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Tesouro Direto: qual investir? Veja a melhor opção

Tesouro Direto: em qual investir?
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Desde que o Tesouro Direto foi implementado em 2002, nunca se teve tantos investidores no programa de títulos públicos. O Tesouro Direto hoje tem quase 9 milhões de pessoas cadastradas e mais de 1,3 milhão de investidores ativos.

Para te ajudar a ser mais um dos felizes poupadores com títulos do Tesouro, a Grão preparou esse conteúdo. Assim sendo, vamos mostrar pra você:

E muito mais!

O que é Tesouro Direto?

Conforme dissemos no início, o Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que começou a funcionar em 2002. Com o propósito de vender títulos públicos federais às pessoas físicas, o Tesouro fez uma parceria com a B3

Agora, qualquer pessoa com CPF pode investir pela internet no ativo mais seguro do mercado brasileiro. Os títulos do Tesouro são investimentos de renda fixa

Ou seja, uma parte do rendimento pode ser conhecida e compreendida no momento do investimento. Em contraste com os ativos de renda variável, como ações, em que não se sabe qual será a rentabilidade futura.

Uma vez que o Tesouro Direto tem menor risco e menor volatilidade, ele é considerado um investimento conservador. Conheça abaixo os tipos de títulos do Tesouro.

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título pós-fixado. E sua rentabilidade é atrelada à taxa Selic, conhecida como a taxa básica de juros da economia. Ele é o investimento ideal para quem quer começar a investir no Tesouro Direto.

Vantagens

  • O Tesouro Selic é um dos investimentos mais indicados para reserva de emergência;
  • Isso porque é o título do Tesouro com menor risco em caso de venda antecipada;
  • Nesse sentido, é muito indicado para objetivos de curto prazo.

Tesouro IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é a inflação oficial do Brasil. Assim, o Tesouro IPCA tem a rentabilidade atrelada à inflação.

Em outras palavras, esses títulos oferecem rendimento que agrega a variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros.

Vantagens

  • Oferece retorno sempre acima da inflação. Ou seja proteção do poder de compra;
  • Adequado para investimentos de longo prazo;
  • Garante proteção contra variação da inflação.

No momento em que você for investir, poderá escolher entre Tesouro IPCA normal ou semestral. Isto é, no segundo caso, o título paga juros a cada semestre (cupons de juros). Como resultado, ele se torna mais interessante para quem usa o rendimento para complementar a renda.

Tesouro Prefixado

Em terceiro lugar está o Tesouro Prefixado. Conforme o nome já diz, esse título tem a taxa de juros fixa. Ou seja, você já sabe quanto vai receber no momento do investimento.

Dessa forma, é o investimento ideal para quem quer saber exatamente o valor que receberá ao final da aplicação.

Vantagens

  • Garante rentabilidade fixa;
  • Você sabe exatamente quanto vai resgatar no final;
  • Ideal para metas de médio e longo prazo.

Como funciona o Tesouro Direto?

Em resumo, qualquer pessoa com CPF e uma conta bancária pode investir. Dessa forma, não importa se é uma conta corrente ou conta poupança. Tanto faz.

  1. Antes de mais nada, você precisa fazer um cadastro no Tesouro Direto. Ele pode ser feito diretamente com o banco ou corretora da sua escolha.
  2. Em seguida, é preciso transferir o dinheiro para a conta da instituição em que você fez o cadastro. 
  3. Por fim, escolha um dos títulos do Tesouro e compre a quantidade de cotas equivalente ao valor que possui.

Apesar de todas as vantagens apresentadas aqui, o Tesouro Direto possui uma limitação. É preciso fazer aplicações de, no mínimo, R$ 30.

Além disso, a compra é feita em múltiplos de 0,01 título, ou 1%. Por exemplo, o preço unitário do Tesouro Selic hoje é de R$10.693,12. Assim, o investimento mínimo é de R$106,93 para 0,01 cota. 

Se acaso você quiser comprar 0,02 cotas, terá que pagar R$213,86. Atualmente, não seria possível, por exemplo, investir R$150 no Tesouro Selic.

Impostos

Por mais que os títulos do Tesouro tenham incidência de Imposto de Renda, eles ainda são melhores que a poupança. Entretanto, a alíquota do IR é regressiva e varia de acordo com a duração do investimento.

  • Até 180 dias: 22,50%;
  • De 181 até 360 dias: 20%;
  • De 361 até 720 dias: 17,50%;
  • Acima de 720 dias: 15%.

Além do Imposto de Renda, os títulos do Tesouro ainda possuem a taxa de custódia da B3. Atualmente, essa taxa equivale a 0,25% ao ano sobre o valor do título. Conforme explicação do Tesouro Nacional, essa taxa é provisionada diariamente desde a liquidação da compra.

