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Planejamento previdenciário: o que é e como funciona? Entenda!

mulher sentada e calculando sobre planejamento previdenciário
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Um objetivo comum entre a maioria das pessoas é conquistar uma aposentadoria tranquila e com qualidade de vida. Nesse sentido, é preciso se organizar ao longo dos anos para viabilizar a realização desse objetivo. Para tanto, vale a pena recorrer ao planejamento previdenciário.

Ele envolve a compreensão sobre as suas necessidades na aposentadoria e os seus direitos, visando aproveitar a Previdência Social em conjunto com outras alternativas. Aqui, a previdência privada costuma ser uma alternativa comum para ajudar a ter mais bem-estar na aposentadoria, mas é preciso entender melhor como se planejar corretamente.

Pensando nisso, preparamos este conteúdo para explicar o que é planejamento previdenciário, como ele funciona e como montá-lo da melhor forma. Acompanhe!

O que é o planejamento previdenciário?

O planejamento previdenciário funciona como um guia para ser possível atingir os seus objetivos na aposentadoria. Ele é bastante comum quando se fala no benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou via Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), no caso de servidores públicos.

Isso porque as regras sobre o valor do benefício variam conforme a legislação vigente, o valor das contribuições realizadas, a idade do segurado e outras questões relevantes. 

Assim, ao fazer o planejamento, seria possível definir questões importantes, como simular o valor da aposentadoria pública e identificar o momento ideal para se aposentar.

Porém, o planejamento não se limita às questões da previdência pública. Na verdade, é possível recorrer a outras práticas, como os investimentos, para buscar formas de garantir renda suficiente para manter o padrão de vida desejado.

Como funciona esse planejamento?

Esse planejamento funciona, primeiramente, fazendo uma análise dos direitos do investidor em relação à aposentadoria pública. Para isso, é analisado todo o histórico com o INSS, por exemplo, para calcular a média de contribuições, prazo para se aposentar, possível valor do benefício e outros dados relevantes.

A partir desses dados, é possível determinar se é o caso de fazer contribuições complementares, qual é a idade ideal para solicitar o benefício no INSS e guiar a tomada de decisão sobre a aposentadoria. O processo também pode envolver a regularização de documentos nos órgãos públicos e outras questões que podem afetar a concessão do benefício.

Com essa parte resolvida, o planejamento previdenciário envolverá também fatores externos — não relacionados ao INSS, por exemplo. Nesse caso, ele considerará questões como fontes de renda complementares e alternativas para que o futuro aposentado consiga viver com qualidade de vida.

Por que é importante fazê-lo?

Todo mundo que exerce uma atividade remunerada é obrigado a fazer contribuições ao INSS. No entanto, a aposentadoria pública apresenta diversas limitações, como valor máximo para o benefício, cálculos que costumam reduzir a renda paga e o risco de ocorrerem mudanças até o momento de se aposentar.

Ao fazer o planejamento, é possível reduzir as chances de se surpreender negativamente ao se aposentar — por exemplo, ao descobrir que o valor do benefício será muito abaixo do seu custo de vida. Assim, você terá oportunidades de se organizar para solucionar a questão até o momento de parar de trabalhar.

Ainda, quando antes você iniciar o seu planejamento, mais tempo terá para formar patrimônio necessário para ter maior tranquilidade financeira. Logo, as chances de conquistar uma aposentadoria realmente confortável, adequada aos seus planos e sonhos para esse momento da vida aumentam.

Como montar o planejamento previdenciário?

Entendendo o conceito de planejamento previdenciário e a sua importância, vale a pena aprender como montá-lo corretamente. Confira o passo a passo!

Avalie o seu padrão de vida e renda necessária

O ponto de partida é fazer uma avaliação financeira detalhada para entender o seu padrão de vida e a renda necessária para mantê-lo ao se aposentar. Considere os custos gerais do dia a dia, pensando em como será a sua vida ao se aposentar.

Se hoje você tem um financiamento que será quitado na data da aposentadoria, por exemplo, as parcelas deixam de fazer parte das suas despesas. 

