Você cuida bem das suas finanças? Para te ajudar, vamos apresentar as seis melhores dicas de finanças pessoais e educação financeira para que você comece a controlar seu orçamento e guardar dinheiro.
Uma coisa importante antes de passarmos para as dicas: aceite que lidar com o dinheiro não é uma opção, mas uma prioridade. Ainda que você não seja especialista ou tenha aprendido sobre finanças, sabe muito mais do que precisa para lidar com o bolso de maneira positiva.
A educação financeira que funciona tem muito mais a ver com nossa atitude que com uma ferramenta ou planilha. Agora aproveite nossas dicas e faça acontecer:
Dica 1 e regra de ouro: gaste menos do que você ganha
O equilíbrio financeiro só existe quando você não compromete toda a sua renda, o que significa gastar menos do que ganha. Além de permitir que você guarde uma parte do que recebe, agir assim também evita que você comprometa o dinheiro que ainda não ganhou.
São frequentes os casos em que o dinheiro do 13º salário é antecipado ou mesmo em que os “vales” são cada vez mais frequentes dentro do mês. Antecipar é gastar dinheiro fora de hora, um sinal de desorganização financeira e de que você gasta mais do que ganha.
Dica 2: Controle seu orçamento com uma ferramenta
Para conseguir gastar menos do que ganha e organizar as finanças, você precisa de uma ferramenta. Uma planilha gratuita de controle financeiro pode ser muito útil nesta fase, que tal experimentar?
O objetivo aqui é anotar tudo que você ganha e gasta, categorizando com cuidado e paciência para entender sua realidade financeira. Para ajustar seu padrão de vida, você precisa antes conhecê-lo.
- Com o que você gasta mais? Por quê?
- Que despesa pode cortar?
- Quais categorias de gastos mais cresceram nos últimos meses? O que houve?
Questione-se sempre em relação aos seus hábitos para que a ferramenta escolhida faça sentido e cumpra sua função.
Dica 3: Tire seu dinheiro da poupança
A poupança costuma ser um ponto de partida para muitos pequenos poupadores e isso é muito bacana. O problema é que a rentabilidade e o acesso à caderneta não são mais tão interessantes para toda uma nova geração.
Rentabilidade cada vez mais baixa, principalmente depois de uma nova regra criada em 2012 e a questão do aniversário tornaram a poupança obsoleta para os mais jovens. A regra em questão diz que a poupança rende 70% da Selic e o aniversário significa que o poupador só terá juros acrescidos no dinheiro aplicado depois de ele completar 30 dias guardado.
Em outras aplicações como o Tesouro Direto ou Fundos de investimentos, o retorno é superior ao da poupança tradicional.
Dica 4: Crie sua reserva de emergência
A situação vivida com a pandemia do Coronavírus, de março de 2020 em diante, colocou no centro das discussões financeiras a importância da reserva de emergência. Quem tinha algum dinheiro guardado, certamente atravessou com mais calma tal período.
A reserva de emergência nada mais é do que um compromisso entre você e seu futuro. Na prática, você está guardando para você mesmo, só que alguns meses ou anos adiante. Ou talvez para não usar, mas para deixa-lo sempre em paz.
Dica 5: Guarde para alcançar pelo menos um objetivo
Guardar sem ter uma meta pode funcionar para muitas pessoas, mas o choque diante de uma tentação de consumo pode colocar tudo a perder. O dinheiro parado, sem estar associado a algo concreto, sempre corre o risco de desaparecer sob ansiedade e estresse.
Definir um objetivo significa rotular o dinheiro guardado e elevar o compromisso com o hábito de continuar juntando. Imagine que você escreveu em um papel que quer trocar a geladeira daqui 6 meses e está juntando para isso. Coloque esse papel colado no seu cartão de crédito.
Ah, toda vez que for comprar uma bobagem usando o cartão, vai ter que ler seu recadinho: “Geladeira nova em 6 meses”. Seu cérebro vai levar um baque: será que você precisa mesmo disso que estava prestes a comprar? Não comprando, você pode guardar para a geladeira. Né?
Dica 6: Parcele pouco e use menos o crédito
Você reparou na sutileza do exemplo dado ao fim da dica anterior? Pois é, evitar o uso do crédito para alcançar seus objetivos não só faz sentido, como acelera o plano. Comprar mais à vista também, afinal você não compromete o orçamento futuro com parcelas realizadas no presente.
Adote o estilo de vida baseado na seguinte premissa: se tem dinheiro, compre; se não tem, junte antes de comprar. Parece muito exagerado? Só parece. Comece e logo você vai se relacionar melhor com o crédito e a não necessidade dele para praticamente tudo.
Pagar à vista dá uma sensação maravilhosa de poder de barganha, além do sentimento de dever cumprido. Você passou meses/anos juntando, agora pode comprar sem se endividar. Só mesmo experimentando isso para ter ideia do quanto faz bem. Vale a pena!
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