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Quais são os melhores investimentos renda fixa hoje?

melhor investimento em renda fixa (Foto: Unsplash)
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Vai montar um portfólio de renda fixa, mas não sabe onde investir? Então, o que falta a você é conhecer um pouco melhor os títulos que compõem essa classe e quais as particularidades de cada um.

Para iniciantes, essa modalidade é ideal por motivos de previsibilidade e segurança. Afinal, em geral, os títulos oferecem formatos de remuneração mais estáveis e fáceis de entender. Topa saber mais? Siga conosco para aprender:

  • Como funciona o investimento de renda fixa?
  • Quais são os melhores investimentos em renda fixa para 2024?
  • Qual o melhor investimento em renda fixa hoje?
  • Qual é a rentabilidade e o rendimento da renda fixa?
  • Como escolher o melhor investimento em renda fixa?

No final, ainda separamos uma excelente dica de investimento em renda fixa para potencializar os seus retornos e proteger o seu patrimônio no longo prazo!

Como funciona o investimento de renda fixa?

O investimento em renda fixa funciona como um empréstimo: você aplica dinheiro em um título emitido por um banco, empresa ou governo e, em troca, recebe esse valor de volta acrescido de juros após um período combinado. A grande vantagem dessa classe é que, ao fazer o investimento, você já sabe como será calculada a rentabilidade.

A renda fixa oferece mais previsibilidade em relação aos rendimentos, já que o retorno segue uma regra definida no momento da aplicação. Além disso, esse tipo de investimento costuma ter prazos variados, permitindo que você escolha o tempo em que seu dinheiro ficará aplicado.

Existem três tipos principais de investimentos em renda fixa: prefixado, pós-fixado e híbrido. Entenda cada um deles a seguir.

Papéis prefixados

Quando um título é prefixado, o investidor sabe exatamente quanto vai receber de retorno, caso mantenha a aplicação até o vencimento. Essa é uma alternativa bastante previsível, já que o retorno prometido não vai mudar com o passar do tempo, seguindo unicamente a taxa oferecida em sua nomenclatura — 12% ao ano, por exemplo.

Quando a Selic está em queda, muitos investidores aproveitam o momento para aplicar em prefixados já que, nessas condições, o título acaba oferecendo uma rentabilidade mais atrativa dentro da renda fixa. 

Papéis pós-fixados

Papéis pós-fixados são aqueles que acompanham um indicador econômico, como o CDI ou a Selic. Nesse caso, o lucro exato a ser recebido no vencimento é desconhecido, já que esses índices passam por variações ao longo do tempo. 

Mesmo assim, não há motivo para preocupações quanto à segurança do investimento, já que o investimento sempre vai ao menos se igualar à taxa básica de juros.

Papéis híbridos

Os papéis híbridos mesclam características prefixadas e pós-fixadas. Ou seja, uma parte da rentabilidade segue uma taxa fixa de retorno, enquanto a outra acompanha um indexador pós-fixado atrelado a algum indicador econômico, como o IPCA (Índice Oficial de Inflação do Brasil), o CDI e o IGP-M. 

Quais são os melhores investimentos em renda fixa para 2024?

Embora a qualidade de uma aplicação seja determinada a partir de um conjunto de características e do perfil do investidor em questão, ainda assim podemos apontar como alguns dos investimentos mais populares em renda fixa os seguintes títulos:

  • Tesouro Direto;
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário);
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário);
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio);
  • Debêntures;
  • Fundos de Renda Fixa.

Todos pertencem à mesma classe, no entanto, a dinâmica varia de um para o outro. Siga na leitura para entender cada um deles.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma plataforma na qual o investidor pode comprar e vender títulos emitidos pelo Governo Federal. Os vencimentos e os formatos de remuneração variam de um para outro. Comum a todos está o fato de que, ao fazer um aporte, o investidor está “emprestando” dinheiro ao Governo, que o devolverá com o acréscimo de uma taxa de juros.

Conheça algumas das alternativas disponíveis no Tesouro:

  • Tesouro prefixado: a rentabilidade do título é fixa, ou seja, conhecida desde o momento da compra;
  • Tesouro Selic: é um título pós-fixado e acompanha a variação da taxa Selic. Assim, costuma ser vantajoso para quem prioriza segurança e liquidez;
  • Tesouro IPCA+: título híbrido que protege contra a inflação, rendendo IPCA + taxa prefixada, ideal para longo prazo.

Algumas opções ainda pagam juros semestrais — observação que estará em destaque na plataforma, quando você for escolher um título, para saber quais efetuam esses pagamentos. Nesses casos, note que a tributação no curto prazo é de 22,5%, já que a alíquota do Imposto de Renda sobre os rendimentos segue uma tabela regressiva.

Antes de prosseguirmos, vale a observação de que o Tesouro Direto é considerado um dos investimentos mais seguros do mercado, pois são emitidos e garantidos pelo próprio governo.

