Imagine só o dinheiro deixar de ser uma preocupação na sua vida. Ou, ao menos, se tornar um problema menor do que é hoje. Parece utópico? Essa possibilidade é absolutamente real — e tudo o que precisa para chegar lá é de educação financeira.
Esse conhecimento serve para você explorar as melhores maneiras de administrar os seus recursos, controlando as dívidas e saindo do aperto. E mais: quando a aprendizagem é contínua, ainda te transforma em um investidor, ou seja, alguém que sabe como fazer o patrimônio ser preservado e render mais a longo prazo.
Começar a se educar financeiramente é mais fácil do que pensa: basta seguir nessa leitura. Aqui, vai descobrir:
- O que é a educação financeira;
- Para que ela serve;
- Quais são seus pilares;
- Como esse conhecimento afeta os investimentos;
- Como se educar financeiramente.
No final, ainda deixamos uma surpresa gratuita para que você que topa se aprofundar nesse aprendizado e finalmente tomar as rédeas do seu dinheiro. Bora?
O que é educação financeira?
Educação financeira é a prática de aprender e entender como gerenciar seu dinheiro de forma eficaz.
É mais do que apenas saber poupar e investir: trata-se de adquirir conhecimentos e habilidades para tomar decisões inteligentes. Estas vão desde o planejamento do orçamento doméstico até a compreensão dos produtos financeiros disponíveis no mercado.
Ao passar por essa jornada de aprendizagem, você consegue evitar dívidas desnecessárias, construir um futuro mais tranquilo e alcançar objetivos de vida, como adquirir um imóvel ou fazer uma viagem sem culpa.
Em termos mais simples, é sobre ter controle sobre seu dinheiro, em vez de deixar que ele controle você.
Para que serve a educação financeira?
A maioria das pessoas é controlada pelo próprio dinheiro. Ou seja, suas decisões e esforços são feitos unicamente para tentar fazer com que ele sobre, sem sucesso. A educação financeira vem justamente para quebrar esse ciclo.
Na prática, ela capacita você a entender como o dinheiro funciona, a planejar melhor os seus gastos e a fazer escolhas que otimizem o seu patrimônio ao longo do tempo. Além disso, serve para prevenir o acúmulo de dívidas desnecessárias e os comportamentos impulsivos — tão comuns quando o assunto é finanças.
Quando a aprendizagem já tiver apresentado todos esses resultados, servirá de base para os seus investimentos. Esse é o momento no qual toda a teoria será útil para encontrar as melhores aplicações para preservar e fazer o seu dinheiro render, com base nas suas expectativas, condições e objetivos.
Quais são os pilares da educação financeira?
Reconhecer, registrar, revisar e realizar: esses são os quatro pilares que vão sustentar o seu processo de educação financeira. Eles basicamente condensam em poucos passos toda a sua jornada de aprendizado, da teoria à prática.
Entenda:
Reconhecer
É impossível solucionar qualquer problema sem antes reconhecer que ele existe. Por isso, o primeiro pilar da educação financeira é sobre mapear as inconsistências das suas finanças. Com quais você se identifica?
- Dívidas maiores que o salário;
- Ausência de reserva de emergência;
- Dinheiro que não sobra no final do mês;
- Juros acumulados;
- Desconhecimento sobre a própria situação;
- Incapacidade de conquistar objetivos.
Quando souber o que precisa ser mudado, é hora de reconhecer as suas prioridades. Inicialmente, estas costumam estar diretamente conectadas aos problemas identificados — se livrar das dívidas, começar a economizar e parar de fazer compras por impulso, por exemplo.
Futuramente, quando o seu processo de educação financeira estiver mais avançado, as metas serão outras, maiores: começar a investir ou fazer grandes aquisições.
Registrar
O registro é a chave da consciência financeira. Sem anotar todas as despesas e entradas de dinheiro no seu mês, é impossível ter uma visão clara sobre as suas atuais condições e conseguir dar sequência à sua jornada de educação.
