Ao contrário do que você está pensando, a previdência privada não é como um serviço de assinatura, que precisa obrigatoriamente ser pago todos os meses, sem atraso. Ou melhor: não deveria ser assim! No mercado, você consegue encontrar alternativas de planos mais flexíveis, desenvolvidos para que sejam personalizáveis e para que esse investimento seja um dos seus instrumentos para conquistar tranquilidade financeira no futuro.
Nessa leitura, você vai entender todos esses detalhes sobre a previdência privada! Olha só o que vai encontrar por aqui:
- O que define o tempo de contribuição para a previdência privada?
- Quanto tempo tenho que pagar a previdência privada?
- Quanto tempo dura a previdência privada?
- Quais são as vantagens de contribuir para a previdência privada por um longo prazo?
- Quando posso tirar meu dinheiro da previdência privada?
- Qual o valor mínimo para pagar uma previdência privada?
No final, ainda reservamos uma dica sobre qual previdência pode ser uma excelente alternativa de investimento para somar no seu portfólio!
O que define o tempo de contribuição para a previdência privada?
Em geral, o tempo de contribuição para a previdência privada é definido considerando quando o titular do plano deseja se aposentar, a idade que tem e o tamanho dos aportes que pretende fazer até lá.
Além disso, o tempo de contribuição é influenciado pelos objetivos financeiros do investidor, como o montante que deseja acumular e o valor da renda que espera receber na aposentadoria.
Importante: a previdência privada é um investimento de longo prazo e pode ser utilizada para qualquer meta financeira que exija um horizonte temporal mais longo — comprar um imóvel daqui muitos anos, por exemplo. Todos esses detalhes, portanto, são levados em conta na hora de sugerir ao investidor qual seria o tempo de contribuição mais adequado em cada caso.
Quanto tempo tenho que pagar a previdência privada?
Não existe uma duração exata para as contribuições na previdência privada — o tempo de contribuição é uma decisão que cabe ao investidor e pode variar conforme seus objetivos e necessidades financeiras.
Em geral, o titular decide o período de contribuição com base na idade que deseja se aposentar (ou conquistar determinado objetivo de longo prazo) e no montante que deseja acumular.
É possível, por exemplo, contribuir por apenas alguns anos ou ao longo de décadas, dependendo do planejamento em questão. Importante: quanto mais longo o período de contribuição e o tamanho dos aportes, maior o potencial de acumulação de recursos devido aos juros compostos nos rendimentos.
Existe um prazo mínimo para contribuir para a previdência privada?
Nos modelos mais modernos de previdência privada, não há um prazo mínimo para fazer contribuições, nem delimitação sobre o tamanho e a frequência dos aportes.
Por isso, esse tipo de investimento é adequado para qualquer idade e quaisquer objetivos que necessitem de mais tempo para ser viabilizado.
Atenção: por mais que não haja um prazo mínimo dentro da previdência privada, cabe lembrar que esse é um investimento de longo prazo, que prioriza a formação e a proteção do patrimônio. Por isso, se a ideia for investir para resgatar o dinheiro em um curto espaço de tempo, o ideal é que você escolha títulos e ativos com maior liquidez.
O que acontece se eu parar de pagar previdência privada?
Depende da instituição financeira responsável pelo plano de previdência privada. Algumas podem anular o contrato após um período, enquanto outras podem apenas cancelar as coberturas de risco em vigência até então. Previdências mais modernas, que não exigem aportes mensais, não apresentam esse tipo de problema.
Quanto ao dinheiro já investido, porém, este permanece aplicado e rendendo normalmente.
Lembre-se, contudo, que o sucesso desse investimento depende bastante do patrimônio que você conseguir juntar até a fase de usufruto — quando a hora de usar o dinheiro chegar. Por isso, mesmo que os aportes mensais não sejam obrigatórios, saiba que essa ainda é uma estratégia inteligente de aplicação. Afinal, a regularidade te ajuda a desenvolver mais disciplina e comprometimento em relação ao seu futuro.
Quanto tempo dura a previdência privada?
A duração da previdência privada vai depender do tipo de plano e das condições acordadas com a seguradora ou instituição financeira. Mesmo assim, por se tratar de um investimento de longo prazo, estimamos que seja necessário de 6 anos ou mais para que você consiga juntar um patrimônio robusto e se valer dos benefícios dos juros compostos.
Essa, aliás, é a chamada fase de acúmulo — período no qual você aporta regularmente na previdência privada. Depois, temos a fase de usufruto, que se trata do momento de receber o valor acumulado. A título de curiosidade, esse resgate pode ser feito de forma vitalícia, por um período determinado (como 10, 15 ou 20 anos), com retiradas periódicas feitas pelo próprio investidor ou em uma única retirada total.
Quais são as vantagens de contribuir para a previdência privada por um longo prazo?
Juros compostos, redução de impostos, proteção para a família e tranquilidade para o futuro são as principais vantagens de contar com a previdência privada no seu portfólio e nas suas estratégias de longo prazo.
Entenda melhor a seguir.
Juros compostos
Os juros compostos funcionam assim: os juros gerados pelo investimento são aplicados não somente no capital inicial, mas também sobre os demais juros que foram se acumulando ao longo do tempo.
Na prática, isso significa que os ganhos que você tiver com a previdência vão se multiplicar de forma exponencial, deixando o seu patrimônio mais robusto.
Redução de impostos
Quem investe em previdência privada tem duas opções de plano para escolher: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). A principal diferença entre eles está na forma como a tributação do Imposto de Renda incide — assim, você pode optar pela alternativa mais vantajosa para o seu caso.
Entenda:
- PGBL: ideal para quem utiliza a declaração completa do IR, pois permite deduzir do seu imposto de renda contribuições com limite de até 12% da renda bruta tributável anual. A tributação no resgate é sobre o valor total acumulado;
- VGBL: recomendado para quem faz a declaração simplificada do IR, já que não permite dedução das contribuições. A tributação incide apenas sobre o rendimento no momento do saque.
Na fase de usufruto do patrimônio, o investidor pode escolher entre dois regimes de tributação: o progressivo, que varia conforme o valor sacado, e o regressivo, que depende do tempo de aplicação. Não se preocupe: esses regimes estão disponíveis em todos os planos de previdência privada, já que definem como os impostos incidirão sobre o patrimônio acumulado e os rendimentos obtidos ao longo do tempo.
Entenda cada um deles a seguir.
Regime progressivo
O regime progressivo aplica a alíquota correspondente de acordo com esta tabela progressiva:
Resgate | Alíquota |
Até R$ 1.903,98 | Isento |
De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 | 7,5% |
De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 | 15% |
De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 | 22,5% |
Acima de R$ 4.664,68 | 27,5% |
Na prática, o regime progressivo aumenta a alíquota do IR conforme a renda anual do investidor, somando resgates da previdência e outras fontes tributáveis. A tributação é aplicada sobre o total da renda anual, por isso, o investidor deve avaliar cuidadosamente para evitar a alíquota máxima.
Regime regressivo
Já o regime regressivo, por outro lado, acompanha a incidência da alíquota a partir desta tabela regressiva, que favorece o longo prazo:
Tempo de investimento | Alíquota |
Até 2 anos | 35% |
2 a 4 anos | 30% |
4 a 6 anos | 25% |
6 a 8 anos | 20% |
8 a 10 anos | 15% |
Acima de 10 anos | 10% |
Temos aqui, então, uma alternativa recomendada para investidores com planos de acúmulo estendido. Após 10 anos, a tributação sobre o resgate será significativamente reduzida.
Proteção para a família
Os planos VGBL e PGBL da previdência privada não entram no inventário. Por isso, permitem a inclusão de beneficiários no investimento. Em termos mais simples, isso significa que os seus futuros herdeiros terão acesso facilitado ao capital acumulado, sem burocracias desnecessárias.
Ou seja, temos aqui uma vantagem bem importante para aqueles que não pensam somente no próprio futuro, mas que também buscam por uma aplicação que assegure o bem-estar financeiro da família a longo prazo também.
