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Seu plano de previdência privada atual é realmente bom? Saiba como avaliar!

plano de previdência privada atual
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Você já parou para avaliar o seu plano de previdência privada atual? A contratação desse tipo de plano é bastante comum para planejar a conquista de objetivos de longo prazo, sendo que o mais visado é a aposentadoria. No entanto, para que tudo aconteça conforme desejado, a alternativa precisa cumprir com as suas expectativas.

Muitas vezes, após um período, o investidor passa a identificar pontos de insatisfação na previdência contratada. Afinal, entre tantas opções no mercado, há chances de acabar escolhendo um produto ruim. Porém, nem sempre as pessoas sabem como fazer essa análise.

Ainda, ao perceber que a alternativa não é a ideal, surgem questionamentos sobre como solucionar essa questão. Se você também tem essas dúvidas, não se preocupe! Preparamos um guia completo para mostrar como descobrir se a sua previdência privada atual é adequada e o que fazer se a resposta for negativa.

Boa leitura!

Qual é a importância de optar por uma boa previdência privada?

Um bom planejamento financeiro, que inclua investimentos, é fundamental para realizar diferentes objetivos. Quando se pensa em metas de longo prazo, como a aposentadoria, ele se torna ainda mais relevante. Isso porque o efeito dos juros compostos e da economia real sobre os ativos amplia o potencial de retorno.

Para cumprir esses objetivos, a previdência privada é uma alternativa bastante comum. Ela permite se organizar para fazer aportes frequentes para acumular patrimônio e, depois, passar a receber o benefício. Ele pode ser pago em parcela única ou em pagamentos mensais, temporários ou vitalícios.

Assim, ele auxilia no planejamento financeiro para o longo prazo. Entretanto, a escolha de um bom plano é essencial para ter resultados atrativos, que ajudem na conquista das metas propostas na hora de investir. Caso contrário, há riscos de ter retornos abaixo do esperado ou ver o patrimônio corroído por altas taxas e pelo efeito da inflação.

Por esse motivo, é fundamental saber avaliar se o seu plano de previdência privada atual é realmente bom. Caso contrário, pode ser necessário adotar medidas para ajustar a sua estratégia e buscar melhores resultados.

Quais pontos considerar nessa avaliação?

Existem diversos pontos que devem ser observados para determinar se o seu plano de previdência é realmente adequado. A seguir, veja como fazer essa análise!

Considere a estratégia adotada

O primeiro ponto de análise é a estratégia adotada pelo fundo. Isso porque ela afeta diretamente os resultados que podem ser obtidos e, consequentemente, a realização dos seus objetivos. Por exemplo, alguns fundos investem apenas em renda fixa ou mantém um portfólio pouco diversificado.

Nesse caso, ainda que seja possível ter rentabilidades positivas, elas podem ficar abaixo da inflação ou do rendimento da poupança — que já é considerada uma opção de baixo retorno. 

O ideal é escolher um fundo que adote estratégias robustas de diversificação, com exposição a diferentes tipos de ativos de renda fixa e variável, além de exposição nacional e internacional — ou ao menos escolha ativos de renda fixa de qualidade, que proporcionem uma rentabilidade acima do CDI.

A alocação em ativos do exterior também é importante para dolarizar a carteira, protegendo o patrimônio em cenários de desvalorização do real e trazendo oportunidades de ganhos diante de um bom desempenho do dólar. Ademais, a medida traz mais segurança diante de oscilações do cenário nacional.

Portanto, uma estratégia diversificada traz proteção e aumenta o potencial de resultados do plano no longo prazo. Considerando que esse horizonte mais amplo costuma ser o foco desse tipo de contratação, vale a pena avaliar a estratégia adotada e a composição do fundo de previdência com maior atenção.

Pesquise a equipe de gestão

Outra dica importante é avaliar a equipe de gestão. Os profissionais que a compõem são os responsáveis por fazer as alocações de recursos, conforme a estratégia definida pelo fundo ligado ao plano de previdência privada contratado.

Isso significa que eles precisam ter conhecimentos para analisar o mercado e tomar decisões que sejam mais adequadas para as finalidades propostas. Então vale a pena entender quem são os envolvidos no processo, pesquisar as certificações de mercado, experiência em gestão e outros dados relevantes.

Vale também consultar outros participantes do processo, como a administradora, que é a responsável por constituir o fundo de previdência e gerenciar toda a equipe envolvida. Ainda, é a administradora que presta todas as informações aos cotistas e agentes reguladores de maneira periódica.

Busque sempre equipes experientes e instituições com boa reputação no mercado financeiro. Afinal, eles estarão lidando com o seu patrimônio, então é fundamental encontrar uma gestão na qual você confie.

