Quem deseja investir pensando na aposentadoria ou em objetivos de longo prazo, deve conhecer os diferentes tipos de previdência.
Dessa maneira, você conseguirá entender os detalhes e o funcionamento de cada opção, melhorando a sua tomada de decisão e seu planejamento financeiro.
Os diferentes tipos de previdência possuem regras específicas, podem ser adequadas para diversos perfis de investidor e servir a diferentes objetivos. Logo, ter um bom conhecimento prévio antes de realizar seus investimentos é fundamental para não tomar decisões equivocadas.
Fico interessado no assunto? Neste texto você conhecerá os diferentes tipos de previdência e como eles funcionam. Continue a leitura e aprenda mais!
Como funciona a Previdência Social?
Primeiro, vale a pena conhecer a Previdência Social, tendo em vista que ela é bastante famosa no Brasil e também pode ter contribuições obrigatórias para muitas pessoas.
A Previdência Social é aquela garantida e implementada pelo Governo — as pessoas costumam conhecê-la por meio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Contudo, ela se divide em duas modalidades.
Veja só:
- Regime Geral de Previdência Social (RGPS): destinado a todos os brasileiros que se enquadrem como segurados;
- Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): destinado aos funcionários públicos municipais, estaduais ou federais.
A primeira modalidade é a mais comum. Nela se enquadram as pessoas que trabalham com carteira assinada, autônomos, segurados rurais e avulsos. O Regime Geral possui regras determinadas pela lei.
Assim, há valores de contribuição padrão, idade para se aposentar, outros benefícios incluídos etc.
Vale ressaltar que qualquer pessoa que receba uma remuneração pelo seu trabalho é um segurado obrigatório da Previdência Social. Isso significa que há uma contribuição que, se não paga, pode ser cobrada pelo Governo posteriormente, com acréscimo de juros de mora e multa.
No caso de segurados empregados, aqueles que trabalham com carteira assinada, o recolhimento das contribuições é feito pelo empregador. Já os autônomos, que também são obrigados a contribuir, são responsáveis pelo próprio pagamento conforme a remuneração que recebem.
Como funciona a Previdência Privada?
Outro tipo de previdência no Brasil é a Previdência Privada. Ela também é conhecida como Previdência Complementar e como o próprio nome sinaliza, não é obrigatória. Dessa maneira, ela funciona como uma espécie de investimento utilizado para a aposentadoria.
De forma geral, a Previdência Privada se destina a objetivos de longo prazo, então ela não é necessariamente uma aposentadoria. A ideia aqui é realizar aportes frequentes em fundo administrado por um gestor profissional. Ele aloca os recursos conforme as regras definidas pela Previdência Privada escolhida, buscando obter lucros.
Ao final do período de aportes, chega o momento do usufruto. Nessa hora, o investidor pode resgatar os valores investidos, somado à rentabilidade obtida pelo fundo. Esse usufruto pode se dar de diversas formas: parcela única, pagamentos periódicos por prazo determinado, pagamentos vitalícios, entre outros.
Dessa maneira, é possível realizar o objetivo de ter uma renda passiva na velhice ou complementar a renda de sua aposentadoria. Ainda, outras finalidades podem ser alcançadas, desde que sejam adequadas para o tempo de maturação desse investimento.
Vale saber que a Previdência Privada possui diversas regras importantes, além de classificações e planos diferentes. Confira a seguir as principais informações sobre os fundos de Previdência!
Tipos de Previdência Privada
A Previdência Privada se divide em dois tipos: fechada e aberta. Como o próprio nome sugere, a Previdência Fechada é destinada a um grupo fechado de pessoas. Geralmente, elas estão vinculadas a uma empresa que oferece o plano de previdência ou um órgão público que busca complementar a Previdência Social de seus funcionários.
A ideia aqui é proporcionar alternativas benéficas de complementação de renda, com regras específicas para as pessoas que trabalham na empresa ou no órgão. Logo, os cidadãos que não estão vinculados a essas instituições não podem utilizar os planos existentes.
Já a Previdência Privada Aberta é aquela disponível para qualquer pessoa. Então não é preciso estar vinculado a uma empresa ou a um órgão. A finalidade é que os cidadãos interessados consigam ter acesso a um investimento voltado ao longo prazo com a fase de recolhimentos e de usufruto, principalmente para compor uma renda na aposentadoria.
Os planos de Previdência Aberta são oferecidos por instituições financeiras variadas, podendo ter regras próprias em relação ao prazo do investimento, valor dos aportes, formas de usufruto, riscos e rentabilidade esperada. Por isso, é fundamental pesquisar com cuidado e avaliar todas as regras antes do investimento.