Quando você coloca todas essas informações na ponta do lápis, tem a oportunidade valiosa de observar os seus hábitos de consumo e para quais categorias os seus recursos estão indo — transporte, alimentação, lazer, entre outros. É essa organização que vai permitir identificar gargalos, cortar custos desnecessários e gerir melhor os seus recursos.
Colocar esse pilar em prática é fácil: você pode criar uma planilha de controle ou buscar aplicativos com essa função. O mais importante é que mantenha a constância dos registros e não deixe de lado nenhum gasto, por menor que seja.
Revisar
A principal razão pela qual você deve registrar as suas despesas continuamente é para que possa revisá-las futuramente. A ideia é que faça essas observações periodicamente, conferindo se os seus gastos estão dentro do seu orçamento ou ultrapassando os limites.
Importante: sem análise, as anotações não servem de nada.
Não esqueça ainda de atualizar eventuais aumentos ou diminuições nas receitas, bem como novas categorias de gastos e mudanças de prioridades. Afinal, conforme o tempo for passando, é natural que as suas condições mudem e a sua estratégia também.
Realizar
Por fim, o 4º pilar é sobre colocar em prática todo o conhecimento adquirido. Esta é a etapa onde você continuamente:
- Identifica e corta gastos desnecessários;
- Se esforça para quitar as dívidas que já possui e para não contrair novas;
- Compara preços antes de fazer uma compra;
- Obedece aos limites de orçamento estipulados;
- Separa uma quantia mensal para reserva de emergência;
- Realiza e acompanha investimentos de acordo com o seu perfil de investidor;
- Acompanha as notícias sobre o mercado financeiro.
Quais são os tipos de educação financeira?
Embora a educação financeira possa ser resumida como o processo de administrar o próprio dinheiro, ela se manifesta de diferentes formas a depender do contexto. Logo, existem três tipos possíveis: pessoal, familiar e empresarial.
Conheça as diferenças entre cada categoria:
Educação financeira pessoal
Esse processo se aplica a você como indivíduo. Envolve, então, os seus ganhos e gastos, assim como a definição de metas e prioridades.
Aqui, o processo de aprendizagem geralmente envolve a quitação de dívidas, a construção de uma reserva de emergência e a compreensão cada vez maior do mercado de capitais, onde serão realizados os seus investimentos.
Como consequência, você conquista mais tranquilidade, autonomia e independência.
Educação financeira familiar
Nessa categoria, a participação de todos os membros do núcleo familiar é essencial, especialmente porque o processo de educação financeira se torna mais complexo. Isto é, além das necessidades individuais, se consideram objetivos em comum e despesas mais altas.
Outros fatores se somam ao desafio. Por exemplo: em uma família, mais pessoas geram renda simultaneamente. Ao mesmo tempo, pode ser que haja crianças e adolescentes a serem sustentados. Ainda, as chances de um imprevisto acontecer são naturalmente maiores. Assim, aprender a gerir o dinheiro em prol do bem-estar coletivo se faz mais importante do que nunca.
Educação financeira empresarial
Seja você empresário ou trabalhador autônomo, precisa passar por um processo específico de educação financeira para que o seu negócio cresça. No âmbito empresarial, antes de tudo, é fundamental que seja feito um planejamento estratégico detalhado do empreendimento.
Na prática, isso significa analisar e prever diferentes cenários, reunir dados e indicadores antes de tomar decisões, mapear riscos e identificar oportunidades de inovação para aumentar a competitividade.
No que diz respeito diretamente à gestão de recursos, o profissional precisa lidar com alguns aspectos técnicos fundamentais, como fluxo de caixa, receitas, custos de produção, capital de giro, investimentos e lucros.
É importante que, neste contexto, você tome o cuidado de não misturar finanças pessoais com as corporativas. Esse é um conceito básico da educação financeira e serve para que as contas sejam organizadas de maneira mais eficiente, dando mais espaço para o seu crescimento individual, mas também enquanto empreendedor.
Qual a importância da educação financeira?