Verifique a seguradora do plano

A contratação de um plano de previdência privada acontece por meio de uma seguradora, certo? Então analise se a seguradora é de confiança para ter mais segurança durante todo o período de alocação e de usufruto. Vale fazer pesquisas na internet e comparativos para avaliar se a empresa realmente atende às suas expectativas.

Analise as taxas cobradas

Um ponto fundamental na análise do seu plano de previdência privada atual envolve as taxas cobradas. Elas influenciam a rentabilidade líquida obtida e os seus resultados. Existem três cobranças que podem existir. Confira!

Taxa de administração

A taxa de administração é cobrada para cobrir todos os custos operacionais do fundo. Afinal, há uma equipe responsável pelos processos que garantem o funcionamento do seu plano de previdência e buscam os melhores resultados para os investidores. Logo, é preciso cobrar um valor para cobrir esses custos.

Para tanto, a taxa de administração incide sobre o patrimônio do fundo, em um percentual anual. O montante é provisionado diariamente e cobrado mensalmente. Por esse motivo, não é necessário se preocupar em pagar boletos ou realizar outros procedimentos: tudo acontece de modo automático.

Taxa de performance

Os fundos de investimentos contam com um benchmark, que é um indicador de resultados que ele deseja acompanhar ou superar. A taxa de performance pode ser cobrada em fundos que buscam resultados superiores a esse índice, como forma de beneficiar a gestão que alcança esse objetivo.

Ela é definida em um percentual específico e incide apenas sobre a rentabilidade que supera o benchmark. Ainda, existem regras específicas que devem ser observadas pelo fundo para a cobrança, como frequência máxima semestral e observância da linha d’água.

Taxa de rebate

Essa é uma cobrança que funciona como uma comissão paga aos distribuidores e profissionais de investimento que comercializam os planos de previdência privada. Quando a cobrança é realizada, ela é incluída na taxa de administração.

Taxa de carregamento

Por fim, é possível que exista a taxa de carregamento, podendo ser de entrada (nos depósitos) ou de saída (nos saques) feito pelo investidor. Ela é cobrada sobre o valor movimentado, em um percentual indicado previamente.

Vale destacar que existem diversos planos que dispensam a cobrança de taxas de carregamento e performance. Logo, vale a pena considerar esse tipo de alternativa para reduzir os custos envolvidos no longo prazo. Ainda, avalie a taxa de administração para garantir que o montante cobrado é alinhado com a qualidade do serviço recebido, focando no custo-benefício.

Avalie o histórico de rentabilidade

Outra questão que deve ser avaliada é o histórico de rentabilidade. Ele ajuda a entender o desempenho do fundo diante de diferentes cenários da economia, além de permitir que você faça comparações com outras soluções do mercado. Entretanto, vale lembrar que resultados passados não garantem ganhos futuros.

Uma dica bastante relevante para esse momento é comparar o desempenho do fundo com o benchmark definido — o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é o mais comum.

Também conhecido como taxa DI, ele fica bastante próximo à taxa básica de juros da economia, a Selic.

Por esse motivo, o indexador é utilizado como base para a rentabilidade de diversos investimentos de renda fixa, incluindo alternativas mais seguras, que contam com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Já a Selic é o índice usado para calcular a remuneração do Tesouro Selic, um título público com liquidez diária e garantia integral do Tesouro Nacional. Ou seja, a aplicação considerada mais segura no Brasil. Por esse motivo, a Selic é considerada a taxa livre de riscos no país.

Isso significa que essa é a rentabilidade que você pode obter assumindo pouquíssimos riscos. Muitas vezes, a alocação também dispensa o recolhimento de taxas, reduzindo os custos da operação. Você sabia que existem diversos planos de previdência privada que não superaram o CDI nos últimos anos?

Contudo, não costuma fazer sentido investir os seus recursos em alternativas que apresentam maiores riscos e custos mais elevados, concorda? Como consequência, um plano de previdência privada que não alcança o CDI, provavelmente, não é uma opção satisfatória.

Planos de previdência que não superaram o CDI

Quer saber quais são os planos de previdência privada que não alcançaram resultados que superaram o CDI? Na verdade, existem diversas alternativas com esse desempenho: um levantamento demonstrou que 96% dos planos não superaram a Selic.

Conforme dados obtidos pela Quantum Axis e Empiricus em janeiro de 2022, veja 5 planos de previdência que apresentaram resultados abaixo do CDI:

  • Bradesco VGBL FIX FIC Renda Fixa, de gestão do Bradesco;
  • BrasilPrev RT FIX V FIC Renda Fixa, de gestão da BrasilPrev;
  • Caixa 300 FIC Renda Fixa Previdenciário, de gestão da Caixa;
  • Itaú Flexprev Plus FIC Renda Fixa, de gestão do Itaú;
  • Santander Prev FIX FIC Renda Fixa CP, de gestão do Santander.

O que fazer diante de uma insatisfação com o plano de previdência privada atual?

Ao avaliar a sua previdência privada, é possível que você perceba que ela não atende às suas expectativas. Se esse for o seu caso, saiba que é possível recorrer à portabilidade. Você já deve ter ouvido falar nesse procedimento em telefonia, por exemplo, quando você transfere o seu número para outra operadora para aproveitar condições diferenciadas, certo?

A ideia aqui é a mesma. Ou seja, você manterá os aportes realizados, mas vai alterar a previdência privada escolhida ou algumas características do plano. Dessa maneira, fica mais fácil fazer alterações na sua estratégia, aproveitando praticidade e um melhor custo-benefício no processo.

Quais são os tipos de portabilidade?

Ao pensar sobre a portabilidade da previdência privada, vale destacar que ela pode ser de diferentes tipos. Veja só:

  • interna: você se mantém na instituição, mas muda o fundo de previdência ao qual o plano está vinculado;
  • externa: nesse caso, a instituição responsável pelo seu plano é alterada;
  • parcial: aqui, apenas parte do saldo passa pela portabilidade, mantendo o restante no plano atual;
  • total: na portabilidade total, todo o seu saldo é repassado para a nova previdência contratada;
  • entre planos abertos: você muda de um plano disponível de qualquer investidor para outro com essa mesma característica;
  • entre planos fechados: esses planos são específicos para uma categoria ou funcionários de uma empresa, por exemplo. Esse tipo de migração costuma acontecer diante da demissão e uma nova contratação do trabalhador por outro empregador que ofereça o benefício, por exemplo;
  • de plano aberto para plano fechado: quando a pessoa migra um plano aberto para o plano fechado ofertado para a sua categoria ou por sua empresa;
  • de plano fechado para plano aberto.

Como fazer a portabilidade da previdência privada?

Para recorrer à portabilidade da previdência privada, é necessário entender como ela funciona e as regras aplicadas durante o processo. Isso porque podem existir algumas limitações. Ainda, vale a pena entender como é feita a solicitação e como escolher o melhor plano para fazer a migração.

A seguir, veja as principais dicas sobre o assunto!

Verifique se o período permite a portabilidade

Primeiro, é preciso ter em mente que a portabilidade da previdência privada só pode acontecer durante a fase de acumulação. Ou seja, durante o prazo em que você faz os aportes frequentes para acumular patrimônio. Portanto, se você já estiver recebendo o benefício, não será possível fazer o processo.

Entenda as características que não podem ser modificadas

Outro ponto bastante importante é entender quais características podem ser modificadas ao fazer a portabilidade. A legislação traz alguns limites que precisam ser observados. Veja quais são e planeje-se corretamente!

Tipo de plano de previdência

A previdência privada pode ter dois tipos de plano: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador Benefício Livre (VGBL). No primeiro caso, o investidor conta com uma vantagem em relação ao Imposto de Renda (IR) durante a fase de acumulação. É possível deduzir as contribuições realizadas em até 12% da renda bruta tributável no ano.

Para tanto, é preciso contribuir para um regime de Previdência Social e enviar o modelo de declaração completo. Afinal, é nele que existem os campos específicos para fazer as deduções permitidas pela lei. Nesse caso, na fase de usufruto, o IR será cobrado sobre todo o valor (o principal e os rendimentos).

Já o plano VGBL é aquele que não permite as deduções das contribuições. Porém, a cobrança de imposto no resgate incide apenas sobre os rendimentos. Como eles têm essas características tributárias distintas, só é possível fazer a migração para o mesmo tipo de plano: VGBL para VGBL ou PGBL para PGBL.

Regime de tributação

Outro ponto importante é o regime de tributação. Ao contratar o plano, você pode escolher entre o progressivo e o regressivo. O progressivo é aquele regime já conhecido relacionado ao pagamento de Imposto de Renda anualmente. Assim, a alíquota aumenta conforme a renda do contribuinte, da seguinte forma:

  • isento: primeira faixa (até R$ 1.903,98);
  • alíquota de 7,5%: segunda faixa (de R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65);
  • alíquota de 15%: terceira faixa (de R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05);
  • alíquota de 22,5%: quarta faixa (se R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68);
  • alíquota de 27,5%: quinta faixa (a partir de R$ 4.664,68).