No entanto, desde agosto de 2020, os investidores com até R$ 10 mil no Tesouro Selic estão isentos dessa taxa. Para quem tem mais de R$ 10 mil, a cobrança é apenas sobre o valor acima do limite da isenção. Por exemplo, um investidor com R$ 11 mil no Tesouro Selic vai pagar a custódia referente a R$1.000. 

De acordo com o Tesouro Nacional, a regra vai beneficiar mais de 690 mil investidores. Ou seja, mais da metade dos investidores ativos (que têm investimentos no Tesouro Direto).

Mas atenção! Essa regra só vale para o Tesouro Selic. No caso dos outros títulos do Tesouro, a cobrança da custódia segue normalmente.

Juros do Tesouro Direto

Os juros do Tesouro Direto são informados na coluna Rentabilidade Anual, na tabela de preços e taxas. Por outro lado, o Tesouro IPCA+2026 paga a inflação mais. Enquanto isso, o Tesouro Selic oferece rentabilidade com os juros básicos.

No caso dos cupons de juros semestrais do Tesouro IPCA e Prefixado, é importante saber que:

  • O investimento nos títulos semestrais é suspenso 4 dias úteis antes do pagamento do cupom.
  • E o resgate desses títulos é suspenso 2 dias úteis antes do pagamento do cupom.

Como investir no Tesouro Direto?

Para que você efetive a sua aplicação no Tesouro Direto, é preciso ter conta em alguma corretora ou banco. No site do Tesouro, você encontra uma lista das instituições financeiras habilitadas.

Agora atenção! É importante filtrar as instituições por taxa zero. Assim, você não paga nada — além do imposto e da taxa da B3 — para investir em títulos do Tesouro.

Logo após abrir a conta na corretora, você deverá fazer o cadastro no Tesouro Direto. Geralmente é um questionário simples e, com isso, você terá acesso ao Canal Eletrônico do Investidor (CEI).

Dessa maneira, você terá seus investimentos no Tesouro reunidos em um lugar. Ou seja, mesmo que você tenha títulos em vários bancos ou corretoras, poderá ver todos em uma mesma plataforma.

Finalmente, basta seguir o passo a passo:

  1. Escolher o título que se deseja adquirir.
  2. Fazer a compra.
  3. Ter o dinheiro disponível na instituição que você tem o cadastro no Tesouro.

Uma vez que você aplicar no Tesouro Direto, não tem como cancelar ou voltar atrás. Então, tenha certeza de que terá o valor do investimento.

Contudo, se o pagamento não for efetuado, você receberá uma advertência por e-mail. Em caso de reincidência, você será suspenso por 15 dias. Ou seja, não poderá fazer nenhuma aplicação no Tesouro Direto nesse período.

CDB ou Tesouro Direto?

Muitas pessoas questionam qual é o melhor investimento, CDB ou Tesouro Direto. E qual é a diferença entre eles.

Antes de mais nada, é preciso entender rapidamente o que é o CDB. Em resumo, a sigla significa Certificado de Depósito Bancário. Ele também é um investimento de renda fixa.

Enquanto no Tesouro Direto você empresta dinheiro para o governo, no CDB o empréstimo é para os bancos. Pois é, você pode emprestar dinheiro para Itaú, Santander, Banco do Brasil, entre outros. Em vez de pegar empréstimo deles.

Em geral, o CDB tem rentabilidade um pouco melhor que o Tesouro, porque tem mais risco. Mas a taxa de juros oferecida fica muito próxima do que é apresentado no Tesouro Direto.

Eventualmente, os bancos menores (que têm o risco maior) oferecem CDBs com taxas mais atrativas. E muitas vezes, a liquidez não é diária, mas apenas no vencimento do título, que pode ser em alguns anos.

Em outras palavras, você só recebe o dinheiro de volta no fim da aplicação, mesmo que tenha uma emergência. Por fim, a decisão de qual é melhor: CDB ou Tesouro Direto, vai depender do seu perfil de risco.

Simulador do Tesouro Direto

Para que os investidores tenham mais segurança ao escolher o título, foi criado o simulador do Tesouro Direto. Uma espécie de orientador financeiro principalmente para os novos investidores.

Nele, você informa:

  • O seu objetivo;
  • O prazo em que pretende deixar o dinheiro investido;
  • E se você prefere saber exatamente o que vai ganhar ou se quer rentabilidade acima da inflação.

Por fim, o simulador do Tesouro apresenta o título que melhor se encaixa ao seu perfil.

Agora que você já sabe em detalhes as características do Tesouro Direto, já sabe em qual a melhor opção para suas necessidades, certo? E se quiser continuar acessando conteúdos de qualidade, fique sempre ligado no blog da Grão e também nas nossas redes sociais. Estamos no InstagramFacebook e YouTube.

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