fbpx

Aposentadoria: 6 dicas para planejar o momento

como-planejar-aposentadoria-financeira
Reading Time: 8 minutes

Planejar a sua aposentadoria financeira depende das condições da previdência para fazer os cálculos certos do seu orçamento. Afinal de contas, antigamente, muitas pessoas acabavam dependendo do INSS para isso.

Atualmente, ficou mais difícil garantir um bom salário por meio do benefício. Afinal, a previdência pública tem um déficit enorme, que chega a R$ 363 bilhões em 2023. Diante desse contexto, não existe segurança nos rendimentos do INSS, o que exige buscar alternativas na aposentadoria complementar.

Essa é uma forma de ter uma mentalidade empreendedora e alcançar a independência financeira aqui. Inclusive, porque a previdência privada permite que você escolha o momento em que deseja parar de trabalhar.

Porém, como planejar o momento da aposentadoria de forma acertada? Para alcançar esse objetivo, separamos algumas dicas para ajudar nesse propósito. Continue lendo!

A importância de planejar a aposentadoria

A importância de planejar a aposentadoria se refere à garantia de recebimento do melhor benefício possível. Assim, você deixa de depender do pagamento do governo e passa a ser responsável pelo seu futuro.

Isso é, especialmente, importante para quem tem um padrão de vida elevado. De toda forma, é comum que quem se aposenta volte a trabalhar para complementar a renda.

Isso é o que mostra uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil. Segundo o levantamento, 21% dos idosos continuam trabalhando. Desse total, 47% tomam essa decisão por estarem em situação de necessidade financeira.

Além disso, a pesquisa mostra o que falamos do padrão de vida.

Isso porque 45% dos idosos que ainda trabalham após se aposentar são das classes A e B. Muitos ainda desejam se sentir ativos e produtivos. No entanto, esse dado também deixa claro que é preciso se preparar para não precisar de uma renda extra no futuro.

Isso é feito por meio do planejamento de aposentadoria. Essa é a única saída para quem deseja garantir um futuro mais tranquilo.

Nesse momento, você pode estar se perguntando: qual a hora certa de começar a pensar na aposentadoria? A resposta é simples: quanto antes.

Pouco importa a sua idade, o ideal é iniciar agora mesmo. Afinal, quanto mais tempo você tiver, mais conseguirá captar recursos e usar os juros compostos a seu favor.

Dessa forma, você também consegue formar uma boa carteira previdenciária. Ela permitirá alcançar uma boa renda no futuro e poder parar de trabalhar na velhice.

6 dicas para planejar a aposentadoria

Veja algumas dicas para planejar a aposentadoria, a seguir.

1. Comece a planejar a aposentadoria financeira cedo

Em primeiro lugar, é preciso realizar um bom planejamento previdenciário. A ideia é deixar claro o que você precisa fazer para alcançar os objetivos esperados. Por exemplo, pensar em como se aposentar mais cedo sem depender do INSS.

Nesse sentido, você precisa entender que, todos os meses, deverá poupar uma quantia para colocar na sua reserva de aposentadoria. Além disso, é importante considerar as regras da legislação vigente, a idade do segurado, o valor das contribuições feitas, etc.

E quanto mais cedo você fizer isso, mais conseguirá investir. Como resultado, mais dinheiro você terá para garantir um bom futuro devido aos juros compostos.

Afinal, como sabemos, tempo é dinheiro. Por isso, muitos investimentos de longo prazo garantem uma rentabilidade maior.

2. Saiba quanto você precisa exatamente para se aposentar

O ideal é que você avalie quanto deseja obter quando parar de trabalhar. Nesse processo, considere saber como organizar o pagamento de contas, a fim de saber qual é o seu gasto fixo e variável mensal.

Em seguida, calcule quanto tempo falta para você se aposentar, quanto planeja receber e qual valor deverá investir todos os meses. A partir disso, você pode escolher o seu plano de previdência, considerando a sua necessidade e a rentabilidade oferecida.

3. Evite depender do INSS

Agora que você já sabe quanto precisará por mês para se aposentar, está na hora de considerar os planos de previdência (PGBL ou VGBL) e a tabela de tributação. O ideal é que o foco seja o longo prazo.

Lembre-se de que esses fatores devem estar associados às regras impostas pela Reforma da Previdência. Aprovada em 2020, ela mudou várias regras para a aposentadoria pelo INSS. Veja como ficou: 

Idade mínima

Antes da reforma, a idade mínima para trabalhadores do setor público e privado era de 65 anos para homens e 60 para mulheres. 

Hoje, ela mudou para mulheres, que só podem se aposentar a partir dos 62 anos.

