Mitos sobre a previdência privada rodeiam os investidores que, na maioria das vezes, obtiveram resultados ruins de produtos com má gestão.
No Brasil, a aplicação não é amplamente difundida como opção de investimento. Apenas 3% dos aposentados têm algum rendimento de previdência privada como parte da renda.
Porém, o cenário apresenta mudanças a cada dia: somente em abril de 2022, houve aumento de 23.2% nos aportes em fundos de previdência privada.
Saiba quais são os mitos e descubra se você já caiu em algum deles. Acompanhe!
1. Previdência privada serve apenas para aposentadoria
A exclusividade da aposentadoria é o mito mais comum e vamos explicar porque está errado.
Não existe idade mínima exigida para começar a receber os valores da previdência privada. Por isso, é um produto indicado a todos os investidores com objetivos a longo prazo, que buscam por estrutura tributária favorável para a carteira.
Fundos previdenciários são usados para quaisquer tipos de fim que se encaixem na categoria, independentemente se é para:
- aposentadoria;
- viagem;
- quitar bens;
- sucessão patrimonial;
- compra de imóvel.
Existem outras razões para utilizar o resgate do plano, portanto, é uma das melhores alternativas quando o objetivo é acumular patrimônio.
2. É um investimento conservador e pouco rentável
O histórico de alguns produtos e gestões ruins criaram o mito de que a previdência é pouco rentável ou que são focadas somente em investidores conservadores.
Você encontra planos e fundos pensados para cada tipo de cliente, desde os iniciantes até os arrojados que buscam por maiores retornos.
O mito da pouca rentabilidade é resultado de gestões e instituições que compõem fundos com produtos de baixo retorno, como aqueles abaixo da inflação ou que sequer batem o CDI.
Outro argumento é que os fundos previdenciários têm uma carga tributária favorável para os investidores quando comparados a outros. A ausência do come-cotas e a escolha da forma de tributação conforme o IR são exemplos.
Em algumas situações há cobranças que, somadas, diluem os resultados consideravelmente. Algumas taxas são:
- saída;
- performance;
- carregamento;
- administração.
3. Só é vantajosa quando se começa jovem
Um dos mitos que mais desanima os investidores de começarem os aportes é sobre a idade para iniciar.
É correto dizer que quanto antes você buscar um fundo previdenciário, maior será o acúmulo de patrimônio, devido aos juros compostos aplicados ao longo do tempo.
No entanto, isso não quer dizer que o investimento em idades avançadas seja inválido. Um plano de previdência privada pode ser contratado em qualquer fase da vida, justamente por ser um produto alinhado a diversos objetivos e não somente à aposentadoria.
4. Você só pode ter um plano
Na realidade, é o oposto disso. Os planos e fundos previdenciários são um dos mais indicados para a diversificação da carteira, independentemente do perfil e exposição aos riscos.
Para potencializar a variedade, é possível realizar aportes em mais de um fundo previdenciário, ou ainda mesclar entre PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres).
5. Previdência privada requer investimento alto
Uma breve pesquisa na internet constata que o mito do investimento alto não tem fundamento.
Não é preciso ter altos valores de aportes para alcançar bons rendimentos ou contratar um fundo previdenciário. Você encontra opções com valores mínimos de R$ 100 e sem a obrigatoriedade de fazer aportes mensais.
6. Altas taxas
As altas taxas são associadas à instituição de escolha do cliente. Realmente existem planos previdenciários com custos altos para o investidor, mas não são todos.
A Grão garante uma das menores taxas de administração do mercado: 0,59% ao ano e não há taxas de performance ou de saída.
O investimento em produtos previdenciários é uma das melhores escolhas para a diversificação de carteiras. Alguns aspectos essenciais formam a tríade que visa aumentar o patrimônio com segurança. São eles:
- benefícios fiscais;
- alocação variada de classes de ativos;
- gestão especializada.
Não deixe que os mitos sobre a previdência privada e informações desatualizadas o afastem do produto que fará a diferença na renda, seja para aposentadoria, seja outros objetivos a longo prazo.
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