Tranquilidade para o futuro
Independentemente de quais sejam os seus objetivos para daqui a alguns anos, temos certeza de que tranquilidade financeira é um deles. Ao focar no longo prazo, a previdência privada funciona como um investimento que ajuda a preservar e a fazer o patrimônio render. Assim, te auxilia a viabilizar uma renda adicional e mais segurança nas próximas fases da vida.
Além disso, com a flexibilidade de aportes e os benefícios tributários, você constrói um fundo personalizado para amparar seu futuro com mais estabilidade e independência.
Quando posso tirar meu dinheiro da previdência privada?
Planos de previdência privada sempre contam com períodos de carência — em geral, de no mínimo 60 dias por aporte — no qual você não pode resgatar seu dinheiro. Depois disso, os saques estão liberados, muito embora essa não seja uma boa ideia, já que a previdência é um investimento de longo prazo.
Para começar, o saque antecipado na previdência privada não é recomendado pois aumenta o valor dos impostos pagos.
No PGBL, por exemplo, o IR incide sobre o total acumulado (capital + rentabilidade), resultando em perdas ao antecipar o resgate e perder o benefício de dedução no IR. Já no VGBL, o IR é aplicado somente sobre os rendimentos, mas você compromete o crescimento do capital ao longo do tempo.
E tem mais: o regime regressivo, ideal para o longo prazo, começa com uma alíquota de 35% nos primeiros 2 anos, reduzindo para 10% após 10 anos. Assim, fica fácil entender que manter o investimento pelo maior período possível é a melhor maneira de minimizar a tributação e potencializar os benefícios, concorda?
Atenção: na previdência privada, a rentabilidade é baseada em juros compostos, que aumentam o patrimônio de forma mais acelerada quanto mais tempo o capital permanece aplicado. Um resgate antecipado reduz os ganhos, pois interrompe esse processo e aplica taxas e encargos — resultando, portanto, em uma perda significativa de potencial de crescimento no longo prazo.
Qual o valor mínimo para pagar uma previdência privada?
O valor mínimo de aporte na previdência privada varia de acordo com a instituição financeira que oferece o plano. Na Grão, por exemplo, o valor mínimo é de R$100 — e a mesma quantia é exigida para demais movimentações feitas durante o investimento.
Lembre que, em previdências mais modernas, não há a obrigatoriedade dos aportes mensais. No entanto, mesmo assim uma certa regularidade é importante para a aplicação, já que as chances de sucesso do investimento são maiores quando você tem disciplina e comprometimento com a missão de juntar patrimônio para os seus objetivos financeiros de longo prazo.
Concorda que a previdência privada é uma boa ideia de investimento?
Nós também! Inclusive, por aqui nós acreditamos que a formação sólida do patrimônio é mais favorável no longo prazo, especialmente se o plano de previdência contar com um portfólio resiliente, que aumente seus ganhos em períodos de alta e te proteja quando o mercado estiver passando por uma baixa.
Aqui na Grão, por exemplo, contamos com a metodologia ARCA, desenvolvida e difundida por Thiago Nigro, o Primo Rico. Olha só por quais classes de ativo ela é composta:
- Ações brasileiras: expõem o seu patrimônio ao mercado nacional, para aproveitar o potencial de ganhos e ter acesso a bons ativos no mercado financeiro;
- Real estate: investimentos no mercado imobiliário, com foco nos fundos imobiliários;
- Caixa: ativos de renda fixa, mais seguros e com alta liquidez, que servem para reduzir a oscilação da carteira e aproveitar oportunidades;
- Ativos internacionais: ampliam o acesso às aplicações financeiras, oferecem diversificação geográfica e te ajudarão a aproveitar boas oportunidades — como ações em bolsas internacionais, fundos etc.
Seus objetivos são de longo prazo e está interessado em conhecer um plano de Previdência com bom histórico de rentabilidade, sem taxa de carregamento e com uma das menores taxas de administração do mercado? Então, vem saber mais sobre o Plano de Previdência ARCA!