Lembrando que existem exceções para alguns tipos de trabalhadores. São eles: 

  • trabalhadores rurais: 60 anos para homens e 55 para mulheres;
  • policiais: 55 anos para homens e mulheres;
  • professores: 60 anos para homens e 57 para mulheres.

Tempo de contribuição

Antes, o tempo de contribuição para trabalhadores do setor privado era de 15 anos, tanto para homens quanto para mulheres. A pessoa poderia escolher entre se aposentar por idade ou tempo de contribuição. A primeira opção exigia esse tempo mínimo de contribuição de 15 anos.

Já a segunda opção, de se aposentar por tempo de contribuição, abaixo da idade mínima, era válida apenas para trabalhadores que já tivessem contribuído por 30 (mulheres) ou 35 anos (homens) no mínimo.

Após a reforma, mesmo quem já contribuiu pelo tempo mínimo não poderá se aposentar antes da idade mínima. 

O tempo mínimo de contribuição continua sendo de 15 anos para homens e mulheres. No entanto, os homens que ainda não entraram no mercado de trabalho terão que contribuir por 20 anos a partir de agora.

No setor público, também não é possível mais se aposentar por tempo de contribuição. E o tempo mínimo de contribuição é de 25 anos. Destes, pelo menos 20 no serviço público e cinco no último cargo.

Vale a pena reforçar que existe um período de ajuste, em que essas regras variam um pouco para quem já está próximo de se aposentar. Por isso, é preciso atentar a esses fatores.

Contribuição mensal

Antes da Reforma da Previdência, a contribuição mensal para o INSS era de 8% a 11% para quem trabalhava no setor privado. O percentual variava conforme o salário da pessoa. Depois da reforma, a contribuição passou a ser de 7,5% a 14% por faixa de renda. Sendo: 

  • 7,5% na parcela de até um salário mínimo;
  • 9% na parcela entre um salário mínimo e R$ 2.000;
  • Valores entre 9% e 14% para parcelas acima de R$ 2.000 progressivamente.

Enquanto isso, no setor público, deixam de valer as duas regras vigentes até 2020: 

  • Alíquota efetiva de 11% até o teto do INSS para quem ingressou a partir de 2013;
  • Alíquota de 11% sobre todo o vencimento para quem ingressou antes de 2013.

Hoje, a nova regra estipula alíquotas progressivas de 7,5% até 16,79%. Com exceção daqueles que recebem um salário superior a R$ 39 mil. Esses devem contribuir com uma alíquota superior a 16,79%.

Cálculo de aposentadoria

No setor privado, o cálculo do valor do benefício a ser recebido na aposentadoria pelo INSS considerava o histórico de contribuições do trabalhador. No entanto, eram descartadas as 20% contribuições menores. E hoje, elas já não são mais excluídas. É considerado todo o histórico.

Além disso, ao atingir o tempo mínimo de contribuição estabelecido, os trabalhadores do regime geral têm direito a 60% do valor do benefício integral de aposentadoria. E, a cada ano a mais de contribuição, esse percentual sobe 2 pontos. Ou seja, para receber 100% da média das contribuições, é necessário contribuir por 35 anos (mulheres) ou 40 anos (homens).

Com a reforma, o setor público tem o mesmo cálculo que o setor privado. Mas quem ingressou antes de 31 de dezembro de 2003 têm direito a aposentar com o valor do último salário, valendo a mesma idade mínima.

4. Planeje uma aposentadoria complementar

Como dissemos, uma das alternativas para se garantir uma boa aposentadoria financeira é justamente não contar somente com o INSS. Afinal de contas, por possuir um piso e um teto salarial, esse tipo de aposentadoria é limitada.

Outro ponto importante é poder escolher a idade com a qual você quer parar de trabalhar. Principalmente se considerarmos que algumas pessoas começam muito mais cedo que outras.

Assim, vale a pena fazer um plano de previdência complementar e existem algumas opções para isso. Apresentaremos algumas delas adiante.

Mas, antes de escolher, você precisa reunir todas as informações adquiridas a partir das dicas anteriores. Utilize-as para traçar um plano eficiente e escolher o investimento ideal. Conheça as suas limitações e também possíveis rendas extras.

5. A previdência privada pode ser uma boa opção

A previdência privada é a opção mais procurada pelos brasileiros que desejam fazer um plano de aposentadoria financeira.

Ela é uma opção interessante, porque conta com o aporte automático, descontando o valor mensal de investimento diretamente da sua conta bancária. 

No entanto, a grande maioria dos planos de previdência disponíveis são ruins e trazem uma rentabilidade abaixo da renda fixa. Uma análise da casa de investimentos Spiti mostrou que a maioria dos fundos voltados para planejar a aposentadoria investem o capital na renda fixa.