Já a tabela regressiva reduz a alíquota aplicada conforme o tempo em que o dinheiro se mantém alocado no investimento. Funciona assim:

  • alíquota de 35%: investimento por até 2 anos;
  • alíquota de 30%: investimento superior a 2 anos;
  • alíquota de 25%: investimento superior a 4 anos;
  • alíquota de 20%: investimento superior a 6 anos;
  • alíquota de 15%: investimento superior a 8 anos;
  • alíquota de 10%: investimento superior a 10 anos.

Ao fazer a portabilidade, é possível mudar do regime progressivo para o regressivo. Entretanto, a legislação não permite alterar da tabela regressiva para a progressiva.

Além disso, vale ressaltar que, ao migrar do regime progressivo para o regressivo, a alíquota do imposto de renda a ser aplicada no resgate voltará ao estágio inicial. Isso independentemente do tempo que você possui a sua previdência com tabela de tributação progressiva.

Já nos casos de mudança de regressiva para regressiva, o prazo da alíquota de imposto de renda se mantém. Sendo assim, você não perde o tempo acumulado de redução da porcentagem de impostos. 

Carência

Por fim, é preciso ter atenção ao prazo de carência. Esse é um prazo durante o qual não é possível movimentar a conta e, por consequência, a portabilidade não pode ser realizada. Esse prazo é de 60 dias após a contratação do plano, reiniciando após a portabilidade. Ou seja, você terá que cumprir a carência novamente no novo plano.

Avalie as vantagens da portabilidade da previdência privada

Também é preciso considerar as vantagens de realizar o processo. Essa análise ajudará a tomar decisões mais assertivas para os seus recursos. A seguir, veja quais são as principais!

Possibilidade de melhorar as condições do investimento

A principal vantagem é a possibilidade de melhorar as condições do investimento, seja migrando para uma alternativa com taxas mais atrativas, seja buscando uma previdência com uma estratégia mais alinhada com o seu perfil de investidor e objetivos financeiros.

Considerando que as suas necessidades podem mudar com o tempo, assim como o mercado pode trazer novos produtos e soluções com o tempo, a portabilidade é uma alternativa para aproveitar oportunidades melhores.

Economia em taxas e tributos

A única taxa que pode ser cobrada nesse processo é a de carregamento, caso já esteja prevista. Não existem cobranças adicionais durante o procedimento, o que otimiza o custo-benefício.

Além disso, como não há o resgate do plano para fazer uma nova alocação de recursos, não há incidência do Imposto de Renda no processo. Do mesmo modo, a contagem do prazo para fins de aplicação da tabela regressiva do tributo se mantém.

Siga o passo a passo para solicitar a portabilidade

Entendendo mais sobre o processo, é hora de colocá-lo em prática. Para começar, você precisa escolher o plano ideal para fazer a migração. A dica, aqui, é seguir os mesmos passos que você usou para analisar se a sua previdência privada era realmente boa. Depois de tomar a decisão, siga este passo a passo para concluir o processo:

  • entre em contato com a nova instituição, responsável pelo plano de interesse (se for portabilidade interna, contate a administradora da sua previdência);
  • passe todos os dados necessários (processo na Susep, valor da portabilidade, tipo de plano, regime tributário, número da proposta, certificado ou matrícula);
  • a instituição escolhida realizará todo o procedimento, comunicando a responsável pelo seu plano atual sobre o processo.

Vale destacar que a seguradora em que você tem plano precisa respeitar um prazo de 5 dias úteis para fundos antigos ou 10 dias úteis para fundos novos para realizar o procedimento. Esse período tem início a partir do pedido enviado pela instituição para a qual você deseja migrar o seu plano.

Conheça o plano de previdência privada ARCA

Caso tenha interesse em fazer o procedimento de portabilidade do seu plano de previdência privada atual, a escolha de uma alternativa mais vantajosa é essencial, certo? Você já conferiu os principais pontos de análise para tomar a melhor decisão.

Porém, uma dica para esse processo é conhecer o plano de previdência privada ARCA. O fundo ligado a ela tem uma estratégia diversificada, com foco em ações, mercado imobiliário, ativos do exterior e renda fixa. Dessa forma, você conta com proteção e um maior potencial de retorno no longo prazo.

Além disso, não há taxa de carregamento ou de performance. A única cobrança é a taxa de administração de 0,59% ao ano, garantindo um ótimo custo-benefício. Essa pode ser a oportunidade ideal para buscar otimizar o seu planejamento financeiro e a carteira de investimentos.

Agora que você sabe como avaliar se o seu plano de previdência privada atual é realmente bom, faça a análise. Desse modo, será possível identificar se, de fato, essa é a melhor alternativa para as suas necessidades e, em caso negativo, você pode recorrer à portabilidade.

Quer otimizar o seu planejamento para conquistar objetivos de longo prazo? Então conheça a previdência privada da Grão!

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