O dinheiro norteia a maioria de nossas decisões e, quanto a isso, não há muita saída. Trabalhamos para recebê-lo e precisamos dele para viver — comprar comida, pagar o aluguel, custear momentos de lazer etc. Para o bem ou para o mal, já lidamos com ele de alguma forma e a educação financeira serve para que essa estratégia seja inteligente.
Na falta desse conhecimento, as consequências não afetam somente as suas finanças, mas o seu psicológico também.
Afinal, é comum que pessoas endividadas ou com problemas do tipo se sintam mais deprimidas ou estressadas. A educação, então, cumpre o papel de te dar ferramentas para otimizar o uso do dinheiro e devolver gradualmente a sua tranquilidade.
Se está com dificuldades para visualizar a importância desse processo na sua vida, veja essa lista de razões para começar a se educar financeiramente:
- Reduz o desperdício de dinheiro;
- Organiza as suas finanças e te livra de muito estresse;
- Torna os seus hábitos de consumo mais conscientes e menos impulsivos;
- Contribui para que os seus momentos de lazer deixem de causar sensação de culpa;
- Administra melhor as dívidas que já existem e te previne de contrair novas;
- Torna viável o planejamento de metas a médio e longo prazo, mesmo de bens caros, como veículos e imóveis;
- Auxilia a encontrar boas opções de investimentos.
Quais são os benefícios da educação financeira?
Quando você investe tempo em educação financeira, a sua qualidade de vida melhora imensamente. Afinal, desfruta de alguns benefícios valiosos, como controle sobre as dívidas, possibilidade de planejar o futuro e a chance de aproveitar o presente com menos aperto.
Consegue imaginar como seria a vida depois de passar por um processo bem-sucedido de educação financeira? Nós te ajudamos com um vislumbre — confira as principais vantagens dessa jornada:
1 – Melhora da qualidade de vida
O endividamento e a falta de dinheiro causam estresse e afetam a autoestima. Logo, aprender a gerenciá-lo torna a sua vida mais leve, já que te dá a liberdade de fazer escolhas mais estratégicas, de viabilizar projetos e realizar sonhos.
Obviamente, a educação financeira não é um processo que acontece do dia para a noite. É, na verdade, uma jornada contínua de aprendizado. Por isso, mesmo que as suas condições atuais sejam extremamente desfavoráveis, saiba que é possível começar aos poucos.
2 – Previne problemas financeiros
Além do acúmulo de dívidas, é extremamente comum que as pessoas sofram de outros problemas financeiros, como as compras por impulso, a armadilha do crédito fácil e as fraudes. Aprender mais sobre esses obstáculos serve para que você se torne capaz de identificá-los e não cair mais em nenhum.
A título de exemplo, pense em todas as vezes que comprou algo que não precisava ou pediu comida por delivery unicamente por estar em um dia ruim. Quando falta controle, situações assim se tornam recorrentes e, no fim do mês, o resultado é catastrófico.
3 – Torna as suas decisões financeiras mais estratégicas
Enquanto você gastar o seu dinheiro sem pensar sobre onde ele está indo, não vai conseguir tomar as rédeas das suas finanças. Ao desenvolver maior consciência sobre os seus hábitos, porém, começará a assegurar que os gastos sejam condizentes com seus objetivos de curto, médio e longo prazo.
Além disso, essa forma de educação vai prevenir que caia no erro de deixar o seu patrimônio parado, sem render. Afinal, ter decisões mais estratégicas também significa identificar oportunidades de investimentos mais vantajosas para o seu futuro.
Como a educação financeira afeta os investimentos?
Quando conquistar um grau considerável de controle sobre as finanças, chegará o momento de começar a investir. Nessa fase, a educação financeira vem para te ajudar a escolher os melhores títulos e ativos de acordo com o seu perfil, mapear e mitigar riscos e construir um portfólio equilibrado e rentável.
Para começar, esse aprendizado desperta a consciência de que o seu dinheiro pode trabalhar por você. Em outras palavras, vai entender que esses recursos podem ser otimizados a partir da valorização ou dos juros pagos pelas aplicações que fizer.