Contudo, 96% do patrimônio desses fundos têm uma rentabilidade abaixo de 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Ou seja, o resultado obtido é menor do que a Selic.

Na prática, isso significa que R$ 306,9 bilhões não acompanham a taxa básica de juros da economia. Portanto, a rentabilidade real, muitas vezes, chega a ser negativa ou próxima a zero.

Isso requer uma escolha cuidadosa. Afinal, existem planos que adotam uma metodologia mais diversificada e inovadora, que ajuda a alcançar melhores resultados.

Além disso, você precisa escolher entre VGBL e PGBL. O plano Vida Gerador de Benefício Livre é indicado para quem é isento ou faz a declaração do Imposto de Renda (IR) de forma simplificada.

Nesse caso, a tributação incide somente no momento do resgate, mas apenas sobre o lucro. Com isso, paga-se menos Imposto de Renda ao final do prazo. 

Já o Plano Gerador de Benefício Livre é ideal para quem preenche o formulário completo do IR. A grande vantagem dessa opção é oferecer o benefício fiscal de permitir a dedução de até 12% da renda bruta tributável no ano. Com isso, você pode usar esse valor da restituição para reinvestir e ter uma rentabilidade maior.

Além disso, ainda é possível escolher o regime tributário de cada um dos planos. A tributação pode ser: 

  • regressiva, quando a alíquota diminui ao longo do tempo e vai de 35% (até 2 anos) a 10% (mais de 10 anos);
  • progressiva, quando a tributação aumenta conforme o valor resgatado. Nesse caso, as alíquotas vão de 0% (até R$ 1.903,98) e 7,5% (de R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65) a 27,5% (acima de R$ 4.664.68).

É importante destacar que essas tabelas do Imposto de Renda são válidas em 2023. No entanto, já foi informada a atualização para 2024, depois de um período sem modificações.

De toda forma, lembre-se de ler atentamente ao contrato e tirar todas as suas dúvidas com o gerente antes de assinar o seu plano de previdência privada.

6. Escolha a metodologia certa para o seu plano de previdência

Por fim, escolha a metodologia certa. Já abordamos essa dica rapidamente, informando que muitos planos de previdência têm um resultado pior do que os principais indicadores da renda fixa.

No entanto, a questão é saber: o que priorizar? O ideal, como qualquer outro investimento, é focar na diversificação. Assim, o plano consegue reduzir os riscos e potencializar a rentabilidade, assim como acontece em qualquer carteira de investimento.

Além disso, é necessário considerar o seu perfil de investidor. Dessa forma, você conseguirá equilibrar o risco com o seu nível de tolerância e ainda alcançar uma boa rentabilidade.

Nesse sentido, é fundamental pensar a longo prazo e ter uma mentalidade empreendedora. Com isso, o resultado alcançado será melhor.

A previdência privada da Grão e as vantagens para planejar a aposentadoria

Para quem está procurando a metodologia certa para o seu plano de previdência privada, uma opção é o ARCA Grão. Baseado no método criado e difundido por Thiago Nigro, O Primo Rico, é uma estratégia diversificada que traz bons resultados.

O retorno da metodologia ARCA aplicado em 11 países faz com que a rentabilidade seja acima da taxa livre de risco e da inflação em todas as simulações feitas. Essa análise contempla Brasil, EUA, Alemanha, Reino Unido, México, Turquia, China, Japão, África do Sul, Índia e Austrália.

Por que isso acontece? A resposta passa pela diversificação, que está no cerne dessa metodologia. Por ser um fundo de previdência privada, são feitos alguns ajustes. De toda forma, a alocação de capital ocorre na seguinte proporção: 

  • ações locais: 30% em fundos de ações brasileiras;
  • real estate: 10% em fundos imobiliários;
  • caixa: 40% em fundos de renda fixa;
  • ativos internacionais: 20% em Exchange Traded Funds (ETFs).

Além da metodologia, existem outras vantagens. Por exemplo, a taxa de administração de apenas 0,59% e a ausência de taxas de carregamento de entrada e saída, e de performance.

Assim, você conquista todos os benefícios da previdência privada — como os fiscais, a facilidade na sucessão patrimonial e a possibilidade de portabilidade — aliados à rentabilidade. 

Ainda forma uma carteira previdenciária equilibrada e que traz bons resultados.

Então, se você quer construir o seu futuro, está na hora de planejar a aposentadoria e contratar um plano de previdência privada. Porém, considere a metodologia certa. Afinal, isso fará toda a diferença nos resultados alcançados e na sua capacidade de ter mais tranquilidade na terceira idade.

Agora, que tal saber mais sobre o ARCA Grão? Acesse o site do fundo de previdência privada, conheça suas características e entenda por que vale a pena fazer o seu.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *