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Organização financeira pessoal: 10 dicas para controle financeiro

Organização financeira pessoal
Reading Time: 10 minutes

Quer se organizar financeiramente mas, para começar, precisa de algumas dicas e ferramentas úteis para facilitar o processo? Então, a sua busca acabou. 

Neste artigo, compilamos uma série de regras, planilhas e aplicativos de finanças que vão te amparar de forma completa rumo à tranquilidade financeira e à conquista das suas metas de curto, médio e longo prazo. 

Siga conosco para aprender:

  • O que é organização financeira pessoal?
  • Qual é a importância da organização financeira pessoal?
  • 10 dicas sobre como fazer sua organização financeira pessoal

E não é só isso! No final, ainda reservamos uma dica bônus para que você entenda a razão pela qual deixar o dinheiro parado não é uma boa ideia e como contornar esse problema. 

Antes de ir embora, ainda receberá uma última ferramenta valiosa para tornar o seu processo de organização financeira pessoal mais proveitoso e eficaz.

Vamos lá?

O que é organização financeira pessoal?

Organização financeira pessoal é a prática de gerir com sabedoria as próprias finanças. Assim, garante que cada aspecto da vida financeira esteja sob controle e alinhado com os objetivos pessoais de curto, médio e longo prazo. 

Este é um processo que envolve planejamento, monitoramento e ajustes constantes para equilibrar receitas, despesas, investimentos e poupanças. Em outras palavras, a organização financeira pessoal é um caminho para se ter clareza sobre a situação financeira atual e para que se tome decisões informadas para o futuro.

Além de simplesmente controlar os gastos, esse processo envolve a definição de metas claras — como a compra de uma casa, a aposentadoria ou a criação de um fundo de emergência. 

Na prática, a organização requer um olhar atento não apenas para o presente, mas também para o futuro. Afinal, mudanças na carreira, imprevistos e inflação são apenas alguns dos fatores que exigem que você recalcule ocasionalmente a rota.

Em resumo, a organização financeira pessoal também traz paz de espírito. Imagine só: saber que suas finanças estão em ordem, que você está preparado para emergências e que está no caminho certo para alcançar suas metas definitivamente proporciona uma sensação de segurança e liberdade

É, então, um processo que vai além dos benefícios materiais, a organização financeira contribui para uma vida mais equilibrada e tranquila, onde o foco pode ser direcionado para o que realmente importa.

Qual é a importância da organização financeira pessoal?

É a organização financeira pessoal que te ajuda a conquistar estabilidade e segurança, tanto no presente quanto no futuro. Isto é, o processo serve para você desenvolver um controle claro de suas finanças e identificar exatamente de onde vem e para onde vai o seu dinheiro. 

Com essa clareza, você aprende a tomar decisões mais conscientes e estratégicas, evitar gastos desnecessários e priorizar investimentos que realmente fazem sentido para o seu bem-estar e crescimento financeiro.

Dá uma olhada em tudo o que a organização financeira pessoal torna possível na sua vida:

  • Construir uma reserva de emergência;
  • Evitar o endividamento;
  • Controlar as dívidas que já existem;
  • Evitar o pagamento de juros por atraso;
  • Aprender a usar o cartão de crédito com mais cuidado;
  • Financiar sonhos e metas;
  • Monitorar a evolução da sua situação financeira;
  • Aprender a investir;
  • Construir um futuro mais estável.

10 dicas sobre como fazer sua organização financeira pessoal

Colocar a organização financeira pessoal em prática não é nada difícil — até separamos 10 dicas para te ajudar nesse processo! 

1 – Registre todas as suas receitas e despesas em uma planilha

O primeiro passo é ter plena ciência de quanto você recebe mensalmente e para onde o seu dinheiro está indo. Para isso, não tem jeito: é preciso registrar todas essas informações. 

Se organizar tudo isso em categorias, melhor ainda: dessa maneira, você consegue analisar quais áreas da sua vida estão custando mais e quais gastos desnecessários podem ser cortados.

Dica: aplicativos de finanças podem te ajudar nessa missão. Há várias opções por aí que não somente facilitam o registro, como ainda te auxiliam para separar as despesas em diferentes classificações e criam gráficos para melhor observação de como anda a sua saúde financeira.

Eis aqui algumas sugestões:

2 – Participe de desafios financeiros

Ao começar a se organizar financeiramente, uma das partes mais difíceis é manter a constância. Afinal, o planejamento não é tarefa para um dia só: o processo precisa ser contínuo.