Planos da Previdência Privada
A Previdência Privada também pode ser dividida em dois planos diferentes, o PGBL e o VGBL. Assim, ao escolher o seu investimento, vale a pena entender como funciona cada um dos planos. Veja a seguir:
PGBL
A sigla PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre. Sua principal característica é a possibilidade de utilizar as contribuições feitas à previdência privada como redutor na base de cálculo do ajuste de Imposto de Renda (IR) anual. Dessa maneira, esse plano costuma ser escolhido por quem realiza a declaração completa de IR.
Nesse caso, ao realizar a declaração, os aportes efetuados à Previdência Privada são dedutíveis do cálculo do imposto, com um limite de até 12% da renda tributável do contribuinte. Consequentemente, ela serve como um redutor e traz vantagens para quem realiza a declaração completa. Contudo, quem faz a declaração simplificada não pode ter deduções no Imposto de Renda.
Por isso, quem utiliza esse tipo de declaração não costuma optar pelo PGBL. Além disso, se os aportes à Previdência Privada somarem mais do que 12% da renda tributável, esse plano também pode não valer a pena. Em qualquer caso, é fundamental fazer cálculos e ter ajuda de profissionais nessa escolha.
Por trazer esse benefício tributário, ao realizar o resgate do seu plano PGBL, o Imposto de Renda pago incidirá sobre todo o montante recebido — capital investido mais a rentabilidade obtida pelo fundo. Então vale ficar atento a essa questão.
VGBL
VGBL é a sigla para Vida Gerador de Benefício Livre. Ao contrário do PGBL, esse plano não oferece a oportunidade de deduzir as contribuições feitas à Previdência Privada da base de cálculo do Imposto de Renda. Por isso, ele é mais comumente utilizado por quem realiza a declaração simplificada ou quem faz pagamentos superiores a 12% dos ganhos tributáveis.
Como ele não oferece a dedução, o Imposto de Renda no momento do resgate incide apenas sobre a rentabilidade obtida pelo fundo de Previdência, e não sobre todo o capital resgatado.
Quais são as vantagens de contar com uma Previdência Privada?
Após aprender o que é a Previdência Privada e seus planos, vale a pena conhecer as vantagens desses fundos para objetivos de longo prazo. Afinal, eles não são de contribuição obrigatória, então você precisa considerar todos os benefícios antes de iniciar os aportes. Confira:
Facilidade na sucessão patrimonial
Nos fundos de Previdência Privada é possível indicar beneficiários para receber o usufruto em caso de falecimento do titular do plano. Nesses casos, a rentabilidade não fará parte da herança do falecido, então não precisa passar por um processo de inventário. Logo, a Previdência Privada traz facilidades na sucessão patrimonial, diminuindo custos dos beneficiários e reduzindo a burocracia nesse momento.
Garantir valores mais altos de aposentadoria
Depender apenas da Previdência Social não é uma estratégia recomendável se você quer ter uma aposentadoria mais tranquila e com rentabilidade suficiente para manter o padrão de vida. É importante ressaltar que o INSS possui um teto para os benefícios, além de ter cálculos que podem prejudicar seu planejamento financeiro.
Nesse contexto, a Previdência Privada pode garantir valores mais altos para a sua aposentadoria. Contando com boas instituições financeiras e planos que atendam suas necessidades, você terá mais benefícios quando precisar se aposentar, assumindo riscos de acordo com seu perfil.
Possibilidade de utilizar para outros objetivos
Como você viu, a Previdência Privada não é voltada somente para a aposentadoria, sendo que outros objetivos de longo prazo podem se adequar a esse investimento. Portanto, você não fica atrelado a apenas uma estratégia, podendo conquistar outros sonhos com esse veículo financeiro.
O principal benefício de utilizar a Previdência Privada para outros objetivos de longo prazo é a sua eficiência tributária. Dependendo da tabela utilizada, ela pode ter uma alíquota de Imposto de Renda menor do que outras alternativas, como fundos de investimentos e os títulos de renda fixa.
Potencial de alta rentabilidade
Por fim, é fundamental considerar o potencial de rentabilidade da Previdência Privada. Investindo em alternativas de parceiros com experiência e boas estratégias, você contará com um equilíbrio entre o risco do investimento e o retorno obtido pelo veículo financeiro.
Isso acontece por meio da diversificação dos aportes da carteira do fundo e outras técnicas para se prevenir de perdas financeiras que podem diminuir a rentabilidade. Assim, você conta com uma alternativa que pode trazer mais benefícios para seus objetivos de longo prazo.
Agora você já sabe quais são os tipos de previdência e as vantagens da Previdência Privada. Vale ressaltar que a Grão possui um plano de previdência que pode ser adequado para seus objetivos financeiros. Portanto, vale a pena conhecer o fundo ARCA, suas regras, riscos e rentabilidade esperada.Ficou interessado em conhecer a Previdência Privada da Grão? Então acesse nosso site!