Ainda, incluir o assunto na sua vida te ajuda a perder o medo de investir. Isto é, por receio de perder dinheiro e por desconhecer como o mercado de capitais funciona, não são poucos aqueles que cometem o equívoco de simplesmente deixar o próprio patrimônio parado em uma conta corrente, perdendo valor com o passar dos anos.
No que diz respeito aos investimentos, a sua jornada de educação financeira é composta por estas etapas:
- Descobrir o seu perfil de investidor: significa encontrar o seu grau de tolerância ao risco para que as suas escolhas de aplicação estejam dentro das suas necessidades e expectativas atuais;
- Entender os diferentes tipos de investimentos: você vai gradualmente aprender sobre as opções disponíveis no mercado, como ações, renda fixa, Fundos de Investimentos, entre outros;
- Analisar o mercado financeiro: é o momento de desenvolver a habilidade de interpretar indicadores econômicos, tendências e notícias que podem impactar seus investimentos;
- Diversificar o portfólio: é sobre compreender a importância de não colocar todos os seus recursos em um único ativo, distribuindo o dinheiro para minimizar riscos e maximizar retornos;
- Planejar e definir metas: é preciso estabelecer objetivos claros e prazos para seus investimentos;
- Monitoramento e ajustes: é a tarefa de manter um acompanhamento regular das aplicações e de fazer ajustes conforme necessário para se adequar às mudanças no mercado ou nos seus objetivos pessoais.
Resumidamente, a educação financeira torna os investimentos menos impulsivos e mais estratégicos. Assim, em vez de simplesmente seguir uma tendência ou fazer uma aplicação no calor do momento, as suas decisões serão mais ponderadas.
Ao compreender o mercado financeiro, você ainda domina as ferramentas necessárias para entender os fatores que influenciam seus títulos e ativos, como taxas de juros e eventos macroeconômicos. Resultado de tudo isso é um portfólio construído a partir de dados reais e sólidos, com os riscos controlados e ganhos otimizados.
Como estudar sobre educação financeira?
Felizmente, a educação financeira tem se tornado cada vez mais um tema popular e acessível. Logo, não faltam recursos para você começar a sua jornada também, tais como:
- Cursos online;
- Livros;
- Podcasts;
- Blogs;
- Canais no YouTube.
Como esse tópico é bastante amplo e dada a importância vital de utilizar fontes confiáveis de aprendizado, listamos alguns cursos que podem te ajudar a administrar melhor o seu dinheiro e compreender o mercado financeiro:
Finclass
A Finclass é um streaming de finanças do Grupo Primo, onde você aprende a investir do zero com os maiores nomes do país. Thiago Nigro (o Primo Rico), Guilherme Benchimol, Howard Marks e Bruno Perini são apenas alguns dos profissionais que compartilham o conhecimento que vai te ajudar na sua missão de se educar financeiramente.
Ao se tornar um assinante da Finclass, você encontra:
- Aulas que são verdadeiros conteúdos cinematográficos sobre investimentos e finanças;
- Documentários originais sobre a dinâmica do dinheiro;
- Insights sobre os melhores livros sobre finanças, compartilhados por quem estudou a fundo esses materiais.
Quanto aos temas abordados, há uma gama completa:
- Renda fixa e variável;
- Investimentos no exterior;
- Fundos de Investimentos;
- Planejamento financeiro;
- Tesouro Direto;
- Criptomoedas;
- Bolsa de Valores.
Além de mais de 500 aulas, valiosas tanto para investidores iniciantes quanto avançados, trilhas de conhecimento e materiais complementares exclusivos estão disponíveis para que o seu processo de aprendizado seja completo.
B3 Educação
É o site oficial da Bolsa de Valores, que compila uma gama enorme de cursos presenciais e online sobre finanças pessoais e investimentos. A linguagem utilizada é didática, ideal tanto para aqueles que ainda não possuem nenhuma experiência com o assunto, quanto para quem já tem algum grau de conhecimento.
A B3 ainda oferece modalidades especiais para o público feminino, ajudando mulheres a se tornarem independentes financeiramente.