Para facilitar a criação deste hábito, nós sugerimos que participe de desafios financeiros. Estas são maneiras divertidas de assumir esse compromisso e aumentar a sua motivação para seguir na missão com disciplina. 

Nós temos duas sugestões de desafio para você. Olha só:

Desafio das 52 semanas

Funciona assim: este desafio consiste em poupar uma quantia crescente a cada semana do ano, começando com R$1 na primeira semana, R$2 na segunda, e assim por diante. 

Ao final das 52 semanas, o total economizado será de R$1.378,00. É bastante, não? Esse é um método bem acessível e que pode ser adaptado para qualquer valor semanal — desde que o aumento seja gradual.

Inclusive, a grande vantagem do desafio é sua flexibilidade. Afinal, você não precisa iniciar em janeiro: basta começar a qualquer momento e ajustar os valores conforme a sua realidade.

Temos um brinde: uma planilha gratuita para te ajudar a manter a ofensiva e começar já o seu desafio!

Download da planilha do Desafio das 52 Semanas

Desafio dos 30 dias

Sabia que as pessoas levam, no mínimo, 21 dias para começar a se adaptar a um hábito? Repare bem: começar a se adaptar. De acordo com um estudo de 2012 de Jane Wardle, da University College London, um hábito demora de 18 a 254 dias para ser consolidado. Ou seja, uma média de 66 dias.

Para resumir a ideia, temos o fato de que hábitos só são criados com constância. Daí nasceu a ideia de um desafio financeiro que dure 30 dias — uma duração curta o suficiente para caber na sua rotina e longa o bastante para começar a sua transformação.

A dinâmica é essa: você pode escolher um desafio para cumprir em 30 dias, ou elencar uma série de tarefas diferentes para ir realizando ao longo do mês. 

Por exemplo: passar 30 dias sem pedir delivery. Ou escolher algumas sugestões desta lista para distribuir no mês:

  1. Anotar todos os gastos diários e separá-los por categorias;
  2. Revisar e ajustar o orçamento mensal;
  3. Separar 10% do salário para uma reserva de emergência;
  4. Fazer uma lista de objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo;
  5. Estudar sobre investimentos básicos;
  6. Assistir a um vídeo sobre educação financeira;
  7. Cancelar assinaturas e serviços que você não utiliza;
  8. Preparar refeições em casa durante uma semana;
  9. Criar uma planilha de controle financeiro;
  10. Negociar tarifas bancárias ou cartões de crédito;
  11. Estudar sobre diferentes tipos de investimentos;
  12. Ler um capítulo de um livro sobre finanças pessoais;
  13. Revisar contratos e seguros pessoais;
  14. Comparar preços antes de fazer compras;
  15. Definir um limite para gastos variáveis e supérfluos;
  16. Estabelecer um “dia sem gastos” semanal;
  17. Planejar um mês sem compras não essenciais;
  18. Avaliar e reduzir custos com energia elétrica;
  19. Automatizar transferências financeiras para reserva de emergência ou investimentos;
  20. Pesquisar e baixar um aplicativo de controle financeiro;
  21. Revisar e otimizar o uso do cartão de crédito;
  22. Planejar uma compra grande para evitar gastos impulsivos ou evitar assumir parcelas e arcar com juros futuros;
  23. Revisar e ajustar suas metas financeiras conforme necessário;
  24. Fazer um levantamento histórico das suas finanças;
  25. Analisar suas reações emocionais com o dinheiro (gastos feitos por impulso, por exemplo);
  26. Planejar as compras do mês seguinte;
  27. Listar as suas prioridades financeiras e de vida;
  28. Organizar as suas dívidas e fazer um plano para quitá-las;
  29. Conversar com a família sobre as finanças da casa;
  30. Tirar o dinheiro da poupança e aplicá-lo em investimentos mais rentáveis.

Temos outro material gratuito para te ajudar! Para ter uma planilha exclusiva para o seu desafio, é só clicar no botão abaixo:

Download da planilha do Desafio dos 30 Dias

3 – Coloque as suas dívidas sob controle

As dívidas são as principais inimigas da organização financeira e, principalmente, do crescimento do seu patrimônio. Por isso, quanto mais caótica a situação estiver, mais importante é que você comece essa força-tarefa o quanto antes.

Na dúvida, priorize as de maior valor ou que estão mais atrasadas. O ideal é evitar o acúmulo de juros e que essas despesas se tornem ainda maiores. 