Por outro lado, pode ser que você tenha interesse em viajar mais e realizar outras atividades que envolvem custos. Então é preciso incluí-las ao organizar as finanças.

Inclusive, é preciso ter em mente os efeitos da inflação ao longo do tempo, fazendo projeções em relação à possível atualização de valores para que o planejamento seja mais acertado. Existem ferramentas na internet que ajudam a fazer cálculos e simulações diversas.

Outra dica relevante é refazer essa projeção anualmente, considerando a inflação que já terá sido identificada. Isso permitirá entender se a previsão anterior está alinhada à realidade e realizar eventuais ajustes em seu planejamento.

Entenda as regras vigentes da aposentadoria

Outro passo importante do planejamento previdenciário é entender as regras vigentes para a sua aposentadoria. Por exemplo, a aposentadoria por tempo de contribuição deixou de existir com a Reforma da Previdência de 2019. Porém, existem regras de transição que podem ser aplicadas em alguns casos.

Nesse sentido, é fundamental pesquisar quais são as possibilidades para o seu caso. O site do INSS apresenta um simulador que permite entender quais são as projeções em relação ao tempo de contribuição até se aposentar e o enquadramento em cada regra de transição.

Em caso de dúvidas, considere buscar o suporte de um advogado previdenciário. Ele terá conhecimento mais aprofundado sobre as leis, podendo auxiliar em todas as etapas do seu planejamento e, até mesmo, na regularização junto ao INSS. Caso seja servidor público, as normas podem ser diferentes, então o suporte profissional também será importante.

Um cuidado importante nesse momento é separar toda a sua documentação referente aos períodos de trabalho. Carteira de trabalho (CTPS), contribuições como autônomo, comprovantes de tempo de trabalho especial e outros documentos podem influenciar nos seus direitos. 

Ter todos eles em mãos ajudará no momento de avaliar e, se for o caso, regularizar a sua situação com a Previdência Social.

Faça simulações e defina seus objetivos

Após cumprir as etapas anteriores, vale a pena buscar formas de simular a sua aposentadoria. Por exemplo, há a possibilidade de complementar as contribuições ao INSS para tentar aumentar o valor do benefício. Também é viável calcular o pagamento devido ao se aposentar em diferentes datas, para definir o prazo ideal.

Ademais, vale destacar que conquistar a aposentadoria pública não envolve, necessariamente, parar de trabalhar. É possível continuar exercendo atividades profissionais para complementar a renda, até conquistar o patrimônio necessário para realizar os seus objetivos.

Por esse motivo, após simular diferentes cenários, identifique qual é o prazo desejado para parar de trabalhar, defina quando a sua aposentadoria será solicitada e avalie se será necessário tomar outras medidas para ampliar os ganhos. Em geral, é preciso ter outras fontes de ganhos para conseguir receber valores mais expressivos.

O motivo para isso é simples: dificilmente a aposentadoria terá o mesmo valor que você receberia caso se mantivesse trabalhando. Primeiro, isso acontece porque o cálculo considera todas as contribuições realizadas, e provavelmente você terá recolhimentos menores de momentos iniciais da carreira, por exemplo.

Além disso, há o teto de benefício: em 2023 ele era de R$ 7.507,49. Ou seja, não será possível receber um valor superior a esse na aposentadoria pública. Caso a renda desejada supere o montante, encontrar outras fontes de renda e construir um patrimônio mais robusto será fundamental para ter a tranquilidade almejada ao parar de trabalhar.

Tenha uma reserva de emergência

Você já ouviu falar na reserva de emergência? Esse montante serve como um colchão financeiro para ajudar a lidar com imprevistos, sem prejudicar as suas finanças ou, ao menos, reduzindo os impactos no seu orçamento. Em geral, ele é equivalente a 6 meses do seu custo de vida.

A reserva é importante em todos os momentos da vida, mas pode se tornar ainda mais relevante na aposentadoria. Sem uma fonte de renda pelo trabalho, ter um montante guardado e disponível para lidar com urgências evita o endividamento. Isso reduz as preocupações e ajudará a ter mais conforto ao se aposentar.