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

Os CDBs são títulos emitidos por bancos, cujo funcionamento se assemelha bastante ao do Tesouro Direto. Aqui, no entanto, o dinheiro aplicado pelo investidor é utilizado pela instituição bancária como recurso para financiar suas atividades. Posteriormente, no vencimento do título, o investidor recebe a quantia de volta, acrescida de uma taxa de juros — com a possibilidade de ser prefixado, pós-fixado ou híbrido.

Aqui, temos a variedade nos graus de liquidez como uma das maiores vantagens, afinal, existem desde alternativas de liquidez variadas, até vencimentos marcados para daqui alguns anos. 

Outra particularidade digna de nota é que os CDBs pós-fixados acompanham o CDI — índice que está geralmente próximo à Selic. Quando um título rende 100% do CDI, por exemplo, então o retorno do investidor será baseado no valor integral do indicador.

Antes de prosseguirmos, vale a menção de que CDBs são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que que reembolsa o investidor em até R$250.000,00 (por CPF e por instituição) em caso de inadimplência por parte do banco emissor. Atenção: o reembolso não é automático, ou seja, deve ser solicitado junto ao FGC.

LCI e LCA 

As LCIs e LCAs são, respectivamente, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA). Ambas são emitidas por instituições financeiras públicas e privadas, com o objetivo de reunir recursos para o financiamento dos setores indicados em suas nomenclaturas. 

Dentre as vantagens dessas aplicações, podemos mencionar a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito e a isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos. Este último, inclusive, é uma espécie de benefício concedido pelo Governo, já que LCIs e LCAs financiam áreas importantes para o desenvolvimento do Brasil.

Debêntures

Aqui, temos títulos de dívida emitidos por empresas privadas, que utilizam os recursos captados para financiar projetos de expansão. O investidor, por outro lado, recebe seu retorno a partir de uma taxa de juros combinada inicialmente (prefixada ou pós-fixada), de acordo com um prazo também acordado previamente.

  Quanto ao preço do título, este varia seguindo a oferta e a demanda do mercado. Isso significa que ele vai variar considerando o momento no qual está sendo negociado.

As debêntures têm algumas vantagens atrativas, como o bom potencial de lucro e a isenção de Imposto de Renda (no caso das debêntures incentivadas). Mesmo assim, algumas desvantagens precisam ser consideradas na sua análise. Para começar, a liquidez é baixa e talvez você não consiga vender suas posições quando desejar. 

Além disso, o investimento é mais complexo que outros títulos de renda fixa, uma vez que até mesmo investidores mais experientes podem enfrentar alguma dificuldade na hora de analisar se uma empresa emissora vale ou não a aplicação.

Fundos de Renda Fixa

Os Fundos de Renda Fixa são aqueles que aplicam pelo menos 80% do patrimônio em títulos dessa classe, ou em derivativos atrelados à renda fixa. Por isso, os principais riscos desse tipo de aplicação estão relacionados às variações dos índices de preços e das taxas de juros. 

Inclusive, há diferentes categorias de Fundo de Renda Fixa — alguns acompanham exclusivamente a rentabilidade do CDI, por exemplo, enquanto outros focam a estratégia em títulos privados.

Caso você não esteja familiar com esse tipo de aplicação, vamos te lembrar rapidamente o que é um Fundo de Investimento: se trata de uma modalidade coletiva de investimento, na qual um gestor reúne os recursos de todos os cotistas, para então direcionar o montante em uma seleção específica de ativos, a depender da estratégia que consta no contrato. 

É, então, uma forma de obter diversificação de portfólio instantânea e de contar com um profissional por trás das decisões de aporte do seu dinheiro.

Qual o melhor investimento em renda fixa hoje?

Apontar um ou outro investimento em renda fixa como o melhor é bastante arriscado. Afinal, variações nas taxas de juros e índices de preços afetam as aplicações dessa classe de diferentes formas e em momentos distintos, o que impossibilita uma recomendação atemporal. Além disso, a escolha de um título precisa levar em consideração o perfil do investidor em questão e quais são os seus objetivos financeiros ao investir.

Alguém que esteja na missão de construir uma reserva de emergência, por exemplo, precisa de ativos com maior liquidez, já que, com essa meta, se pressupõe que o dinheiro deve estar acessível em caso de necessidade. Aqui, CDBs de liquidez diária e Tesouro Selic são alternativas populares.

Por outro lado, se a ideia for valorizar o patrimônio — seja para se aposentar com tranquilidade ou alcançar a liberdade financeira, títulos de longo prazo são mais indicados.

Qual é a rentabilidade e o rendimento da renda fixa?

Como a renda fixa se trata de uma classe de investimentos, a rentabilidade e o rendimento específico variam de acordo com o título

Nos prefixados, por exemplo, a rentabilidade é fixa, seguindo uma taxa de juros anual que não muda com o passar do tempo. Nos pós-fixados, por outro lado, há uma correção do lucro. Logo, não há como apontar uma porcentagem que sirva para todos os títulos.

