Ao começar a investir, é preciso ter uma boa estratégia de alocação de ativos. Afinal, é isso que o ajudará a ter um melhor desempenho com os investimentos e conquistar seus objetivos financeiros. Para tanto, ela deve considerar fundos de investimentos e outras aplicações que visam a diversificação de investimentos com foco no longo prazo.
No entanto, não basta apenas pensar em aplicar em diferentes oportunidades. É preciso fazer isso de maneira estratégica, buscando resultados adequados às suas necessidades de modo a ter segurança e rentabilidade na sua carteira de investimentos.
Neste conteúdo, vamos mostrar o que é a alocação de ativos, a importância dessa estratégia e como aplicá-la em sua carteira de investimentos. Acompanhe!
O que é a alocação de ativos?
A alocação de ativos é a estratégia de investimento focada na diversificação para atingir diferentes objetivos definidos pelo investidor. A ideia é diversificar a carteira de maneira inteligente, buscando formas de potencializar o retorno obtido e, ao mesmo tempo, ter um controle de riscos.
Portanto, ela é conhecida por ter como objetivo elevar a rentabilidade para consolidar o patrimônio, enquanto promove mais segurança ao seu capital. Esse equilíbrio se torna mais simples com o foco a longo prazo, mas a estratégia permite realizar alocações com outros objetivos.
Por que essa estratégia é importante?
Adotar a alocação de ativos é importante porque pode ajudar a conquistar resultados positivos no mercado financeiro. Um dos motivos para isso é que ela exige uma análise aprofundada dos ativos, visando entender como eles se comportam diante de diferentes cenários e condições a fim de equilibrar os riscos da carteira.
Isso evita, por exemplo, que todos os investimentos sejam feitos pensando apenas na rentabilidade. Embora os ganhos sejam relevantes, o foco apenas nessa característica tende a aumentar excessivamente os riscos da carteira e pode gerar perdas ao seu patrimônio.
Por outro lado, ao pensar na composição da carteira de maneira estratégica e diversificada, é possível buscar bons resultados e alta rentabilidade, enquanto há chances de trazer mais segurança à carteira. O segredo, aqui, é o equilíbrio e a avaliação da correlação entre os investimentos.
É comum buscar alternativas que apresentem comportamentos opostos ou que não tenham relação diante de cenários semelhantes. Para tanto, é possível incluir opções variadas na carteira, como:
- títulos de renda fixa;
- ações;
- fundos de investimento — imobiliário, multimercado, de ações, previdência privada etc.;
- ativos ligados ao mercado internacional.
Qual deve ser o foco de uma alocação de ativos?
O foco de ter uma estratégia de alocação de ativos é contar com um guia para auxiliar na análise e rebalanceamento da carteira, buscando manter o nível de riscos estabelecidos. Afinal, é essencial que a estratégia permaneça alinhada ao seu perfil de investidor e adequada aos seus objetivos financeiros ao longo do tempo.
Na prática, existem diferentes tipos de estratégias de alocação, considerando como serão feitos os rebalanceamentos. Veja só:
Alocação estratégica de ativos
Esse é o modelo mais simples. Focada no longo prazo, ela mantém uma disposição de ativos estática. Ou seja, ela considera a divisão inicial da alocação e não faz rebalanceamentos frequentes. Isso porque os movimentos do mercado já são esperados, dispensando adequações.
Para isso, o investidor faz uma análise dos ativos escolhidos para compor a carteira considerando o potencial de resultados que eles têm e a média esperada para a estratégia. Como o percentual de alocação por classe calcula o total obtido ao final, não o percentual de cada investimento na carteira, ela dispensa ajustes.
Alocação de ativos de ponderação constante
Já na alocação de ponderação constante, a carteira precisa ser reajustada periodicamente, conforme os movimentos do mercado. Isso acontece porque o foco será no percentual de recursos alocado em cada tipo de ativo ao longo de toda a estratégia, tentando mantê-lo sempre igual.
Por exemplo, imagine uma alocação bastante simplificada: 50% em renda fixa e 50% em ações. Se as ações se valorizarem, a carteira terá um percentual maior nesses ativos, certo? Então, o investidor poderá alocar mais recursos em renda fixa ou vender papéis para reequilibrar a carteira, voltando à proporção 50/50.
Alocação de ativos segurada
Essa é uma estratégia que foca em limites de perdas. Na prática, o investidor considera as margens de risco e os níveis máximos de desvalorização na hora de definir o percentual de recursos para cada ativo.
Quando esse patamar é alcançado, ele investe em ativos considerados mais seguros, como títulos do Tesouro Direto ou aplicações de renda fixa com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Ela exige maiores intervenções e acompanhamento do mercado, mas pode trazer mais proteção aos recursos.
Alocação dinâmica de ativos
Por fim, vale conhecer a alocação dinâmica de ativos. Nesse caso, ela conta com movimentações bastante constantes, reajustando as proporções da carteira mesmo em momentos pontuais da economia. Para isso, é preciso considerar as condições de mercado e as projeções econômicas.
