Como saber se o plano de previdência privada é confiável? Na hora de escolher o melhor para você, essa pergunta precisa estar na sua cabeça. Ou seja, pouco adianta focar nas promessas e esquecer de dar atenção aos detalhes.
Afinal, é preciso saber mais do que o que é previdência privada. É importante considerar suas características para evitar uma decisão ruim. Até porque existem muitas opções de produtos de baixa qualidade no mercado. Então, para escolher uma boa previdência e aproveitar todos os diversos benefícios que esse produto oferece, é importante saber escolher.
Segundo um levantamento realizado em 2022, mais de 80% dos planos de previdência são voltados para a renda fixa. Isso se torna um problema, porque 96% desses produtos não têm uma rentabilidade acima do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Ou seja, ficam abaixo da Selic.
Isso já demonstra que é preciso ter cuidado para tomar sua decisão e saber se o plano de previdência privada é confiável. Então, o que observar? Confira as dicas, a seguir.
1. Analise a instituição gestora do plano
Uma das maiores questões para saber se o plano de previdência privada é confiável é analisar a instituição gestora. Isso tem relação direta com a rentabilidade obtida. Portanto, uma escolha ruim vai gerar um resultado abaixo do esperado.
Nesse momento, você precisa saber que a gestora é a responsável pelo fundo. Ou seja, todas as decisões de alocação de capital são tomadas por essa equipe. Inclusive, porque ela cria e administra o plano.
Por isso, é indicado verificar se o fundo está devidamente regulado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Além disso, veja se a gestora é certificada e regulamentada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
2. Fique de olho nas taxas
As cobranças podem corroer a sua rentabilidade de maneira significativa. É possível incidir taxas de:
- administração: é anual, mas com cobrança diária sobre o patrimônio alocado no fundo. Serve para custear a gestão. O ideal é ser o mais baixa possível, de preferência, menor do que 1% ou até mesmo abaixo de 0,5% em planos que só investem em produtos de baixa complexidade de renda fixa, como os títulos públicos;
- carregamento de entrada e saída: é aplicada no aporte ou no resgate dos valores. Muitas instituições isentam sua incidência e você deve procurar planos que não as cobre;
- performance: é cobrada quando o gestor atinge a meta estabelecida. Portanto, é uma remuneração para ele. Também existem instituições que isentam a cobrança.
Devido às características, o mais indicado é pagar somente a taxa de administração — e ela deve ser baixa. Caso contrário, o plano de previdência privada pode ser confiável, mas o investimento não compensará.
3. Avalie a estratégia e o histórico do fundo
O gestor sempre seguirá uma estratégia específica. Ela está predeterminada e você deverá consultá-la antes de fazer o investimento. Afinal, como vimos, os fundos de previdência privada de renda fixa costumam ter um resultado ruim.
Essa estratégia também está relacionada ao histórico de rentabilidade. Por mais que os resultados passados não sejam uma garantia para o futuro, trazem uma indicação do que deve acontecer.
O que acontece se o fundo for novo? Nesse caso, você pode avaliar a performance da gestora ou da estratégia. Por exemplo, o plano de previdência com a metodologia ARCA tem um método consolidado, que apresentou bons resultados em outros contextos.
Além disso, foi feita uma simulação do retorno da metodologia ARCA em 9 países. O resultado ficou acima dos investimentos chamados “livre de risco” e da inflação em todas as nações analisadas, que incluem:
- Brasil;
- Estados Unidos;
- Alemanha;
- Reino Unido;
- México;
- Turquia;
- China;
- Japão;
- Austrália.
4. Analise as garantias gerais
Todo plano de previdência privada confiável tem algumas garantias gerais. As principais são:
- regulação pela Susep: há um monitoramento constante da situação financeira do fundo. Se um problema for identificado, é preciso apresentar um plano de recuperação;
- gestão especializada: um profissional especializado deve alocar os recursos do fundo. Assim, você não precisa fazer um acompanhamento tão próximo;
- portabilidade da previdência privada: é preciso haver essa possibilidade, que é garantida por lei. Além disso, nenhuma taxa deve ser cobrada, exceto se houver cobrança de taxa de saída na instituição atual.
Portanto, verifique se todas essas garantias são asseguradas. Se houver alguma dúvida, questione e informe-se nos órgãos responsáveis. Assim, você terá uma segurança maior quanto à confiabilidade do plano de previdência privada.
5. Atente aos contratos
Por fim, você deve ler bem o contrato antes de assiná-lo e tirar todas as suas dúvidas. Normalmente, os aspectos mais relevantes são os seguintes:
Prazo de resgate
Verifique se existe a possibilidade de resgate antecipado, mesmo que seu objetivo seja pensar a longo prazo. Afinal, imprevistos acontecem.
Regime tributário
Você pode escolher a tabela progressiva e a regressiva. A primeira tem alíquotas desde isentas até 27,5%, aumentando conforme o valor do resgate. A segunda vai de 35% a 10%, diminuindo de acordo com o tempo de alocação do capital.
Tipo de resgate
Existe a renda mensal (atuarial), repassada ao beneficiário como uma aposentadoria. Em caso de falecimento, o saldo pode ser repassado a um beneficiário por um período predeterminado ou ficar com a seguradora.
Também há o resgate financeiro (não atuarial), em que você resgata o valor de uma só vez ou deixa a quantia alocada para manter a rentabilidade e faz o resgate em parcelas. Se o titular falecer, o beneficiário do plano ou seu herdeiro legal fica com o montante.
Plano
Você pode escolher entre PGBL ou VGBL. O Plano Gerador de Benefício Livre é ideal para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda. Isso porque é possível deduzir até 12% da renda bruta tributável. No entanto, os impostos são sobre o montante total no resgate.
Por sua vez, o Vida Gerador de Benefício Livre é indicado para quem preenche a declaração simplificada. Não existe benefício no Imposto de Renda. Porém, a tributação incide somente sobre o lucro no resgate.
Assim, você precisa pensar, fazer simulações e escolher a melhor alternativa para você. Lembre-se de analisar junto com a tabela de tributação (progressiva ou regressiva), porque esses aspectos fazem toda a diferença.
Agora, você já sabe o que precisa analisar, mas falta conhecer um plano de previdência complementar confiável. Esse é o caso do ARCA Grão.
Além da rentabilidade positiva verificada nas simulações já citadas, você conta com uma metodologia testada e comprovada. Ainda existem outros motivos para escolher o fundo da Grão:
- cobrança somente da taxa de administração, com alíquota de 0,59%;
- gestora formada por profissionais experientes e qualificados;
- diversificação, com alocação do capital em renda fixa, ações nacionais, ativos internacionais e real estate;
- aplicação mínima baixa, de apenas R$ 100;
- período de carência de 60 dias;
- tipo VGBL ou PGBL;
- regulamentação de acordo com as leis vigentes.
Assim, fica mais fácil garantir que um plano de previdência privada é confiável. Afinal, você tem todas as informações em mãos e pode assegurar que a sua escolha é a mais acertada possível. Então, que tal conhecer mais sobre o plano ARCA Grão?Acesse o site e entenda melhor o funcionamento da previdência privada do Primo Rico.