Dica extra: procure renegociar as suas dívidas e buscar condições de pagamento mais favoráveis. 

4 – Elabore orçamentos de gastos

Quanto você tem gastado com alimentação e transporte? Mantém um controle sobre isso ou não tem nenhum limite? Essa falta de disciplina é perigosa, já que pode te levar a desperdiçar bastante dinheiro em bens ou serviços que nem sequer são essenciais na sua rotina.

Por isso, uma etapa imprescindível da sua organização financeira pessoal é estabelecer um orçamento para cada categoria de gastos. Em termos mais simples, é saber a hora de parar.

5 – Faça um corte de gastos desnecessários

Aqui, não queremos que você tire da sua vida tudo o que te traz prazer e felicidade. Muito pelo contrário: o objetivo é justamente trazer mais equilíbrio às suas finanças, para que aproveite aquilo que gosta sem culpa.

Depois de mapear seus ganhos e gastos, fica mais fácil analisar se há alguma despesa que poderia ser cortada. Pense bem: tem algum serviço de streaming que você não usa há muito tempo? Ou talvez algum gasto recorrente que exista unicamente por impulso, como pedir comida por delivery

Além de economizar, esse processo de autorreflexão serve para tornar os seus hábitos de consumo mais saudáveis, direcionando o seu dinheiro para aquilo que importa de verdade — seja despesa essencial, ou estilo de vida.

6 – Comece a construir uma reserva de emergência

Nada traz mais tranquilidade do que ter uma quantia reservada para imprevistos. Se não tem ideia de quanto guardar mensalmente, ou que tamanho essa reserva precisa ter, nós ajudamos. 

Para começar, essas seriam as economias ideais para cada situação laboral:

  • Trabalhadores registrados: a reserva deve ser suficiente para custear 6 meses do seu padrão de vida atual caso perca o emprego;
  • Trabalhadores autônomos: aqui, a reserva deve considerar 12 meses. A recomendação leva em conta que os ganhos de um empreendedor podem não ser fixos e que uma possível recuperação financeira leva mais tempo.

Atenção: essas quantias se tratam de sugestões. Ou seja, são os cenários ideais. No entanto, não há problema nenhum em iniciar a empreitada da forma como for possível nesse momento.

Quanto à prática de economizar para essa reserva, uma dica é que siga alguma regra para fazer essa separação de recursos.

Temos três exemplos para te mostrar:

  • 50-30-20: 50% das receitas mensais vão para despesas essenciais, 30% para lazer e estilo de vida e 20% para obrigações financeiras, como investimentos e economias;
  • 60-20-20: 60% para despesas essenciais, 20% para lazer e 20% para obrigações financeiras;
  • 60-30-10: 60% para despesas essenciais, 30% para lazer e 10% para obrigações financeiras.

Novamente, lembramos que estas se tratam de orientações para te guiar na distribuição do seu salário. No entanto, se necessitar personalizar os valores, sinta-se à  vontade. O importante é que você não deixe de conscientemente fazer essa destinação de recursos. Caso contrário, os seus hábitos de consumo não vão ser devidamente lapidados.

7 – Domine a técnica de “se pagar primeiro”

Acompanhe este raciocínio: se o seu salário vai embora assim que chega, é porque você tem pagado aos outros primeiros. Consequentemente, o seu futuro, suas demais necessidades e estilo de vida vão depender do que sobrar.

Ao se pagar primeiro, a ideia é que a sua primeira ação do mês seja separar uma quantia para construir uma reserva financeira ou investir. Ou seja, você é a sua prioridade.

Se atualmente há muitos débitos por quitar, tire esses obstáculos do caminho antes e considere esta dica como uma meta para o futuro.

Antes de seguirmos, mais uma vantagem: quando conseguir se pagar primeiro, verá que seguir o orçamento estabelecido para os seus gastos será mais fácil. Afinal, a quantia destinada para as suas prioridades financeiras já terá sido reservada.

8 – Estabeleça metas claras de curto, médio e longo prazo

Apenas viver um dia após o outro não te ajuda a criar o compromisso de monitorar os seus hábitos financeiros. Com objetivos claros, porém, é mais fácil manter o foco e traçar rotas estratégicas para a realização das suas metas.

O ideal é que esse planejamento seja dividido por prazos. Assim, você tem noção de quanto tempo precisará para viabilizar os seus planos. 