Como essa alocação exige análises profundas e frequentes, ela tende a ser adotada por quem tem mais conhecimento sobre o mercado financeiro e tempo disponível para a gestão da carteira.
Como aplicar a alocação de ativos na prática?
Para aplicar a alocação de ativos, é preciso considerar diversas questões de modo a garantir que a estratégia seja adequada ao seu perfil de investidor e objetivos financeiros. Veja os principais passos visando guiar a sua jornada!
Conheça seu perfil de investidor
O ponto de partida é entender o seu perfil de investidor, que pode ser conservador, moderado ou arrojado. Isso ajudará a compreender seu nível de tolerância aos riscos e à volatilidade do mercado.
A partir disso, será mais fácil avaliar os ativos do mercado, evitando assumir mais riscos do que você considera confortável. Ao mesmo tempo, há menos chances de se frustrar com os resultados obtidos por ter uma carteira excessivamente conservadora, por exemplo.
Identifique os seus objetivos financeiros
Os objetivos financeiros demonstram o que você quer conquistar ao investir. Entendê-los e saber em qual prazo você deseja alcançar cada meta é essencial de modo a escolher onde alocar cada parcela dos seus recursos.
Assim, existem investimentos que são mais adequados ao curto prazo, enquanto outros se beneficiam ao longo prazo. Por exemplo, ativos da renda variável costumam ser menos arriscados quando o foco é em horizontes maiores. O motivo é que oscilações pontuais e de curto prazo terão menos impactos no resultado ao final do período.
Estude sobre o mercado financeiro
Também é necessário estudar sobre o mercado financeiro para entender quais são os diferentes ativos disponíveis. É essencial compreender como eles funcionam de modo a compreender quais podem colaborar com sua estratégia, considerando questões como:
- regras de liquidez;
- riscos envolvidos;
- potencial de retorno;
- regras de tributação.
Defina a proporção da carteira e como serão os rebalanceamentos
Após conhecer o seu perfil, os objetivos e aprender mais sobre o mercado, é hora de definir como será a alocação de ativos e a proporção da carteira. Em geral, você faz uma seleção dos ativos de interesse e define que uma parcela específica do seu capital será direcionada a cada um.
Além disso, defina a frequência de rebalanceamentos, se houver, e programe-se para fazer aportes frequentes. Isso ajudará a ampliar o patrimônio investido, potencializando não só o efeito dos juros compostos e o impulsionamento do seu capital, mas também o retorno da sua carteira. Afinal, há maiores chances de você comprar bons ativos por preços descontados, garantindo uma maior amplitude de valorização ao comprar em momentos de baixa.
Aqui, não se esqueça de garantir a diversificação, selecionando ativos que se exponham a diferentes condições de mercado. Essa é uma característica fundamental de uma alocação de ativos estratégica e com potencial de trazer melhores resultados no longo prazo.
Por que é importante adotar a diversificação nesse processo?
A diversificação é fundamental para uma alocação de ativos feita de maneira estratégica porque seu foco é ter exposição a diferentes mercados e condições, trazendo equilíbrio. Para entender melhor, imagine o seguinte cenário: você resolveu investir todo seu capital em ações da bolsa de valores.
Ao pesquisar oportunidades, encontrou um ativo que parecia atrativo e investiu todos os seus recursos nele. Porém, depois de um período, as ações passam por uma queda expressiva, chegando a uma desvalorização de 25%. Se esse é o único ativo da sua carteira, seu patrimônio será prejudicado de forma significativa.
Por outro lado, a diversificação protege a carteira ao contar com ativos expostos a diferentes condições e riscos. Assim, diante da queda de um investimento, o bom desempenho de outros pode compensar as perdas — isso equilibra a relação risco-retorno da carteira.
Ainda existem chances de potencializar os ganhos, já que você poderá aproveitar resultados positivos em diferentes mercados. Para ajudar a manter uma boa estratégia de alocação de ativos e ter uma carteira diversificada, é possível contar com produtos do mercado financeiro e suporte profissional.
Por exemplo, a Grão é uma gestora de investimentos especializada na gestão de recursos e conta com profissionais experientes para trabalhar na alocação de ativos. Com isso, o investidor garante uma diversificação de qualidade sem ter a necessidade de passar um longo período escolhendo os ativos que vão compor a sua carteira. É necessário apenas investir no fundo e deixar a equipe de gestão fazer o resto do trabalho.
Agora que você já sabe o que é a alocação de ativos e por que saber fazê-la de forma estratégica é necessário para ter segurança e rentabilidade, aplique esses conhecimentos. Dessa forma, poderá ter melhores condições de montar uma carteira de investimentos que ajude a conquistar seus objetivos financeiros.Quer aproveitar a oportunidade para começar sua alocação de ativos? Acesse o nosso site e baixe o aplicativo da Grão para investir no plano de previdência ARCA!
