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Previdência privada ou tesouro direto: qual o melhor investimento?

A melhor opção a longo prazo, tesouro direto ou previdêcia privada?
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Ao pensar em objetivos de longo prazo, é comum ter dúvidas sobre investir em Tesouro Direto ou previdência privada. Isso porque as duas alternativas costumam aparecer entre os investimentos que podem se adequar a horizontes mais amplos. No entanto, eles possuem características relevantes que devem ser consideradas para tomar uma decisão.

No caso do Tesouro Direto, o fato de ele fazer parte da renda fixa o torna uma opção segura e bastante interessante — especialmente para a diversificação. Já a previdência privada traz benefícios que podem potencializar o retorno a longo prazo, enquanto protege o patrimônio.

Para esclarecer o assunto, preparamos este conteúdo explicando como funciona o Tesouro Direto e a previdência privada. Assim, será mais fácil definir qual é a opção mais adequada para os seus objetivos de longo prazo!

Como funciona o tesouro direto?

O Tesouro Direto é uma plataforma criada pelo Governo Federal para disponibilizar os títulos públicos federais para pessoas físicas. Nesse ambiente, são negociados diferentes ativos, que possuem diferenças relevantes e pontos em comum.

Eles são considerados de baixo risco, de modo geral, pois contam com a cobertura integral do Tesouro Nacional. Ainda, têm liquidez diária, pois há garantia de recompra dos títulos — embora exista o risco de perdas no resgate antecipado devido à marcação ao mercado (o preço pago será aquele do dia da venda do título). 

Esse risco de perda torna alguns títulos do Tesouro Direto um pouco mais arriscados. Portanto, é preciso ter cuidado e conhecer bem antes de investir, principalmente quando falamos dos títulos de longo prazo. 

Veja outras informações sobre o tesouro direto!

Títulos disponíveis

Existem três tipos de títulos disponíveis, que podem ter diferentes alternativas e rentabilidades propostas. Veja só:

  • Tesouro Prefixado: é remunerado por uma taxa de juros fixa, como 8% ou 10% ao ano. Existem títulos com juros pagos apenas no resgate e opções com cupons semestrais;
  • Tesouro Selic: é um título pós-fixado cuja rentabilidade segue a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. Assim, só é possível saber exatamente qual será o ganho no momento do resgate;
  • Tesouro IPCA+: é um título híbrido que rende de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais uma taxa prefixada. Ele também possui versões com pagamento de cupons semestrais.

Tributação

Os títulos doTtesouro Direto são tributados pela tabela regressiva da renda fixa. Ela funciona com alíquotas que diminuem conforme o prazo do investimento, da seguinte forma:

  • de 0 até 180 dias: alíquota de 22,5%;
  • de 181 até 360 dias: alíquota de 20%;
  • de 361 até 720 dias: alíquota de 17,5%;
  • acima de 720 dias: alíquota de 15%.

Como funciona a previdência privada?

Já a previdência privada é um investimento voltado para objetivos de longo prazo. Ela é bastante associada à aposentadoria, mas pode ser usada com foco na educação dos filhos ou no planejamento sucessório e tributário.

Existem diferentes planos e fundos de previdência disponíveis no mercado financeiro, então eles apresentam características distintas. A seguir, explicaremos como funciona a previdência privada, de modo geral!

Planos disponíveis

Primeiro, vale saber que a previdência privada pode ter dois tipos de modelos : o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O primeiro tem como diferencial a possibilidade de dedução no das contribuições feitas, até o limite de 12% da renda bruta anual no Imposto de Renda (IR).

Para isso, é preciso preencher a declaração completa e já contribuir com a Previdência Social. Já a tributação acontecerá sobre todo o valor (principal mais rendimentos). Então o benefício funciona como um adiamento do imposto, o que traz oportunidades de buscar maior eficiência tributária.

Já o plano VGBL não permite essa dedução. Assim, tende a ser adequado para quem faz a declaração simplificada de imposto ou para quem já tem um plano PGBL, mas deseja contribuir além de 12% da renda bruta anual. Aqui, a tributação incidirá apenas sobre o lucro.

Composição do fundo

Os fundos de previdência privada podem ser compostos por diferentes ativos, conforme a estratégia definida previamente. Assim, ele pode ter exposição a ativos de renda fixa e variável, nacional ou internacional. Portanto, para avaliar a modalidade, é preciso verificar a política de investimentos do fundo.

Tributação

O investidor pode escolher dois regimes de tributação ao fazer um plano de previdência privada: o progressivo e o regressivo. Ao escolher a tabela progressiva, o recolhimento de imposto seguirá a tabela tradicional do IR sendo que, quanto maior a renda, maior será a alíquota. Após a faixa de isenção, a cobrança varia entre 7,50% e 27,50%.

Já a tabela regressiva tem alíquotas que diminuem com o passar do tempo. Ela se inicia em 35% e diminui 5% a cada 2 anos. Após 10 anos de aplicação, a alíquota chega ao mínimo: 10% sobre o valor resgatado ou os rendimentos, a depender do plano (PGBL ou VGBL).

É melhor investir em Tesouro Direto ou previdência privada?

Após conhecer as duas alternativas para investir, é normal se perguntar qual delas é a mais adequada. Na verdade, não existe uma resposta exata, já que cada uma possui características específicas e pode se adequar a diferentes estratégias.

Entretanto, existem algumas características que podem ajudar a guiar a sua decisão. Por exemplo, o Tesouro Direto oferece alternativas diversas, com rentabilidade pré ou pós-fixada — inclusive, podendo trazer proteção contra a inflação.

Com alternativas que funcionam para o curto, médio e longo prazo e garantindo a liquidez diária, os títulos públicos podem funcionar para diferentes objetivos. Porém, a rentabilidade é limitada e, devido à relação risco-retorno, pode não ser tão atrativa quando o foco é ter ganhos maiores.

Por outro lado, a previdência privada pode trazer melhores oportunidades de retorno, além de trazer diferenciais para melhorar o planejamento tributário para elevar o potencial de ganhos. Assim, quando a ideia é focar em horizontes mais amplos e obter maior rentabilidade, a alternativa pode se tornar mais atrativa.

Para tomar a decisão certa:

  • considere o seu perfil de investidor;
  • os objetivos financeiros;
  • a estratégia de alocação definida para a sua carteira. 

Inclusive, saiba que é possível incluir as duas alternativas no seu portfólio, ampliando a diversificação.

Conheça o Fundo ARCA

Aqui, vale destacar que você pode encontrar diferentes planos de previdência privada. Portanto, é preciso considerar as estratégias de alocação da modalidade para entender se ela é adequada às suas necessidades. Com o Fundo ARCA Grão, você aproveita um fundo diversificado com foco em trazer rentabilidade e proteção patrimonial no longo prazo.

Como você viu, a escolha sobre investir em Tesouro Direto ou previdência privada depende de uma análise de cada alternativa, assim como do seu perfil e objetivos. Inclusive, pode ser o caso de considerar as duas possibilidades, compondo uma carteira que se alinhe a cada uma de suas metas.
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