Aqui vão algumas ideias de metas:

  • Curto prazo: quitar dívidas menores, começar um fundo de emergência, fazer uma compra para a casa de menor valor, entre outros; 
  • Médio prazo: comprar um carro, fazer uma reforma, economizar para um curso etc.;
  • Longo prazo: adquirir uma casa, planejar a aposentadoria, formar uma família, entre outros.

9 – Inclua o hábito de monitorar as suas finanças na sua rotina

Para isso, temos uma dica prática: estabeleça um horário fixo do dia para dar uma olhada nos seus registros e contas bancárias, além de atualizar as suas planilhas. De preferência, escolha um momento logo antes ou após um hábito que já esteja consolidado no seu dia a dia, como almoçar ou responder a e-mails. 

Quando perceber, estará tão acostumado à rotina que o ato de checar as finanças vai ser perfeitamente natural.

Muito importante: essa verificação diária serve para que você não perca os seus objetivos ou o seu orçamento de vista. É comum que, na correria, nos esqueçamos de prestar atenção ao que realmente importa — e o controle financeiro existe justamente para que essa falta de atenção não comprometa o seu gerenciamento eficaz do dinheiro.

10 – Eduque-se financeiramente

A educação financeira é o processo de adquirir conhecimento sobre finanças e economia para aprender a gerir melhor o seu dinheiro e desenvolver hábitos de consumo mais saudáveis. 

É uma jornada que pode ser empreendida de várias formas — livros, podcasts, blogs, canais do YouTube… Aqui, o mais importante é que você beba somente de fontes confiáveis e acesse conteúdos criados por quem realmente entende do assunto.

Na prática, a educação financeira pode ser dividida em 4 pilares: reconhecer, registrar, revisar e realizar. Entenda:

  1. Reconhecer: a primeira etapa é reconhecer os seus erros e problemas atuais, como não ter nenhuma reserva de emergência, estar sofrendo com juros acumulados ou sequer saber quanto recebe e gasta mensalmente;
  2. Registrar: aqui, é necessário anotar todas as entradas e saídas de dinheiro em detalhes, separando tudo em categorias — transporte, alimentação, moradia etc.;
  3. Revisar: esse é o momento de análise dos seus registros. Sem isso, de nada vale manter uma planilha atualizada. É preciso utilizá-la ao seu favor;
  4. Realizar: por fim, você deve colocar em prática tudo o que aprendeu. Ou seja, deve cortar gastos desnecessários, obedecer aos orçamentos estabelecidos, comprar preços antes de comprar, entre outros.

Se necessitar de ajuda pelo caminho, lembre-se que você sempre pode voltar neste artigo para relembrar as 10 dicas sobre organização financeira pessoal que demos até aqui.

Dica bônus: aprenda a investir

Economizar dinheiro e deixá-lo parado não é uma boa ideia. Dessa maneira, o seu patrimônio não vai render. Se construir uma carteira equilibrada de investimentos, porém, você pode ver os seus recursos renderem e serem protegidos contra a inflação.

Ao investir, é possível obter rendimentos de duas formas: com o acréscimo de juros no valor aplicado, ou por meio da valorização de um título adquirido. Tudo depende de onde pretende aportar.

Se você é inexperiente no assunto, recomendamos que comece com ativos de renda fixa. Por mais que cada opção de ativo performe de maneiras distintas, a dinâmica geral é mais simples: quando se faz uma aplicação, é como se estivesse “emprestando” o dinheiro à instituição emissora. Então, esta devolverá a quantia com a adição de juros — é nesse momento que o seu patrimônio aumenta.

Atenção: esta é uma explicação bastante simplificada de como os investimentos funcionam. Para tomar decisões mais inteligentes, o ideal é que se aprofunde no assunto, entendendo a mecânica por trás de cada título e ativo disponível no mercado.

Para começar, pode dar uma olhada nestas sugestões de conteúdos úteis:

Comece a se organizar financeiramente por aqui

A jornada da organização financeira pessoal fica ainda mais proveitosa quando você conta com o auxílio de especialistas! Por isso, te apresentamos o serviço de planejadores financeiros da Grão.

Funciona assim: temos à disposição profissionais preparados para te ajudar a organizar as contas, traçar planos personalizados e conquistar as suas metas da forma mais eficaz e inteligente possível. 

Gostou da ideia? Então, temos mais uma boa notícia: você pode agendar uma reunião gratuita e sem compromissos agora mesmo para começar a tomar as rédeas das suas finanças! 

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