FGV
Esta é a Fundação Getúlio Vargas — uma das instituições mais renomadas do país. No que diz respeito à educação financeira, conta com várias opções ao público:
- Como organizar o orçamento familiar: oferece o conhecimento necessário para o planejamento da sua vida financeira, até mesmo em cenários de crise. Duração: 12h;
- Finanças corporativas: trata de juros, investimentos e planejamento financeiro, aplicados ao contexto corporativo. Duração: 30h;
- Fundamentos para investimentos em ações: explica as nuances do mercado de capitais e esclarece a relação entre risco e retorno desta classe de ativos. Duração: 30h;
- Como gastar conscientemente: fomenta o consumo consciente, ensinando como identificar impulsos e o funcionamento do crédito. Duração: 8h;
- Como fazer investimentos: explica as dinâmicas de diferentes formas de aplicações, especialmente dos Fundos de Investimento. Duração: 12h.
Banco Central
O Banco Central é uma das maiores autoridades financeiras do país e também oferece conteúdos valiosos para a população. E o melhor: gratuitos! Conheça duas opções interessantes:
- Gestão de Finanças Pessoais: apresenta os conceitos básicos do tema, a partir de uma dinâmica lúdica. Trata de orçamento familiar, uso do crédito, riscos, consumo consciente e do ato de economizar. Duração: 10h;
- Formação de Multiplicadores da série “Eu e Meu Dinheiro”: é uma série cujo foco também é nas finanças pessoais, elencando perguntas para reflexão e debates de especialistas. Duração: 10h.
Anbima
Aqui, temos a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Além de formar profissionais e ajudar a manter o bom funcionamento do mercado de capitais, a Anbima ainda oferece cursos de educação financeira aos cidadãos.
Confira algumas das aulas disponíveis:
- Mercado de Renda Fixa: ensina como funcionam os títulos públicos e privados, como os preços se formam e como as negociações acontecem. Riscos e estratégias também são abordados. Duração: 5h;
- Gestão de Riscos e Performance: apresenta os principais conceitos e técnicas para gerir riscos. Duração: 5h;
- Mercado Financeiro de A a Z: um guia completo sobre o Sistema Financeiro Nacional, políticas econômicas, riscos e um glossário de termos importantes do setor. Duração: 6h.
- Fundamentos de Economia e Finanças: ideal para aprender cálculos, interpretação de gráficos, matemática financeira e outros temas relevantes para quem deseja investir melhor. Duração: 9h;
- Marcação a mercado: uma forma rápida de aprender mais sobre a precificação de títulos de renda fixa. Duração: 13 minutos.
20 dicas para colocar a educação financeira em prática
A educação financeira é um processo contínuo, que reflete principalmente nos seus hábitos de consumo. Topa começar hoje mesmo a exercer maior controle sobre o seu dinheiro? Separamos 20 dicas práticas para te ajudar.
1 – Anote todos os seus gastos e receitas
Não deixe de lado nenhuma despesa, por menor que ela seja. Nessa dica, vale buscar por aplicativos de organização financeira para te ajudar a manter os registros sempre em dia. Além disso, não se esqueça de sempre informar qual foi o destino do dinheiro em cada gasto — transporte, alimentação, entre outros.
2 – Defina limites de orçamento
Depois de registrar os seus gastos e compreender melhor os seus hábitos de consumo, estabeleça limites de orçamento para cada categoria da sua rotina. Lembre-se de adaptar as expectativas à sua realidade!
3 – Estabeleça metas de curto, médio e longo prazo
Ter clareza sobre os seus objetivos te ajuda a visualizar quanto dinheiro será necessário para conquistar uma meta e o tempo necessário para tal. Além disso, os planos para o futuro são importantes para te manter motivado e engajado na missão de se educar financeiramente.
4 – Automatize suas economias
Muitos aplicativos bancários têm funções de automatização. Dessa maneira, é possível configurar o seu para transferir automaticamente uma parte do seu salário para uma reserva de emergência, assim que ele cair. O ideal é que a quantia seja separada sempre no começo do mês, em vez de esperar que algo sobre no final.
