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Investimentos em renda fixa: 6 passos para montar uma carteira diversificada

investimentos em renda fixa (Foto: Pixabay)
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No universo dos investimentos é dito constantemente que diversificar a carteira é uma prática altamente recomendada — o que também vale para o leque de investimentos em renda fixa. Isso porque a diversificação traz mais possibilidades de rendimentos, atrelada a uma maior segurança. 

O que muitos ignoram é que, por mais estável que seja a renda fixa, ainda é possível ter variações de riscos e de rentabilidade. Sendo assim, a melhor estratégia é contar com mais de uma opção em renda fixa em seu portfólio, seja você um investidor de perfil conservador, moderado ou arrojado. 

Acompanhe este conteúdo para ficar por dentro dos 6 passos essenciais para montar uma carteira diversificada em renda fixa.

Passo a passo para ter uma carteira diversificada de investimentos em renda fixa 

Num primeiro momento pode parecer confuso escolher as melhores opções de renda fixa para compor sua carteira. É preciso considerar diversos fatores, que mudam consoante à situação. Visto isso, veja abaixo 6 passos para alcançar a diversificação em renda fixa mais adequada para você.

1 – Conheça as opções de renda fixa

Para fazer uma carteira diversificada e rentável, o primeiro passo é informar-se sobre as opções de investimentos em renda fixa e conhecer as características de cada um. 

Para você ficar por dentro de como eles funcionam, e principalmente de que forma eles rendem, é interessante perceber a diferença entre os 3 tipos de rentabilidade:

  • Prefixada: quando a taxa de juros atrelada ao rendimento é predefinida, então é possível saber exatamente o quanto seu investimento irá render e em quanto tempo;
  • Pós-fixada: quando o rendimento é atrelado a algum índice econômico relevante, como, por exemplo, a taxa Selic ou o CDI (Certificado de Depósito Bancário). Portanto, quando essas taxas aumentam, seu investimento rende mais e vice-versa.
  • Híbrida: esta modalidade combina a taxa prefixada com a pós-fixada. Assim, parte da rentabilidade é fixa, e outra parte é atrelada a algum índice. A ideia é atrelar segurança com uma maior possibilidade de ganhos.

Os tipos de renda fixa podem ser classificados, basicamente, entre títulos públicos e privados. Os públicos são:

Títulos de Tesouro Direto 

Para quem não está muito familiarizado com títulos do Tesouro Direto, podemos dizer que é como se tivéssemos emprestado dinheiro para o Governo Federal e recebêssemos juros por esse empréstimo. Vale citar que, independente de crises políticas ou financeiras, o Governo praticamente nunca deixa de pagar seus títulos aos investidores. Por isso, é um dos mais seguros.

  • Entre os títulos de Tesouro Direto, destacam-se o Tesouro Direto Prefixado, o Tesouro IPCA+ (híbrido), e o Tesouro Selic (pós-fixado). 

Outra característica dos títulos do Tesouro é que eles têm liquidez diária (ou seja, é possível retirar dinheiro dele a qualquer momento), apesar de não ser recomendado porque afeta a rentabilidade. E, esperando o vencimento ou não, incidem taxas de Imposto de Renda sobre os lucros.

Já entre os títulos privados, podemos mencionar:

Certificado de Depósito Bancário (CDB) 

São títulos de bancos, então é como emprestarmos dinheiro a eles. Os CDBs são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Portanto, são considerados de baixíssimo risco também.  

Como cada emissor define suas próprias regras em relação à rentabilidade e vencimentos, não há um padrão. Porém, o mais comum é que os CDBs sejam atrelados à taxa Selic ou ao CDI. 

Sobre os ganhos com CDBs também incide Imposto de Renda, além de existirem outras taxas cobradas pelo emissor, principalmente se forem grandes bancos. 

Vale lembrar que há como investir em CDB por meio de corretora de valores, por exemplo. Geralmente elas oferecem mais opções, onde é possível encontrar investimentos mais rentáveis.

LCIs e LCAs

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são emitidas por instituições financeiras privadas, para buscar capital para os setores agro e imobiliário. Sendo assim, o investidor pessoa física fica isento do IR sobre os lucros.

No entanto, geralmente é necessário um investimento inicial maior do que os CDBs, por isso eles são menos acessíveis. Mas a boa notícia é que são cobertos pelo FGC, configurando assim um investimento seguro. 

Fundos de investimento de renda fixa

Os fundos de renda fixa reúnem cotas de vários investidores, e, por meio de parâmetros predefinidos, aplicam a maior parte do patrimônio em ativos de renda fixa, como CDBs, Debêntures, Tesouros e outros. Os lucros são divididos entre os cotistas.

Eles são uma ótima opção para quem quer sair da poupança com mais rentabilidade e diversificação, sem abrir mão da segurança — especialmente nos investimentos a longo prazo. É o caso do fundo ARCA Previdência Renda Fixa, que equilibra o patrimônio do fundo entre ativos de renda fixa, para buscar rendimentos acima da inflação no longo prazo. 

Com ele, é possível começar a aplicar a partir de R$100, o que torna o investimento acessível para qualquer investidor. 

Além desses investimentos em renda fixa que comentamos, existem também opções como Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Recibo de Depósito Bancário (RDB), Debêntures e, claro, a poupança, que é uma das menos rentáveis. 

Converse com seu assessor de investimentos para saber quais são as melhores alternativas para a sua carteira, considerando seus objetivos.

2 – Entenda seu perfil de investidor

Seu perfil de investidor deve pautar boa parte das suas decisões de investimento, inclusive em renda fixa. Entenda se você se encaixa mais no perfil conservador, moderado ou arrojado, e evite aplicar muito do seu capital em opções que destoam do seu perfil de tolerância a riscos. 

3 – Defina suas metas

Definir metas financeiras é essencial para orientar seus investimentos em renda fixa. Seja específico, estabeleça prazos realistas e priorize suas metas

Seus objetivos podem ser desde fazer uma reserva de emergência, até comprar um imóvel ou economizar para a aposentadoria. Considere diferentes categorias (curto, médio e longo prazo) e seja realista com base em sua situação financeira atual. 

4 – Escolha seus investimentos e diversifique

Após ter passado pelos passos anteriores, você provavelmente já terá uma boa ideia de quais investimentos em renda fixa fazem sentido para você. Selecione alguns e estude-os a fundo, para entender todas as regras.

Não se esqueça de diversificar! Aplicar todo o dinheiro em apenas um produto deixa-o bastante vulnerável para qualquer evento desfavorável. 

5 – Abra conta em uma corretora de valores

Para aplicar seu dinheiro de fato, a melhor opção é investir via corretora de valores. Assim, você terá acesso a um leque de possibilidades, e ainda contará com todas as vantagens que uma corretora oferece, como plataformas e aplicativos dedicados, entre outros benefícios.

Para abrir uma conta geralmente é bastante simples, e após esta etapa, basta transferir dinheiro da sua conta do banco para a conta da corretora e começar a investir.

6 – Administre seus investimentos

Após realizar seus investimentos iniciais, começa a fase do gerenciamento da carteira, para que ela alcance uma boa eficiência. O que pode incluir desde aportes mensais até novos investimentos. Lembre-se que sempre é melhor investir e gerenciar as aplicações com a ajuda de um assessor de investimentos. Este tipo de profissional é capaz de lhe ajudar desde a primeira etapa, até a otimização constante da sua carteira.

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