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O INSS é suficiente para aposentadoria? Por que não depender dele

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Pessoas com mentalidade empreendedora pensam no futuro desde a juventude. Afinal, em algum momento será possível parar de trabalhar — e quanto mais você se programar para esse momento, mais fácil será chegar a ele.

Apesar disso, existe uma dúvida comum: o INSS é suficiente para aposentadoria? Como indicamos no título, a resposta é não.

Neste texto, nosso objetivo é explicar por que essa afirmação é válida com base em dados da previdência. Assim, você entenderá os motivos que justificam buscar alternativas para o futuro. Dessa forma, você poderá se planejar para viver bem e com qualidade de vida — bem diferente do que acontece com quem espera depender do INSS na aposentadoria.

Então, que tal entender melhor esse cenário e conferir opções de investimento que focam no longo prazo? Continue lendo.

Qual é a situação atual do INSS?

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um órgão público responsável pelo pagamento de benefícios previdenciários e da aposentadoria. Criado em 1990, também é conhecido como previdência social, tendo um esquema bastante simples: quem trabalha hoje sustenta quem já deixou de trabalhar.

E aí está o grande problema, que faz essa ser a maior pirâmide financeira da história, mesmo sendo legalizada. Explicando de forma rápida, o sistema das previdências públicas surgiu ainda com os seguros mercadores italianos.

Portanto, era a ideia do “pague enquanto está fazendo”. Já a primeira previdência social surgida no mundo foi com Otto von Bismarck, na Alemanha. Na época, a expectativa de vida no país era de 40 anos, mas era preciso ter 70 anos para se aposentar. Ou seja,  poucas pessoas atingiam esse patamar.

Além disso, existiam inúmeros pessoas em fase produtiva, que mantinham os pagamentos em dia. Assim, o dinheiro era investido, obtinha rentabilidade e o objetivo era manter a aposentadoria com esse valor ganho.

Isso deu certo por um tempo, mas já não se mantém. Alguns dos motivos são o aumento da expectativa de vida e o crescimento da população idosa. Vamos explicar melhor a situação brasileira.

Previdência social do Brasil

O INSS tem o mesmo propósito citado acima, mas os dados evidenciam que esse esquema está levando à insustentabilidade. Para se ter uma ideia, a faixa de pessoas com mais de 60 anos subiu de 11,3% para 14,7%, conforme dados do IBGE de 2021. Isso representa um aumento de 22,3 milhões para 31,2 milhões.

Além disso, o número de brasileiros com mais de 30 anos atingiu o recorde de 56,1% da população, totalizando 121,7 milhões de pessoas.

Portanto, a quantidade de pessoas com menos de 30 anos caiu, saindo de 98,7 milhões para 93,3 milhões. Esses dados evidenciam que, em poucos anos, a demanda pela aposentadoria do INSS vai crescer de maneira significativa.

No entanto, o contingente de pessoas trabalhando e fazendo os pagamentos em dia vai diminuir. Essa é uma conta que não fecha. Ainda existem outros sinais de que a situação do INSS está ruim.

Em dezembro de 2022, o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a abertura de crédito extraordinário por parte do governo para pagar alguns gastos. Por exemplo:

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC);
  • seguro-desemprego;
  • despesas judiciais.

O pedido desse valor extra foi feito pela Casa Civil. No entanto, esse montante precisou extrapolar o teto de gastos. Isso porque o governo teve dificuldade para realizar os pagamentos obrigatórios, dentre eles o do INSS.

Somente a chamada previdência social equivale a um desembolso de R$ 20 bilhões, sendo que o orçamento previsto para dezembro para todos os ministérios era de apenas R$2,4 bilhões. Isso gerou um rombo de R$ 22,3 bilhões, sendo que 70% correspondiam ao INSS. Em valores absolutos, a aposentadoria foi responsável por R$15,610 bilhões.

Nesse cenário, a Reforma da Previdência surgiu como um paliativo para remediar a situação. Dados da Câmara dos Deputados mostram que a previsão é a de que o déficit no regime geral do INSS saia de 3,79% do Produto Interno Bruto (PIB), percentual de 2020, e passe para 2,49% em 2023.

No entanto, o texto relata que, em valores, isso representa R$265,6 bilhões. Dessa forma, fica claro por que o INSS é a maior pirâmide financeira da história.

Com o aumento da população idosa e a diminuição das faixas etárias mais jovens, será inviável manter a dinâmica apresentada até aqui.

O INSS é suficiente para aposentadoria?

Como vimos, o INSS não é suficiente para aposentadoria. Além da questão da pirâmide etária e do próprio rombo da previdência social, ainda é preciso considerar outros fatores.

Um deles é o fato de o governo não ter investido o capital recolhido para montar uma espécie de fundo soberano, como alguns países fizeram. Para entender melhor, é preciso conhecer a Desvinculação de Receitas da União (DRU).

Esse mecanismo permite ao governo federal pegar os valores recolhidos para os aspectos previdenciários e utilizá-los em outras áreas. Assim, fica claro por que o dinheiro não foi investido nem houve rentabilidade. Vinculado às questões etárias, fica claro, novamente, que a conta não fecha.