5 – Explore recursos tecnológicos
Planilhas de organização, notificações de orçamento e lembretes de registro de gastos são apenas algumas das funcionalidades disponíveis em aplicativos financeiros. Essas ferramentas ainda oferecem gráficos e inúmeros recursos que vão facilitar o seu controle diário sobre o próprio dinheiro.
6 – Priorize a quitação de dívidas
Uma das primeiras consequências da educação financeira na sua vida será a consciência de que é necessário se livrar das dívidas, ou ao menos torná-las manejáveis. Por isso, antes de construir uma reserva de emergência ou começar a investir, se organize para quitar os débitos que já tem e para evitar contrair novos.
Dica extra: se possível, renegocie as dívidas que estão mais atrasadas para evitar que as taxas de juros piorem a situação.
7 – Comece a construir uma reserva de emergência
Com as dívidas sob controle, separe uma parte dos seus ganhos para construir uma reserva de emergência. Idealmente, recomenda-se que você guarde pelo menos 20% da sua renda mensal. No entanto, essa porcentagem pode ser adaptada de acordo com a realidade.
Uma boa reserva deve ser suficiente para manter o seu padrão de vida por 6 meses caso perca o emprego (para trabalhadores registrados) e 12 meses se for autônomo. Enquanto guarda esse dinheiro, não se esqueça de que o seu fim é unicamente emergencial. Ou seja, não recorre a este recurso sem a real necessidade para tal.
8 – Aprenda a identificar impulsos e gatilhos emocionais
Sabe quando você pede comida por delivery ou usa um aplicativo de transporte para compensar um dia especialmente ruim? Isso é um gatilho emocional e pode afetar o seu orçamento caso se torne frequente. Aprenda a identificar esses momentos e evitá-los.
Os impulsos também são comuns nos investimentos. Afinal, muitas pessoas vendem um título, por exemplo, quando este apresenta uma baixa no seu valor. Antes de tomar uma decisão assim, avalie com cuidado o mercado econômico para entender a razão por trás da queda e agir de maneira mais informada.
9 – Use listas de compras quando for no mercado
Sem saber exatamente o que comprar, fica fácil acabar gastando em excesso e levando para casa até aquilo que não precisa.
Isso não significa, é claro, que todas as compras feitas por prazer devem ser eliminadas. Na verdade, a lista serve para que você tenha maior previsibilidade sobre o que realmente precisa no momento.
10 – Revise e renegocie serviços de assinatura
Quem nunca assinou um streaming por conta de um único título e depois deixou a conta de lado? É por isso, inclusive, que muitas empresas costumam oferecer períodos de teste gratuito ao público: a maioria esquece de cancelar o serviço e segue pagando a mensalidade.
Faça uma varredura nas suas assinaturas e se livre daquilo que não tem mais sido usado. Imagine só: R$50 ao mês parece uma quantia inofensiva e esquecível, mas representa R$600 ano ano que poderiam ter sido economizados.
11 – Compare preços online e offline
Muitas vezes, um mesmo item pode ser encontrado com diferentes preços, a depender do local onde é comercializado. Levar para casa a primeira opção também é uma forma de comprar por impulso, por isso, exercite a sua paciência e o seu olhar analítico.
Obviamente, o meio mais eficaz de comparar valores rapidamente é na internet. Uma busca cuidadosa antes de tomar uma decisão pode te economizar algum dinheiro!
12 – Planeje compras grandes com antecedência
Eletrodomésticos, móveis, veículos… Se a aquisição não for urgente, o planejamento é a chave para economizar. Ao se organizar dessa forma, é possível juntar todo o dinheiro de que necessita para a compra, em vez de recorrer a um parcelamento ou empréstimo, por exemplo.
13 – Utilize o cartão de crédito de maneira adequada
Quando você utiliza o cartão de crédito, está fazendo compras com recursos que não são seus. O dinheiro é do banco e, por isso, se a fatura atrasar, será preciso recorrer a juros geralmente altos.
Dada a facilidade desse tipo de operação, muitas pessoas caem continuamente no erro de utilizar o cartão de maneira impensada, tendo surpresas bastante negativas na hora de fazer o pagamento.
