Alguns investimentos, inclusive a previdência privada, contam com um período de carência para efetuar resgates, e antes de investir, é fundamental entender alguns pontos importantes desse período em que o recurso fica bloqueado.
Se você já fez um plano de saúde ou um seguro, provavelmente já ouviu falar sobre o período de carência, mas se tiver dúvidas como funciona na previdência privada, acompanhe nosso artigo até o final e entenda mais sobre isso. Boa leitura!
O que é período de carência
Resumidamente, esse período, é o tempo necessário para um consumidor usufruir de um determinado benefício. Também chamado de prazo de carência, ele é aplicado em diversas situações, por exemplo, em seguros, planos de saúde, benefícios previdenciários (inclusive na previdência privada), entre outros.
Isso significa na prática que durante esse período, o contratante não pode usar os benefícios oferecidos no contrato, já que algumas especialidades levam um tempo para serem liberadas para novos usuários.
No caso dos planos de saúde, geralmente esse período existe para que o contratante não faça o cancelamento do contrato após usufruir dos benefícios que precisa naquele momento.
Porém, quando falamos da previdência privada, o período de carência tem um foco diferente.
O período de carência da previdência privada
Os planos de previdência privada, assim como a pública, possuem um período de carência, ou seja, um certo prazo que o investidor precisa aguardar para conseguir fazer o resgate ou a portabilidade do seu investimento.
Esse período se aplica aos resgates parciais ou totais. Segundo normas da previdência privada, esse período é de no mínimo 60 dias e no máximo 6 meses. Entretanto, cada aporte terá o seu prazo de carência próprio e deverá cumprir o prazo mínimo.
Portanto, é importante se informar na contratação qual é o período de carência da previdência privada que você está investindo.
Como funciona o período de carência e por que ele existe?
O principal objetivo dos planos de previdência privada é que o investidor consiga fazer uma poupança a longo prazo.
Porém, pelo fato de oferecerem um período de carência relativamente baixo, muitas pessoas contrataram esses planos mesmo sem o objetivo de manter a aplicação por um longo período de tempo.
Nos últimos anos, algumas mudanças foram introduzidas para reforçar esse conceito de que estamos falando de um investimento de longo prazo.
Por exemplo, um regime regressivo de tributação, que permite que alíquotas mais baixas de imposto de renda sejam cobradas quando o prazo de acumulação é maior, ou seja, quando a pessoa demora mais tempo para solicitar um resgate.
Quais são as ações incluídas nesse período de carência
Uma dúvida comum entre as pessoas que fazem um plano de previdência privada é saber quais são as ações que sofrem período de carência. Ressaltamos que esse período no plano de previdência privada não se aplica apenas na contratação.
Além disso, quando existe alguma movimentação, o contratante do plano entra em um período de carência novamente, ou seja, para fazer outro resgate, será preciso esperar por um certo período.
Por esse motivo, é preciso se organizar, já que é um tipo de investimento que o valor não será liberado se estiver passando por um período de carência.
Conclusão
Ao contratar um plano de previdência privada, é preciso ficar atento ao período de carência e entender exatamente como isso funciona.
Aqui na Grão trabalhamos com o plano de previdência ARCA, que é um fundo de previdência que gerimos que investe em produtos de renda fixa e bolsa de valores.
É uma excelente alternativa para quem deseja uma carteira com quatro classes de ativos, e no caso do nosso plano, esse período é de 60 dias, a contar do dia de cada aporte.
Alguns planos de previdência não contam com uma boa rentabilidade, e aqui trabalhamos para mudar esse cenário, com um plano de previdência diversificado.
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