Além disso, a previdência social já é o maior gasto da União. No futuro, a tendência é aumentar. Então, a sigla INSS passa a ser sinônimo de “Isso Nunca Será Suficiente”. Ainda existem outros motivos para deixar de pensar no futuro com base na previdência social. Eles são:

A faixa etária está aumentando

Muito provavelmente, você viverá mais do que 80 anos, ou próximo disso. Isso porque a expectativa de vida do brasileiro aumentou para 77 anos em 2021. Isso representa um ganho de 2,4 anos a mais em apenas 10 anos.

A notícia é positiva, claro. Porém, reforça a necessidade de uma boa programação financeira, que vise ao longo prazo. Caso contrário, você terá dificuldades financeiras, já que não existe garantia de pagamento do INSS no futuro e muito menos de que esse valor manterá suas necessidades básicas em dia.

Os aportes no INSS estão diminuindo

Toda pessoa que atua de maneira informal deixa de contribuir para a aposentadoria. Além disso, alguns regimes — como o Microempreendedor Individual (MEI) — recolhem um valor mínimo.

Isso significa que o valor em caixa vai diminuir e fica mais difícil que o INSS seja suficiente para aposentadoria no futuro.

O número de pessoas que trabalha durante a aposentadoria é alto

Outra situação comum na terceira idade é se aposentar e ainda ter que trabalhar. Isso acontece quando o indivíduo depende exclusivamente da previdência social e recebe um valor muito baixo. Tanto é que 22,6 milhões de brasileiros — ou 65,6% do total de aposentados — recebiam apenas o salário mínimo em 2017. Ou seja, os rendimentos do INSS tendem a ser mais baixos.

Como o futuro ainda é incerto, é impossível saber como será a sua condição no momento de se aposentar. Ou seja, sem planejamento, é difícil ter qualidade de vida e manter seu padrão de gastos atual. Afinal, com a queda na renda, você se endivida ou ajusta os seus gastos para a realidade do momento.

Esse é um dos fatores que fez a inadimplência aumentar entre as pessoas com mais de 60 anos. Conforme os dados da Serasa Experian, 11,4 milhões estão nessa situação. Afinal, recebendo menos, há um impacto maior da inflação no orçamento doméstico.

Como usar os investimentos para se preparar para a aposentadoria?

Para começar a pensar na aposentadoria, é importante se preparar o quanto antes. Isso passa pela realização de investimentos financeiros e construção de uma carteira diversificada. Ou seja, o propósito deve ser alocar seu capital em diferentes classes de ativos para diminuir o risco e potencializar a rentabilidade.

Portanto, é importante adotar estratégias qualificadas de investimentos, que visem ao longo prazo. Aqui, a alocação de ativos deve ser adotada com base em uma metodologia acertada.

Uma alternativa é optar pelo plano de previdência privada. Ao contratar PGBL ou VGBL, você tem a chance de pensar a longo prazo. No entanto, é preciso ter cuidado: a maioria dos planos de previdência não oferecem uma boa rentabilidade. Com taxas elevadas e estratégias ineficientes, muitas vezes nem chegam a superar o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), indexador da renda fixa.

Por isso, é fundamental analisar a lâmina do fundo para fazer um investimento adequado, que tenha relação com o seu perfil de investidor e mentalidade empreendedora. Dessa forma, a diversificação de investimentos acontece de maneira a fazer seu portfólio crescer.

Por que optar pela previdência privada da Grão?

A Grão oferece o ARCA Grão, fundo de previdência privada que segue a metodologia criada e difundida por Thiago Nigro, O Primo Rico. Por esse motivo, a estratégia de alocação de ativos é diversificada, seguindo a premissa abaixo:

  • A — ações locais: os fundos de ações representam 30% do portfólio;
  • R — real estate: os fundos imobiliários equivalem a 10%;
  • C – caixa: os fundos de renda fixa correspondem a 40%;
  • A — ativos internacionais: os Exchange Traded Funds (ETFs), ou fundos de índice, compõem 20% da carteira do fundo.

Devido a essa diversificação de investimentos, o retorno da metodologia ARCA superou a inflação e a taxa livre de risco na tendência de rentabilidade em 9 países analisados.

No Brasil, especificamente, o período de 10 anos registrou um ganho de 274,69%, sendo que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou cerca de 100% e os investimentos risk free tiveram lucro de 150%.

Portanto, é um fundo diferente da maioria daqueles voltados para a previdência privada. Ainda oferece mais vantagens, como os benefícios tributários.

Ainda tem mais, por exemplo:

  • aplicação, aporte mensal e movimentação mínimos de R$ 100 pela Grão e a maioria das corretoras parceiras;
  • sem taxa de carregamento, performance e saída;
  • taxa de administração de apenas 0,59%.
  • período de carência de 60 dias.

Com todas essas informações, você já sabe se o INSS é suficiente para aposentadoria. A resposta é bem clara: não.

Por isso, é importante investir seu dinheiro e adotar metodologias inteligentes, que foquem o longo prazo, como aquela adotada pelo ARCA Grão.

Então, que tal conhecer melhor essa estratégia qualificada? Acesse o site do ARCA e conheça o plano de previdência que ajudará a construir e trazer tranquilidade para o seu futuro.

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