociais! Estamos no Facebook, Instagram e no YouTube!