Por outro lado, cartões de crédito podem oferecer benefícios excelentes se utilizados da maneira correta, como cashbacks, milhas para passagens aéreas, parcelamentos sem juros, entre outras vantagens.
Portanto, utilize o cartão de crédito de maneira eficiente, garantindo que terá dinheiro para pagar a fatura ao final do período e de que não excederá o seu limite. Utilizando da maneira correta, ele pode ser um excelente aliado seu na gestão dos gastos de forma eficaz.
14 – Avalie descontos com racionalidade
Os descontos são estratégias de marketing para incentivar os consumidores a comprarem um produto ou assinarem um serviço. Aproveitá-los é uma maneira de economizar dinheiro e temos certeza que você já sabe disso.
No entanto, quando não precisa do item, adquiri-lo mesmo assim apenas por causa do preço reduzido não é uma boa ideia. Ao checar ofertas, não se deixe levar pelas tentações.
15 – Faça pesquisas antes de investir
Os gatilhos mentais estão presentes nos investimentos também. Há quem invista em um título unicamente porque ouviu falar bem do seu desempenho, ou porque usou a mesma estratégia no passado e deu certo. Lembre-se: histórico de ganho não é garantia de lucro no futuro.
Seja em renda fixa ou variável, a única maneira de tomar boas decisões ao construir o seu portfólio é pesquisando bem as oportunidades disponíveis. Essa tarefa pode ser feita na própria plataforma da sua corretora de valores, que tem a obrigação de disponibilizar todos os dados relevantes ao investidor.
16 – Corte gastos desnecessários
Quando o assunto é gastar, todo mundo tem um calcanhar de aquiles. Depois que os registros estiverem consistentes na sua planilha de controle, certamente será capaz de identificar várias despesas que poderiam deixar de existir.
Planos mais caros que o necessário e serviços que não são mais utilizados são dois exemplos frequentes de cortes possíveis.
17 – Crie um plano para a sua aposentadoria
Se aposentar com tranquilidade é um desejo de todos. Então, se o seu objetivo for encerrar as atividades laborais e viver com conforto, a educação financeira vai servir para te ajudar a encontrar boas opções de aplicações com essa finalidade. Dica: a Previdência Privada é uma delas.
18 – Revisite o seu planejamento financeiro periodicamente
Tomas as rédeas da sua vida financeira não se resume unicamente a criar uma planilha, fazer alguns investimentos e esquecê-los. O monitoramento deve ser contínuo.
Na prática, isso significa analisar os seus registros, acompanhar a performance de títulos e ativos, e se manter atualizado sobre o mercado financeiro e suas próprias prioridades. Se preciso for, recalcule a rota e desenvolva uma estratégia diferente para as suas finanças.
19 – Acompanhe as notícias do mercado financeiro
Muitos fatores têm o poder de afetar os seus investimentos. As taxas de juros, eleições, eventos climáticos e oscilações setoriais são alguns deles. Somente quando você investe tempo em educação financeira consegue compreender os impactos de cada um e qual a melhor decisão frente às adversidades.
20 – Faça aquisições com mais sabedoria
Às vezes, comprar barato é o mesmo que comprar duas vezes. Se um produto for de má qualidade, logo vai necessitar de reparos ou substituição. Assim, o que parece uma economia à primeira vista acaba se revelando como um gasto extra. Na dúvida, avalie a relação custo x benefício antes de uma aquisição.
A Grão te educa a se planejar financeiramente
Contar com a ajuda de especialistas é uma excelente maneira de se educar financeiramente e aprender a gerir o seu dinheiro de forma estratégica e eficaz. É por isso que aqui, na Grão, temos o serviço de planejadores financeiros.
Funciona assim: esses profissionais vão organizar as suas finanças e traçar um plano personalizado para que os seus objetivos sejam alcançados. É um passo enorme em direção ao controle sobre as dívidas e um futuro financeiro mais tranquilo.
Agende uma reunião gratuita e sem compromissos agora mesmo para começar a tomar as rédeas das suas finanças!