Invista pensando na aposentadoria

Além de ter uma reserva de emergência, é importante investir. Isso porque a prática ajudará a construir patrimônio até se aposentar, ampliando as chances de conquistar renda suficiente para realizar os seus planos.

Existem diversas alternativas no mercado financeiro, então vale a pena ampliar a sua educação financeira e estudar as possibilidades. Por exemplo, as alternativas de renda fixa são conhecidas por trazer previsibilidade e maior segurança. Porém, a rentabilidade é limitada, então pode dificultar o aumento do patrimônio.

Já a renda variável é conhecida por ter maior potencial de retorno, mas envolve mais riscos. Na prática, é interessante ter uma carteira diversificada, composta por diferentes ativos e exposta a diferentes condições de mercado. Assim, é possível ter mais equilíbrio.

Considere a contratação de uma previdência privada

A previdência privada é uma alternativa de investimento que pode atender a objetivos de longo prazo, sendo bastante usada para complementar a aposentadoria pública. Ela funciona por meio de duas etapas: acumulação, quando você aloca recursos, e usufruto, quando você saca os valores (em parcela única ou em diversas prestações temporárias, ou vitalícias).

Os valores aplicados no plano são destinados a um fundo de previdência, que pode ter diferentes estratégias. Nesse cenário, é fundamental buscar uma alternativa que atenda às suas necessidades, incluindo o seu perfil de investidor.

Além disso, vale saber que existem dois tipos de planos de previdência privada:

No PGBL, você tem um benefício fiscal: ao investir nesse modelo de previdência, é permitido deduzir até 12% da sua renda tributável no Imposto de Renda. Para tanto, é preciso enviar a declaração no modelo completo e você deve contribuir para a Previdência Social. No resgate, a tributação incidirá sobre todo o valor investido.

Já no VGBL não há o benefício fiscal, mas somente os rendimentos serão tributados no resgate. Inclusive, você pode ter um plano PGBL para utilizar até o limite da renda dedutível e ter outro VGBL para complementar as contribuições, buscando resultados mais expressivos para a sua estratégia.

Benefícios da previdência privada

Se você tem dúvidas sobre a contratação de um plano de previdência privada, vale a pena entender mais sobre os benefícios:

  • flexibilidade nas contratações: você pode escolher o plano que mais se alinha aos seus objetivos, PGBL ou VGBL;
  • planejamento tributário: além de ter dois planos disponíveis, você pode escolher a forma de tributação — regressiva ou progressiva;
  • acesso a uma estratégia de investimentos qualificada: os fundos previdenciários ligados aos planos de previdência privada são geridos por gestores profissionais. Assim, você não precisará se preocupar com a composição da carteira.

Por fim, o investimento ajuda a garantir maior estabilidade financeira na aposentadoria, enquanto proporciona praticidade e eficiência tributária desde o início dos aportes. Entretanto, não se esqueça de que é fundamental pesquisar o fundo vinculado ao plano escolhido para garantir uma boa decisão para a sua estratégia de investimentos.

Conte com a solução da Grão para investidores

Se você se interessou pela possibilidade de contratar um plano de previdência privada para auxiliar em seu planejamento previdenciário, vale conhecer a solução da Grão. O nosso plano de previdência é ligado ao fundo ARCA Grão , um fundo diversificado e com as menores taxas do mercado.

A estratégia foca na diversificação considerando diferentes setores e economias, incluindo ativos internacionais. Isso traz maior equilíbrio em relação aos riscos, ao mesmo tempo que aumenta o potencial de retorno. 

Ainda, ele é bastante acessível, com aplicações a partir de R$100 para você iniciar a sua estratégia no mercado financeiro com foco na aposentadoria.

O planejamento previdenciário é uma ferramenta importante para auxiliar na organização financeira pensando no momento de se aposentar. 

Dessa maneira, é importante considerar as questões relacionadas à Previdência Social para avaliar as possibilidades da aposentadoria pública e complementar os seus planos com bons investimentos, como a previdência privada.

Que tal começar o seu planejamento previdenciário agora mesmo? Aproveite e conheça o plano de previdência privada ARCA!

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