Aqui, inclusive, cabe destacar a diferença entre rentabilidade e rendimento. Enquanto o primeiro se trata da taxa percentual de evolução da aplicação, em comparação ao capital que foi investido inicialmente. O rendimento, por outro lado, é o valor que você recebe no fim da aplicação.

Como escolher o melhor investimento em renda fixa?

Para escolher o melhor investimento em renda fixa, é importante que você considere seu perfil e objetivos financeiros, além de entender a dinâmica de rentabilidade de cada título e como fatores macroeconômicos (Taxa Selic e inflação, por exemplo) podem afetar seus retornos.

Dito isso, para fazer uma aplicação, é preciso seguir esse passo a passo:

  1. Abra conta em uma corretora de valores ou banco;
  2. Faça comparações entre os títulos disponíveis;
  3. Transfira os recursos que vai investir;
  4. Localize e configure o seu investimento;
  5. Diversifique a sua carteira.

Entenda cada etapa a seguir.

1- Abra conta em uma corretora

Para começar, você deve abrir conta em uma corretora autorizada pela B3. Para isso, basta informar dados básicos — como CPF, RG e comprovante de residência, e preencher o formulário indicado no momento do cadastro. 

Bancos múltiplos (aqueles que oferecem serviços tradicionais e plataforma de investimento simultaneamente) também são opções viáveis para você investir. 

2- Faça comparações

Sabendo qual é o seu perfil e quais são suas metas ao investir, é importante que você compare diferentes títulos. É possível, inclusive, fazer algumas simulações para que você consiga ter uma ideia mais clara de qual será mais adequado ao seu portfólio.

Nesse momento, recomendamos que as suas análises vão além da rentabilidade estimada. Embora os retornos sejam obviamente importantes, outros atributos devem ser levados em consideração para uma escolha assertiva: liquidez, vencimento, índice econômico usado de referência, inflação e por aí vai.

3- Transfira os recursos

Com a conta aberta, você deve transferir recursos de uma conta corrente para a conta da corretora — algo feito via transferência ou PIX. 

Lembrando que não há um valor mínimo para investir em renda fixa. A quantia exigida varia de um investimento para o outro. Inclusive, uma boa notícia é que, em geral, há várias alternativas com aportes mínimos bem acessíveis. No Tesouro Direto, por exemplo, há títulos disponíveis a partir de R$30.

4- Localize e configure o investimento

Quando souber onde deseja investir o seu dinheiro, basta procurar pelo título em questão na sua plataforma. Em geral, esses ambientes são bastante intuitivos e organizados — assim, os títulos de renda fixa costumam estar distribuídos em subcategorias dentro de um menu especial para essa classe.

Quando o encontrar, é só informar a quantia que deseja aplicar e finalizar a transação.

5- Diversifique sua carteira

Atenção, pois esse é um conselho importante: jamais aplique todo o seu patrimônio em um título só. Embora a renda fixa seja uma classe de investimentos conhecida pela sua segurança, é importante que você evite concentrar seus investimentos em apenas um tipo de rentabilidade, pois isso pode limitar seus ganhos, fazendo com que eles não sejam tão bons quanto poderiam. 

Por outro lado, diluir demais os investimentos e aplicar apenas pequenas quantias em cada ativo também não é a solução ideal. Nesse caso, os ganhos seriam tão dispersos que não se tornariam significativos. O segredo está em encontrar o equilíbrio certo entre diversificação e foco, potencializando os retornos e mantendo os riscos sob controle.

Conheça a ARCA Previdência Renda Fixa

Se sente mais familiarizado com a renda fixa e já tem ideia de onde aplicar o seu patrimônio? Nós temos uma sugestão: o fundo ARCA Previdência Renda Fixa, que investe 100% do patrimônio em ativos dessa modalidade

Esse plano de previdência privada é ideal para objetivos de longo prazo e aporta em Fundos de Fundos, a partir de uma seleção minuciosa das melhores gestoras de renda fixa do mercado. Dá uma olhada:

  • JGP: gestora com mais de 25 anos de atuação no mercado. Todos os fundos da JGP rendem acima de 100% do CDI em janelas longas (acima de 3 anos);
  • Icatu Vanguarda: é a asset da nossa seguradora. Conta com mais de R$30 bilhões sob gestão e 25 anos de experiência;
  • ARX: 22 anos de experiência no mercado financeiro e mais de R$32,5 bilhões sob gestão;
  • Sparta: 5 anos de mercado financeiro e mais de R$8 bilhões sob gestão;
  • Claritas: gestora com mais de 23 anos de mercado e atualmente parte do Principal Financial Group, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, com 635 bilhões de dólares sob gestão;
  • Riza: gestora com mais de R$11 bilhões sob gestão;
  • Capitânia: 20 anos de experiência no mercado financeiro e R$24,2 bilhões sob gestão. 

E tem mais: é possível começar a aplicar a partir de R$100, o que torna o investimento acessível para qualquer investidor. Além disso, não praticamos taxa de carregamento e nossa taxa de administração está entre as mais baratas do mercado. Gostou? Então, vem saber mais sobre o Plano de Previdência ARCA Renda Fixa da Grão!

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